Desde o início do cristianismo Nossa Senhora era cultuada como “Áiepartenon”, isto é, a “sempre Virgem”.
A virgindade eterna de Maria é facilmente demonstrável, quer seja pela Sagrada Escritura ou pela Tradição, quer seja pela lógica.
O que devemos provar: a) Nossa Senhora era Virgem antes do parto; b) Nossa Senhora permaneceu Virgem durante o parto e c) Nossa Senhora permaneceu virgem após o parto.
Três asserções que vou provar aqui com a Bíblia na mão, e um pouco de lógica na cabeça. Aliás, a terceira já está provada pela própria explicação dos irmãos de Jesus. Todavia, vamos aprofundar mais um pouco a análise.
Nossa Senhora era Virgem antes do parto
A primeira asserção é admitida pelos próprios protestantes, pois se encontra positivamente no Evangelho: “O Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma virgem desposada… e o nome da Virgem era Maria”. (Luc. I, 26).
Mais positivo ainda é o testemunho da própria Virgem objetando ao anjo: “Como se fará isso, pois eu não conheço varão?”. Nenhuma dúvida subsiste – Maria Santíssima era Virgem.
Nossa Senhora permaneceu Virgem durante o parto
A segunda asserção, mostrando que a Mãe de Jesus ficou virgem no parto, pode deduzir-se dos mesmos textos. O que é concebido por milagre deve nascer por milagre; o nascimento é a conseqüência da concepção; sem esta conseqüência, o milagre seria incompleto. Em outras palavras, Deus teria operado um milagre incompleto ao desejar manter a virgindade de Nossa Senhora e não tendo levado essa promessa até o final. “Como se fará isso, pois eu não conheço varão?” “O Santo, que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus, porque a Deus nada é impossível” (Luc 1, 35). A Deus nada é impossível, a virgindade de Nossa Senhora seria preservada, mesmo ela “não conhecendo varão”.
A segunda asserção, mostrando que a Mãe de Jesus ficou virgem no parto, pode deduzir-se dos mesmos textos. O que é concebido por milagre deve nascer por milagre; o nascimento é a conseqüência da concepção; sem esta conseqüência, o milagre seria incompleto. Em outras palavras, Deus teria operado um milagre incompleto ao desejar manter a virgindade de Nossa Senhora e não tendo levado essa promessa até o final. “Como se fará isso, pois eu não conheço varão?” “O Santo, que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus, porque a Deus nada é impossível” (Luc 1, 35). A Deus nada é impossível, a virgindade de Nossa Senhora seria preservada, mesmo ela “não conhecendo varão”.
Continuamos na argumentação. O Evangelho nos mostra que Maria, tendo chegado ao termo ordinário da natureza, “deu à luz o seu filho. E estando ali, aconteceu completarem-se os dias em que devia dar à luz” (Luc. 1, 6).
Ora, “conceber” e “dar à luz” são dois termos de uma ação única.
A mãe concebe, para dar à luz – é uma só ação: gerar filhos.
O parto e a conceição são inseparavelmente ligados, sendo o primeiro o preço doloroso da segunda (perder a virgindade); sendo Maria Santíssima libertada da segunda parte, por meio do milagre de Deus, deve sê-lo da primeira, pois para Deus não é mais custoso fazer “nascer” virginalmente do que fazer “conceber” virginalmente.
Ademais, se a ação virginal havia começado, pela ação do Espírito Santo, Deus completaria essa ação no momento em que esta chegasse ao seu final. É uma conseqüência lógica e necessária, sob pena de negar o milagre completo de Deus manifestado em sua vontade e na resolução de Nossa Senhora de manter a virgindade.
A própria dúvida de Nossa Senhora em relação à concepção deixa claro a posição dela perante a virgindade: “Como se fará isso, pois eu não conheço varão?”. O Anjo resolve o problema: “O Santo, que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus, porque a Deus nada é impossível” (Luc. 1, 35).
A conceição da Virgem Santíssima é, pois, obra do Espírito Santo: “O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. E por isso mesmo o santo que há de nascer de ti será chamado Filho de Deus.” (Luc. 1, 35).
“Conceber” Jesus e “dá-lo à luz” são, textual e literalmente, um só milagre, o milagre da encarnação. Separar estes dois termos, que o Evangelista resumiu de propósito numa única frase, é adulterar de maneira visível o texto e a significação da palavra de Deus.
