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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Juízo: Antes, durante ou depois das tribulações

A maior dificuldade protestante na interpretação do Apocalipse está na salada de frutas que eles fazem com (Tribulação e a segunda vinda do Senhor). Já encontrei algumas aberrações proféticas como: Jesus ainda voltará três vezes, uma antes das tribulações para arrebatar a sua Igreja, outra durantes as tribulações para lutar ao lado dos escolhidos e uma terceira vez para julgar a humanidade; pois bem, não existe respaldo bíblico ou histórico para esse tipo de interpretação, ou seja, essa aberração profética é fruto de uma mente doentia e esquizofrênica levada ao misticismo profético.

1º) A bíblia diz que Jesus só voltará uma segunda vez, a primeira foi para obra de redenção e a segunda será para o Juízo.

“27. Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo, 28. assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o esperam” (Hebreus capítulo 9)

2º) Jesus Cristo jamais afirmou que voltaria antes ou durante as tribulações, muito menos para arrebatar alguém, ele afirma que voltaria DEPOIS das tribulações, porém ele não deixou claro quanto tempo seria esse Depois.

“24. Naqueles dias, depois dessa tribulação, o sol se escurecerá, a lua não dará o seu resplendor; 25. cairão os astros do céu e as forças que estão no céu serão abaladas.

26. Então verão o Filho do homem voltar sobre as nuvens com grande poder e glória” (Marcos capítulo 13)

3º) Mesmo que Jesus voltasse antes das tribulações (o que não é verdade), não seria para arrebatar ninguém, pois o arrebatamento será DEPOIS da ressurreição dos mortos e a ressurreição dos mortos será no ÚLTIMO dia, ou seja, depois de tudo que seja considerado tribulação.

“16. Quando for dado o sinal, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, o mesmo Senhor descerá do céu e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. 17. DEPOIS nós, os vivos, os que estamos ainda na terra, seremos arrebatados juntamente com eles sobre nuvens ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses capítulo 4)

“39. Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia. 40. Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (João capítulo 6)

4º) As tribulações foram profetizadas para aquela geração apenas durante a destruição do templo, fatos ocorridos em 70 D.C.

“2. Jesus, porém, respondeu-lhes: Vedes todos estes edifícios? Em verdade vos declaro: não ficará aqui pedra sobre pedra; tudo será destruído.... 34. Em verdade vos declaro: não passará esta geração antes que tudo isto aconteça” (Mateus capítulo 24)

Bem, sabendo disso, vamos iniciar a explicação sobre a diferença entre, tribulação e segunda vindo de Jesus Cristo; todos os textos bíblicos são bem claros em afirmar: Jesus Cristo só voltará DEPOIS das tribulações, ou seja, fatos como: volta gloriosa de Jesus Cristo, ressurreição dos mortos, juízo universal, arrebatamento, separação do bem e do mal, fim eterno do diabo, jamais ocorreriam antes ou durante as tribulações.

“29. Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão abaladas. 30. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todas as tribos da terra baterão no peito e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu cercado de glória e de majestade” (Mateus capítulo 24)

“24. Naqueles dias, depois dessa tribulação, o sol se escurecerá, a lua não dará o seu resplendor; 25. cairão os astros do céu e as forças que estão no céu serão abaladas. 26. Então verão o Filho do homem voltar sobre as nuvens com grande poder e glória” (Marcos capítulo 13)
Com esses textos, foram derrubadas todas as interpretações pré-tribulacionistas.
Os textos são bem claros, Jesus Cristo voltaria DEPOIS das tribulações; o que nos resta, é saber quanto tempo seria esse DEPOIS: Seria um dia, dois dias, um mês, dois anos, duzentos anos? É ai que os protestantes escorregam, desconsiderando o texto de São Pedro onde ele diz que para Deus mil anos são como um dia, eles sugerem que jamais as tribulações ocorreram naquela geração durante a destruição do templo (o que faria de Jesus Cristo um falso profeta), pois segundo eles, Jesus Cristo ainda não voltou.

