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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mentira, germe que corrompe os laços

Embora não devesse ser comum, a atitude de esconder ou distorcer uma verdade acontece nos negócios, na política e, infelizmente, muitas vezes, também, entre pessoas cujo compromisso deveria estar fundamentado na transparência e na verdade. Muitos podem ser os motivos que levam alguém a usar da mentira como justificativa. Por mais inocente que esta possa aparentar, aquele que faz uso dela sabe perfeitamente sobre seus efeitos colaterais quando descobertos. Quase sempre, as consequências poderão ser maiores do que se imagina, gerando desconfiança e má fama.
Como todo vício, o ato de mentir se torna cada vez mais presente na vida daqueles que mal conseguem contar um fato sem acrescentar ou distorcer os detalhes sobre os acontecimentos. A pessoa se sente impelida a mentir até nos assuntos mais corriqueiros, e não faltará um acréscimo falso em seus argumentos.
Na verdade, a intenção de quem traz esse mau hábito está em tirar algum tipo de proveito, seja manipulando uma informação que lhe possa ser favorável, seja, simplesmente, atraindo a atenção se passando por alguém muito “antenado” e contando vantagens sobre todo tipo de assunto.
Nas conversas, acreditando tornar o assunto mais interessante ou na tentativa de ser mais convincente no relato, uma pitadinha de mentira sempre será aplicada.
Diz o ditado popular que a mentira tem pernas curtas. Noutros tempos, tal ditado até poderia ser um artifício para alguém que se sentisse seduzido pelo desejo de “maquiar” a verdade. Certamente, essas palavras tinham a intenção de evitar a popularidade da mentira. Mas quem de nós já não lançou mão de uma falsa verdade?
Se, hoje, isso não acontece mais, podemos nos lembrar do tempo de criança, quando, para evitar as consequências de uma travessura, já usávamos da pouca capacidade infantil para manipular a verdade.
À medida que fomos crescendo, esses artifícios de convencimento, ou seja, a mentira, potencializaram-se por várias ocasiões e foram adquirindo sinônimos, como “mentirinha santa”, “meia verdade”, “mentir por uma boa causa”, entre outros… E a maior dificuldade para aquele que mente é contar sempre a mesma história a fim de não cair em contradição quando questionado.
Percebemos que a credibilidade de determinado político não é alta, porque seus eleitores pouco a pouco foram se decepcionando com suas mentiras e dissimulações.
Seja entre amigos, namorados ou casais precisamos sempre trabalhar pela manutenção da verdade, pois os mesmos efeitos maléficos desse vício também podem acontecer dentro desses relacionamentos.
Para aquele que é habituado a incrementar ou distorcer um fato, a melhor prática de se corrigir será a de limitar-se apenas a comentar o essencial sobre o assunto; sem procurar ser o mais bem informado, o privilegiado ou favorecer-se de qualquer tipo de vantagem, a partir desse tipo de manipulação [da verdade].
Não há nada que seja feito às escondidas que não será revelado na luz. Aquele que procura distorcer uma verdade, alega quase sempre que os fins justificam os meios. Contudo, o grande problema da mentira está na decepção causada naquele que depositava franca confiança no mentiroso; e tudo aquilo que poderia ser de mais sagrado num relacionamento se rompe quando a verdade deixa de ser importante entre as pessoas.
Precisamos estar atentos para que o costume de trair a verdade não venha a se aninhar em nossos comportamentos.
Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista.
Outros temas do autor: www.dadomoura.com 

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