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segunda-feira, 2 de julho de 2012

O Católico que conhece a própria fé Evangeliza à todos e jamais deixa a Santa Igreja

Um dos maiores problemas da Igreja Católica de hoje, ao contrário do que se acredita, não encontra-se nos escândalos envolvendo o clero católico e no persistente criticismo da mídia secular na divulgação sistemática desses escândalos, principalmente na Europa e EUA, mas na inegável decadência do ensino adequado da fé, no papel cada vez mais debilitado exercido pela catequese, enquanto ferrementa das mais relevantes na Evangelização católica.

Este fenômeno, aliado à secularização das sociedades ocidentais, bem como à uma acentuada “confusão teológica” vivida pelo Ocidente Cristão e, no caso do Brasil, à influência incontestável que o movimento Evangélico Americano teve no país nos últimos 30 anos, tem causado um processo de evasão do catolicismo, acompanhado por um ressentimento contra a Igreja Católica pelos ex-católicos convertidos tanto ao secularismo quanto ao protestantismo evangélico.
O nascimento da Evangelização subsiste na Igreja, ela é a depositária da Boa-Nova a ser proclamada e esse Depósito Sagrado jamais pode ser separado, pois existe um elo entre a Igreja, Cristo e a Nova Evangelização. Foi pela Igreja Católica, a Heralda de Cristo, que o Ocidente tornou-se Cristão. Foi por ela que o Brasil, por exemplo, tornou-se a maior nação Católica do mundo. Por causa das missões, do engajamento pastoral e missionário da Igreja, é que os frutos do Cristianismo atravessaram as fronteiras do Velho Mundo e chegaram não apenas aqui, mas em cada continente, em cada país do globo. Na verdade, foi por essa mesma razão que o próprio Velho Mundo não sucumbiu ao barbarismo, ao paganinsmo ou ao domínio Islâmico; foi pela graça de Deus e pelo esforço de Igreja, que a Europa tornou-se e manteve-se durante séculos o centro gravitacional do Cristianismo.

Embora a vocação evangelizadora da Igreja tenha sido de certo modo “roubada” da Igreja Católica, não pela agressividade com que o meio protestante evangélico assuimiu um caráter de “embaixador” da Boa-Nova, mas principalmente pela passividade da própria Igreja em preservar sua verdadeira vocação, ou seja, anunciar o Evangelho à toda gente, ela vive e continua a ser uma missão de todos. Contudo, após ter conquistado para Cristo incontáveis nações e povos, a Igreja talvez tenha esquecido-se de acender o fogo do Evangelho nos coroações dos seus próprios filhos. Portanto, é importante refletirmos se a missão da Igreja consiste apenas em Evangelizar e converter à Cristo todo aquele que não O conhece, ou se ela chama-nos também à inclusão daqueles que se desviaram do caminho da Verdade.

Dentro deste contexto, torna-se inevitável o questionamento sobre a situação atual do mundo Católico. Enquanto testemunhamos um crescimento exponencial do Catolicismo na África e na Ásia, a estagnação e, por vezes, o declínio do número de católicos no Ocidente é uma realidade cada vez mais presente. É importante lembrar, porém, que pelo menos no que se refere à situação de Europa e EUA, os números desfavoráveis ao crescimento da fé Católica resultam muito mais do aumento do secularismo nestas partes do mundo do que, por exemplo, por causa do crescimento de outras religiões. No entanto, no Brasil essa realidade talvez não traduza um mesmo gráfico. Aqui, a “denominação” que mais cresce é o exército de “ex-católicos”, não necessariamente por conta do talento evangelizador do Protestantismo Evangélico, mas talvez pela deficiência ou inabilidade da Igreja alcançar o católico afastado e conduzi-lo de volta à casa do Povo de Deus.