“8. Mas há uma coisa, caríssimos, de que não vos deveis esquecer: um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como, um dia. 9. O Senhor não retarda o cumprimento de sua promessa, como alguns pensam, mas usa da paciência para convosco. Não quer que alguém pereça; ao contrário, quer que todos se arrependam” (II Pedro capítulo 2)

Com esse texto da segunda carta de São Pedro, podemos concluir que após a destruição do templo (naquela geração), até os dias de hoje, se passaram dois mil anos diante dos homens, porém, diante de Deus, esses dois mil anos podem ter sido apenas dois dias. O que faz das profecias uma conclusão exata, confirmando o que Jesus Cristo mesmo profetizou: Tudo aconteceria naquela geração MENOS a sua segunda vinda, pois a sua segunda vinda só o PAI saberia.

“30. Em verdade vos digo: não passará esta geração sem que TUDO isto aconteça. 31. Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. 32. A respeito, porém, daquele dia (Juízo) ou daquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu nem mesmo o Filho, mas somente o Pai” (Marcos capítulo 13)

Assim fica claro, todas as tribulações ocorreriam naquela geração, porém a segunda vinda de Jesus Cristo que seria DEPOIS das tribulações só o PAI saberia.

Mas ainda há uma deturpação profética sobre a lição da figueira, onde os hereges da doutrina pré-tribulacionista usam para justificar essa heresia satânica, segundo eles, Jesus Cristo afirmou com a lição da figueira que durante as tribulações ele iria voltar, porém, eu irei provar que jamais ele disse isso, prestem atenção no texto.

“32. Compreendei isto pela comparação da figueira: quando seus ramos estão tenros e crescem as folhas, pressentis que o verão está próximo. 33. Do mesmo modo, quando virdes tudo isto, sabei que o Filho do Homem está próximo, à porta” (Mateus capítulo 24)

“28. Compreendei por uma comparação tirada da figueira. Quando os seus ramos vão ficando tenros e brotam as folhas, sabeis que está perto o verão. 29. Assim também quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está próximo, às portas” (Marcos capítulo 13)
Observem que em nenhum momento Jesus Cristo diz que iria voltar durante as tribulações, ele apenas diz, quando vires as tribulações acontecendo, sabeis que ele estará à PORTA; agora eu pergunto aos pré-tribulacionistas: O que tem a ver Jesus Cristo estar à porta com a segunda vinda de Jesus Cristo?

Ai entra a inspiração divina para interpretar esse texto, Jesus Cristo diz que antes das tribulações ele jamais iria voltar, tão pouco durante as tribulações, mas depois das tribulações ele estaria à porta para voltar a qualquer momento; o difícil é saber qual é esse momento, sabendo que seria um dia qualquer onde só o PAI saberia, também sabemos que para o PAI mil anos são como um dia apenas. Por esse motivo que qualquer tentativa humana em saber quando Jesus Cristo voltará é pura ação maligna, pois ele não permitiu à nenhum homem saber, apenas deixou claro que antes e durante as tribulações ele não iria voltar, era necessário que Jerusalém pagasse por todos seus crimes em primeiro lugar, após a queda de Jerusalém (Babilônia), ele (Jesus Cristo) estaria à PORTA para voltar a qualquer momento da história da humanidade.

Para provar que as tribulações ocorreram naquela geração durante a destruição do templo, eu vou mostrar o que São Tiago bispo de Jerusalém escreveu em sua carta, lembrando que São Tiago foi martirizado dentro do TEMPLO pouco tempo antes do sitio de Jerusalém e da destruição do templo. Observem que ele afirma: O Juiz (Jesus Cristo) JÁ ESTÁ Á PORTA.

