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domingo, 29 de novembro de 2009

PREPARAÇÃO PARA A CONFISSÃO

INTRODUÇÃO
A Confissão é o meio certo de eu receber o perdão de meus pecados. Foi Jesus quem deu aos padres o poder de perdoar os nossos pecados. Jesus falou: "A quem vocês perdoarem os pecados, os pecados serão perdoados. (Cf. João, 20, 19-23). Só a confissão bem feita é que perdoa os pecados. Para a confissão ser bem feita, eu preciso:
do EXAME para eu achar os meus pecados.
do ARREPENDIMENTO para eu ter mágoa de ter desobedecido a Deus (Lc. 18,13; Mt.26,75; Lc. 15,21)
do PROPÓSITO e da vontade séria de não querer pecar mais
da CONFISSÃO para eu contar os pecados ao padre
da SATISFAÇÃO para eu rezar ou fazer aquilo que o padre indicar
PECADO ESQUECIDO na confissão, fica perdoado se eu fiz bem o Exame de Consciência.. PECADO ESCONDIDO na confissão NÃO FICA PERDOADO e eu NÃO POSSO COMUNGAR: tenho de fazer outra Confissão. Está errado pôr comida limpa em prato sujo. Está errado receber Jesus na Comunhão num coração sujo de pecado grave. Primeiro a gente lava o prato e depois põe a comida. Primeiro eu tenho de lavar a minha alma com uma confissão bem feita, depois recebo a Jesus na Comunhão. (1 Cor. 11,23-29).

ANTES DO EXAME DE CONSCIÊNCIA
Oração:
"Meu Senhor e meu Deus, dá-me LUZ para conhecer os meus pecados, e GRAÇA para deles me arrepender. Minha Mãe Imaculada, São José, meu pai e senhor, meu anjo da guarda, intercedei por mim. Amém."

EXAME DE CONSCIÊNCIA
(O melhor será, para fazer uma confissão ÍNTEGRA, anotar em um papel à parte, os pecados a serem confessados)
Há quanto tempo não me confesso?
Deixei, em alguma confissão anterior, algum pecado grave sem confessar?
Deixei de rezar de manhã e de noite?
Faltei à Santa Missa aos domingos e dias de Preceito?
Fiquei fora da Igreja ou não prestei atenção?
Fui à Santa Missa com roupas indecentes?
Cheguei tarde à Sta. Missa, por culpa própria?
Deixei de guardar o jejum e abstinência de carne nos dias prescritos pela Igreja?
Por minha culpa, rezei mal, conversei na Igreja?
Deixei de estudar a Religião?
Li algum tipo de literatura contra a fé católica?
Duvidei de alguma verdade da Fé, perdi a Fé em Deus?
Tive vergonha de demonstrar minha Fé Católica?
Deixei de ajudar a Igreja com o dízimo?
Freqüentei outras religiões ou seitas?
Fui ao Espiritismo, umbanda, benzedeiras?
Acreditei em horóscopos, tarôs, búzios, sortilégios etc.?
Falei o nome de Deus sem respeito?
Jurei por Deus, jurei falso?
Blasfemei ou disse palavras injuriosas contra Deus?
Fiz promessas e não as cumpri?
Deixei de fazer a Páscoa (Confissão e Comunhão)?
Sem necessidade, trabalhei nos domingos e dias de Preceito?
Desobedeci, fui malcriado, xinguei meus pais?
Ofendi gravemente meus irmãos ou outras pessoas?
Entristeci, de alguma forma, a meus pais?
Desleixei a educação de meus filhos?
Deixei de corrigi-los?
Dei-lhes mal exemplo?
Tratei mal minha esposa (meu esposo)?
Fui grosseiro(a) em casa?
Pensei mal, falei mal dos outros?
Falei mentiras, fiz fofocas, fiz intrigas?
Caluniei os outros em coisas graves?
Roguei pragas a alguém?
Briguei sério com alguém?
Neguei-me à reconciliação?
Guardei raiva, desejei ou cometi vinganças?
Ofendi alguém com palavras pesadas?
Agredi alguém?
Prejudiquei gravemente a alguém?
Desejei mal a alguém?
Descurei de minhas obrigações profissionais ou familiares?
Fui culpado em levar alguém a pecar?
Convidei ao pecado?
Maltratei os animais?
Prejudiquei a natureza?
Por querer, olhei e pensei coisas indecentes?
Conversei, li ou assisti coisas indecentes?
Não afastei os desejos de cometer atos impuros?
Cometi atos impuros no meu corpo?
Cometi atos indecentes com outras pessoas (solteiras, casadas, do mesmo sexo ou de outro sexo)?
Tirei a honra de alguma garota?
Provoquei a alguém a fazer atos indecentes comigo?
Usei roupas indecentes?
Fui ocasião de pecado?
Participei de divertimentos perigosos para a moral?
"Fiquei" com alguém?
Namorei só para aproveitar-me?
Pedi "prova de amor" à namorada(o)?
Entreguei-me ao (à) namorado(a)?
Namorei pessoas casadas, divorciadas?
Usei meios imorais para "controlar" a gravidez (pílulas, diu, ligadura de trompas, vasectomia, preservativos)?
Fiz aborto?
Aconselhei ou ajudei, de alguma forma, alguém a abortar? (*)
Traí, ainda que por pensamentos ou desejos, minha esposa (meu esposo)?
Roubei alguma coisa importante?
Ainda não restituí?
Comprei coisas roubadas?
Ainda as tenho comigo?
Dei prejuízo grave a alguém e ainda não paguei?
Comprei e não paguei, pedi emprestado e não devolvi?
Gastei dinheiro a toa, fui ganancioso?
Caí no vicio do jogo?
Fui guloso?
Comi ou bebi demais, embriaguei-me?
Usei qualquer tipo de droga?
Disse mentiras?
Caluniei alguém?
Por querer, abandonei os estudos ou o trabalho?
Passo o tempo vadiando?
Confessei-me mal, escondendo pecados?
Comunguei com pecado grave?
Pequei, dizendo: "depois me confesso?"
Obs.: (*) A Igreja considera o aborto provocado, qualquer que seja o método, um pecado gravíssimo. Sua pena é a excomunhão a quem o realiza e a todos os que nele tomam parte, conscientemente (mulher, marido, amante, pai, familiares, amigos, médicos, farmacêuticos, enfermeiras, parteiras etc.- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } -->

A CONFISSÃO DOS PECADOS
Depois do EXAME, rezo assim:
"Meu Deus, venho pedir perdão de meus pecados. Imploro vossa Misericórdia e vossa Graça para fazer, agora, UMA BOA CONFISSÃO. Amém".
Depois, vou ao sacerdote digo quanto tempo faz da última Confissão, ACUSO-ME com clareza dos pecados que consegui recordar-me no Exame de Consciência. Escuto as orientações e conselhos do sacerdote. Antes de receber a ABSOLVIÇÃO DOS PECADOS, rezo o ATO DE CONTRIÇÃO:
"SENHOR JESUS, FILHO DE DEUS, TENDE PIEDADE DE MIM QUE SOU PECADOR(A)!"

APÓS A CONFISSÃO
Volto para a Igreja, REZO A PENITÊNCIA que o sacerdote me indicou, e agradeço a Deus pelo perdão recebido. VOU MUDAR DE VIDA:
Rezar todos os dias (Mt. 6,6-13)
Viver os mandamentos (Lc. 18,18-23)
Seguir a Jesus (Jo. 14,15-17)
Ler coisas boas (2Tim. 3,16)
VOU ME CONFESSAR COM FREQUÊNCIA.
Fugir do pecado (Mt. 26,41)

CRISTO: UM PELICANO?

Poderia soar como uma heresia, ou como uma grande falta de respeito com a pessoa de Cristo, porém realmente está é uma comparação que se tem feito a bastante tempo. De fato, provém dos primeiros séculos do cristianismo, quando se compreendia muito mais do que agora a doutrina cristã.
Porém, que tem a ver Jesus Cristo com um pelicano? Por que ocorreu a eles, os primeiros cristãos, dar-lhe uma comparação tão rara? No mínimo, poderiam tê-lo comparado com um animal mais gracioso e não com um pássaro com uma papada tão grande.
Porém, a comparação não poderia ser mais correta.
O pelicano é um pássaro não muito estético. Sua grande bolsa, na qual armazena comida para suas crias, lhe faz parecer ver inclusive o ridículo (sim se lhe compara com uma ave como a águia, por exemplo, que é muito mais chamativa, ágil e que seguramente a todos nós mais agradável).
Porém, aos primeiros cristãos não lhes ocorreu fazer a comparação tomando em conta qualidades, habilidades ou estética (que é no que todos normalmente nós fixamos hoje em dia), senão que fizeram a comparação por um ato concreto que fazem os pelicanos.
Quando suas crias nascem, os pelicanos, como todos os animais, têm que buscar comida para alimentar-lhes. Estas aves são grandes pescadoras e alimentam a suas crias com os pescados que armazenam em, assim digamos, suas grandes “papadas”.
O interessante não é isto (porque todo o mundo sabe como os pelicanos alimentam a suas crias). O que é verdadeiramente fora do comum, é que, se o pelicano adulto não encontra comida para seus filhos, em vez de abandoná-los (como a maioria dos animais faria) lhes dá de comer... Porém de sua própria carne.
Quando não tem uma forma de alimentar a suas crias, o pelicano arranca de si nacos de carne utilizando seu pontiagudo bico, e alimenta a seus filhos com sua própria carne e sangue. Sacrifica sua vida para que vivam seus filhos.
Aqui está o parecido com Cristo, que nos alimenta real e verdadeiramente com seu Corpo e seu Sangue sempre que o recebemos na comunhão.
Como dizia no princípio, os primeiros cristãos conheciam a fundo sua fé, e o que esta implicava, por isso fizeram esta comparação tão acertada, que, para os que não conhecem bem sua fé católica, pode parecer ilógico. Porque desgraçadamente, isso se passa muito hoje em dia: não conhecemos nossa fé.
Estou seguro de que se todos os católicos tivessem a consciência de que é Cristo mesmo quem recebemos na comunhão, o receberiam muito mais freqüentemente, e além do que, dariam um sentido muito mais importante à Missa (não seria simplesmente ir a escutar o clássico sermão do padre, ou um ato social como qualquer outro), transformaria por completo a atitude com que hoje em dia se vai (se é que se vai) à Missa.
É o momento no qual o mesmo Cristo nos alimenta com seu Corpo e seu Sangue para nos salvar, quando como o pelicano, dá a vida por nós, para que possamos ter vida eterna. Assim como as crias do pelicano não poderiam viver sem a carne que este lhes dá (sua própria carne), assim também nossa alma não poderia viver sem o alimento da Eucaristia, o Corpo e o Sangue de Cristo.
Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).
Para citar este artigo:
HERNÁNDEZ, Fabián González. Apostolado Veritatis Splendor: CRISTO: UM PELICANO?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5385. Desde 01/05/2009.

Por que não sou protestante?