Ora, “conceber” e “dar à luz” são dois termos de uma ação única.
A mãe concebe, para dar à luz – é uma só ação: gerar filhos.
O parto e a conceição são inseparavelmente ligados, sendo o primeiro o preço doloroso da segunda (perder a virgindade); sendo Maria Santíssima libertada da segunda parte, por meio do milagre de Deus, deve sê-lo da primeira, pois para Deus não é mais custoso fazer “nascer” virginalmente do que fazer “conceber” virginalmente.
Ademais, se a ação virginal havia começado, pela ação do Espírito Santo, Deus completaria essa ação no momento em que esta chegasse ao seu final. É uma conseqüência lógica e necessária, sob pena de negar o milagre completo de Deus manifestado em sua vontade e na resolução de Nossa Senhora de manter a virgindade.
A própria dúvida de Nossa Senhora em relação à concepção deixa claro a posição dela perante a virgindade: “Como se fará isso, pois eu não conheço varão?”. O Anjo resolve o problema: “O Santo, que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus, porque a Deus nada é impossível” (Luc. 1, 35).
A conceição da Virgem Santíssima é, pois, obra do Espírito Santo: “O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. E por isso mesmo o santo que há de nascer de ti será chamado Filho de Deus.” (Luc. 1, 35).
“Conceber” Jesus e “dá-lo à luz” são, textual e literalmente, um só milagre, o milagre da encarnação. Separar estes dois termos, que o Evangelista resumiu de propósito numa única frase, é adulterar de maneira visível o texto e a significação da palavra de Deus.
Sendo Nossa Senhora virgem antes do parto, deve sê-lo também durante o parto, pois o milagre da encarnação é uno e completo. E isto é muito conforme à profecia: “uma virgem conceberá e dará à luz”. É o próprio Evangelho que faz a aplicação desta profecia: “Ora, tudo aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor, por meio do profeta” (Mat. 1, 22). Ou seja, conceber e dar à luz, virginalmente!
A Virgindade de Nossa Senhora antes e durante o parto é uma verdade que não se pode negar, senão espezinhando-se todas as regras da lógica e da hermenêutica. Deus quis manter a virgindade de Nossa Senhora antes e durante o parto, não o precisava, mas assim o fez.
Nossa Senhora permaneceu virgem após o parto
Sobre a virgindade de Nossa Senhora após o parto, já provamos anteriormente. Todavia, para dar mais realce à explicação, façamos um pequeno exercício de hermenêutica.
Quando Nossa Senhora afirma, categoricamente, “eu não conheço varão”, ela não está dizendo que “até o momento eu não conheço”, mas que ela, por opção pessoal, não “conhece varão”, o que dá uma extensão geral à sua afirmação.
Segundo a tradição, Nossa Senhora havia feito um voto de castidade perpétua e assim o manteve, mesmo vivendo com S. José, como fica clara pela própria afirmação dela (“Eu não conheço varão”), quando já estava desposada de S. José.
Se não fosse propósito de Nossa Senhora manter a castidade perpétua, sua afirmação não teria propósito, pois o Anjo poderia lhe responder: “se ainda não conhece, conhecê-lo-á logo; não é José teu esposo? “. A sua afirmação só faz sentido, dentro do contexto, tendo Nossa Senhora feito o voto de castidade perpétua.
S. Marcos, na mesma linha, chama Jesus “O filho de Maria” – “uiós Marias” – (Marc. 6, 3), e não um dos filhos de Maria, como querendo mostrar que ele era o seu filho único.
Tudo isso ficará mais claro quando tratarmos da Imaculada Conceição segundo a Tradição, onde os evangelistas descrevem a virgindade perpétua de Maria Santíssima.
A Virgindade de Nossa Senhora antes e durante o parto é uma verdade que não se pode negar, senão espezinhando-se todas as regras da lógica e da hermenêutica. Deus quis manter a virgindade de Nossa Senhora antes e durante o parto, não o precisava, mas assim o fez.
Nossa Senhora permaneceu virgem após o parto
Sobre a virgindade de Nossa Senhora após o parto, já provamos anteriormente. Todavia, para dar mais realce à explicação, façamos um pequeno exercício de hermenêutica.
Quando Nossa Senhora afirma, categoricamente, “eu não conheço varão”, ela não está dizendo que “até o momento eu não conheço”, mas que ela, por opção pessoal, não “conhece varão”, o que dá uma extensão geral à sua afirmação.
