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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sobre Intercessão

Os Protestantes dizem que quem intercede por nós são os que estão vivos, e os que morreram não pode interceder por nós, pois estão dormindo e esperando a ressurreição. Vejamos como isso é falso.De imediato, é bom lembrar que Cristo levou no mesmo instante o bom ladrão. Pois ele disse: “hoje estarás comigo no paraíso”. (Lucas 23,43). Podemos ver que o bom ladrão está bem acordadão, não é mesmo? e que Jesus não está mais sozinho no Paraíso. Na parábola do rico e de Lázaro, observamos também que não dormem.

Os que já estão na glória de Deus pode interceder junto a Cristo por nós. É o que veremos de agora em diante

Os Anjos e os Santos intercedem a Deus por nós

Os Santos no céu estão na mesma condição dos Anjos, pois conservam as suas naturezas individuais e intelectuais, e possuem a mesma Luz divina na qual vêem a Deus, e em Deus e tudo que a sua mente pode conhecer “Na tua Luz veremos a Luz” – (Salmos 35,10). Por isso, a Bíblia afirma que os Santos “julgarão o mundo” (1Coríntios 6,2). Para fazerem esse julgamento devem conhecer os atos nele praticados. Portanto, os Santos conhecem as nossas precisões e intercedem por nós como nossos amigos junto de Deus.

É o que lemos em várias passagens da Bíblia:

a) Em Jeremias lemos: “E o Senhor me disse: ‘ainda que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, o meu coração não se voltaria para esse povo” (Jeremias 15,1). Ora, Moisés e Samuel já não eram do números dos vivos, e podiam, no entanto, interceder pelo povo.

Note-se que em (2 Macabeus 15,14), o próprio Jeremias, já falecido, é apresentado como, quem “muito ora pelo povo e pela cidade santa”.


b) No Apocalipse São João narra a visão que teve de Jesus Cristo em seu trono de glória, e como, diante d’Ele, se apresentavam anciãos “com taças cheias de perfume, que são as orações dos santos” (Apocalipse 5,8) ( Apocalipse 8,4). Esses anciãos significam os “Santos da glória” ao apresentarem a Jesus as orações dos “santos da terra”, ou seja, os fiéis de Cristo nesse mundo. Trata-se de uma forma de mediação secundária dos Santos entre Cristo e os seus fiéis.c) No 1º livro dos Reis lemos que Deus prometeu a Salomão conservar para seu filho (Davi) a tribo ou reino de Judá, “em atenção” e “por amor ao seu servo Davi” (já morto) (1Reis 11,11-13). Isso significa que Deus toma em consideração os pedidos dos seus amigos também do Céu, os Santos.

d) Igual sentido tem a oração de Moisés pedindo a Deus que poupasse o povo culpado em atenção aos patriarcas Abraão, Isaac e Jacó, todos já falecidos (Êxodo 32,11-14).

e) Ainda no 2º livro dos Reis a Bíblia narra o milagre da ressurreição de um morto, ao contato com os ossos do profeta Eliseu (2 Reis 13,21).

Note-se que nesse texto está divinamente aprovada ainda a prática católica de se guardarem com respeito as relíquias dos Santos, pois, também através delas Deus pode nos conceder graças e favores.

f) Na Parábola do pobre Lázaro e do rico, Jesus apresenta Abraão sendo rogado pelo mal rico que fora condenado ao inferno (Lucas 16, 27). No caso, o mal rico não podia ser atendido. Mas com esse fato Jesus significou a possibilidade de se pedir ajuda aos amigos de Deus que estão no céu, pois o mal rico pediu intercessão de Abraão.

g) Se os santos da terra (os fiéis em Cristo) intercedem junto de Deus pelas necessidades dos irmãos, conhecidos e desconhecidos (são incontáveis os casos na Bíblia), quanto mais os Santos da glória que, na Luz divina, conhecem perfeitamente as nossas precisões (como acima ficou provado). Eles intercedem com certeza por nós junto de Deus. Ler ainda (Sabedoria 18,20-22).