D. ESTEVÃO BETTENCOURTSão sete as razões principais pelas quais não sou protestante: 1. Somente a Bíblia... Os protestantes afirmam que seguem a Bíblia como norma de fé. Acontece, porém, que a Bíblia utilizada por todos os protestantes é uma só; em português, vem a ser a tradução de Ferreira de Almeida. Por que então não concordam entre si no tocante a pontos importantes (ver nº 2 adiante)? E por que não constituem uma só comunidade cristã, em vez de serem centenas e centenas de denominações separadas (e até hostis) entre si? A razão disto é que, além da Bíblia, seguem outra fonte de fé e disciplina... fonte esta que explica as divergências do Protestantismo. Tal fonte, chamamo/la Tradição oral; é esta que dá vida e atualidade à letra do texto. A tradição oral do Catolicismo começa com Cristo e os Apóstolos, ao passo que as tradições orais dos protestantes começam com Lutero (1517), Calvino (1541), Knox (1567), Wesley (1739), Joseph Smith (1830)... Entre Cristo e os Apóstolos, de um lado, e os fundadores humanos das denominações protestantes, do outro lado, não há como hesitar: só se pode optar pelos ensinamentos de Cristo e dos Apóstolos, deixando de lado os ´´profetas´´ posteriores. Notemos que o próprio texto da Bíblia recomenda a Tradição oral, ou seja, a Palavra de Deus que não foi consignada na Bíblia e que deve ser respeitada como norma de fé. Os autores sagrados não tiveram, em vista expor todos os ensinamentos de Jesus, como eles mesmos dizem: ´´Há ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se elas fossem escritas, uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se teriam de escrever´´ (Jo 21,25, cf. 1 Ts 2,15). ´´Muitos outros prodígios fez ainda Jesus na presença dos discípulos, os quais não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome´´ (Jo 20,30s). São Paulo, por sua vez, recomenda os ensinamentos que de viva voz nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração a geração no seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia: ´´Sei em quem acreditei.. Toma por norma as sãs palavras que ouviste de mim na fé e no amor do Cristo Jesus. Guarda o bom depósito com o auxílio do Espírito Santo que habita em nós´´ (2Tm 1, 12/14). Neste texto vê/se que o depósito é a doutrina que São Paulo fez ouvir a Timóteo, e que Paulo, por sua vez, recebeu de Cristo. Tal é a linha pela qual passa o depósito: Cristo /> Paulo /> TimóteoA linha continua... conforme 2Tm 2,2: ´´O que ouviste de mim em presença de muitas testemunhas, confia/o a homens fiéis, que sejam capazes de o ensinar ainda a outros´´. Temos então a seguinte sucessão de portadores e transmissores da Palavra: O Pai /> Cristo /> Paulo (Os Apóstolos) /> Timóteo (Os Discípulos imediatos dos Apóstolos) /> Os Fiéis /> Os outros FiéisDesta forma a Escritura mesma atesta a existência de autênticas proposições de Cristo a ser transmitidas por via meramente oral de geração a geração, sem que os cristãos tenham o direito de as menosprezar ou retocar. A Igreja é a guardiã fiel dessa Palavra de Deus oral e escrita. Dirão: mas tudo o que é humano se deteriora e estraga. Por isto a Igreja deve ter deteriorado e deturpado a palavra de Deus; quem garante que esta ficou intacta através de vinte séculos na Igreja Católica? Quem o garante é o próprio Cristo, que prometeu sua assistência infalível a Pedro e as luzes do Espírito Santo a todos os seus Apóstolos ou à sua Igreja; ver Mt 16, 16/18; Lc 22,31s; Jo 21,15/17; Jo 14, 26; 16,13/15. Não teria sentido o sacrifício de Cristo na Cruz se a mensagem pregada por Jesus fosse entregue ao léu ou às opiniões subjetivas dos homens, sem garantia de fidelidade através dos séculos. Jesus não pode ter deixado de instituir o magistério da sua Igreja com garantia de inerrância. 2. Contradições 0 fato de que não seguem somente a Bíblia, explica as contradições do Protestantismo: Algumas denominações batizam crianças; outras não as batizam; Algumas observam o domingo; outras, o sábado; Algumas têm bispos; outras não os têm; Algumas têm hierarquia; outras entregam o governo da comunidade à própria congregação (congregacionalistas);Algumas fazem cálculos precisos para definir a data do fim do mundo / o que para elas é essencial. Outras não se preocupam com isto. Vê/se assim que a Mensagem Bíblica é relida e reinterpretada diversamente pelos diversos fundadores dos ramos protestantes, que desta maneira dão origem a tradições diferentes e decisivas. Ademais, todos os protestantes dizem que a Bíblia contém 39 livros do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento, baseando/se não na Bíblia mesma (que não define o seu catálogo), mas unicamente na Tradição oral dos judeus de Jâmnia reunidos em Sínodo no ano 100 d.C.; Todos os protestantes afirmam que tais livros são inspirados por Deus, baseando/se não na Bíblia (que não o diz), mas unicamente na Tradição oral. Onde está, pois, a coerência dos protestantes? Pelo seu modo de proceder, afirmam o que negam com os lábios; reconhecem que a Bíblia não basta como fonte de fé. É a Tradição oral que entrega e credencia a Bíblia. 3. Afinal a Bíblia... Sim ou Não? Há passagens da Bíblia que os fundadores do Protestantismo no século XVI não aceitaram como tais; por isto são desviadas do seu destino original muito evidente: 1. A Eucaristia... Jesus disse claramente: ´´Isto é o meu corpo´´ (Mt 26,26) e ´´Isto é o meu sangue´´ (Mt 26,28). Em Jo 6,51 Jesus também afirma: ´´O pão que eu darei, é a minha carne para o mundo´´. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: ´´Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha came é verdadeiramente uma comida e o meu sangue verdadeíramente uma bebida´´. Apesar disto, os protestantes não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação! (Jo 21,17). Se assim é, por que é que ´´os seguidores da Bíblia´´ não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrados? 2. Jesus disse ao Apóstolo Pedro: ´´Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta Pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja´´ (Mt 16,18). Disse mais a Pedro: ´´Simão, Simão... eu roguei por ti, a fim de que tua fé não desfaleça. E tu, voltando/te, confirma teus irmãos´´ (Lc 22,31s). Ainda a Pedro: ´´Apascenta as minhas ovelhas´´ (Jo 21,15). Apesar de tão explícitas palavras de Jesus, os protestantes não reconhecem o primado de Pedro! Por que será? 3. Jesus entregou aos Apóstolos a faculdade de perdoar ou não perdoar os pecados / o que supõe a confissão dos mesmos para que o ministro possa discernir e agir em nome de Jesus: ´´Recebei o Espiríto Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser/lhes/ão perdoados; àqueles a quem não os perdoardes, não serão perdoados´´ (Jo 20,22s). 4. Jesus disse que edificaria a sua Igreja (´´a minha Igreja´´, Mt 16,18) sobre Pedro. As denominações protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley... Antes desses fundadores, que são dos séculos XVI e seguintes, não existia o Luteranismo, o Calvinismo (presbiterianismo), o Metodismo, o Mormonismo, o Adventismo... Entre Cristo e estas denominações há um hiato... Somente a Igreja Católica remonta até Cristo. 5. 0 Apóstolo São Paulo, referindo/se ao seu elevado entendimento da mensagem cristã, recomenda a vida una ou indivisa para homens e mulheres: ´´Dou um conselho como homem que, pela misericórdia do Senhor, é digno de confiança... 0 tempo se fez curto. Resta, pois, que aqueles que têm esposa, sejam como se não a tivessem; aqueles que choram, como se não chorassem; aqueles que se regozijam, como se não se regozijassem; aqueles que compram, como se não possuíssem; aqueles que usam deste mundo, como se não usassem plenamente. Pois passa a figura deste mundo. Eu quisera que estivésseis isentos de preocupações. Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar ao Senhor. Quem tem esposa, cuida das coisas do mundo e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma a mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido´´ (1Cor 7,25/34). Ora os protestantes nunca citam tal texto quando se referem ao celibato e à virgindade consagrada a Deus. É estranho, dado que eles querem em tudo seguir a Bíblia. 4. Esfacelamento Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (cf. Mt 28,20); prometeu também aos Apóstolos o dom do Espírito Santo para que aprofundassem a mensagem do Evangelho (cf. Jo 14,26; 16,13s). Não obstante, os protestantes se afastam da Igreja assim assistida por Cristo e pelo Espírito Santo para fundar novas ´´igrejas´´. São instituições meramente humanas, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais; empobrecem e pulverizam sempre mais a mensagem do Evangelho, reduzindo/a: Ora a sistema de curas (curandeirismo), milagre serviço ao homem (Casa da Bênção, Igreja Socorrista, Ciência Cristã...); Ora a um retorno ao Antigo Testamento, com empalidecimento do Novo; assim os ramos adventistas...; Ora a um prelúdio de nova ´´revelação´´, que já não é cristã. Tal é o caso dos Mórmons; tal é o caso das Testemunhas de Jeová, que negam a Divindade de Cristo, a SS. Trindade e toda a concepção cristã de história. 5. Deterioração da Bíblia 0 fato de só quererem seguir a Bíblia (que na realidade é inseparável de Tradição oral, que a berçou e a acompanha), tem como consequência o subjetivismo dos intérpretes protestantes. Alguns entram pelos caminhos do racionalismo e vêm a ser os mais ousados dilapidadores ou roedores das Escrituras (tal é o caso de Bultmann, Marxsen, Harnack, Reimarus, Baur...). Outros preferem adotar cegamente o sentido literal, sem o discernimento dos expressionismos próprios dos antigos semitas, o que distorce, de outro modo, a genuína mensagem bíblica. Isto acontece, porque faltam ao Protestantismo os critérios da Tradição (´´o que sempre, em toda a parte e por todos os fiéis foi professado´´), critérios estes que o magistério da Igreja, assistido pelo Espírito Santo, propõe aos fiéis e estudiosos, a fim de que não se desviem do reto entendimento do texto sagrado. 6. Mal/Entendidos Quem lê um folheto protestante dirigido contra as práticas da Igreja Católica (veneração, não adoração das imagens, da Virgem Santíssima, celibato...), lamenta o baixo nível das argumentações: são imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; não raro baseiam/se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos. As dificuldades assim levantadas pelos protestantes dissipam/se desde que se estudem com mais precisão a Bíblia e as antigas tradições do Cristianismo. Vê/se então que as expressões da fé e do culto da Igreja Católica não são senão o desabrochamento homogêneo das virtualidades do Evangelho; sob a ação do Espírito Santo, o grão de mostarda trazido por Cristo à terra tornou/se grande árvore, sem perder a sua identidade (cf. Mt 13,31 s); vida é desdobramento de potencialidades homogêneo. Seria falso querer fazer disso um argumento contra a autenticidade do Catolicismo. Está claro que houve e pode haver aberrações; estas, porém, não são padrão para se julgar a índole própria do Catolicismo. A dificuldade básica no diálogo entre católicos e protestantes está nos critérios da fé. Donde deve o cristão haurir as proposições da fé: da Bíblia só ou da Bíblia e da Tradição oral? Se alguém aceita a Bíblia dentro da Tradição oral, que lhe é anterior, a berçou e a acompanha, não tem problema para aceitar tudo que a Palavra de Deus ensina na Igreja Católica, à qual Cristo prometeu sua assistência infalível. Mas, se o cristão não aceita a Palavra de Deus na sua totalidade oral e escrita, ficando apenas com a escrita (Bíblia), já não tem critérios objetivos para interpretar a Bíblia; cada qual dá à Escritura o sentido que ele julga dever dar, e assim se vai diluindo e pervertendo cada vez mais a Mensagem Revelada. A letra como tal é morta; é a Palavra viva que dá o sentido adequado a um texto escrito. 7. Menosprezo da Igreja Jesus fundou sua Igreja e a entregou a Pedro e seus sucessores. Sim, Ele disse ao Apóstolo: ´´Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus, e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus´´ (Mt 16,18s). Notemos: Jesus se refere à sua Igreja (Ele só tem uma Igreja) e Ele a entregou a Pedro... A Pedro e a seus sucessores, pois Pedro é o fundamento visível (´´sobre essa pedra edificarei...´´); ora, se o edifício deve ser para sempre inabalável, o fundamento há de ser para sempre duradouro; esse fundamento sólido não desapareceu com a morte de Pedro, mas se prolonga nos sucessores de Pedro, os Papas. Ora, Lutero e seus discípulos desprezaram a Igreja fundada por Jesus, e fundaram (como até hoje ainda fundam) suas ´´igrejas´´. Em consequência, cada ´´igreja´´ protestante é uma sociedade meramente humana, que já não tem a garantia da assistência infalívei de Jesus e do Espírito Santo, porque se separou do tronco original. A experiência mostra como essas ´´igrejas´´ se contradizem e ramificam em virtude de discórdias e interpretações bíblicas pessoais dos seus fundadores; predomina aí o ´´eu acho´´ dos homens ou de cada ´´profeta´´ de denominação protestante. Mas... as falhas humanas da Igreja não são empecilho para crer? Em resposta devemos dizer que o mistério básico do Cristianismo é o da Encarnação; Deus assumiu a natureza humana, deixou/se desfigurar por açoites, escarros e crucificação, mas desta maneira quis salvar os homens. Este mistério se prolonga na Igreja, que São Paulo chama ´´o Corpo de Cristo´´ (Cl 1,24; 1Cor 12,27). A Igreja é humana; por isto traz as marcas da fragilidade humana de seus filhos, mas é também divina; é o Cristo prolongado; por isto os erros dos homens da Igreja não conseguem destrui/la; são, antes, o sinal de que é Deus quem vive na Igreja e a sustenta. Numa palavra, o cristão há de dizer com São Paulo: ´´A Igreja é minha mãe´´ (cf. Gl 4,26). Ao que São Cipriano de Cartago (+258) fazia eco, dizendo: ´´Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por Mãe´´ (´´Sobre a Unidade de Igreja´´, cap. 4). Conclusão A grande razão pela qual o Protestantismo se torna inaceitável ao cristão que reflete, é o subjetivismo que o impregna visceralmente. A falta de referenciais objetivos e seguros, garantidos pelo próprio Espírito Santo (cf. Jo 14,26; 16,13s), é o principal ponto fraco ou o calcanhar de Aquiles do Protestantismo. Disto se segue a divisão do mesmo em centenas de denominações diversas, cada qual com suas doutrinas e práticas, às vezes contraditórias ou mesmo hostis entre si. 0 Protestantismo assim se afasta cada vez mais da Bíblia e das raízes do Cristianismo (paradoxo!), levado pelo fervor subjetivo dos seus ´´profetas´´, que apresentam um curandeirismo barato (por vezes, caro!) ou um profetismo fantasioso ou ainda um retorno ao Antigo Testamento com menosprezo do Novo. Esta diluição do Protestantismo e a perda dos valores típicos do Cristianismo estão na lógica do principal fundador, Martinho Lutero, que apregoava o livre exame de Bíblia ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas da inspiração subjetiva de cada crente; cada qual tira das Escrituras ´´o que bem lhe parece ou lhe apraz´´!

