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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Quantos anjos existem?

Existe um anjo para cada pessoa? Ou um só anjo cuida de várias pessoas?


little angel playing violin - detail of cemetery decor, Italy - pt

Ao tratar do tema dos anjos, é muito frequente que surja a pergunta: "Mas quantos anjos existem?". Esta é uma pergunta importante, pois da sua resposta depende a visão que podemos ter do anjo da guarda: se é um para cada pessoa ou, pelo contrário, os anjos são tão reduzidos que, ao invés de haver um anjo para cada ser humano, haveria um anjo para um grupo inteiro de pessoas.

Há quem afirme, recordando a parábola da ovelha perdida (Lc 15, 4), que o número dos anjos seria 99 vezes maior que o número de pessoas.

Outros, pelo contrário, defendem que o número dessas criaturas espirituais seria o mesmo número dos seres humanos ou, pelo menos, o mesmo número de pessoas que no final se encontrarão no céu.

E, claro, não falta quem diga, em clara contradição com a fé e o ensinamento da Igreja, que o número de anjos depende do número de signos do zodíaco. Esta ideia é defendida pela Nova Era e por movimentos esotéricos.

Segundo a Bíblia, o número de anjos é imenso, incalculável. O livro do profeta Daniel fala de "milhares e milhares, dezenas de milhares" (Dn 7, 10).

Igualmente, encontramos outros textos bíblicos que abordam o tema, como o livro de Jó (38, 7), no qual os anjos são comparados com o número das estrelas do céu. Já o profeta Isaías fala do exército celestial (Is 40, 26).

No Novo Testamento, a Carta aos Hebreus volta a falar de "miríades de anjos" (Hb 12, 22).

O apóstolo São João, na visão que tem da Jerusalém celeste, ouve a voz de uma "multidão de anjos" (Ap 5, 11).

Também Jesus Cristo faz alusão ao número dos anjos no momento de ser preso: "Crês tu que não posso invocar meu Pai e ele não me enviaria imediatamente mais de doze legiões de anjos?" (Mt 26, 53). Na época de Jesus, uma legião romana era formada por 6 mil homens.

Estas informações da Sagrada Escritura nos permitem afirmar que o número de anjos é limitado, pois são criaturas, mas mesmo assim é imenso. Precisamente por esta quantidade enorme de anjos, no mundo angelical existe uma ordem, uma hierarquia (da qual trataremos em outro artigo).

Nesta imensidade de seres, o homem está cercado, protegido, guiado e custodiado. Os textos da Bíblia que nos falam do número de anjos não os quantificam, porque os anjos, como criaturas de Deus, protetores das pessoas e da criação, são um presente do Senhor que não pode ser quantificado.

O mundo dos anjos é mais uma expressão do amor de Deus, e isso não se quantifica. Apenas se acolhe com humildade e gratidão.

Há milhões de anjos ao nosso lado, protegendo-nos, mostrando-nos o amor de Deus. Milhões de anjos que abrem suas asas para nos mostrar um amor extremo: o amor de Deus por nós.

Acolhamos com gratidão, com alegria e amor esses companheiros. Unamo-nos a eles e juntos demos graças a Deus pelo seu amor.

http://pt.aleteia.org/2015/08/07/quantos-anjos-existem/

Por que os anjos não são iguais?

Para entender o tema dos anjos é preciso ir às fontes da nossa fé
<a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=55203718&src=id" target="_blank" />Angel with sudarium</a> © Sootra / Shutterstock

Meu último artigo, "Você sabia que alguns anjos estão mais perto de Deus que outros?", gerou algumas dúvidas e questionamentos entre os leitores. Por isso, dedicarei o presente texto a fazer alguns esclarecimentos sobre o tema. 
1. Questionamentos sobre a origem da hierarquia dos anjos
 
Estes interrogantes são importantes, porque permitem reafirmar a fonte da nossa fé. O estudo dos anjos está dentro do marco domagistério da Igreja.
 
A Bíblia apresenta vários textos que mencionam o coro dos anjos: o Gênesis fala dos querubins (3, 24); o profeta Isaías menciona os serafins (6, 2); São Paulo faz alusão aos tronos, dominações, potestades, principados (Ef 1, 21; Col 1, 16).
 