“9. Não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está à porta” (Tiago capítulo 5)
Assim fica evidente que as tribulações estavam ocorrendo e que a destruição do templo estava para se cumpri, o próprio apóstolos diz: Jesus Cristo está à porta, ou seja, estava se cumprindo exatamente as profecias de Jesus Cristo a respeito da lição da figueira, onde ele diz: quando vires tudo acontecer sabereis que eu estou à PORTA. Aos pré-tribulacionistas, só resta retirar a carta de São Tiago da Bíblia dizendo que ela é uma carta de palha, assim como fez o pai Lutero.

Outra grande prova de que a lição da figueira estava se cumprindo naquela geração durante a destruição do templo, está no próprio livro do Apocalipse, onde Jesus Cristo diz: Eu estou à PORTA e bato.
“20. Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (Apocalipse capítulo 3)

Agora fica no ar uma questão, qual o sinal da segunda vinda de Jesus Cristo?
“3. Indo ele assentar-se no monte das Oliveiras, achegaram-se os discípulos e, estando a sós com ele, perguntaram-lhe: Quando acontecerá isto? E qual será o sinal de tua volta e do fim do mundo?” (Mateus capítulo 24)

Essa pergunta é facilmente respondida com outra pergunta: Um ladrão deixa sinais que irá roubar a sua casa? Claro que não; segundo Jesus Cristo, a sua segunda vinda seria como a de um ladrão, ou seja, o sinal da sua segunda vinda é que não haverá sinal algum.
“42. Vigiai, pois, porque não sabeis a hora em que virá o Senhor. 43. Sabei que se o pai de família soubesse em que hora da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa. 44. Por isso, estai também vós preparados porque o Filho do Homem virá numa hora em que menos pensardes” (Mateus capítulo 24)
É de fácil interpretação esse texto, se a segunda vinda de Jesus Cristo é no momento que ninguém imaginar, é porque não haverá sinal algum, ninguém irá saber qual é esse momento, será como a vinda de um ladrão, sendo assim, tribulação não é sinal para vinda de Jesus Cristo, tribulação foi um sinal de que ele poderá voltar a qualquer momento, como eu já expliquei, quanto tempo irá durar entre tribulações até a segunda vinda de Jesus Cristo, só o PAI saberá. Até porque, se houvesse algum tipo de sinal para vinda de Jesus Cristo, ninguém precisaria orar e vigiar, pois era só esperar os sinais aparecerem e dali em diante começar a se preparar, ou seja, seria fácil e contraditório ao mesmo tempo.

Prestem atenção na comparação que Jesus Cristo faz da sua segunda vinda com os tempos de Noé e o dilúvio, no caso, os tempos de Noé seria a espera da sua segunda vinda e o dilúvio seria a sua segunda vinda.

“37. Assim como foi nos tempos de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do Homem. 38. Nos dias que precederam o dilúvio, comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. 39. E os homens de nada sabiam, até o momento em que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim será também na volta do Filho do Homem” (Mateus capítulo 24)

O texto é bem claro, ninguém sabia de nada até o dia do dilúvio, ou seja, jamais alguém saberá o dia da segunda vinda de Jesus Cristo, sabemos que Jesus Cristo um dia voltará, mas quando será esse dia não sabemos, assim como no dilúvio, foi revelado que um dia o dilúvio viria, mas no dia que ele veio ninguém o esperava; por que ninguém o esperava? Simples, porque não existia sinal algum, observem no texto que todos comiam, bebiam, casavam, faziam festas, ou seja, tudo estava bem, não existia tribulação alguma como sinal. Assim se dará com a volta de Jesus Cristo, todos estarão comendo, bebendo, fazendo festas, se divertindo e de uma hora para outra Jesus Cristo voltará.

A volta de Jesus Cristo não é uma brincando de jogar tormentos divinos na humanidade, muito pelo contrario, a volta de Jesus Cristo é para julgar cada um segundo as suas obras, separar o bem do mal, levar os eleitos ao Reino Eterno e deixar os injustos para os tomentos do inferno, isso nada tem a ver com tribulação.
O que acontece no Apocalipse, assim como nos textos proféticos de (Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21), é que Jesus Cristo revela o início e o fim, por isso que no Apocalipse ele se descreve como Alfa e Omega, ou seja, início e o fim.