O sinal da Cruz

Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”D. Estevão Bettencourt, osb.Nº 447 – Ano 1999 – Pág. 338.Em síntese: A estima dos fiéis católicos ao sinal da Cruz está baseada nos escritos paulinos assim como na Tradição e na praxe contínua da Igreja. Nada tem em comum com ritos e símbolos do paganismo. A Cruz, instrumento de suplício outrora, foi santificada pelo Senhor Jesus, que dela fez a nova árvore da vida em réplica à árvore do paraíso perdida pelo pecado dos primeiros pais.Tem-se espalhado um panfleto intitulado “O Sinal da Besta” e assinado pelo pastor Glauco Magalhães Filho, do Movimento Abatista. Ataca..., e ataca veementemente a prática do sinal da cruz assim como a imagem da cruz, muito freqüentes entre os fiéis católicos. O texto fortemente agressivo levou leitores de PR a sugerir uma resposta ao mesmo. É o que será apresentado nas páginas seguintes em tom sereno e objetivo.1. Percorrendo o texto...1.1. Para começar...Logo no seu primeiro parágrafo escreve o autor:“A Igreja Católica Romana tem promovido, desde muito tempo, o culto à cruz, a qual é vista pelos papistas como um amuleto e símbolo do cristianismo. É conhecida a oposição dos anabatistas à veneração da cruz, principalmente durante a Idade Média, quando diversos dos seus grupos (bogomilos, petrobrusianos, paulicianos e valdenses) foram torturados e mortos em virtude de seu protesto contra a idolatria”.Estes dizeres sugerem reflexões.Amuleto... A cruz seria, para os católicos, um amuleto. Ora, segundo o Dicionário de Aurélio, amuleto é um objetivo de efeitos mágicos ou um talismã. – Em resposta, deve-se dizer que nunca a Igreja atribuiu efeitos mágicos à Cruz do Senhor. O crucifixo e a cruz são objetos sobre os quais a Igreja profere sua oração, pedindo a Deus que aqueles que os usarem com fé e devoção, sejam cobertos de graças e bênçãos; tal é o conceito de sacramental; supõe sempre a fé e o amor de quem o utiliza.Anabatistas na Idade Média? O autor julga que os anabatistas são discípulos de Lutero que levaram ao extremo as idéias do mestre, promovendo a revolta dos camponeses son Storch e Thomas Münzer entre 1522 e 1525: apregoavam o Batismo de adultos por não reconhecerem o de crianças; por isto rebatizavam adultos (aná em grego significa de novo). O movimento anabatista em nossos dias compreende todas as denominações que, a partir do século XVI, propugnam o Batismo de adultos apenas. Sobre a origem dos anabatistas e batistas ver PR 396?1995, pp. 215-225.Os paulicianos eram uma seita dualista ou maniquéia, que admitia dois deuses: o deus bom, criador das almas, e o deus mau, criador do mundo material. Tiveram origem pouco depois da metade do século VII na Ásia Menor Oriental e na Armênia. O nome foi-lhes dado provavelmente pelos adversários, pois dedicavam especial veneração a São Paulo Apóstolo. O fundador da seita foi um certo Constantino (Silvano) de Cibossa. – Como se vê, os paulicianos não podem ser tidos como anabatistas, visto que professavam o dualismo ou o repúdio à matéria devida a um deus mau.Os bogomilos (“amigos de Deus”) parecem derivar-se dos paulicianos. Também professavam um deus bom e outro mau. Tiveram origem no século X na Bulgária, e estenderam sua influência na direção do Ocidente; uniram-se aos paulicianos e deram origem ao movimento dualista cátaro na Itália Setentrional e na França do Sul.Engana-se, pois, quem afirma que já na Idade Média existiam anabatistas representados por paulicianos e bogomilos. Estes sectários, aliás, recusavam o Batismo (e os sacramentos em geral) e não rebatizavam.1.2. Ezequiel 9, 4O Pr. Glauco, pouco adiante, diz que, para justificar o uso da cruz, os romanistas citam o seguinte versículo:“Disse o Senhor a Ezequiel: “Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que estão suspirando e gemendo por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela” (Ez 9, 4).A palavra sinal aí destacada é a letra hebraica tau, que corresponde à nossa letra T. O Catolicismo tenta ver nesse T, na testa, o sinal da cruz”.Na verdade, o texto de Ezequiel é de pouca ou nenhuma importância para a devoção católica à Cruz. Esta tem valor para os católicos porque foi santificada pelo contato com Cristo, que dela fez o instrumento da Redenção humana ou a nova árvore da vida. Não é necessário recorrer ao Antigo Testamento para fundamentar a piedade católica em relação à Cruz de Cristo.1.3. A cruz no ritual dos sacramentosContinuando, afirma o autor do panfleto:“A Bíblia diz o seguinte sobre o sinal da Besta:“...E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhe fosse posto um sinal na mão direita ou na testa” (Ap 13, 16).Não é o sinal da cruz feito pelo sacerdote romanista na testa da criança através de pingos, por ocasião do sacramento católico do “batismo”? Quando alguém se crisma, o padre não faz com o óleo o sinal da cruz na fronte da pessoa? Na extrema-unção não se repete o sinal da cruz na fronte? Não fazem os católicos romanos o sinal da cruz na testa com o dedo?”.O Pr. Glauco identifica gratuitamente o sinal da Besta do Apocalipse com a Cruz do Senhor. A sua argumentação carece de valor, pois não é fundamentada e sim inspirada por um preconceito cego e pouco científico.1.4. A antiga arte cristãLê-se ainda no panfleto:“Sobre os primeiros cristãos, o próprio catolicismo reconhece:“A representação da morte redentora de Cristo no Gólgota não ocorre na arte simbólica dos primeiros séculos cristãos. Os cristãos primitivos, influenciados pela proibição de imagens esculpidas do Velho Testamento, relutaram em representar até mesmo o instrumento da Paixão do Senhor” (New Catholic Encyclopedia, 1967, vol. IV, p. 486)”.Não é difícil desfazer s equívocos sugeridos por este texto.Comecemos pela chamada “Cruz de Ercolano”. – Ercolano é uma antiga cidade romana situada perto de Nápoles aos pés do Vesúvio (Itália), que em 79 d. C. foi soterrada pelas cinzas vulcânicas do Vesúvio. No século XVIII começaram as escavações no local para averiguar o que foi recoberto pelas larvas. Encontrou-se então em 1937, na chamada Casa do Biocentenário, uma saleta, em cuja parede havia um espaço quadrado de estuque e dentro desse espaço uma cruz latina de dois braços, fixa à parede. O achado suscitou grandes surpresas e debates. Finalmente após meticuloso estudo, o diretor das escavações, Professor A. Maiuri, julgou poder chegar à conclusão de que se tratava de uma cruz cristã, datada de poucos decênios após a morte do Senhor Jesus. Pode-se realmente crer que já naquela remota época havia cristãos em tal região, pois São Paulo em 61 desembarcou em Puzzuoli perto de Nápoles e foi recebido por uma comunidade de cristãos; cf. At 28, 14. Mais: frente à Cruz de Ercolano há um pequeno móvel, que alguns arqueólogos identificaram com um altar. Se tal interpretação é autêntica, como parece, verifica-se que a veneração da Cruz é praticada desde o século I da nossa era.Deve-se, porém, reconhecer que, pelo fato de ser instrumento de suplício dos malfeitores, a Cruz não se encontra nos mais antigos monumentos cristãos. Todavia no hipogeu (sepultura subterrânea) dos Aurélios em Roma, datado de fins do século II ou começo do século III, acha-se um afresco que apresenta um personagem apontado respeitosamente para o sinal da Cruz.Durante os três primeiros séculos, que foram de perseguição aos cristãos, encontram-se na arte cristã alguns símbolos que lembram veladamente a Cruz. Assim, por exemplo, a âncora, que representava, ao mesmo tempo, a Crus e a esperança decorrente da Cruz (Hb 6, 19). A âncora se encontra nos recintos mais antigos das catacumbas romanas ou cemitérios cristãos; está gravada em lápides de sepulcros ou pintada sobre monumentos que podem ser atribuídos ao século I.O tridente, que tem semelhança com a Cruz, é um pouco menos antigo; foi símbolo dos cristãos assaz freqüente nos três primeiros séculos.A conversão de Constantino ao Evangelho em seu leito de morte e a profissão de fé cristã dos Imperadores subseqüentes fizeram desaparecer o suplício da Cruz. Esta se tornou então unicamente sinal da Paixão vitoriosa do Senhor. Conscientes do seu valor, os cristãos ornamentaram a Cruz com plantas e pedras preciosas.Quanto ao uso do sinal da cruz ou da persignação, é atestado também desde os primeiros séculos:Assim, por exemplo, o escritor Tertuliano (+ pouco antes de 220) atesta:“Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando nos vamos deitar, quando nos sentamos, nessa ocasiões e em todas as nossas demais atividades, persignamo-nos a testa com o sinal da Cruz” (De corona militis 3).Diz ainda Hipólito de Roma (+ 235/6), descrevendo as práticas dos cristãos do século III:“Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e protege contra o diabo, se é feito com fé, não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da Cruz na fonte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar” (Tradição dos Apóstolos 42).As Atas dos Mártires, por sua vez, dão a saber que os mártires se persignavam com o sinal da Crus antes de enfrentar a luta final.Aliás, a estima dos cristãos pela Cruz de Cristo, feita nova árvore da vida e instrumento da Redenção humana, tem seu fundamento nos próprios escritos do Novo Testamento, como se depreenderá de quanto segue.2. A Fundamentação BíblicaEscreve São Paulo:“Quanto a mim, não aconteça gloriar-me senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6, 14).Como se vê, o Apóstolo fala de gloriar-se na Cruz de Cristo, que é motivo de sua ufania.Na sua pregação o Apóstolo se referia à Cruz do Senhor como ponto central da mensagem, não por ser a Cruz instrumento de morte, mas por ter sido a réplica da árvore da vida perdida pelo pecado no paraíso. A Cruz gloriosa é o símbolo da Páscoa ou da vitória da Vida sobre a morte:“Cristo me enviou... para anunciar o Evangelho sem recorrer à sabedoria da linguagem, a fim de que não se esvazie a Cruz de Cristo. Com efeito, a linguagem de Cruz é loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus” (1Cor 1, 17s).“Os judeus pedem sinais, e os gregos andam em buscam de sabedoria. Nós, porém, anunciamos Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo, para os gentios é loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, é Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1Cor 1, 22-25).“Ó gálatas insensatos, quem vos fascinou, a vós ante cujos olhos foi desenhada a imagem de Jesus Cristo crucificado?” (Gl 3, 1).Estes textos evidenciam como a pregação do Apóstolo enfatiza o valor da Cruz de Cristo como mensageira de salvação.De resto, ao cristão toca não somente o dever de venerar a Cruz do Senhor, mas também o de configurar sua vida à do Crucificado, carregando diariamente a cruz com Jesus:Mt 10, 38: “Aquele que não toma a sua cruz e me segue, não é digno de mim”. Cf. Mc 8, 34; Lc 9, 23; 14, 27.Mt 16, 24: “Disse Jesus aos seus discípulos: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.Gl 2, 19: “Pela Lei morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Fui crucificado com Cristo”.Gl 5, 24: “Os que são de Cristo Jesus, crucificaram a carne com suas paixões e suas concupiscências”.Gl 6, 14: “Quanto a mim, não aconteça gloriar-me senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.O sinal da Cruz é o sinal dos cristão ou o sinal do Deus vivo; cf. Ap 7, 3.Em conclusão, pode-se dizer: estes elementos de literatura bíblica, história e arte antiga atestam sobejamente que a Cruz, como símbolo cristão, é algo de genuinamente neotestamentário. Seu valor de sinal sagrado, típico do discípulo de Cristo, já é incutido pelos Evangelistas e por São Paulo. A vivência e a iconografia dos cristãos, desde o século I, deram a este símbolo sagrado um lugar de escol entre as expressões da fé cristã. Donde se vê que é totalmente descabida a teoria de que a Cruz é um símbolo pagão introduzido por influência do paganismo na Igreja e destinado a ser eliminado do uso dos cristãos. Rechaçar a Cruz de Cristo é rechaçar o símbolo da Redenção e da esperança dos cristãos.