Além da Bíblia, temos a Tradição da Igreja que, como recordou Bento XVI, é parte essencial da estrutura católica (audiência de 28 de janeiro de 2009). Por isso, é necessário recorrer ao testemunho da Tradição, que é unânime, desde o século VI d.C., ao apresentar uma ordem existente entre os anjos.
 
João Paulo II, em sua catequese de 6 de agosto de 1986, retoma este ensinamento ao afirmar que "os autores antigos e a própria liturgia também falam dos coros angelicais – nove, segundo Dionísio Areopagita".
 
Dionísio Aeropagita, do século VI, escreveu precisamente, em sua obra intitulada "A hierarquia celestial", que "a Escritura cifrou em nove os nomes de todos os seres celestes", e atribui a ordem que ele dá a estes nove "nomes" ao seu mestre, quem "os classificou em três hierarquias de três ordens cada uma" (serafins, querubins, tronos etc.).
 
Mencionei aqui somente Dionísio, mas há vários padres e doutores da Igreja que trataram do tema, como São Gregório Magno, São Boaventura, São Tomás de Aquino e outro que falam da existência de uma ordem angelical.
 
O Catecismo da Igreja também faz alusão a esta existência, ao dizer que "Deus quis a diversidade das suas criaturas e a bondade peculiar de cada uma, sua interdependência e sua ordem" (n. 353).
 
2. O lugar dos anjos dentro desta hierarquia
 
Alguns leitores se surpreenderam ao saber que, dentro da hierarquia, os arcanjos não são os mais elevados ou os superiores. Para compreender a posição de cada um na hierarquia angelical, é preciso recordar que todos eles recebem a luz de Deus, todos contemplam Deus (Mt 18, 10).
 
O lugar que cada um ocupa na hierarquia se deve às suas perfeições espirituais ou à sua missão (cf. Tomás de Aquino, Summa Theologica, q. 108, art. 5). Por esta razão, os arcanjos têm a luz divina, a transmitem, mas não chegam à perfeição de um serafim. Mas isso é belo, ao pensar, por exemplo, que a vitória de São Miguel é a vitória de um pequeno, de alguém do oitavo coro. O triunfo de São Miguel tem muito a nos ensinar sobre a vitória dos pequenos e humildes.
 
3. Significado da ordem angelical (não seria uma discriminação?)
 
O fato de que alguns anjos estejam mais perto de Deus não implica em uma discriminação. Assim como existem inúmeras flores e nem todas podem ser orquídeas ou rosas, e isso manifesta a riqueza que há em Deus, o mesmo acontece com os coros angelicais: eles mostram a beleza e harmonia que existe em Deus.
 
4. A hierarquia angelical e nossa vida de fé
 
Tudo o que vimos anteriormente nos leva a uma meta: Deus. De fato, toda a visão da hierarquia angelical se baseia no fato de os anjos estarem orientados a Deus. Se há três coros, é porque Deus é trino; se há uma ordem, é porque Deus é uno.
 
O centro do mundo dos anjos é Deus. E esta diversidade de seres espirituais está continuamente louvando Deus e, por isso, a hierarquia angelical traz a harmonia e o louvor a Deus.
 
Os anjos nos levam a Deus, e é necessário conhecer sua missão e sua tarefa. É preciso conhecer que tipo de ajuda nos dá cada anjo, cada ordem, pois, como ensina São Boaventura: "Se elevássemos nossa mente a esta hierarquia que nos oferece tudo o que Deus quer dar, não seríamos pobres. Se houvesse algum pobre, e alguém lhe oferecesse todos os bens, ele seria muito bobo se não lhe abrisse a porta. Os anjos nos dizem: ‘Recebam nossos exemplos, serviços e ministérios’; e nós somos grosseiros, porque fechamos nossas portas à sua influência".

Santo do Dia / Comemoração (COMEMORAÇÃO DOS FALECIDOS)

A Igreja, guardiã e intérprete da divina Revelação, ensina que todos os que morrem na graça de Deus e entram na vida eterna não rompem suas relações com os irmãos que sobrevivem: vivos e mortos, santificados pelo mesmo Espírito, formam o Corpo Místico de Cristo, a Igreja. 

