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domingo, 14 de julho de 2013

A Partir de Que Idade a Criança Pode Fazer a Primeira Comunhão (Eucaristia

“Deixai vir a mim as criancinhas e não as afasteis, pois delas é o Reino dos Céus.” (Mc 10,13-16)
Creio que ao escrever o que se segue, estou atendendo a esta ordem do Divino Mestre e interpretando o apelo de milhões de nossas crianças que estão sendo afastadas da Eucaristia, o que vale dizer, do próprio Jesus.
O Papa São Pio X não estabeleceu idade para a 1a. Comunhão. Desde que a criança soubesse distinguir o Pão Eucarístico do pão do café, podia comungar, ensinava e permitia ele.
Sabe-se pela história que, nos primórdios da Igreja, ministrava-se uma colherzinha do vinho consagrado às criancinhas de colo!
Por muito tempo o acesso à mesa da Eucaristia foi aberto à crianças ao complementarem sete anos, idade em que também podiam matricular-se nas Escolas. Depois eram incentivadas a pertencerem à cruzada Eucarística, excelente e eficaz meio de Perseverança.
Sinceramente não entendo e não vejo motivo para se adiar tanto o acesso das crianças à catequese e à mesa Eucarística e também os motivos para se prolongar tanto a preparação para a 1a. Comunhão. Numa idade em que o ambiente que as cerca é totalmente adverso e já estão na difícil etapa da pré-adolescência, fica mais difícil atraí-las para a Catequese, ainda mais por tanto tempo.
O computador, a internet, o vídeo game, o namoradinho ou a namoradinha, as baladas, etc… oferecem muito mais atrativos. E, nessa idade, pesa muito a influência dos pais, muito dos quais não colaboram, não se interessando, ou até, sendo mau exemplo pela sua indiferença religiosa.
Fiz minha 1a. Comunhão depois de um ano só de catecismo e com seis anos e meio de idade! Errado? Pode até ser. Mas, não terá sido por isso que me senti atraído para ficar mais perto do Senhor como Sacerdote? E, com toda sinceridade. Com meus sessenta e quatro anos de Sacerdócio e muitos anos de estudos, não sei lá muito mais sobre este mistério do que do acreditar na presença real do Cristo vivo e ressuscitado no Pão e Vinho consagrados.
Criança que cresce longe do altar dificilmente sentirá o apelo para servir ao altar!
Considero pois, como infeliz ressurreição do mais puro jansenismo, essa Pastoral catequética que, implantada acredito eu, com a melhor das intenções, mas que, na realidade nua e crua, está afastando a infância d’Aquele que continua clamando: “Deixem as crianças virem a mim e não as afastem, pois delas é o Reino dos Céus”.
Em muitas Igrejas, no final da Missa, servem um pãozinho ou, até partículas não consagradas! Por que não logo o Pão dos Anjos? Não encontrará Jesus nesses coraçõezinhos inocentes um ambiente muito mais puro do que no coração de muitos adultos?!
Será que teremos que pedir a Deus um novo São Pio X para que o Mestre se veja novamente rodeado de inocentes criancinhas para abraçá-las e abençoá-las? Para que São Tarcísio, São Domingos Sávio e Santa Maria Goretti tenham mais coleguinhas? Ou, finalmente para que se multipliquem terrenos melhor preparados para o desabrochar de muitas e santas vocações Sacerdotais e Religiosas?
Caso contrário, vamos continuar constatando a ausência cada vez mais acentuada da adolescência e da juventude em nossas igrejas. E, enquanto cresce espantosamente a messe, vai dolorosamente minguando o número de operário… E, na falta de legítimos Pastores, os falsos vão invadindo o rebanho e roubando as ovelhinhas de Jesus…
Mãe do Sumo e Eterno sacerdote, rogai por nós!
Tietê – Páscoa de 2012.
Pe. Rubem Leme Galvão, CSSR
Missionário Redentorista
 
Fonte Eletrônica;
 

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