Você vive a dependência de Deus?

Vivemos da Divina Providência! A Canção Nova é a linda aventura de viver, nos dias de hoje, a total dependência de Deus. Depender de Deus é difícil, porque exige de nós dar a Ele o controle de tudo e não mais ter as rédeas da nossa vida, como nos propõe o mundo atual, com seu individualismo. Mas temos de saber o que o Senhor quer de nós.Muitos não têm a coragem de viver dessa maneira. Por isso, e somente por isso, não experimentam a ação da Providência Divina em suas vidas. Continuo com minha carteira quase sempre vazia e minha conta bancária contém o mínimo para não ser fechada. Pelas minhas mãos passaram milhões, mas eu, graças a Deus, não possuo nada. Não tenho nenhuma propriedade. Empreguei a herança de meus pais no terreno que adquirimos em Cachoeira Paulista. Graças a Deus, não tenho nada. Posso afirmar que minha única propriedade é o Senhor. Ao dizer isso, não estou me vangloriando, mas testemunhando que tudo isso foi necessário, imprescindível, para que hoje tivéssemos tudo o que o Senhor nos dá por acréscimo.Deus o abençoe!Seu irmão,Monsenhor Jonas Abib

Ex-Testemunha de Jeová, Agora na Verdadeira Igreja

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Quem eram os Magos que visitaram Jesus?

Nesta semana, Denis Duarte apresenta algumas informações interessantes sobre a visitação dos Três Magos na ocasião do nascimento de Jesus.
Neste episódio, faremos o estudo bíblico com o Evangelho de Mateus 2, 1-12. Esse é um texto muito conhecido por todos nós, pois é utilizado para celebrarmos o Dia da Epifania do Senhor e o Natal, que se aproxima. No entanto, essa passagem bíblica também nos remete a inúmeros questionamentos, além das referências apontadas:
Quem eram os Magos vindos do Oriente?
O que significam os presentes: ouro, incenso e mirra?
Por que Herodes queria matar Jesus Cristo?
Por que os Magos chamaram-No de "Rei dos Judeus"?
O que significava o ato de se prestar homenagem a Jesus?
Com a Bíblia em mãos, clique no link para ouvir o podcast com comentários adicionais do autor
Participe do grupo
Por trás das palavras inscrevendo-se nessa comunidade de estudo, onde voce poderá interagir deixando seu comentário e/ou partilhando os resultados de seus estudos.
Veja temas anteriores:
O que é uma "genealogia" na Biblia?
Como aconteceu o nascimento de Jesus

Denis Duartecontato@denisduarte.comDenis Duarte Especialista em Bíblia e Cientista da Religião.www.denisduarte.com24/11/2009 - 09h30

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O QUE É PANTEÍSMO?

Panteísmo é a crença de que Deus é tudo e que tudo é Deus. Algumas versões de Panteísmo não são assim tão rudes, mas todas tendem a ser monistas, enxergando Deus e sua criação como essencialmente uma só coisa.Alguns panteístas dizem que todos nós somos parte de Deus, uma vez que todos nós somos parte do universo, o qual é Deus. Outros enxergam o universo como a corporização da essência divina. A existência é ilusória em cada indivíduo, pois todos são apenas um.Essa redução de tudo em uma espécie de sopa cósmica divina significa que a realidade fundamental (Deus) é, no fim das contas, impessoal. A distinção entre pessoas e coisas é descartada.No nível psicológico, se a distinção essencial entre Deus e sua criação é removida, então você e eu somos Deus. E nós podemos, com efeito, criar a nossa própria realidade.Sendo assim, todos os problemas existentes são, em última análise, auto-infligidos, quer porque somos Deus e podemos esquecê-los, quer porque somos apenas um e portanto desconhecemos os problemas. A partir da ótica cristã, isto é tão somente a repetição da promessa feita a Eva pela Serpente (Gênesis 3,5).Religiões orientais - como o Hinduísmo - são panteístas. O movimento de Nova Era, que é uma versão ocidentalizada de religião oriental, também é panteísta.

LAVAGEM CEREBRAL E HIPNOSE EM CULTOS PROTESTANTES

Por Jaime Francisco de Moura
A lavagem cerebral e a hipnose estão sendo usadas explicitamente em templos, faculdades de teologia, e outras instituições ditas evangélicas. Estas técnicas estão sendo confundidas com a ação de Deus, o Espírito Santo e em muitas vezes, com o maligno.
Com a utilização destes métodos, o protestantismo do século XXI, visa desarraigar os Católicos das suas origens religiosas. Suas táticas e investidas, promovem campanhas de difamação do Catolicismo, campanhas de teor superficial, com base em mentiras e calúnias, notícias imprecisas etc. Assim o Católico que não tem conhecimento da sua fé, aprende a perder o amor à Santa Igreja Católica, a única fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo.Quem se envolve com estas seitas protestantes, por mais alto conhecimento que possa ter, está vulnerável a uma alienação e manipulação. A pessoa torna-se um objeto, um boneco de marionete na mão do líder ou do grupo que lidera.
O livro é um alerta a todos os fiéis Cristãos para que tomem consciência do que acontece no protestantismo atual.
Para maiores informações desta obra veja em:
http://clubedeautores.com.br/book/5483--Lavagem_Cerebral.
Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).
Para citar este artigo:
MOURA, Jaime Francisco de. Apostolado Veritatis Splendor: LAVAGEM CEREBRAL E HIPNOSE EM CULTOS PROTESTANTES. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5984. Desde 24/11/2009
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VERDADES SOBRE A MÚSICA CATÓLICA

Após 45 anos de composição e de canção católica, creio ter algo a dizer aos que afirmam ter recebido alguma influência da minha parte. Aos outros, eu não saberia o que dizer. Deverão consultar seus mestres. Para quem pede que eu me pronuncie, eis algumas reflexões.
*A música católica tem séculos de existência. *Grandes músicos católicos fizeram história. *A Igreja aprendeu música com outras religiões; também a ensinou. *A boa música aproximou irmãos das mais diversas igrejas. *Alguns católicos e evangélicos preconceituosos proibiram seus discípulos de cantar músicas de outras igrejas, mesmo quando o texto em nada contrariava a doutrina da sua Igreja. *Há excelentes compositores e intérpretes católicos no Brasil. As letras e a melodias estão aí para confirmar esta verdade. *A música católica tem melhorado sensivelmente nas últimas décadas. *Duas vertentes marcam a música dos católicos: a vertente do louvor e a vertente da solidariedade.
Eis aí algumas das muitas verdades sobre a canção católica. Mas há outras verdades menos agradáveis de se lembrar. E convém que as encaremos.
*Há sectarismo por parte de alguns grupos e algumas mídias. Não vendem nem executam canções de ouros grupos e outras igrejas. Precisam vender o que produzem e acabam impondo as suas canções, porque possuem maior poder de mídia. *Nem sempre as composições cantadas na missa respeitam as normas litúrgicas. *Há textos cantados nas missas e editados por gravadoras católicas que ferem a ortodoxia e a catequese. *Muitos autores nunca leram o Catecismo da Igreja Católica (CIC), por isso alguns textos chegam a ser heréticos. *Muitos cantores e compositores desconhecem as encíclicas sociais e os documentos sobre a liturgia, por isso suas canções não respeitam as normas oficiais. *Há emissoras católicas que não tocam senão canções de um grupo. Ignoram as dos outros. *Instalou-se em alguns grupos um forte preconceito contra as canções de outras vertentes. Não tocam, não aprendem, não cantam junto e, quando podem, impõem na paróquia as canções do seu movimento. *Não há espaço para outros iluminados. *Há um tipo de sectarismo que impede músicos de cantarem juntos, um a canção do outro.
Recentemente, uma jovem propunha, na televisão, que católicos não cantassem canções de outras igrejas. Para começo de conversa, teríamos que parar de cantar Haendel e Bach e os evangélicos deveriam proibir Palestrina e Vivaldi que eram sacerdotes católicos.
Mesmo sendo alertadas, algumas comunidades insistem em cantar e tocar canções de sentido dúbio para a fé. Por exemplo, a conhecida frase de uma canção executada nas missas: “Quero amar somente a Ti” nega o essencial do cristianismo e o texto de Mc 12,28-32. Deus não quer que amemos somente a Ele. A mencionada canção vai contra a fé cristã. Mas é cantada em cultos e missas. Assim são inúmeras outras. Os corais e grupos nem sempre são felizes nas escolhas das canções. Não olham o texto. Olham mais a melodia.
Há muito que se elogiar e muito a ser corrigido. Um debate sincero e honesto em todas as comunidades e grupos de cantores ajudaria, em muito, a fé católica. Como está, deixa muito a desejar. Este diálogo deve ser feito sob direção de bispos e sacerdotes serenos que reúnam cantores de todas as linhas e tendências. Faz falta na Igreja. Toda a vez que um grupo se torna hegemônico, a Igreja fica mais pobre. A meu ver, está havendo mais fechamento do que abertura. É por ela que me pronuncio. Quem tem mais poder de mídia está impondo sua canção. Não é cristão, não é católico e não é santo.