Segundo a tradição, Nossa Senhora havia feito um voto de castidade perpétua e assim o manteve, mesmo vivendo com S. José, como fica clara pela própria afirmação dela (“Eu não conheço varão”), quando já estava desposada de S. José.
Se não fosse propósito de Nossa Senhora manter a castidade perpétua, sua afirmação não teria propósito, pois o Anjo poderia lhe responder: “se ainda não conhece, conhecê-lo-á logo; não é José teu esposo? “. A sua afirmação só faz sentido, dentro do contexto, tendo Nossa Senhora feito o voto de castidade perpétua.
S. Marcos, na mesma linha, chama Jesus “O filho de Maria” – “uiós Marias” – (Marc. 6, 3), e não um dos filhos de Maria, como querendo mostrar que ele era o seu filho único.
Tudo isso ficará mais claro quando tratarmos da Imaculada Conceição segundo a Tradição, onde os evangelistas descrevem a virgindade perpétua de Maria Santíssima.
Desfazendo objeções protestante: “antes de coabitarem”, “filho primogênito” e “não a conhecia até que ela desse à luz”
a) “antes de coabitarem”
S. Mateus: “Maria, sua Mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, ela concebeu por virtude do Espírito Santo” (Mt 1, 18). Ora, “antes de coabitarem” significa apenas “antes de morarem juntos na mesma casa”. Isso aconteceu quando “José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa (Maria)”(Mt 1, 24)
b) “filho primogênito”
S. Lucas: “Maria deu à luz o seu filho primogênito” (Lc 2, 7). Explicação: É errado concluir que devia seguir o segundo filho. A lei de mosaica exige que todo o primogênito seja consagrado a Deus, quer seja filho único ou não: “Consagrar-me-ás todo o primogênito (primeiro gerando) entre os israelitas, tanto homem como animal: ele é meu” (Ex 13, 2). Um exemplo elucidativo encontrado no Egito, retirado de uma inscrição judaica: “Arisoné entre as dores do parto morreu ao dar à luz seu filho primogênito”. Ou no Êxodo, quando Deus disse: “Todo o primogênito na terra do Egito morrerá” (Ex 11, 5). E assim aconteceu. “Não havia casa em que não houvesse um morto” (Ex 11, 30). Necessariamente, havia, como em todos os países, casais de um só filho; por exemplo, todos os que se tinham casado nos últimos anos…
Depois, em outro trecho, Deus ordena: “contar todos os primogênitos masculinos dos filhos de Israel, da idade de um mês para cima” (Num 3, 40). Ora, se há primogênito de um mês de idade, como é que se pode exigir que, para haver primeiro, haja um segundo?
Logo, há primogênito sem que haja, necessariamente, um segundo filho.
A primogenitura era um título de dignidade e de honra entre os Judeus. Geralmente, o filho, primeiro, tinha direito a certos privilégios, como os de herdeiro etc, ficando sujeito a certas obrigações, como vemos na Bíblia. (Lc 2, 23)
a) “antes de coabitarem”
S. Mateus: “Maria, sua Mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, ela concebeu por virtude do Espírito Santo” (Mt 1, 18). Ora, “antes de coabitarem” significa apenas “antes de morarem juntos na mesma casa”. Isso aconteceu quando “José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa (Maria)”(Mt 1, 24)
b) “filho primogênito”
S. Lucas: “Maria deu à luz o seu filho primogênito” (Lc 2, 7). Explicação: É errado concluir que devia seguir o segundo filho. A lei de mosaica exige que todo o primogênito seja consagrado a Deus, quer seja filho único ou não: “Consagrar-me-ás todo o primogênito (primeiro gerando) entre os israelitas, tanto homem como animal: ele é meu” (Ex 13, 2). Um exemplo elucidativo encontrado no Egito, retirado de uma inscrição judaica: “Arisoné entre as dores do parto morreu ao dar à luz seu filho primogênito”. Ou no Êxodo, quando Deus disse: “Todo o primogênito na terra do Egito morrerá” (Ex 11, 5). E assim aconteceu. “Não havia casa em que não houvesse um morto” (Ex 11, 30). Necessariamente, havia, como em todos os países, casais de um só filho; por exemplo, todos os que se tinham casado nos últimos anos…
Depois, em outro trecho, Deus ordena: “contar todos os primogênitos masculinos dos filhos de Israel, da idade de um mês para cima” (Num 3, 40). Ora, se há primogênito de um mês de idade, como é que se pode exigir que, para haver primeiro, haja um segundo?
