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domingo, 8 de julho de 2012

Censo 2010: São Paulo viu pulverização evangélica na última década

Entre 2000 e 2010, o número de evangélicos sem laços com uma igreja determinada cresceu mais de quatro vezes, e a quantidade de fiéis que frequentam templos menores cresceu 62%.
A cidade de São Paulo viveu uma pulverização evangélica sem precedentes na última década. Segundo novos dados do Censo, o número de evangélicos sem laços com uma igreja determinada aumentou mais de quatro vezes entre 2000 e 2010, enquanto a quantidade de fiéis que frequentam templos menores cresceu 62% nesse período. Juntos, esses dois grupos foram responsáveis por 96% do crescimento do rebanho evangélico da capital em uma década, de 825 mil fiéis.

Os evangélicos não determinados englobam tipos diferentes. Entram na conta os que se dizem apenas evangélicos, sem especificar a igreja ou a corrente, os que frequentam cultos diferentes e os que fazem parte de pequenas igrejas não pentecostais. Em São Paulo, o crescimento dos evangélicos não determinados foi tão grande que eles hoje representam a terceira maior corrente religiosa da cidade - perdem para os católicos e os sem religião, mas ultrapassaram a Assembleia de Deus, denominação evangélica que tem o terceiro maior rebanho do País.

Já a corrente dispersa formada por pessoas que frequentam templos pentecostais ou neopentecostais menores deixou para trás, em uma década, dois gigantes do pentecostalismo evangélico - a Igreja Universal do Reino de Deus e a Congregação Cristã do Brasil, que perderam fiéis.

Segundo o antropólogo Ronaldo de Almeida, da Unicamp e do Cebrap, o novo mapa da configuração evangélica da capital paulista é fruto da especialização. "Há uma diversificação e uma maior infidelidade a uma instituição específica. O sujeito ainda se identifica principalmente como evangélico, mas hoje ele molda sua experiência religiosa. Quando quer ouvir um louvor com mais música, vai a uma igreja, quando quer cura, vai a outra, quando busca mensagem espiritual mais forte, busca outras."

A antropóloga Diana Nogueira, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, faz um paralelo com pessoas que querem perder peso e vão migrando de médico em médico. "A religião fortalece e ajuda as pessoas, mas não resolve muitos dos desafios que uma vida de periferia urbana lhes impõe. Com isso, algumas dessas pessoas vão de igreja em igreja, buscando soluções", diz Diana.

Além da busca diversificada, há o surgimento de igrejas voltadas a nichos específicos, como a Crash Church Underground Ministry - que atrai roqueiros adeptos do thrash metal em seu templo no Ipiranga -, ou a Igreja da Comunidade Metropolitana, em Santa Cecília, voltada para o público homossexual.

"O crescimento das igrejas evangélicas menores é muito visível. São as chamadas comunidades. Seus fundadores são pastores que já pertenceram a igrejas evangélicas maiores", diz o vereador evangélico Carlos Apolinário (DEM).

Levantamento feito em 2008 pela equipe de Apolinário enumerou mais de 18 mil templos evangélicos em São Paulo, a maioria na zonas leste e sul. Ele estima que outras 2 mil tenham sido criadas desde então. Para se ter uma ideia, o total de paróquias católicas não chega a 500 na capital paulista.

Outros dados do Censo chamaram a atenção. A Assembleia de Deus teve um aumento de fiéis de 36% - menor que o da média nacional (46%). Já os evangélicos de missão - grupo que inclui batistas, luteranos, presbiterianos, metodistas e adventistas - tiveram uma queda de 13% em São Paulo e aumento de 11% no País.

Entre as pentecostais, o destaque vai para a perda acentuada de fiéis em São Paulo da Congregação Cristã (27%) e da Igreja Universal (37%), enquanto no País o rebanho de cada uma encolheu 10%.

Fonte: Estadão
 
FONTE ELETRÔNICA;
 

2 comentários:

  1. POR ISSO NÃO PODEM SALVAR-SE AQUELES SABENDO QUE A IGREJA CATÓLICA... Catecismo Católico, n° 846

    A Igreja não perde fiéis, mas de quem se diz católico, de falsos membros, desconhecedores de sua fundamentação teológica, de Jesus, Ele mesmo, veja Cl 1, 18; Cl 1,22, Ef 1.22-23 e 1 Cor 12.,12+ etc., cujo número confiável, sabedor do porque de ser pertencer à Igreja é muito baixo. A prova disso que tantas injustiças grassam e há muita participação de supostos católicos, inclusive aliando-se a seitas, espiritismo nas mais diversas manifestações, maçonaria, partidos socialistas e comunistas e a outras graves incompatibilidades na fé.
    Quanto ao crescimento supostamente evangélico é muito relativo; subdividem-se em milhares de seitas formais, sem contar as não formais humano-fundamentadas, onde nelas cada um interpreta como quer ou convém a Bíblia; até a homilia do pastor é submetida a crivo pessoal, sujeita à aprovação ou não individual. Ha as que aceitam batismo de crianças, outras não; a Eucaristia para algumas é símbolo, para outros Presença Real e milhares de paradoxos e umas intitulam as outras de heresias!

    Quase todas têem cultos semelhantes a centros espíritas, com gritaria, rodopios, expulsão de supostos maus espíritos e pessoas em aparentes transes... Afinal, que evangélicos dissensos são esses? Antes, não eram católicos de fato; agora uma porção de desagregados reunidos fisicamente, porém com as mentes e os corações distantes uns dos outros no contexto teológico-exegético-doutrinário, cada vez mais em quantidade aumentando, porém, em Mt 12,25 ...reinos divididos contra si mesmos...", não passando de massa religiosa disforme; tanto na Igreja ou doutro lado são os mesmos, inclusive migrando de seita em seita, sempre se batizando - um pastor de uma igreja não confia no outro - à procura de uma "igreja boa, mais ideal"... E quando saem para doutrinarem as pessoas, cada qual ensina a seu modo pessoal: uma imensa babel doutrinária, tudo dentro do mais absoluto relativismo bíblico-hermenêutico! Que vantagem e qualidade há nisso?
    Convém possuir apenas 1 amigo confiável ou nenhum mas dispensam-se 100 aparentando-o; aliás, certos supostos católicos da Igreja, por sinal, por serem infiéis, indesejosos de mudanças, talvez o lugar ideal seja-lhes nas seitas; sentir-se-ão à vontade nessas ideologias religiosas, sem nenhuma fundamentação teológica, as quais funcionam de acordo com a mentalidade de cada fundador e membro, assim como permanecer em qualquer seita ou montar outra para si dá no mesmo. Há-as aprovando aborto, outras adultério, ordenação feminina, marcando fim do mundo - os TJs - outras homossexualismo, outras aliando-se a socialistas-comunistas, o caso dos heréticos adeptos da sectária Teologia da Libertação e outras abominações anti cristãs, inclusive os que aderem às ideologias marxistas.

    Há 1 para para cada gosto ou opção; são supermercados religiosos, de diversificada heterogeneidade ideológico-cristãs das várias tendências e nuances, à escolha de cada cliente.

    1 Jo 2,19: Eles saíram de entre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos teriam permanecido conosco.

    Veja no "You Tube" pastores famosos evangélicos como "se amam" em recíprocas acusações nas diversas modalidades, inclusive de pertença formal à maçonaria...

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  2. Você resumiu tudo, muito boa sua colocação, esclarece muito post colocado aqui.muito obrigado.

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