UMA IGREJA EM CADA QUADRA

No Brasil inteiro há cidades onde a média é de um lugar de oração e de pregação para cada duas ou três quadras. O fenômeno tem sido estudado, mas os estudos não chegam nem aos pregadores nem aos seus fiéis. Na vale a interpretação dos estudiosos e, sim, o que eles sentem. E eles sentem que Deus os chamou para aquele lugar e que de lá sairão vencedores, num mundo que derrota e humilha.
Saberemos as conseqüências daqui a algumas décadas. É na terceira ou quarta geração desses crentes que verá o resultado dessa ocupação de terreno e utilização de espaços vazios. Funciona como um MST espiritual. Movimento dos Sem Templo. Ocupam uma casa ou um galpão, onde pregam e oram. Com o tempo a depender do número de fiéis que conseguem tirar da outra igreja, ou constroem e ocupam aquela região, ou mudam. Mas os fiéis são disputados quadra por quadra, casa por casa.
Não importa se já são de outra igreja, ou de terreno já cultivado. Arranja-se um motivo para atraí-lo. A terceira ou quarta geração mostrará se saberão conviver, ou se brigarão nas ruas para mostrar quem é o herdeiro da verdade mais verdadeira. Já vimos este filme dos séculos XI ao XVIII entre cristãos católicos e ortodoxos, católicos e muçulmanos, católicos e evangélicos. Era briga para ver quem sabia mais sobre Deus e quem era mais fiel a ele. Nasceu política e terminou em violência. Ou se conversa desde o começo, ou se disputa terreno na ânsia de crescer e, com isso, a caridade vai embora. Ela vai embora toda a vez que convencemos os nossos de que o outro é inferior a nós...
Felizes os cristãos que sabem ouvir os outros e trata-os como irmãos, ainda que orem e pensem diferente sobre alguns aspectos da vida e da fé. Mas nem sempre eles vencem. A maioria dos muçulmanos não é terrorista, mas bastam alguns deles para que toda uma região sofra um conflito religioso. Foi assim e continua assim com cristãos, sicks, muçulmanos, católicos, pentecostais e evangélicos mundo afora. Vão ceifar na roça dos outros. Não estão buscando vitória apenas contra o pecado. Muitos falam claramente de vitória sobre outras igrejas. É só prestar atenção nas suas pregações para saber onde situam o demônio. Nunca na Igreja deles. Quase sempre no mundo imundo e numa outra religião ou igreja... Fiel dele não precisa tirar encosto. Já está salvo em Jesus. Tira-se o encosto do fiel que veio de outro grupo.
Oremos pela paz e segurança do mundo, mas oremos, também, para que Deus nos livre de pregadores fanáticos que não conseguem nem sequer tomar um café na esquina com o pregador da outra igreja!... Eles dizem que Deus os está usando, mas é Deus quem está sendo usado por eles. Padre Zezinho

sábado, 21 de novembro de 2009

Acredite, não se deixe desanimar!

Deus nos dá oportunidade de conquistarmos vitórias

Quando estamos passando por um tempo de deserto, de secura espiritual, de sofrimento ou de doença, se não estivermos equilibradamente preparados (o que nunca estamos), nos deixamos vencer por um pessimismo que anda pelo ar e pelos corações das pessoas, um espírito de derrota, de fracasso incrível. A pressão, os comentários infelizes e as pessoas não têm culpa, elas estão mergulhadas, engolidas pelo pessimismo, muitas vezes, com pensamentos assim: “O meu problema é maior do que o seu”, “Mas eu tenho mais tempo nesta situação”, “Ah! você está passando por tudo isso e eu por mais aquilo...” “Não tem mais jeito!”, um falso conformismo toma conta do nosso coração e parece que patinamos e não saímos do lugar. Quando a Palavra nos exorta ao seguinte:
“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Romanos 12,2).
O sistema deste mundo tenebroso, e sem Deus, e o maligno têm nos feito acreditar que não é possível e que não somos capazes. “Como que eu, sozinho, vou mudar toda essa situação?” Por isso, renunciemos a esse espírito de derrota e alarguemos as nossas fronteiras, porque eu sei em quem coloquei a minha esperança, pois a esperança não engana, porque o Espírito de Deus foi derramado em nossos corações. Em Cristo, qualquer que seja a situação, nunca somos fracassados, mas sempre vencedores!
O Senhor nos dotou de uma capacidade chamada superação, lembremo-nos de Cristo caminhando para o Calvário, dos apóstolos e mártires no início da Igreja, de João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá, que sempre se levantavam das cinzas e davam uma resposta diferente à vida e ao mundo.
Quando estamos passando por grandes dificuldades, ficamos vulneráveis e nos assemelhamos às esponjas, encharcando-nos de todo tipo de coisas, filosofias, entre outros. O sentimento fica à flor da pele e queremos nos agarrar à primeira coisa que nos aparece e falsamente nos dá conforto. Nessa hora é preciso ter calma, esperança e matar um leão a cada dia. A cada dia Deus nos dá oportunidade de conquistarmos vitórias, pois a nossa força é o Senhor e quer fazer de você um vencedor, lutando e tomando atitude na vida. Se não fossem as ondas e até as tempestades o barco não sairia do lugar, não avançaria para águas mais profundas e não experimentaria a oportunidade de uma pesca milagrosa. ACREDITE E NÃO SE DEIXE DESANIMAR!
A fé é uma experiência carismática de acreditar naquilo que não se vê, mas que se constrói e se torna realidade. Com Deus somos coadjuvantes de nossa história. A bem-aventurada Teresa de Calcutá disse certa vez: “Eu quero ser o lápis nas mãos de Deus!”. Não somos marionetes nas mãos do Senhor, Ele não brinca conosco, Ele faz conosco a história; isso não é um determinismo, muito menos um conformismo sem inteligência. Deus respeita as nossas escolhas, mesmo que elas sejam erradas, pois acredito que tudo concorre para o bem dos que O amam. E como bom Mestre Ele nos dá uma borracha para corrigirmos e refazermos a nossa vida. Nem tudo está perdido: as pessoas, aquilo que você está vivendo agora, as situações que estão fora do seu controle, Deus é bom e se manifesta no Amor e na Amizade.
“Tenho para mim que os sofrimentos da vida presente não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada” (Romanos 8,18).
Aguente firme, meu filho!
Minha bênção fraterna.
Padre Luizinho - Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

HÁ ALGO ERRADO COM O POVO CHAMADO EVANGÉLICO

que você pensaria de uma nação cujos irmãos lutam entre si, buscando cada um a primazia de sua família? O que você pensaria de um povo que professa a fé no mesmo Deus e isso ao invés de unir os separa? O que você pensaria de um povo que se trata com o amável título de "irmãos" mas vivem desconfiados uns dos outros e muitas vezes agem como verdadeiros inimigos?O que você pensaria de um povo que crê na ação do Deus Espírito que veio para unir (Jo 17.21) mas que justamente "Ele", é o grande ponto de polêmica no meio desse povo? Obviamente estamos falando de um povo que no Brasil afirma ter mais de 20 milhões de pessoas, está presente nas rádios, TVs, e hoje já se dissemina por todas as classes sociais de A a D.Era de se esperar que esse povo tivesse uma identidade mais ou menos clara e uniforme, que houvesse concordância em pontos importantes, que se tratassem com amor e respeito, que falassem a mesma língua ... Mas o que vemos é algo completamente diferente. Essa fina estirpe que recebeu do Senhor o título de "nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus", apresenta características tão díspares, sentimentos tão heterogêneos, disposições tão contrárias, que fico pensando se Deus não desceu do céu, e a exemplo da Torre de Babel, não veio confundir-nos até que tomássemos consciência da loucura que tomou conta da Igreja hoje.Faço esse triste diagnóstico a partir das constatações que relaciono abaixo:• Há algo profundamente errado quando convivemos com uma classe de crentes "superiores" por terem tido uma experiência especial com Deus e uma classe de crentes "inferiores" porque não alcançaram ou não buscam esse mesmo tipo de experiência.• Há algo profundamente errado quando uns cultuam a Deus no sétimo dia da semana e lutam ardorosamente contra os que cultuam a Deus no dia seguinte.• Há algo profundamente errado quando uns batizam os seus fiéis em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas não aceitam os fiéis batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo em outra igreja, porque a outra igreja o fez de modo diferente.• Há algo profundamente errado quando participantes do mesmo Corpo tentam de todas as formas arrancar fiéis de outros grupos que também participam desse Corpo.• Há algo profundamente errado quando o germe da divisão produz a cada dia mais igrejas que declaram ser as únicas e verdadeiras igrejas (há esse propósito numa igreja com bonita fachada, num bairro nobre de São Paulo, escrito abaixo de seu nome: "Fundada em 33 d.C. na cidade de Jerusalém").• Há algo profundamente errado quando pastores, bispos e apóstolos afirmam ter recebido novas revelações de Deus, revelações essas que não foram feitas nem a Paulo, nem a Pedro, nem a João, mas foram reveladas a esse graaaande seeerrrrvo do Senhor, líder de tal igreja.• Há algo profundamente errado quando alguns crentes são tomados de um orgulho bobo de ser separado "de" e ostentam essa separação como prova de santidade, enquanto o Evangelho de Cristo nos separa "para".• Há algo profundamente errado quando a Igreja passa a ser um fim em si mesma e o bom crente é aquele que freqüenta seus trabalhos 7 dias por semana, independentemente da ética que o domina, da sua qualidade de vida familiar e da responsabilidade social que ele tem.Fico me perguntando como viver a Unidade desejada por Cristo se a Ceia nos separa, se o Batismo nos separa, se aquele que veio trazer a Unidade, o Espírito Santo, nos separa?Que Deus tenha misericórdia desse povo que poderia ser uma grande nação, um povo realmente escolhido por Deus para testemunhar das coisas do Reino.Rev. Daniel Rocha,Pastor da IM em Itaberaba
RESPOSTA
Prezado Gustavo,
Salve Maria,

De fato essa é uma confissão interessante, se bem que completamente descolada da realidade.
Note que o pseudo-pastor imagina que o livre-exame que (des)norteia as seitas protestantes deveria conduzi-las à unidade: ""Era de se esperar que esse povo tivesse uma identidade mais ou menos clara e uniforme, que houvesse concordância em pontos importantes, que se tratassem com amor e respeito, que falassem a mesma língua...".
Ora, não vê ele que a causa da divisão protestante é justamente seu princípio mais elementar - o livre-exame?
Jogue fora o livre-exame e terá unidade, abrace o livre-exame e terá divisão e contradição.
Por não ver essa verdade cristalina, ele dirá de modo até blasfemo no final que é o Espírito Santo quem provoca a separação dos cristãos (sic!): "Fico me perguntando como viver a Unidade desejada por Cristo se a Ceia nos separa, se o Batismo nos separa, se aquele que veio trazer a Unidade, o Espírito Santo, nos separa?"
Pobre pseudo-pastor... pobres protestantes, quem se fizeram cegos ao meio-dia.
Por isso disse São Francisco de Sales aos calvinistas suíços: "Deus não está na sua Igreja!".