Igreja triunfante, celebrada no dia anterior a este, com a solenidade de Todos os Santos; Igreja militante, peregrina sobre a terra, a caminho do Reino prometido por Cristo aos redimidos; e Igreja da purificação, um estado intermediário, temporário, que tem seu fundamento na Revelação. 

São Paulo, na Primeira Carta aos Coríntios, para esclarecer essa verdade, usa a imagem de um edifício em construção: entre os operários há aquele que faz um trabalho cuidadoso, perfeito e usa bom material; e há o que, pelo contrário, ao bom material mistura madeira ou palha. Houve tempo em que as casas dos pobres tinham telhado de palha sustentado por frágeis traves. Na metáfora paulina, aquela madeira ordinária e aquela palha são a vanglória e o pouco zelo no serviço do Senhor. Na hora da verificação, acrescenta são Paulo, isto é, na prova do fogo, a palha desaparecerá, mas “se a obra construída [...] subsistir, o operário receberá uma recompensa. Aquele, porém, cuja obra for queimada perderá a recompensa. Ele mesmo, entretanto, será salvo, mas como que através do fogo”. 

A estas almas, imersas na chama purificadora à espera da plena bem-aventurança celeste, a Igreja dedica neste dia uma recordação particular, para soldar com a caridade do sufrágio aqueles vínculos de amor que ligam vivos e mortos na mística união com Cristo. Em 1915, Bento XV estendeu a todos os sacerdotes o privilégio — concedido em 1748 apenas à Espanha — de celebrarem três missas em sufrágio dos mortos. 

Na liturgia de hoje, a Igreja condensa em três palavras a resposta à interrogação sobre a “vida além da vida”: vita mutatur, non tollitur, a vida continua. São as palavras de Jesus: “Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E quem vive e crê em mim, jamais morrerá” (Jo 11,25-26). E, sempre no evangelho de João (6,54.58), Jesus insiste na mesma verdade consoladora: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia... Este é o pão que desceu do céu. Ele não é como o que os pais comeram e pereceram; quem come este pão viverá eternamente...” 

“Nós cremos que o Verbo de Deus Pai, que é a vida por natureza, tendo-se unido ao corpo animado de uma alma racional, gerado pela Virgem Santa, tenha-o tornado vivificante, com esta inefável e misteriosa união, para que, fazendo-nos participar dele, espiritual e corporalmente (por meio da eucaristia), eleve-nos acima da corrupção (são Cirilo de Alexandria, Ad. Nestor. 4,5).
 

Ex pastor testemunha o submundo das igrejas como antro de lavagem de dinheiro

Ex pastor denuncia a corrupção evangélica

Segundo ex-pastor, isenção de impostos estimula a lavagem de dinheiro nos templos religiosos

Entre as diversas acusações que pairam sobre Eduardo Cunha (PMDB-RJ), uma é a que ele tenha utilizado a igreja Assembleia de Deus, da qual é membro, para receber pagamentos e fazer lavagem de dinheiro de propina, segundos investigações da operação Lava Jato.

Para comentar as suspeitas, o Favela 247 procurou o ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus André Constantine, 38, presidente da associação de moradores do morro da Babilônia e criador do movimento Favela Não Se Cala. Constantine não demonstrou surpresa com as acusações de lavagem de dinheiro dentro de uma igreja: “O que eu vou falar todo mundo sabe, qualquer pessoa que frequente esses templos ou tem algum cargo, tem a ciência de que esses templos são isentos de impostos. Nenhum templo religioso contribui com imposto pro Estado brasileiro”, afirma.

“E este é o ponto de partida para toda a picaretagem: como eles são isentos de impostos, viabiliza que ali se lave de dinheiro do narcotráfico, de bicheiro, de político e de milícias. Esses templos religiosos são o melhor lugar para se lavar dinheiro no Brasil”, diz Constantine, que afirma existir muita gente honesta, tanto que frequenta como que tenha cargos eclesiásticos nas igrejas, mas, segundo ele: “A alta cúpula sabe até os ossos, estão enterrados até o pescoço nisso”.

