As visões Sobrenaturais
reveladas ao Padre Reus e
O que acontece em cada Santa Missa.
(Retiradas do seu diário.)
2832 – 10 de novembro de 1939. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Lágrimas. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão. No início da santa Missa, vi a Santíssima Trindade. Quando, durante o oferecimento do cálice, pronunciava a oração prescrita, vi meu coração no lugar mais alto do cálice, mas sem que este desaparecesse totalmente. É o que sempre digo aos seminaristas no exercício do ritual da Missa. Devemos oferecer a Deus o próprio coração junto com as oferendas. Tenho que escrever e desenhar isso.
2844– 22 de novembro de 1939. Doce Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão. No momento em que pronunciava as palavras: Benedic boc sacrificium tuo sancto nomini praeparatum – Abençoai este sacrifício, preparado para o vosso santo nome, vi como a cruz feita a mão se transformava em chamas. Tenho que escrever e desenhar o fenômeno.
2850 – 28 de novembro de 1939. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Durante a contemplação, muitas lágrimas. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão. Na oração Supplices te rogamus – Suplicantes te pedimos, o amável Salvador fez-se presente na cruz.
No ósculo do altar, durante a oração quotquot ex bac altaris participacione – para que a participação deste altar, comprimi os lábios sobre sua chaga lateral. No Memento, vi o amável Salvador na cruz na minha frente. Quando já estive pronto com o Memento e queria prosseguir, notei que Ele me atraía para si.
Como eu temia novamente que fosse um jogo da imaginação, primeiramente resisti. Depois, percebi que era inútil resistir. Então cedi ao impulso do amável Salvador, desci mais e mais na profundidade.
O amável Salvador abraçou-me com seus dois braços e me deixou descansar bastante tempo em seu Sagrado Coração. Ao descrever esta demonstração de amor, não consegui evitar as lagrimas. Pedi ao amável Salvador, enquanto beijava afetuosamente minha cruz, que ele me concedesse ser-lhe fiel. Eu tive que desenhar e escrever tudo isso.
2867– 15 de dezembro de 1939. Doce Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão.
Ontem, pouco tempo depois de ter escrito o relatório, pareceu-me que o amável Salvador desenhava a segunda visão citada. Eu não queria negar-me, mas pretendia ser cauteloso e aguardar.
Na Missa, preparei-me primeiramente contra qualquer fantasia. Mas durante o êxtase, depois da Consagração, vi primeiro a visão que eu tinha visto ontem. O amável Pai Celeste segurava a cruz em que estava o amável Salvador. De sua chaga lateral fluía novamente sangue, mas não em cima de mim, e sim, para o lado. Todavia, pouco a pouco a cena mudava. O jato de sangue tomou a minha direção e finalmente me alcançou. Também não ficou nisso.
O Salvador crucificado, ou melhor, ao Pai Celeste com o amável Salvador, inclinou-se um pouco para mim e, pareceu-me, fui em sua direção. Assim, estando eu um pouco acima do altar, bebi diretamente da chaga lateral o Santíssimo Sangue, que até agora eu só havia recebido em forma de jato. Tenho que escrever e desenhar isso. Graças sejam dadas ao Sagrado Coração de Jesus. Segundo êxtase, na Comunhão.
O significado é claro: o Santíssimo Sangue flui na Missa, primeiramente para todos, depois especialmente para o sacerdote, que tem a felicidade de beber o Santíssimo Sangue diretamente do Sagrado Coração de Jesus.
2877 – 25 de dezembro de 1939. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Nas três santas Missas, dois breves êxtases de amor em cada uma: durante a Consagração e a Comunhão.
Na segunda missa, vi o Menino Jesus sobre o Corporal, após a Consagração. Logo depois, eu vi-o no meio de um sol radiante. Depois das muitas demonstrações de amor do Sagrado Coração de Jesus, logo no início da novena de Natal, não esperava, já por esse motivo, nenhuma nova graça: levo o Menino Jesus sempre comigo. Eu o vejo dentro de mim. Isso dá motivo a fortes impulsos de amor.
Fui de noite à igreja paroquial a fim de ouvir confissões e preparar as almas para receber o Menino Jesus. À 1h, deitei novamente. Após curto sono, acordei. O Menino Jesus estava dentro de mim. Eu o vejo e o abraço. Adormeço novamente. Acordo outra vez. O ardor de amor é quase insuportável. Vejo-me obrigado a escrever e desenhar isso.
2928 – 17 de janeiro de 1940. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na meditação, lágrimas.
Madalena: Rabboni. Meu Mestre no aniquilamento diante da Divina Majestade.Ideo quod perfectius esse cognovero faciam – Por isso farei o que for mais perfeito. Na santa Missa, dois êxtases de amor, mas ambos breves, na Consagração e na Comunhão.
No início da Consagração, notei, de repente, que o amável Salvador estava na cruz diante de mim. Porém não prestei mais atenção nisso. Afinal, poderia ser uma ilusão. Mas após a adoração da santa Hóstia, percebi, com clareza, o amável Salvador na cruz.
Assim que disse as primeiras palavras:Hic est – este é o cálice, caíram gotas do Santíssimo Sangue da chaga lateral para dentro do meu cálice. Quando prossegui: Calix sanguinis mei – cálice do meu sangue, o sangue jorrou abundante para dentro do cálice. Santa e consoladora verdade! O sangue de Jesus Cristo, Filho de Deus, jorra realmente, mesmo que oculto sob um véu, sob minha mão sobre o altar.
Que graça para mim que Ele se dignou retirar o misterioso véu e mostrar-me a realidade.
2933 – 18 de janeiro de 1940. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na santa Missa, dois êxtases de amor breves: na Consagração e na Comunhão.
Na primeira parte da Consagração, percebi, exatamente como ontem,o amável Salvador da cruz. No início da consagração do cálice, novamente gotas e jato do Santíssimo Sangue para dentro do cálice. Logo me passou pela cabeça: é repetição. Mas de repente, o Santíssimo Sangue transbordou por cima da borda do cálice e se derramou sobre o corporal. Meu primeiro pensamento foi: ele está escorrendo para o Purgatório. Em todo caso, ele foi distribuído para toda a Igreja e para toda a humanidade.
Amável amor, pela vontade do teu Santíssimo Sangue, salva as almas, principalmente aquelas pessoas que morrem hoje.
Tenho que fazer o desenho e escrever isso. Na Comunhão, o amável Salvador na cruz estava novamente firme diante de mim e eu bebi novamente, como já em outra ocasião, o Santíssimo Sangue de sua chaga do lado.
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