“8. Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que vem, o Dominador” (Apocalipse capítulo 1)
O que isso significa? Jesus Cristo estava revelando o início da Igreja com aquela geração e o fim da Igreja com a ressurreição dos mortos e o Juízo final. Qual é o erro protestante? Eles não entendem que entre tribulação (início) e juízo (fim) existiria um milênio, ou seja, um reino milenar do Messias, onde ele reina com seus Santos e Anjos NO CÉU, esse reino não é aqui na terra.
Observem que as tribulações do Apocalipse terminam no capítulo (19) com a destruição de Jerusalém, passa pelo capítulo (20) descrevendo esse milênio e só depois desse milênio vem o juízo final.

Fim das tribulações: (destruição de Jerusalém com aquela geração)
“1. Depois disso, ouvi no céu como que um imenso coro que cantava: Aleluia! A nosso Deus a salvação, a glória e o poder, 2. porque os seus juízos são verdadeiros e justos. Ele executou a grande Prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição, e pediu-lhe contas do sangue dos seus servos. 3. Depois recomeçaram: Aleluia! Sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos” (Apocalipse capítulo 19)

Reino milenar de Jesus Cristo e seus Santos e Anjos no céu:

“4. Vi também tronos, sobre os quais se assentaram aqueles que receberam o poder de julgar: eram as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e todos aqueles que não tinham adorado a Fera ou sua imagem, que não tinham recebido o seu sinal na fronte nem nas mãos. Eles viveram uma vida nova e reinaram com Cristo por mil anos. 5. (Os outros mortos não tornaram à vida até que se completassem os mil anos.) Esta é a primeira ressurreição. 6. Feliz e santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo: reinarão com ele durante os mil anos” (Apocalipse capítulo 20)
Volta de Jesus Cristo, ressurreição dos mortos, juízo universal e arrebatamento:

“11. Vi, então, um grande trono branco e aquele que nele se assentava. Os céus e a terra fugiram de sua face, e já não se achou lugar para eles. 12. Vi os mortos, grandes e pequenos, de pé, diante do trono. Abriram-se livros, e ainda outro livro, que é o livro da vida. E os mortos foram julgados conforme o que estava escrito nesse livro, segundo as suas obras. 13. O mar restituiu os mortos que nele estavam. Do mesmo modo, a morte e a morada subterrânea. Cada um foi julgado segundo as suas obras. 14. A morte e a morada subterrânea foram lançadas no tanque de fogo. A segunda morte é esta: o tanque de fogo. 15. Todo o que não foi encontrado inscrito no livro da vida foi lançado ao fogo” (Apocalipse capítulo 20)

Ainda fica outra questão no ar, e a pergunta é: Se entre as tribulações e a volta de Jesus Cristo existe um apêndice temporal de mil anos, por que Jesus Cristo não voltou quando se completou mil anos após a destruição de Jerusalém? A resposta é simples, voltamos a nos lembrar da segunda carta de São Pedro onde ele diz que para Deus mil anos são como um dia, ou seja, os dois mil anos passados depois da destruição de Jerusalém, diante de Deus foram apenas dois dias. Ainda faltarão alguns milênios na história da humanidade para se completar o milênio divino; aos pré-tribulacionistas só lhe restam sentar, esperar e chorar.
“4. porque mil anos, diante de vós, são como o dia de ontem que já passou, como uma só vigília da noite” (Salmo capítulo 89)

Autor: Cris Macabeus Participação Antonio Cai a Farsa.

Referencias bibliográficas:

Bíblia versão dos Monges de Maredsous (Bélgica) editora Ave Maria.

FONTE ELETRÔNICA;


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