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domingo, 7 de julho de 2013

Leitor pergunta sobre a origem da alma

Olá, amigo. Prazer em lhe responder. Ao longo de toda a história humana, o homem tem lutado para encontrar respostas para um grande número de questões (ainda que muitas vezes difíceis) que têm a ver com a sua origem, existência, natureza e destino. Questões como “de onde eu vim?”, “por que estou aqui?” e “para onde vou?” rotineiramente intrigam e encantam cada um de nós como membros da raça humana. Perseguir as pistas sobre a composição exata da criatura conhecida popularmente como Homo sapiens sempre tem sido uma das mais agudas atividades intelectuais da humanidade. E ao longo do caminho, talvez nenhum tópico tem nos deixado perplexos, ou despertado nosso interesse, tanto quanto os relativos à origem, natureza e destino da alma.
A alma é o princípio da vida. Dado que os animais e as plantas são seres vivos, eles têm almas, mas não no sentido em que os seres humanos têm almas. Nossas almas são racionais – a deles não – e as nossas são racionais porque são espirituais, não materiais.
Qual é a definição de uma alma? Se a alma realmente existe, qual é a sua origem? Os seres humanos possuem uma alma? Os animais? Se as almas, de fato, existem, elas estão vivendo puramente temporais, portanto, somente enquanto existir a nossa natureza corpórea? Ou elas são imortais que sobrevivem à morte do corpo físico? Qual é a diferença, se houver, entre a “alma” e o “espírito”? Qual é o destino final da alma? E o que faz parte da alma entrar na afirmação bíblica de que os homens e mulheres foram criados “à imagem de Deus” (Gênesis 1,27)? Estes são os tipos de questões que eu gostaria de investigar no Logos. Portanto, respostas mais completas a esta pergunta poderão ser encontradas na área de TEOLOGIA do site. Aqui é só um resumo.
As almas humanas, pelo contrário, não são relevantes. São espirituais. Só um espírito pode conhecer e amar, duas faculdades principais é um espírito sendo o intelecto (que sabe) e a vontade (que adora). Sabemos que as almas humanas são espirituais desde que os humanos podem conhecer e amar.
Sabemos também que as almas humanas são imortais porque os espíritos não podem se decompor. Eles não têm partes: só uma coisa com partes pode se decompor. Um espírito é uma unidade. Não tem nenhum lado acima e abaixo, esquerda ou direita, dentro ou fora.
A ciência certamente não pode fornecer as respostas a essas perguntas, pois elas estão muito além do alcance do método científico. Em seu best-seller, O fogo nas equações, a premiado escritora da ciência Kitty Ferguson abordou muito esta questão. Ao discutir os esforços de vários famosos cientistas modernos (como os eminentes físicos Stephen Hawking, Paul Davies, e outros) para descobrir o que eles vêem como uma grande e unificada “Teoria de Tudo”, ela afirma:
Mesmo que nenhum computador jamais poderá assimilar a mente humana, a ciência pode encontrar outra explicação física completa. Mas não temos, neste momento, nenhuma razão científica para descartar a possibilidade de que não há mais a autoconsciência, nossa mente e nossas personalidades que qualquer explicação possa abranger.
É na Summa Theologica, de São Tomás de Aquino, que o grande ensinamento sobre a natureza da alma é encontrada, e é um pouco complexo. Contudo, em resumo, o ensinamento é como se segue.
Em primeiro lugar, pode-se observar que há determinadas capacidades de uma pessoa humana que não podem ser explicadas apenas por substâncias materiais ou processos no corpo. Habilidades como raciocínio, reflexão, ou votnade. A posse do livre arbítrio só é possível se há algo além do meramente físico dentro de um ser humano – do contrário, seríamos simplesmente “computadores orgânicos” que apenas processam informações e sempre chegamos às mesmas conclusões. Mas este não é o caso – o ser humano demonstra vontade. Essas habilidades são contabilizadas pelo princípio não-material, ou espiritual do corpo ou da alma.
Em segundo lugar, a alma não tem partes. O corpo tem partes porque existe fisicamente no espaço e, portanto, pode ser dividido em partes. As almas não existem no espaço, não tem peças e, portanto, não pode ser dividida em partes. Elas são o que são chamados de simples. Isso não significa que elas são fáceis de entender, mas que não podem ser reduzidas a partes componentes ou quebradas. Se algo não pode ser quebrado, não pode decair.
As almas, por sua natureza, sempre vão existir. Deus tem o poder para aniquilar completamente as almas que Ele criou (o que significa que Ele poderia destrui-las totalmente para que deixassem de existir sem nunca se deteriorar ou decair). No entanto, uma vez que é contrário à natureza da alma e Deus, Ele escolhe não fazer isso.
A palavra “alma” na Bíblia (hebraico: nephesh; grego: psuche) é usada em pelo menos quatro formas diferentes. Em primeiro lugar, o termo é utilizado simplesmente como um sinônimo para uma pessoa. Moisés escreveu: “Todas as almas (nephesh), que saíram dos lombos de Jacó, foram setenta almas (nephesh) “(Êxodo 1,5;. cf Dt 10,22).
Quando o homem recebe a sua alma? Numa das passagens mais ilustrativas dentro da Bíblia sobre este tema, Tiago escreveu: “O corpo sem o espírito é morto”(2,26). Esta breve, mas importante observação, oferecida pela inspiração por parte do escritor bíblico carrega implicações tremendas. Com a presença do espírito (que nesta passagem é sinônimo de alma), o corpo físico não pode viver. Existe, no entanto, um ponto importante a observar na avaliação de James. Se o corpo é vida, então o espírito deve estar presente!
Mas quando é que a vida realmente começa? A resposta, muito simplesmente, é que começa na concepção. Quando os gâmetas masculinos e femininos se juntam para formar o zigoto, é nesse momento que a formação de um novo corpo começa. O fato de que o zigoto/embrião/feto está vivo (como cientificamente é demonstrado), assim, torna-se extremamente importante para responder a pergunta: “Quando é que o homem receber sua natureza imortal?” Quando Tiago observou que” o corpo sem o espírito está morto” (2,26), o corolário automaticamente inerente à sua declaração tornou-se o fato de que, se o corpo está vivo, então o espírito deve estar presente. Uma vez que em cada estágio de seu desenvolvimento, o zigoto/embrião/feto está vivo, ele deve ter tido uma alma incutida na concepção. Nenhuma outra visão ou explicação está de acordo tanto com as evidências bíblicas quanto científicas.


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