Para nós Católicos os santos já estão no Céu,e podem interceder por nós ( Apocalipse 6,9-10) (Apocalipse 5,9) (Apocalipse 14,3) e (Apocalipse 15,3)Por fim, um argumento de reta razão ou do bom senso:

É conforme à natureza dos seres criados por Deus que os inferiores obtenham favores dos superiores também pela mediação de amigos de ambos. A própria mediação de Cristo tem por base este princípio. Ora, os Santos são amigos de Deus e nossos na glória (Lucas.16,9). Logo, eles não só podem, mas realmente intercedem por nós junto de Deus.

Conclusão: aí estão alguns dos fundamentos bíblicos da prática católica da devoção ou culto dos anjos e dos Santos. A isso os evangélicos costumam apresentar que há um só Mediador, Jesus Cristo (1Timóteo 2,5).

A isso se responde completando a citação no versículo 06 assim: “. . . o Qual Se entregou em Redenção por todos”. Cristo é, sim, o único Mediador, mas “de redenção”. O que não exclui a mediação de intercessão dos Anjos e Santos, como acima ficou provado.

E mais: estando os “Santos da glória” na mesma condição dos Anjos, eles podem também ser venerados como os Anjos o foram por homens justos ou seja, pelos fiéis, conforme se lê na Bíblia.

Pelo fato de os habitantes do céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a igreja. Eles não deixam de interceder por nós junto ao pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso auxilio.


Sendo os Santos amigos de Deus pela santidade, e nossos, pela sua perfeita caridade, é justo que lhes tributemos os louvores que, sob esse duplo título, merecem; e que nos recomendemos à sua intercessão junto de Deus. É justo, visto que neles também se realiza, embora em grau bem menor, mas bem verdadeiro, o que disse de Si mesma, mas cheia do Espírito Santo, a mais santa que todos os Santos, Maria Santíssima: Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada, porque fez em mim grandes coisas o Todo-Poderoso” (Lucas 1,48-49)Vê-se, por essas palavras inspiradas, que o louvor dos Santos redunda em louvor e glória de Deus, pois os Santos são obras-primas da sua sabedoria, bondade e poder. Quando os louvamos, é a seu Autor que louvamos. De fato, sendo Deus admirável em seus Santos, e os Santos, obra de sua graça (à qual eles corresponderam fazendo a sua parte), Deus os ama sob esse título. Aliás, no preceito de “amar e honrar a Deus” está incluindo o de amar e honrar a tudo o que Ele ama e honra, e segundo a ordem com a qual Ele o faz. E Deus ama, de modo especial, os seus Santos: a Jesus Cristo enquanto Homem, depois a Nossa Senhora, e depois aos Anjos e todos os Santos da glória; e também às santas almas do Purgatório. E depois, aos que ainda pelejam neste mundo.



A Intercessão dos Santos do Céu é Bíblica

Jesus é o único Salvador e não o único intercessorQuando Paulo diz que Jesus “é o único mediador entre Deus e os homens” (1Tm 2,5-6), ele quer dizer que Jesus é o único Salvador e não o único intercessor. Para confirmar, observe que o vs 6 fala sobre “salvação” e não sobre “intercessão”:

“Jesus Cristo, homem, que se entregou como resgate por todos”

Na verdade, existem muitos intercessores. O novo testamento está repleto de passagens que nos exortam a interceder uns pelos outros, inclusive, a que precede o versículo citado acima:

“Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graça por todos os homens (…). Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador” (1Tm 2,1-3).

“Orai uns pelos outros para serdes curados” (Tg 5,16b)

Logo, Jesus não pode ser o único intercessor. No entanto, todo e qualquer intercessor, sempre ora e obtém a graça em nome de NS Jesus Cristo, e não em seu próprio nome. Pois é somente através de Jesus Cristo que temos acesso ao Pai.

Quanto mais santo o intercessor, mais eficaz é a intercessão.

Diz ainda a Bíblia, que quanto mais santo o intercessor, maior a eficácia da oração:

“A oração do justo tem grande eficácia.” (Tg 5,16c)

Ora, se a oração de um justo tem grande eficácia, não há dúvida que é melhor pedir a intercessão de um justo do que de um pecador. E, como não existem homens neste mundo mais santificados do que aqueles que já estão no Céu, obviamente, é melhor pedir a intercessão de um santo do Céu do que de um homem que ainda vive neste mundo.