Além da corrupção e da lavagem de dinheiro, outra característica dessas igrejas e de seus líderes que incomoda Constantine são as aspirações políticas: “O que mais me preocupa, principalmente no segmento religioso protestante, é a intenção que existe nele de obter poder de Estado. Eles elegeram diversos vereadores, deputados estaduais e federais. O Marcelo Crivella (PRB) quase virou governador do Rio. A bancada evangélica é a mais conservadora, vê as alianças que eles fazem: ruralistas, bancada da bala… Na Marcha para Jesus estava o Bolsonaro. Aquilo ali virou carnaval e palanque político. Cada eleição que passa essa bancada cresce mais. Eles alavancam o fascismo e o conservadorismo através do discurso da ‘família brasileira’, mas por trás dele há um discurso machista, homofóbico e racista”, acredita André.

Questionado sobre se essas denúncias contra Eduardo Cunha ou outras lideranças religiosas evangélicas suspeitas de corrupção abalam a fé dos fiéis, Contantine responde: “Isso não diz nada ao ouvido dos fieis. A mente da maioria deles está tão cauterizada que, infelizmente, não conseguem enxergar as coisas de forma mais abrangente. Eles fazem um trabalho muito forte de condicionamento mental nessas igrejas”, defende.

“Na favela, hoje, quando o morador vivencia um problema existencial, financeiro ou de saúde, existem duas portas sempre abertas para o acolher: a da droga e do crime, e a de um igreja”, afirma o ex-pastor, antes de iniciar uma crítica à interpretação das escrituras nas igrejas neopentecostais: “Eles se utilizam de artifícios bíblicos. Para eles a Bíblia é a inerrante palavra de Deus. O Malafaia que usa muito isso. Eles confiam cegamente nesse livro, e é um livro muito fácil para você criar diversas interpretações. Eles sempre pegam alguma coisa fora do contexto para fazer a base ideologia deles verdadeira”.

Constantine afirma que foi a leitura da Bíblia que o fez escolher a apostasia, aos 23 anos: “Eu percebi que estava tudo errado lendo a própria Bíblia, principalmente na questão do dízimo. Na Bíblia ele era recolhido em forma de alimento, e apenas poderia ser recolhido pela tribo de Levi, e só poderia ser destinado às viúvas, aos órfãos e aos estrangeiros. O dízimo era uma parte da colheita separada pra fazer essa distribuição. Aí que eu comecei a contestar. Hoje eles alegam que precisam pegar um dinheiro para a manutenção da obra de Deus. E isso é uma grande deturpação da obra de Deus. Não tem nada de espiritual nisso. Há também as questões naturais, como quando eles falam que pagar dízimo vai repreender o gafanhoto. Eles demonizaram os gafanhotos. Dizem que se você não entregar o dízimo na Igreja, os gafanhotos mexem nas suas finanças. Eles espiritualizam coisas que são do campo natural. Qualquer pessoas racional que leia aquele texto verá o que estou falando. Tudo isso está no Malaquias 3:10, o livro mais utilizado por esse cães gulosos, por esses vagabundos, pata justificar a cobrança de dízimo. Cães gulosos é como o próprio profeta chama os falsos pastores, veja em Isaías”, sugere.

Questionado sobre se pastores e políticos evangélicos metidos em corrupção têm fé, Constantine é taxativo: “Pra mim esses caras são os verdadeiros ateus. É tudo empresa cara, a estrutura toda funciona como empresa. E na lógica do capital a empresa foca o lucro, assim como essas instituições religiosas. A nossa sorte é que eles ainda são muito fracionados, há interesses pessoais muito grandes envolvidos. Se não estivessem tão fracionados a possibilidade de eleger um presidente evangélico seria muito maior. Olhe o Malafaia: ladrão pilantra e safado. Apoiou o Cunha, e agora sai por aí dizendo que não tem, nem nunca teve, nada com o Cunha. Esse Malafaia é um dos maiores safados e pilantras do Brasil”, acusa o ex-pastor.

Por Artur Voltolini, para o
Favela 247  via Cartas Proféticas

Fonte Eletrônica;

http://macabeuscomunidades.blogspot.com.br/