Logo, há primogênito sem que haja, necessariamente, um segundo filho.
A primogenitura era um título de dignidade e de honra entre os Judeus. Geralmente, o filho, primeiro, tinha direito a certos privilégios, como os de herdeiro etc, ficando sujeito a certas obrigações, como vemos na Bíblia. (Lc 2, 23)
É, portanto, de propósito e com razão que o Evangelista chama Jesus: “primogênito” – “ton protótokon”. Designa-o, deste modo, como herdeiro de David, como tendo um direito privilegiado sobre esta herança (cf Gen 10, 15 – 21, 12).
E é isso que se pode verificar na apresentação de Jesus no templo: “Depois que foram concluídos os dias da purificação de Maria, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor: Todo o varão primogênito será consagrado ao Senhor” (Lc 2, 22)
Essa passagem é muito clara e resolve de uma vez a discussão sobre a “primogenitura” de Nosso Senhor, pois a apresentação no templo ocorreu apenas 40 dias após o seu nascimento, como filho único de Nossa Senhora.
c) “não a conhecia até que ela desse à luz”
Em algumas traduções, aparece em S. Mateus: “José não conheceu Maria (= não teve relações com ela) até que ela desse à luz um filho (Jesus)”. (Mt 1, 25). Explicação: Seria errado insinuar que depois daquele “até” José devia “conhecer” Maria”. “Até”, na linguagem bíblica, refere-se apenas ao passado. Exemplo: “Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte” (II Sam 6, 23). Ou então, falando Deus a Jacob do alto da escada que este vira em sonhos, disse-lhe: “Não te abandonarei, enquanto não se cumprir tudo o que disse” (Gen 28, 15). Quererá isso dizer que Deus o abandonaria depois? Em outra passagem, Nosso Senhor diz aos seus Apóstolos: “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28, 20).
Ora, o texto sagrado deixa claro que a palavra “até” é um reforço do milagre operado, a saber, a encarnação do verbo por obra do Espírito Santo, e não por obra de um homem (S. José).
E é isso que se pode verificar na apresentação de Jesus no templo: “Depois que foram concluídos os dias da purificação de Maria, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor: Todo o varão primogênito será consagrado ao Senhor” (Lc 2, 22)
Essa passagem é muito clara e resolve de uma vez a discussão sobre a “primogenitura” de Nosso Senhor, pois a apresentação no templo ocorreu apenas 40 dias após o seu nascimento, como filho único de Nossa Senhora.
c) “não a conhecia até que ela desse à luz”
Em algumas traduções, aparece em S. Mateus: “José não conheceu Maria (= não teve relações com ela) até que ela desse à luz um filho (Jesus)”. (Mt 1, 25). Explicação: Seria errado insinuar que depois daquele “até” José devia “conhecer” Maria”. “Até”, na linguagem bíblica, refere-se apenas ao passado. Exemplo: “Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte” (II Sam 6, 23). Ou então, falando Deus a Jacob do alto da escada que este vira em sonhos, disse-lhe: “Não te abandonarei, enquanto não se cumprir tudo o que disse” (Gen 28, 15). Quererá isso dizer que Deus o abandonaria depois? Em outra passagem, Nosso Senhor diz aos seus Apóstolos: “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28, 20).
Ora, o texto sagrado deixa claro que a palavra “até” é um reforço do milagre operado, a saber, a encarnação do verbo por obra do Espírito Santo, e não por obra de um homem (S. José).
Nos tempos bíblicos, todos os membros da família, inclusive primos, eram considerados “irmãos”.Nas línguas semíticas, como o aramaico, falado por Jesus, o termo “irmão” pode ser usado num sentido mais amplo, para designar também os primos e parentes próximos, quer dizer, os membros de sua família. E também vemos que, na Bíblia, o termo “irmão” é várias vezes usado para se referir a pessoas que não são irmãos no mesmo sentido em que entendemos a palavra hoje, essa mistura de palavras se chama “hebraismo”que são certas expressoes proprias da lingua hebraica e que nao possuem traducao para outras linguas, um exemplo claro disse é o ingles, a lingua mais falada no mundo nao tem palavra propria para “sogro, sogra, nora, genro” por exemplo sogro é father in law ou pai pela lei, o genro é son in law ou filho pela lei, ou seja, ate o ingles a lingua mais falada no mundo tem deficiencias nas definicoes das palavras.