***

Apesar disso, esse curto artigo já serve para evidenciar uma realidade que os ecumenistas de plantão fazem força para esquecer: como é possível querer unir a Igreja Católica com os protestantes, se eles não têm unidade sequer entre si?
Eles é que são o escândalo, eles é que romperam a unidade cristã, eles é que não conseguem sequer unidade entre si...
Os protestantes é que devem voltar ao rebanho, pois foram eles que se desviaram, não é a Igreja que deve juntar-se à confusão das seitas e dos erros.
A Igreja é mãe e mestra, e deseja o retorno dos filhos separados pelo erro com amor terno e paciência. Para que sejam aceitos de volta, basta que abandonem seus erros e vícios, e que queiram voltar ao redil, submetendo-se ao único pastor, o bom pastor Pedro.

In Jesu et Maria
Marcos Libório

POR QUE OS CATÓLICOS NÃO APRESENTAM UMA CRUZ VAZIA, COMO OS PROTESTANTES?

Por This Rock Magazine - Março/1990

Tradução: Carlos Martins Nabeto

Fonte: Catholic Answers - http://www.catholic.com

- Já que Jesus ressuscitou dos mortos e agora vive na glória, por que vocês, católicos, morbidamente têm o hábito de manter o corpo dele na cruz? Por que não apresentam uma cruz vazia, como nós fazemos? (Anônimo)


Nós seguimos o exemplo e conselho de Paulo. Lembre-se do que ele escreveu:


"Nós, porém, proclamamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder de Deus e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte que os homens" (1Coríntios 1,23-25).


Eis aqui um outro versículo para você se recordar:


"Irmãos, quando fui até vós anunciar-vos o mistério de Deus, não recorri à oratória ou ao prestígio da sabedoria. Pois, entre vós, não julguei saber coisa alguma, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado" (1Coríntios 2,1-2).


Você parece se esquecer também que em muitos exemplos de arte católica Jesus é retratado como um cordeiro, uma criança nos braços de sua mãe, um homem vibrante engajado em seu ministério público, um pastor e, ainda, como o Senhor triunfante ressuscitado. Todos os aspectos da vida de Cristo estão representados na arte católica, mas não mais que a crucificação. Por quê? Porque esse é o principal, o ponto central, da Encarnação de Jesus.


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Para citar este artigo:

MARÇO/1990, This Rock Magazine -. Apostolado Veritatis Splendor: POR QUE OS CATÓLICOS NÃO APRESENTAM UMA CRUZ VAZIA, COMO OS PROTESTANTES?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5827. Desde 19/11/2009.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

PADRE ZEZINHO RESPONDE A CARTA ENVIADA POR PROTESTANTE!



COM MUITA SABEDORIA.

A PRESENÇA DOS LIVROS DEUTEROCANÔNICOS NO ANTIGO TESTAMENTO

A Igreja Católica acrescentou diversos livros apócrifos (=deuterocanônicos) no Antigo Testamento da Bíblia durante o Concílio de Trento (século XVI d.C.), para combater e desmentir as doutrinas protestantes".A VERDADE, CÁ:"Verifica-se que a própria Bíblia, da qual os cristãos depreendem as verdades da fé, não tem a mesma extensão ou o mesmo catálogo (cânon) entre católicos e protestantes. É notório que sete livros do Antigo Testamento (Tobias, Judite, Baruc, Eclesiástico ou Sirácida, Sabedoria, 1 e 2Macabeus), além de fragmentos de outros livros, se encontram na Bíblia dos católicos e não na dos protestantes. (...)Os cristãos, desde o início da sua história, usaram a edição grega dos LXX [Setenta]. Os Apóstolos mesmos, escrevendo os Evangelhos e as suas cartas, referem o Antigo Testamento não segundo o texto hebraico, mas recorrendo à versão dos LXX. Das 350 citações do Antigo Testamento que ocorrem no Novo, 300 são tiradas do texto alexandrino (mesmo quando este diverse acidentalmente do hebraico; cf. Hb 10,5-7; Mt 1,23). Ora, os Apóstolos eram os guardas do depósito da fé. Por conseguinte, se a edição bíblica dos LXX (que continha os deuterocanônicos de permeio aos protocanônicos) fosse infiel ou deturpada, os Apóstolos não a teriam utilizado. O procedimento abalizado dos Apóstolos foi adotado pelas seguintes gerações de cristãos; o catálogo dos LXX devia assim tornar-se o catálogo dos cristãos; (...) ele representa a linha autêntica da fé judaica. (...)Nos dois primeiros séculos [do Cristianismo], os deuterocanônicos eram considerados como 'Escritura' juntamente com os protocanônicos; não se encontra vestígio de dúvida a respeito de sua autoridade nem nas obras dos escritores cristãos nem nos monumento da arqueologia [Didaqué, Clemente de Roma, Epístola de Barnabé, Policarpo de Esmirna, Inácio de Antioquia, Justino de Roma, Atenágoras de Atenas, afrescos em catacumbas etc.]. (...)A unanimidade da Tradição cristã concernente aos deuterocanônicos nos dois primeiros séculos é particularmente digna de nota pelo fato de que a Igreja não tomara decisão oficial a respeito do cânon das Escrituras Sagradas. (...)A autoridade da Igreja proferiu definições oficiais do catálogo bíblico em concílios regionais realizados na África setentrional; assim, no de Hipona em 393, nos de Cartago III e IV, em 397 e 418. O Papa Inocêncio I, em uma carta dirigida a Exupério, bispo de Tolosa, em 450, apresentou também o cânon bíblico com seus livros deuterocanônicos todos. (...) Os cristãos orientais definiram seu catálogo bíblico, incluindo os deuterocanônicos no Concílio de Trulo em 692. (...) O Concílio de Florença, em 1441, professou solenemente o catálogo completo dos livros sagrados. O mesmo se deu com o Concílio de Trento aos 8 de abril de 1546. O Concílio do Vaticano I (1870) e o do Vaticano II (1965) reafirmaram a mesma definição, mantendo continuidade com os Apóstolos e os primeiros séculos do pensamento cristãos.Através destes dados históricos, verifica-se com clareza: não foi o Concílio de Trento que introduziu na Bíblia os livros deuterocanônicos. Eles já estavam em uso comum na Igreja, tanto que Lutero, quando traduziu a Bíblia para o alemão em 1534 (antes do Concílio de Trento), não se furtou a verter também aqueles escritos; verdade é que os colocou em apêndice à sua edição, com o título de 'Apócrifos', isto é, livros que não devem ser estimados como a Escritura Sagrada, mas que são bons e se podem ler com utilidade" (BETTENCOURT, Estêvão Tavares. "Diálogo Ecumênico: Temas Controvertidos". Rio de Janeiro:Lumen Christi, 3ª ed., 1989, pp. 17-21).Isso explica o porquê de tais livros já se encontrarem, inclusive, na Bíblia de Gutemberg, impressa cerca de 100 anos antes da Reforma Protestante, como demonstram as imagens ao longo desta seção (a Bíblia de Gutemberg pode ser acessada e integralmente consultada na Biblioteca Britânica, neste LINK.AS SEMENTES DA VERDADE, LÁ:I. Martinho Lutero incluiu os deuterocanônicos em sua tradução da Bíblia para o alemão, publicada em 1534 (como demonstra a seguinte imagem, da Bíblia de Lutero, que apresenta o início do livro de Tobias):A Bíblia de Lutero não é "caso isolado". As primeiras Bíblias protestantes em inglês também traziam os deuterocanônicos, como se vê a seguir:1. A "Bíblia de Tyndale" (também conhecida como "Bíblia de Matthews"), de 1537 a 1551:2. A "Grande Bíblia" de Coverdale (também conhecida como "Bíblia de Cromwell" ou "Bíblia de Cranmer"), de 1539 a 1541:3. A "Bíblia de Geneva" (usada pelos Puritanos que vieram para a América e citada milhares de vezes por Shakespeare), de 1560 a 1617:4. A "Bíblia do Bispo" (publicada oficialmente pela Igreja Anglicana em resposta à "Bíblia de Geneva"), de 1568 a 1582:5. A "King James Version", de 1611 em diante (só a partir de 1824 é que algumas editoras protestantes passam a omitir os deuterocanônicos de suas Bíblias): II. "Na Igreja Primitiva as escrituras judaicas eram conhecidas, não em hebraico, mas numa tradução grega chamada 'Septuaginta', dos setenta (Septuaginta) anciãos que a tradição judaica ensina haver realizado a obra de tradução. (...) E a Bíblia grega não somente desordenou os livros da Bíblia hebraica; ela na realidade acrescentou outros livros não contidos na Bíblia hebraica, os chamados 'Apócrifos'. (...)A grande Bíblia da Idade Média era a Vulgata, a tradução latina produzida por São Jerônimo quase no fim do quarto século (...) [A] ordem comum [dos livros] foi aquela finalmente fixada pela invenção da imprensa, pois o primeiro grande livro impresso foi a Bíblia latina de 42 linhas, produzida em Mainz por volta de 1456.Mas a Bíblia latina já havia sido traduzida em alemão, na Boêmia, no quarto século, e em inglês por Wyclif e seus auxiliares em 1382-1388. Ambas essas traduções seguiram a ordem latina, tendo os livros Apócrifos espalhados por todo o Velho Testamento.A nova tradução de Lutero para o alemão, terminada em 1534, foi baseada no hebraico e no grego. e quandpo ele havia terminado o Novo Testamento Grego (1522) e o Velho Testamento Hebraico, ainda permaneciam os livros das Bíblias antigas que se encontravam no Velho Testamento latino mas não no hebraico. Estes, Lutero traduziu por último, como os livros Apócrifos, agrupando-os pela primeira vez sob esse nome, e colocando-os no final do Velho Testamento. Esta foi uma excessiva reorganização dos livros do Velho Testamento - o maior passo jamais dado na reorganização da ordem dos livros da Bíblia, mas que nunca vingou. (...)Esses livros associaram-se no Egito aos livros do Velho Testamento já traduzidos e assim passaram a fazer parte do Velho Testamento grego, a chamada Versão dos Setenta. E, quando esta versão tornou-se a Bíblia da Igreja Primitiva, esses livros vieram com ela.Assim os livros Apócrifos, como costumeiramente são chamados, espalharam-se através da Bíblia grega da Igreja Primitiva, e daí passaram para a Bíblia latina antes e depois do trabalho de revisão de Jerônimo. Eles passaram naturalmente, como já vimos, para a primitiva tradução germânica da Bíblia latina, feita na Boêmia, no século catorze, e também para a tradução inglesa feita por Wyclif e seus auxiliares em 1382-88. (...)Há perigo em ficar-se com uma falsa apreciação da história religiosa cristã e judaica se tentarmos passar diretamente do Velho Testamento [hebraico] ao Novo omitindo os livros Apócrifos. Eles fizeram parte dos fundamentos literários do movimento cristão. Eles nos introduzem a personagens dramáticas do Novo Testamento - santos e pecadores, fariseus e saduceus, anjos e demônios. Sua influência se exerceu em cada livro do Novo Testamento. Talvez o que de mais instrutivo eles têm para nós é o contraste entre a atitude cristã e farisaica que eles mesmos fizeram possível" (GOODSPEED, Edgar J. [Metodista]. "Como nos Veio a Bíblia?". São Paulo:Imprensa Metodista, 3ª ed., 1981)."A palavra 'Apócrifo' (...) se refere aos livros que em certa época foram cogitados para integrar o cânon do Velho Testamento. Embora nenhum deles tenha sido aceito na Palestina como parte do cânon hebraico das Escrituras, foram mantidos juntos dos rolos das Escrituras gregas da Septuaginta.Os primeiros cristãos encontraram esses livros quando adotaram a Septuaginta como sua Bíblia e os incluíram nela" (BATCHELOR, Mary [Protestante]. "A Bíblia em Foco: introdução passo a passo aos livros sagrados".São Paulo:Melhoramentos, 1ª ed., 1995, p. 96)."A Septuaginta (LXX), tradução do Antigo Testamento em grego, feita entre 280 a.C. e 180 a.C., contém os Apócrifos. (...)[A Septuaginta] é, talvez, a mais importante das versões, por sua data antiga e influência sobre outras traduções. (...) 'Septuaginta' significa 'setenta'. A abreviação desta versão é LXX. Ela é às vezes chamada de 'Versão Alexandrina', por ter sido traduzida na cidade de Alexandria, no Egito. (...) Além dos 39 livros do Antigo Testamento, ela contém todos, ou parte, dos 14 livros conhecidos como Apócrifos. A Septuaginta foi comumente utilizada nos dias do Novo Testamento e mostrou-se muito útil em traduções subseqüentes" (DUFFIELD, Guy P.; VAN CLEAVE, Nathaniel M. [Protestantes Pentecostais]. "Fundamentos da Teologia Pentecostal", Volume 1. São Paulo:Marli de Souza, 1ª ed., 1991, pp. 11 e 44)."O vocabulário 'Apócrifo' (...) aplica-se genericamente a uma série de livros surgidos no período entre o Antigo e o Novo Testamento. Os livros apócrifos (...) chegaram até nós de certo modo unidos aos livros canônicos da Bíblia. (...) Os judeus da dispersão no Egito revelaram alta estima por esses escritos e os incluíram na tradução do Antigo Testamento para o grego, chamada 'Septuaginta'. (...)Segundo o escritor Aristeas, a tradução grega [do Antigo Testamento hebraico] foi feita por setenta e dois sábios judeus (daí o seu nome 'Septuaginta'), na cidade de Alexandria, a partir de 285 a.C., a pedido de Demétrio Falario, bibliotecário do rei Ptolomeu Filadelfo. Concluída 39 anos mais tarde, essa versão assinalou o começo de uma grande obra que, além de preparar o mundo para o advento de Cristo, deveria tornar conhecida de todos os povos a Palavra de Deus. Na Igreja Primitiva, era essa a versão conhecida de todos os crentes" (AUTORES VÁRIOS, "Bíblia de Referência Thompson" [Protestante]. São Paulo:Vida, 1ª ed., 1996, pp. 1375 e 1377).