É interessante como a tradição evangelizadora católica parece, ao longo dos séculos, ter-se concentrado em converter o ateu, o pagão, e todos aqueles que não conhecem à Cristo, enquanto a tradição protestante, principalmente no meio dito “evangélico”, nos mostra que sua “base de militância” é justamente alcançar não apenas ao católico batizado e não-praticante da fé, mas àquele que pratica e vive a fé, porém desconhece suas origens e mal pode explicá-la a quem quer que seja. Enquanto as missões Católicas deixaram-nos incontáveis mártires que derramaram o próprio sangue para levar a luz de Cristo à toda gente, algumas denominações protestantes de hoje sequer consideram o Católico como Cristão!

Deus deve ser adorado com fé, esperança e amor. . . sem dúvida, saberás todas estas coisas que estás a procurar, se tomares cuidado para saber o que deve ser acreditado, esperado e amado. Estas são as coisas mais importantes, ou melhor, as únicas coisas. . ‘. – Santo Agostinho, O Enchiridion de Fé, Esperança e Amor 3 e 4)

Quantas vezes nos deparamos com o ressentimento do ex-católico que, ao justificar sua “conversão” à Cristo fora da Santa Igreja, recita-nos uma série de argumentos notoriamente equivocados e até preconceituosos contra a fé da qual um dia compartilharam. Para muitos desses ex-católicos ressentidos, a Igreja Católica é a única responsável pelo fracasso pessoal de cada católico que deixou de seguir a Cristo, de ler e conhecer a Bíblia e, por fim, deixou de viver uma vida santa. Esse ressentimento se extende também ao âmbito teológico, causando o questionamento até mesmo a legitimidade bíblica dos sacramentos da Igreja, como a confissão, o batismo infantil, ou os dogmas Marianos, a devoção aos Santos, etc, e tornam-se, muitas vezes, os maiores críticos e perseguidores da Igreja de Cristo.

Missão do Povo de Deus
No passado (e ainda hoje), para a maioria dos católicos, evangelização era vista como um trabalho de um grupo especial dentro da Igreja, por exemplo, aqueles com uma vocação especial, missionários ou padres. Na nova evangelização, no entanto, fica claro que o chamado é para todo o povo de Deus. Assim, o papel da comunidade leiga católica será imprescindível nessa missão, pois, como declarado na Exortação Apostólica Evangelli Nuntiandi do Papa Paulo VI, a Evangelização é o maior ato de amor e o chamado para o testemunho ao amor que se pode dar.

O exemplo de Cristo deve ser a inspiração da vida de todo Católico, pois é a imitação a Cristo que nos qualifica para sermos proclamadores do Evangelho. Por outro lado, o mau católico causa mal a si, porque priva-se do crescimento espiritual e da santidade desejada por Deus, além de causar dano à Igreja, porque propaga uma impressão errada daquilo que ela ensina.

“… Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito.16.Tende uma consciência reta a fim de que, mesmo naquilo em que dizem mal de vós, sejam confundidos os que desacreditam o vosso santo procedimento em Cristo.” (1 Pd 3, 15-16)

O conhecimendo da Palavra de Deus e da própria fé é um aspecto imprescíndivel dessa Nova Evangelização, pois não é possível viver o Evangelho sem conhecê-lo. Ainda, é somente pelo conhecimento da Palavra de Deus que se pode perceber aquilo o que Ele realmente espera de nós. A vida de Oração é outro aspecto importante do crescimento espiritual em Cristo. Imitemos os exemplos dos santos, e saibamos dialogar e ouvir a Deus em oração, diariamente. O melhor modo de Evangelizar é viver uma vida santa; o exemplo vale mais que muitas palavras. E finalmente, é de muita relevância, principalmente para o Católico praticante o conhecimento da própria fé, para que assim, na caridade cristã, com mansidão e sereniade, sempre que desafiado e humilhado ele saibar defender sua fé, com clareza e sobreidae, pois não é possível amar aquilo que não se conhece, bem como, não é possível defender aquilo que não se ama. ”A nova evangelização”, segundo João Paulo II, “Não é uma questão meramente de passagem na doutrina mas sim de um encontro pessoal e profundo com o Salvador. “

FONTE ELETRÔNICA;

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