Eis alguns exemplos bíblicos:
Gênese 14,14: “Quando Abrão soube que seu IRMÃO fora levado prisioneiro, fez sair seus aliados, seus familiares, em número de trezentos e dezoito, e deu perseguição até Dã”.
Gen 11:27-28 “Eis a descendencia de Taré: Taré gerou Abraão,Nacor e Arão.Arão gerou Lot….”
Gen 13,8 Abraão diz a Ló: “Somos irmãos,” – enquanto de Gen 11,27-31 consta claramente que Ló era filho de Aran – irmão de Abraão, portanto seu sobrinho.
O “irmão” em questão nesta passagem é Lot. Mas, era Lot irmão de Abrão? Não. Ele era o filho de Arão, irmão falecido de Abrão (v. Gênese 11,26-28). Portanto, Lot era sobrinho de Abrão.
No Primeiro livro das Crônicas os filhos de Quiche são chamados irmãos das filhas de Eleazar, que eram suas primas (23,21-23)
Gênese 29,15: “Então Labão disse a Jacó: ‘Por seres meu IRMÃO, irás servir-me de graça? Indica-me qual deve ser teu salário”. Acaso era Labão irmão de Jacó? Não, ele era seu tio.Jacó se declara irmão de Labão, quando na verdade era filho de Rebeca, irmã de Labão.
Na própria Sagrada Escritura está bem claro no livro de Tobias. Aconselhado pelo Arcanjo Rafael a casar-se com Sara, filha de Raquel, primo-irmão de seu pai, assim rezou a Deus: “Senhor, sabeis que não é por motivo de luxúria que recebo por mulher esta minha irmã” (Tb 7, 4-6) haja visto que sara era prima de tobias.
A explicação, então, é simples: não existe palavra hebraica ou aramaica para “parente”. Os escritores teriam assim que usar os termos “irmão” ou “irmã”, ou escrever “o filho da irmã do meu pai”. É evidente que preferiam usar a palavra “irmão” que é bem mais facil de pronunciar e também torna o laço de parentesco bem mais intimo entre os parentes.
A palavra hebraica “Ha” é geralmente traduzida para “irmão”. Já que o hebraico e o aramaico (no qual o evangelho segundo Mateus foi escrito) possuem bem menos palavras que o inglês ou o português, os judeus daquele tempo empregavam essa palavra num sentido mais amplo para expressar parentesco. Não existiam termos em hebraico para expressar os diferentes níveis e graus de parentesco. “Irmão” pode significar os filhos do mesmo pai e todos os membros masculinos da mesma clã ou tribo.
Na própria Sagrada Escritura está bem claro no livro de Tobias. Aconselhado pelo Arcanjo Rafael a casar-se com Sara, filha de Raquel, primo-irmão de seu pai, assim rezou a Deus: “Senhor, sabeis que não é por motivo de luxúria que recebo por mulher esta minha irmã” (Tb 7, 4-6) haja visto que sara era prima de tobias.
A explicação, então, é simples: não existe palavra hebraica ou aramaica para “parente”. Os escritores teriam assim que usar os termos “irmão” ou “irmã”, ou escrever “o filho da irmã do meu pai”. É evidente que preferiam usar a palavra “irmão” que é bem mais facil de pronunciar e também torna o laço de parentesco bem mais intimo entre os parentes.
A palavra hebraica “Ha” é geralmente traduzida para “irmão”. Já que o hebraico e o aramaico (no qual o evangelho segundo Mateus foi escrito) possuem bem menos palavras que o inglês ou o português, os judeus daquele tempo empregavam essa palavra num sentido mais amplo para expressar parentesco. Não existiam termos em hebraico para expressar os diferentes níveis e graus de parentesco. “Irmão” pode significar os filhos do mesmo pai e todos os membros masculinos da mesma clã ou tribo.
Em grego, no qual o evangelho segundo Marcos foi escrito, a palavra “irmão” é escrita como “adelphói”, do grego “adelphós”, significando membro seguidor de uma clã. Mesmo hoje, a palavra “irmão” é empregada com um significado mais extenso, incluindo amigos, aliados, discípulos e compatriotas. Não era diferente na época de Cristo. Em quatro dicionários se foi encontrado de três a quatro classes de significados para a palavra “irmão”.