Os santos do Céu estão vivos.

Porém, argumentam alguns: “Mas como podem interceder se estão mortos e inconscientes?” E quem disse que estão mortos aqueles que estão VIVOS diante do Trono de Deus, porque o nosso Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, como ensinou Jesus:

“Moisés chamou ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. Ora Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos porque todos vivem para Ele.” (Lc 20, 37-38)

Portanto, Jesus nos diz que os santos falecidos (como Abraão, Isaac e Jacó) estão vivos na Presença de Deus, pois VIVEM para Ele. Não estão mortos, nem inconscientes! O livro do Apocalipse também ensina que os santos falecidos não estão adormecidos, mas mesmo antes da ressurreição, suas almas dialogam e intercedem junto a Deus:

“Vi sob o ALTAR as ALMAS DOS HOMENS IMOLADOS por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que dela tinham prestado. E CLAMARAM EM ALTA VOZ: Até quando ó Senhor, Santo e Verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando o nosso sangue contra os habitantes da terra? A cada um deles foi dada, então, uma veste branca, e foi-lhes dito, também, que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos seus companheiros e irmãos, que iriam SER MORTOS COMO ELES.” (Apc 6,9-11)

Neste diálogo, as almas dos santos falecidos clamam a Deus para que apresse o Dia do Juízo Final. Observe que as almas não estão adormecidas, mas estão sob o altar de onde falam com Deus. Elas clamam ansiosas pelo Dia do Juízo Final, que será também o dia da aguardada ressurreição da carne. Deus lhes dá uma veste branca (símbolo da santidade) e ordena que aguardem mais um pouco. E, enquanto aguardam, o que fazem estas almas? Aguardam adormecidas ou vivas e acordadas? Vejamos:

“Então um dos anciões falou comigo e perguntou-me: Esses, que estão revestidos de vestes brancas, quem são e de onde vêm? Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Esses são os SOBREVIVENTES da grande tribulação. Lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. Por isso, ESTÃO DIANTE DO TRONO DE DEUS, E O SERVEM, DIA E NOITE, NO SEU TEMPLO.” (Apc 7,13-15)

Portanto, esta é a situação das almas enquanto aguardam pelo ansioso dia do Juízo Final e da ressurreição da carne, quando finalmente “Deus os abrigará em sua tenda e não haverá nem fome, sede, sol ou calor e Deus enxugará toda lágrima de seus olhos” (Apc 7,15-16). Veja também como estas almas (os santos, pois estavam com vestes brancas, símbolo da santidade), intercedem diante do Trono de Deus:

“Outro anjo pôs-se junto ao ALTAR, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe dados muitos perfumes para que os oferecesse com as ORAÇÕES DE TODOS OS SANTOS NO ALTAR de ouro, que ESTÁ ADIANTE DO TRONO. A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com AS ORAÇÕES DOS SANTOS, DIANTE DE DEUS.” (Apc 8,3-4)

Eis aí uma passagem bíblica que nos garante a intercessão dos santos falecidos, e que agora estão diante do Trono de Deus. São oferecidas a Deus as orações de TODOS os santos. Se são de todos os santos, são tanto as orações dos santos da terra (cristãos que levam uma vida santa) quanto dos santos do Céu (que estão vestidos de branco diante do Trono de Deus). Embora este trecho da abertura dos 7 selos esteja se referindo aos santos do Céu (no quinto, sexto e sétimo selos), podemos entender as orações que chegam a Deus, também vindas dos santos da terra, pois é afirmado ser as orações de TODOS os santos.

Um exemplo destas orações de santos falecidos, encontra-se em Macabeus. Nela, Judas Macabeus relata uma visão que teve de Onias e Jeremias, já falecidos, intercedendo pelo povo:

“Onias (…) estava com as mãos estendidas, INTERCEDENDO por toda a comunidade dos judeus. Apareceu a seguir um homem notável (…) Esse é aquele que MUITO ORA pelo povo e por toda cidade santa, é Jeremias, o Profeta de Deus.” (2Mac 15,12-14)

E como os santos conhecem nossas preces? Eles são onipresentes?

