As igrejas evangélicas protestantes têm se multiplicado num ritmo exponencial nos últimos tempos, o fenômeno das mega-igrejas e seu Evangelho do bem-estar e da prosperidade material, algumas das quais são muitas vezes ‘administradas’ por pastores cuja mentalidade e abordagem são orientada para o ‘marketing eclesial’, começaram nos Estados Unidos e não são mais raridade no Brasil, e preocupantemente começam a se espalhar pelo mundo.
No entanto, algumas das coisas que vemos praticamente como “dogmas” nos núcleos protestantes e tão fundamentais para a indentidade dos evangélicos de hoje, ou seja, elementos tão rigorosos como por exemplo a “oração de conversão”, pela qual o pecador confessa diante da congregação aceitar a Jesus como seu Senhor e Salvador, não eram algo compartilhado pelos pais da Reforma, como Lutero e Calvino e apenas se iniciaram no século XVIII com os puritanos, na Inglaterra. Na verdade, o apoio bíblico para essa crença, ou seja, que a Salvação se dá apenas mediante o ato da profissão da fé, é muito fraco e é preciso contorcer as escrituras agressivamente, a fim de provar essa prática biblicamente.
Outras descobertas iriam chocar a maioria dos evangélicos, como as visões de Calvino sobre papel de autoridade eclesiástica sobre a interpretação das Escrituras e reconhecimento de Lutero sobre a confissão a um sacerdote.
Então por que é que o movimento protestante, que inicialmente começou a “reforma” da Igreja, acabou assim? Seria o liberalismo evangélico, em seu desprezo pela autoridade Eclesial, o maoir culpado pela ‘anarquia’ teológica existente dentre as milhares de denominações evangélicas? Se a Bíblia é uma só e Jesus nos revelou apenas UM caminho, como explicar tamanha discrepância entre todas as ditas denominações Protestantes? Eis ai um questionamento digno de uma boa reflexão…
FONTE ELETRÔNICA;
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