Uma pesquisa cuidadosa no Novo Testamento nos mostrará que realmente existe um exagero de expressão se dissermos que Maria teve outros filhos:
1- Quando Jesus foi encontrado no templo, com a idade de 12 anos (Lucas 2,41-51), não se menciona a existência de outros filhos, embora toda a família tivesse peregrinado junto.
2- O povo de Nazaré refere-se a Jesus como “o filho de Maria” (Marcos 6,3b e Mateus 13:55) e não como “um dos filhos de Maria”. A expressão grega inplica que Ele era seu único filho. Na verdade, ninguém nos Evangelhos é chamado de filho de Maria, ainda quando são chamados de “irmãos do Senhor”.
3- Existe ainda um outro ponto que requer uma compreensão da antiga cultura oriental. Em tal cultura, o termo “irmão” era usado para se referir aos mais velhos – parentes com mais idade cuja função era dar conselhos aos mais novos.
Em João 7,3-4, encontramos os “irmãos” de Jesus aconselhando-o a deixar a Galiléia e ir para Judéia, para que seus discípulos pudessem ver as suas obras.
Se os “irmãos” forem compreendidos neste sentido, conforme a cultura oriental, eles certamente seriam mais velhos que Jesus, o que elimina de vez a possibilidade de serem seus irmãos de fato, já que todos nós sabemos que Jesus era o filho primogênito de Maria.
Uma pesquisa cuidadosa no Novo Testamento nos mostrará que realmente existe um exagero de expressão se dissermos que Maria teve outros filhos:
1- Quando Jesus foi encontrado no templo, com a idade de 12 anos (Lucas 2,41-51), não se menciona a existência de outros filhos, embora toda a família tivesse peregrinado junto.
2- O povo de Nazaré refere-se a Jesus como “o filho de Maria” (Marcos 6,3b e Mateus 13:55) e não como “um dos filhos de Maria”. A expressão grega inplica que Ele era seu único filho. Na verdade, ninguém nos Evangelhos é chamado de filho de Maria, ainda quando são chamados de “irmãos do Senhor”.
3- Existe ainda um outro ponto que requer uma compreensão da antiga cultura oriental. Em tal cultura, o termo “irmão” era usado para se referir aos mais velhos – parentes com mais idade cuja função era dar conselhos aos mais novos.
Em João 7,3-4, encontramos os “irmãos” de Jesus aconselhando-o a deixar a Galiléia e ir para Judéia, para que seus discípulos pudessem ver as suas obras.
Se os “irmãos” forem compreendidos neste sentido, conforme a cultura oriental, eles certamente seriam mais velhos que Jesus, o que elimina de vez a possibilidade de serem seus irmãos de fato, já que todos nós sabemos que Jesus era o filho primogênito de Maria.
Portanto os irmaos que aparecem na biblia sao os primos de Jesus como vemos em jo 19:25 “Junto a cruz de Jesus estavam de pé sua mãe,a irmã de sua mãe (tia) Maria, mulher de cleofas e Maria madalena” e em Mc 15:40 marcos descreve bem que tem tb maria de cleofas uma filha…Maria mae de Tiago, o Menor, e de josé e Salomé que o tinham seguido e o haviam assistido qdo Ele(jesus) estava na Galiléia.
Quais são os “irmãos de Jesus” citados pelos Evangelistas? São Marcos diz que, quando Nosso Senhor começou a pregar na Sinagoga, vendo Sua sabedoria, o povo se perguntava: “Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui também entre nós suas irmãs?” (Mc 6, 3).
São Lucas esclarece que Tiago e Judas eram filhos de Alfeu ou Cleofas (6, 15-16). Portanto o eram também José e Simão. Mas não Jesus, que sabemos que era filho de “José, o carpinteiro”. Portanto, não poderiam ser irmãos carnais.
Por outro lado, São Mateus dá o nome da mãe deles: “Entre as quais estava … Maria, mãe de Tiago e de José” (Mt 27, 56).
Não se pode confundir esta Maria com sua homônima, esposa de José, o carpinteiro. São João deixa bem clara essa distinção: “Junto à cruz de Jesus estava sua mãe e a irmã (prima) de sua Mãe, Maria, mulher de Cleofas” (Jo 19, 25), cuja filha se chamava Maria Salomé. São as bem conhecidas “três Marias”.