De modo algum. Só Deus é Onipresente. No entanto, todos pertencemos ao Corpo Místico de Cristo no qual vivenciamos a comunhão dos santos, ou seja, vivenciamos o fluxo de amor e relacionamentos entre todos os membros do Corpo Místico. De um modo especial, os santos que estão no Céu já possuem uma relação de profunda intimidade com Deus, de modo que através da onipresença de Deus, os santos tomam conhecimento das preces que lhes são dirigidas. Em outras palavras, é o próprio Deus quem lhes transmite as nossas preces.

Eis como Dom Estevão Bettencourt explica esta questão:

“Os bem-aventurados têm conhecimento das preces que neste mundo lhes são dirigidas, pois Deus, que fez os homens solidários entre si, não permite que essa comunhão seja dissolvida pela morte. Por isso pedimos aos santos que intercedam por nós no Céu, e Deus lhes dá a conhecer nossas orações para que, de fato, eles rezem por nós ao Pai.”

Mas, então, qual a necessidade desta intercessão, se Deus já conhecia a prece antes mesmo do santo interceder?Na verdade, toda e qualquer prece feita neste mundo, já era do conhecimento de Deus, antes mesmo de nós formularmos nossas súplicas. Embora assim seja, Deus quer façamos nossas súplicas. Vejamos o que disse Jesus a respeito:

“O Pai já sabe de vossas necessidades antes mesmo de pedirdes.” (Mt 6,8)

“Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.” (Jo 16,24)

Embora Jesus reconheça que Deus já conheça nossas necessidades antes mesmo de fazermos nossa prece, Jesus insiste que devemos formular nossas preces dizendo: Pedi e recebereis. Porquê?

Para que tenhamos um diálogo, uma relação com Deus através da oração. Ora, esta relação amorosa, Deus também deseja que exista entre todos os membros do seu Corpo Místico. Por isso, mesmo já conhecendo de ante-mão as nossas súplicas, Deus incentiva a prática da oração e da intercessão para que exista este relacionamento amoroso entre nós e Deus e também entre todos os filhos de Deus, ou seja, para que “a nossa alegria seja completa”.

Interceder por alguém é um ato de amor entre os filhos de Deus. Deixar de interceder é falta de amor. Deus jamais proibirá a intercessão porque Deus é Amor.

“Naquele dia pedireis em meu nome e já não digo que rogarei ao Pai por vós. Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus.” (Jo 16,26-27)

O Catecismo diz:
49.6 Intercessão dos santos

§956 A intercessão dos santos. “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio”: Não choreis! Ser-vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida.

49.7 Intercessão no Antigo Testamento

§210 “DEUS DE TERNURA E DE COMPAIXÃO” Depois do pecado de Israel, que se desviou de Deus para adorar o bezerro de ouro, Deus ouve a intercessão de Moisés e aceita caminhar no meio de um povo infiel, manifestando, assim o seu amor. A Moisés, que pede para ver sua glória, Deus responde: “Farei passar diante de ti toda a minha beleza e diante de ti pronunciarei o nome de Iahweh” (Ex 33,18-19). E o Senhor passa diante de Moisés e proclama: “Iahweh, Iahweh, Deus de ternura e de compaixão, lento para a cólera e rico em amor e fidelidade” (Ex 34,6). Moisés confessa então que o Senhor é um Deus que perdoa.



I.49.8 Intercessão pelos defuntos

§958 A comunhão com os falecidos. “Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primevos da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos (…) e, `já que é um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos para que sejam perdoados de seus pecados’ (2Mc 12,46), também ofereceu sufrágios em favor deles.” Nossa oração por eles pode não somente ajudá-los, mas também tornar eficaz sua intercessão por nos.

§2574 Moisés e a oração do mediador Logo que começa a se realizar a Promessa (a Páscoa, o Êxodo, a entrega da Lei e a conclusão da Aliança), a oração de Moisés é a figura surpreendente da oração de intercessão que se realizará no “único Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus” (1 Tm 2,5).

FONTE ELETRÔNICA:

http://afeexplicada.wordpress.com/2011/05/15/a-intercessao-dos-santos-do-ceu-e-biblica/

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