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

COMO É QUASE IMPOSSÍVEL TER DIALÓGO COM ELES

Sobre a postagem anterior como é difícil conviver com alguns irmão protestantes envagélicos radicais segue abaixo a materia do Correio Braziliense do dia 15/11/2009
Impressão são de que os evangélicos representam quase metade da Estrutural não é compartilhada por todos. “Há um mito da própria comunidade de que predominam os evangélicos”, considera Valcir Costa Silva, presidente do Conselho Comunitário da Cidade Estrutural. “E existem alguns católicos que não se manifestam como tal por medo de repressão dos evangélicos. Quem não é evangélico por aqui acaba retaliado.”

O padre Samuel Cassiano, da paróquia São José Operário, corrobora a análise de Silva e fala numa “discriminação oculta”. “A maioria dos evangélicos é agressiva. Respeitamos a eles, mas eles precisam nos respeitar”, diz o padre, que costuma ouvir reclamação dos frequentadores da paróquia em relação ao comportamento dos protestantes. “Alguns nem cumprimentam”, reclama. Pastor da igreja Visão Missionária da Última Hora, José Paulo Braga discorda e diz que católicos e evangélicos convivem harmoniosamente na Estrutural.

“Outro dia chamamos o padre da paróquia para um debate sobre o aborto na rádio comunitária da igreja. Nos entendemos muito bem por aqui, mantemos um diálogo aberto”, garante o pastor, cuja rádio, chamada Comunique, transmite um programa diário de conteúdo católico, produzido pela Pastoral da Criança. “Nossa relação com os evangélicos depende dos pastores. Alguns se aproximam. Outros não”, resume o padre Samuel, que espera que os católicos que passaram a frequentar as igrejas evangélicas voltem a participar das missas agora que a paróquia está mais bem estruturada.

domingo, 15 de novembro de 2009

A TODOS

Gosto sempre de lembrar que este blog não é para ofender religião alguma, mas eu gostaria que a maioria dos protestantes envagélicos tivessem mais respeito pela Igreja Católica Apostolica Romana,frequentei várias igrejas protestantes antes de conhecer a igreja de Cristo,isto se deu através de muito estudos sobre os primeiros cristãos, foi aí que exerguei tudo.Tenho um amigo protestante evangélico que é o meu melhor amigo, e nós se respeitamos muito no que diz a fé um do outro.Fiz este blog para meus irmãos Católicos para esclarecer muitas mentiras e blasfêmias contra a igreja,sei que discutir religião não salva ninguém,e não estou para discutir e sim para esclarecer.Meu sonho é ver todos abraçados e seguindo um caminho único indenpendente de religião, mas é quase impossível por grande parte de protestantes envagélicos que são muitos radicais e cabeça duras, mas por outro lado existem envagélicos bastantes sábios que sabem se unir com outras religões sem agredi-lás,antes de fazer este blog pensei muito mesmo em fazer um ecuminismo fraterno entre nós mas como já disse é quase impossível,mas saibam que todos nós somos irmãos de um DEUS só,pode aparecer que eu não goste dos protestantes envagélicos as vezes de alguns eu chego a não gostar de tanta falta de respeito, mas sei que um dia tudo isso vai acabar,no dia que JESUS se manisfestar e levar todos os que merecerem para terra prometida onde não havera ofensas,ódio,diferenças e sim um amor fraterno entre que foi um católico,batista,assembléia de Deus e demais, porque DEUS enxergará é o coração de cada um,espero que este dia chegue logo,para nós podemos si confraternizar e viver o verdadeiro amor de DEUS. A TODOS MEUS IRMÃOS CATÓLICOS E ENVAGÉLICOS QUE A PAZ DE CRISTO ESTEJAM SEMPRE COM VCS E SUAS FAMÍLIAS, QUE NADA DE MAL ACONTEÇA COM O POVO DE DEUS.

REZAR DE JOELHOS É ANTIBÍBLICO?

- Um batista do sul recentemente me tomou um monte de tempo porque nós, "romanistas", nos ajoelharmos para rezar. Ele disse que "nos tempos bíblicos" os judeus não se ajoelhavam mas ficavam de pé ou sentados quando oravam e que, assim, os católicos são "antibíblicos" em sua postura de orar. Ele disse que nós "inventamos" o ficar de joelhos e que os verdadeiros cristãos não se ajoelham. O que eu devo dizer para ele? (Anônimo)
Comece perguntando o que ele pensa que prova por orarmos de joelhos. Que a religião católica é errada? Que se um católico nunca se ajoelhar na oração ou na Missa iria isto de alguma forma justificar o Catolicismo?Se esta linha de raciocínio não mostrar-lhe quão ridícula é sua afirmação, então aponte-lhe alguns versículos bíblicos:
"Então [Jesus] afastou-se dali, à distância de um arremesso de pedra, e, de joelhos, começou a orar" (Lucas 22,41).
"Pedro mandou todo mundo sair. Em seguida, pôs-se de joelhos, a orar" (Atos 9,40).
"Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e orou com todos eles" (Atos 20,36).
"Quando chegou o dia de ir embora, partimos. Todos quiseram acompanhar-nos, com suas mulheres e crianças, até fora da cidade. Na praia, nos ajoelhamos para orar" (Atos 21,5).Jesus, Pedro e Paulo, todos viveram "nos tempos bíblicos" e eles se ajoelharam quando rezaram! Também eles seriam "antibíblicos"?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Fim da mentira Bíblica Protestante

Vivem atacado a igreja dizendo que ela acrescentou livros e tirou ,até hoje estou para ver um cidadão protestante envagélico provar que isto é verdade, agora eu tenho como provar leiam o artigo publicado que eu pesquisei através dos meus irmão católicos:

A ACUSAÇÃO COMUM:"A Igreja Católica acrescentou diversos livros apócrifos (=deuterocanônicos) no Antigo Testamento da Bíblia durante o Concílio de Trento (século XVI d.C.), para combater e desmentir as doutrinas protestantes".A VERDADE, CÁ:"Verifica-se que a própria Bíblia, da qual os cristãos depreendem as verdades da fé, não tem a mesma extensão ou o mesmo catálogo (cânon) entre católicos e protestantes. É notório que sete livros do Antigo Testamento (Tobias, Judite, Baruc, Eclesiástico ou Sirácida, Sabedoria, 1 e 2Macabeus), além de fragmentos de outros livros, se encontram na Bíblia dos católicos e não na dos protestantes. (...)Os cristãos, desde o início da sua história, usaram a edição grega dos LXX [Setenta]. Os Apóstolos mesmos, escrevendo os Evangelhos e as suas cartas, referem o Antigo Testamento não segundo o texto hebraico, mas recorrendo à versão dos LXX. Das 350 citações do Antigo Testamento que ocorrem no Novo, 300 são tiradas do texto alexandrino (mesmo quando este diverse acidentalmente do hebraico; cf. Hb 10,5-7; Mt 1,23). Ora, os Apóstolos eram os guardas do depósito da fé. Por conseguinte, se a edição bíblica dos LXX (que continha os deuterocanônicos de permeio aos protocanônicos) fosse infiel ou deturpada, os Apóstolos não a teriam utilizado. O procedimento abalizado dos Apóstolos foi adotado pelas seguintes gerações de cristãos; o catálogo dos LXX devia assim tornar-se o catálogo dos cristãos; (...) ele representa a linha autêntica da fé judaica. (...)Nos dois primeiros séculos [do Cristianismo], os deuterocanônicos eram considerados como 'Escritura' juntamente com os protocanônicos; não se encontra vestígio de dúvida a respeito de sua autoridade nem nas obras dos escritores cristãos nem nos monumento da arqueologia [Didaqué, Clemente de Roma, Epístola de Barnabé, Policarpo de Esmirna, Inácio de Antioquia, Justino de Roma, Atenágoras de Atenas, afrescos em catacumbas etc.]. (...)A unanimidade da Tradição cristã concernente aos deuterocanônicos nos dois primeiros séculos é particularmente digna de nota pelo fato de que a Igreja não tomara decisão oficial a respeito do cânon das Escrituras Sagradas. (...)A autoridade da Igreja proferiu definições oficiais do catálogo bíblico em concílios regionais realizados na África setentrional; assim, no de Hipona em 393, nos de Cartago III e IV, em 397 e 418. O Papa Inocêncio I, em uma carta dirigida a Exupério, bispo de Tolosa, em 450, apresentou também o cânon bíblico com seus livros deuterocanônicos todos. (...) Os cristãos orientais definiram seu catálogo bíblico, incluindo os deuterocanônicos no Concílio de Trulo em 692. (...) O Concílio de Florença, em 1441, professou solenemente o catálogo completo dos livros sagrados. O mesmo se deu com o Concílio de Trento aos 8 de abril de 1546. O Concílio do Vaticano I (1870) e o do Vaticano II (1965) reafirmaram a mesma definição, mantendo continuidade com os Apóstolos e os primeiros séculos do pensamento cristãos.Através destes dados históricos, verifica-se com clareza: não foi o Concílio de Trento que introduziu na Bíblia os livros deuterocanônicos. Eles já estavam em uso comum na Igreja, tanto que Lutero, quando traduziu a Bíblia para o alemão em 1534 (antes do Concílio de Trento), não se furtou a verter também aqueles escritos; verdade é que os colocou em apêndice à sua edição, com o título de 'Apócrifos', isto é, livros que não devem ser estimados como a Escritura Sagrada, mas que são bons e se podem ler com utilidade" (BETTENCOURT, Estêvão Tavares. "Diálogo Ecumênico: Temas Controvertidos". Rio de Janeiro:Lumen Christi, 3ª ed., 1989, pp. 17-21).Isso explica o porquê de tais livros já se encontrarem, inclusive, na Bíblia de Gutemberg, impressa cerca de 100 anos antes da Reforma Protestante, como demonstram as imagens ao longo desta seção (a Bíblia de Gutemberg pode ser acessada e integralmente consultada na Biblioteca Britânica, neste LINK.AS SEMENTES DA VERDADE, LÁ:I. Martinho Lutero incluiu os deuterocanônicos em sua tradução da Bíblia para o alemão, publicada em 1534 (como demonstra a seguinte imagem, da Bíblia de Lutero, que apresenta o início do livro de Tobias):A Bíblia de Lutero não é "caso isolado". As primeiras Bíblias protestantes em inglês também traziam os deuterocanônicos, como se vê a seguir:1. A "Bíblia de Tyndale" (também conhecida como "Bíblia de Matthews"), de 1537 a 1551:2. A "Grande Bíblia" de Coverdale (também conhecida como "Bíblia de Cromwell" ou "Bíblia de Cranmer"), de 1539 a 1541:3. A "Bíblia de Geneva" (usada pelos Puritanos que vieram para a América e citada milhares de vezes por Shakespeare), de 1560 a 1617:4. A "Bíblia do Bispo" (publicada oficialmente pela Igreja Anglicana em resposta à "Bíblia de Geneva"), de 1568 a 1582:5. A "King James Version", de 1611 em diante (só a partir de 1824 é que algumas editoras protestantes passam a omitir os deuterocanônicos de suas Bíblias): II. "Na Igreja Primitiva as escrituras judaicas eram conhecidas, não em hebraico, mas numa tradução grega chamada 'Septuaginta', dos setenta (Septuaginta) anciãos que a tradição judaica ensina haver realizado a obra de tradução. (...) E a Bíblia grega não somente desordenou os livros da Bíblia hebraica; ela na realidade acrescentou outros livros não contidos na Bíblia hebraica, os chamados 'Apócrifos'. (...)A grande Bíblia da Idade Média era a Vulgata, a tradução latina produzida por São Jerônimo quase no fim do quarto século (...) [A] ordem comum [dos livros] foi aquela finalmente fixada pela invenção da imprensa, pois o primeiro grande livro impresso foi a Bíblia latina de 42 linhas, produzida em Mainz por volta de 1456.Mas a Bíblia latina já havia sido traduzida em alemão, na Boêmia, no quarto século, e em inglês por Wyclif e seus auxiliares em 1382-1388. Ambas essas traduções seguiram a ordem latina, tendo os livros Apócrifos espalhados por todo o Velho Testamento.A nova tradução de Lutero para o alemão, terminada em 1534, foi baseada no hebraico e no grego. e quandpo ele havia terminado o Novo Testamento Grego (1522) e o Velho Testamento Hebraico, ainda permaneciam os livros das Bíblias antigas que se encontravam no Velho Testamento latino mas não no hebraico. Estes, Lutero traduziu por último, como os livros Apócrifos, agrupando-os pela primeira vez sob esse nome, e colocando-os no final do Velho Testamento. Esta foi uma excessiva reorganização dos livros do Velho Testamento - o maior passo jamais dado na reorganização da ordem dos livros da Bíblia, mas que nunca vingou. (...)Esses livros associaram-se no Egito aos livros do Velho Testamento já traduzidos e assim passaram a fazer parte do Velho Testamento grego, a chamada Versão dos Setenta. E, quando esta versão tornou-se a Bíblia da Igreja Primitiva, esses livros vieram com ela.Assim os livros Apócrifos, como costumeiramente são chamados, espalharam-se através da Bíblia grega da Igreja Primitiva, e daí passaram para a Bíblia latina antes e depois do trabalho de revisão de Jerônimo. Eles passaram naturalmente, como já vimos, para a primitiva tradução germânica da Bíblia latina, feita na Boêmia, no século catorze, e também para a tradução inglesa feita por Wyclif e seus auxiliares em 1382-88. (...)Há perigo em ficar-se com uma falsa apreciação da história religiosa cristã e judaica se tentarmos passar diretamente do Velho Testamento [hebraico] ao Novo omitindo os livros Apócrifos. Eles fizeram parte dos fundamentos literários do movimento cristão. Eles nos introduzem a personagens dramáticas do Novo Testamento - santos e pecadores, fariseus e saduceus, anjos e demônios. Sua influência se exerceu em cada livro do Novo Testamento. Talvez o que de mais instrutivo eles têm para nós é o contraste entre a atitude cristã e farisaica que eles mesmos fizeram possível" (GOODSPEED, Edgar J. [Metodista]. "Como nos Veio a Bíblia?". São Paulo:Imprensa Metodista, 3ª ed., 1981)."A palavra 'Apócrifo' (...) se refere aos livros que em certa época foram cogitados para integrar o cânon do Velho Testamento. Embora nenhum deles tenha sido aceito na Palestina como parte do cânon hebraico das Escrituras, foram mantidos juntos dos rolos das Escrituras gregas da Septuaginta.Os primeiros cristãos encontraram esses livros quando adotaram a Septuaginta como sua Bíblia e os incluíram nela" (BATCHELOR, Mary [Protestante]. "A Bíblia em Foco: introdução passo a passo aos livros sagrados".São Paulo:Melhoramentos, 1ª ed., 1995, p. 96)."A Septuaginta (LXX), tradução do Antigo Testamento em grego, feita entre 280 a.C. e 180 a.C., contém os Apócrifos. (...)[A Septuaginta] é, talvez, a mais importante das versões, por sua data antiga e influência sobre outras traduções. (...) 'Septuaginta' significa 'setenta'. A abreviação desta versão é LXX. Ela é às vezes chamada de 'Versão Alexandrina', por ter sido traduzida na cidade de Alexandria, no Egito. (...) Além dos 39 livros do Antigo Testamento, ela contém todos, ou parte, dos 14 livros conhecidos como Apócrifos. A Septuaginta foi comumente utilizada nos dias do Novo Testamento e mostrou-se muito útil em traduções subseqüentes" (DUFFIELD, Guy P.; VAN CLEAVE, Nathaniel M. [Protestantes Pentecostais]. "Fundamentos da Teologia Pentecostal", Volume 1. São Paulo:Marli de Souza, 1ª ed., 1991, pp. 11 e 44)."O vocabulário 'Apócrifo' (...) aplica-se genericamente a uma série de livros surgidos no período entre o Antigo e o Novo Testamento. Os livros apócrifos (...) chegaram até nós de certo modo unidos aos livros canônicos da Bíblia. (...) Os judeus da dispersão no Egito revelaram alta estima por esses escritos e os incluíram na tradução do Antigo Testamento para o grego, chamada 'Septuaginta'. (...)Segundo o escritor Aristeas, a tradução grega [do Antigo Testamento hebraico] foi feita por setenta e dois sábios judeus (daí o seu nome 'Septuaginta'), na cidade de Alexandria, a partir de 285 a.C., a pedido de Demétrio Falario, bibliotecário do rei Ptolomeu Filadelfo. Concluída 39 anos mais tarde, essa versão assinalou o começo de uma grande obra que, além de preparar o mundo para o advento de Cristo, deveria tornar conhecida de todos os povos a Palavra de Deus. Na Igreja Primitiva, era essa a versão conhecida de todos os crentes" (AUTORES VÁRIOS, "Bíblia de Referência Thompson" [Protestante]. São Paulo:Vida, 1ª ed., 1996, pp. 1375 e 1377).

O poder de um super-homem

O apoio o faz sentir-se convicto de seus propósitos;
No convívio do nosso dia-a-dia percebemos que, ao contrário das mulheres, são poucos os homens que se dispõem a elogiar o desempenho ou a atitude de um colega de trabalho. Quando estes ousam reconhecer o feito do outro, quase sempre se limitam a fazê-lo por meio de poucas palavras, tais como: “Parabéns!” ou “Foi um bom trabalho!” Talvez resistam tanto em consequência de uma disputa inconsciente e ainda primitiva – herança de seus ancestrais – disputa esta que os obrigava a garantir a supremacia dentro de seu grupo. Ao depararem com um amigo que se encontra aborrecido com alguma coisa, também reagem de maneira superficial com as palavras. Eles mal se oferecem para escutar o companheiro, mas, tentam ajudá-lo com uma outra atitude na tentativa de desviar a preocupação do colega a respeito do problema.
A decisão e a responsabilidade de cuidarem de todas as necessidades da casa como provedores, de dirigirem e gerenciarem seus empreendimentos, geralmente recaem sobre eles. Na vida familiar, diante de um impasse, quase sempre, ficará por conta do homem da casa o “Voto de Minerva”. Mas nem por isso essa atitude deve torná-lo alguém absolutista! A flexibilidade para acolher a derrota é ainda um exercício a ser aprendido ou, quem sabe, mais bem trabalhado por esses aspirantes a “super-homens”.
Embora manifestem autoconfiança, senso de proteção e austeridade, ao vivenciarem suas falhas e limitações o mundo parece ruir sobre suas cabeças. Diante dos acontecimentos malsucedidos, quando se sentem esmorecidos pelas circunstâncias, a grande maioria dos homens raramente se dispõe a partilhar suas dificuldades. Muitos preferem tentar encontrar a solução de seus problemas por conta própria. Uma simples mudança de planos parece mudar toda a ordem e o equilíbrio natural do universo masculino. Basta que alguma coisa aconteça fora do que havia sido anteriormente planejado para que a autoestima destes caia por terra. O estresse e o medo de se sentir perdedor afligem, com grande facilidade, boa parte da população masculina.
Que palavras poderiam fazer um homem se sentir melhor diante do envolvimento numa leve colisão no trânsito? Ninguém é perfeito o bastante, tampouco está livre dos contratempos impostos pela vida. Embora, nessa circunstância, possa se sentir o pior dos motoristas, a imprudência momentânea no volante não o destitui de suas capacidades.
Diante da derrota, não importa se se é um grande empresário ou um modesto pai de família desempregado, muitos homens enveredam pelos caminhos da depressão ao reconhecerem que não eram tão bons quanto pensavam para um determinado empreendimento.
Todas as mudanças são possíveis ao ser humano quando estas acontecem por meio da valorização daquilo que trazemos como positivo.
Assim, cabe às mulheres perceberem que as boas palavras e o voto de confiança manifestados a eles agem tal como adrenalina e parecem ajudar a reafirmá-los naquilo que buscam ser. O apreço às suas capacidades de reação diante dos embates e às suas conquistas, ainda que pequenas, tem o poder de reanimar seus espíritos. Esses estímulos podem ser expressos por meio das recordações de acontecimentos anteriores que também lhes pareciam intransponíveis, contudo, foram superados.
Alguns homens, mesmo sabendo do poder robustecedor de um elogio, ainda relutam em assimilar uma palavra estimuladora diante de suas falhas e dificuldades. Para uma parcela desse grupo, tem-se a impressão de que se deixar acolher por gestos mais sensíveis lhes tiraria um pouco do seu “ser homem”. Há outros que, embora gostem de ser reconhecidos, se sentem meio desconcertados e encabulam-se quando recebem tal manifestação de afeto.
Não há poder maior de revitalização para os homens do que perceber o apoio incondicional daqueles pelos quais são responsáveis. Isso os faz se sentirem mais fortes e convictos de seus propósitos.
Se há confiança e aprovação naquilo que estão empreendendo, seja na idealização de um novo sonho ou na realização de um novo projeto, os laços existentes dentro de seus relacionamentos tendem a se fortalecer. Consequentemente, o crescimento não deixará de acontecer, tanto em relação àquilo que diz respeito ao seu lado profissional como em relação às mudanças necessárias para o crescimento da vida do casal. Ainda que possam parecer “durões”, esses super-homens adquirem poderes especiais quando experimentam a sensação de não enfrentarem sozinhos os desafios.