Segundo dom Estêvão Bettencourt, em seu livro “Católicos Perguntam”, os nomes de Cleofas e Alfeu designam em grego a mesma pessoa, pois são formas gregas do nome aramaico claphai. O mais antigo historiador da Igreja,Hegesipo, conta-nos que Cleofas, ou Alfeu, era irmão de são José. Daí se conclui que Tiago, José, Judas e Simão, eram todos primos de Jesus, e não seus irmãos.
Quais são os “irmãos de Jesus” citados pelos Evangelistas? São Marcos diz que, quando Nosso Senhor começou a pregar na Sinagoga, vendo Sua sabedoria, o povo se perguntava: “Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui também entre nós suas irmãs?” (Mc 6, 3).
São Lucas esclarece que Tiago e Judas eram filhos de Alfeu ou Cleofas (6, 15-16). Portanto o eram também José e Simão. Mas não Jesus, que sabemos que era filho de “José, o carpinteiro”. Portanto, não poderiam ser irmãos carnais.
Por outro lado, São Mateus dá o nome da mãe deles: “Entre as quais estava … Maria, mãe de Tiago e de José” (Mt 27, 56).
Não se pode confundir esta Maria com sua homônima, esposa de José, o carpinteiro. São João deixa bem clara essa distinção: “Junto à cruz de Jesus estava sua mãe e a irmã (prima) de sua Mãe, Maria, mulher de Cleofas” (Jo 19, 25), cuja filha se chamava Maria Salomé. São as bem conhecidas “três Marias”.
Segundo dom Estêvão Bettencourt, em seu livro “Católicos Perguntam”, os nomes de Cleofas e Alfeu designam em grego a mesma pessoa, pois são formas gregas do nome aramaico claphai. O mais antigo historiador da Igreja,Hegesipo, conta-nos que Cleofas, ou Alfeu, era irmão de são José. Daí se conclui que Tiago, José, Judas e Simão, eram todos primos de Jesus, e não seus irmãos.
Vejam como se auto-define o próprio Tiago em Tg 1,1: “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos da Dispersão:saudações!” Observem também como se define Judas, outro dos apóstolos em Jd 1,1: “Judas, servo de Jesus Cristo, irmão de Tiago, aos que foram amados por Deus Pai e guardados por Jesus Cristo”. Judas considera-se irmão de Tiago, mas nenhum deles se declara irmão de Jesus Cristo.
E Finalmente, devemos considerar o que aconteceu aos pés da Cruz (João 19,26-27). Se Tiago, José, Simão e Judas fossem mesmo irmãos de Jesus, porque Jesus fez vistas grossas a esse fato e confiou Sua mãe ao Seu discípulo João? O Evangelhos nos diz que “a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em sua casa”. Por que ela iria para a casa de um discípulo se ela tinha pelo menos mais quatro filhos??Jesus como fidelissimo observador da lei de moisés nao podia confiar sua mãe na hora de sua morte na cruz a Joao (Apostolo)(jo 19,26)se ele realmente tivesse outros irmaos.nao se ve na biblia os “irmaos” (primos, parentes) de Jesus sendo chamado de Filho de maria, Filho de jose carpinteiro, o que ocorre com Jesus.
FONTE ELETRÔNICA:
http://afeexplicada.wordpress.com/2011/05/29/a-perpetua-virgindade-da-santissima-virgem/
E Finalmente, devemos considerar o que aconteceu aos pés da Cruz (João 19,26-27). Se Tiago, José, Simão e Judas fossem mesmo irmãos de Jesus, porque Jesus fez vistas grossas a esse fato e confiou Sua mãe ao Seu discípulo João? O Evangelhos nos diz que “a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em sua casa”. Por que ela iria para a casa de um discípulo se ela tinha pelo menos mais quatro filhos??Jesus como fidelissimo observador da lei de moisés nao podia confiar sua mãe na hora de sua morte na cruz a Joao (Apostolo)(jo 19,26)se ele realmente tivesse outros irmaos.nao se ve na biblia os “irmaos” (primos, parentes) de Jesus sendo chamado de Filho de maria, Filho de jose carpinteiro, o que ocorre com Jesus.
FONTE ELETRÔNICA:
http://afeexplicada.wordpress.com/2011/05/29/a-perpetua-virgindade-da-santissima-virgem/
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