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domingo, 28 de novembro de 2010

Sacramentos

O que são os Sacramentos?

Os Sacramentos são sinais sensíveis (Palavras e Ações), acessíveis a nossa humanidade atual. Realizam eficazmente a graça que significam em virtude da ação de Cristo e pelo poder do Espírito Santo. (CIC 1084)

Sua definição exata é: um sinal sensível (matéria: água e forma: palavras e gestos) e eficaz da graça (santificante, que nos capacita a absorver o amor de Deus que já está na alma ou nos capacita a recebê-la, como no batismo e penitência) instituído por Jesus Cristo para santificar as nossas almas. (TRESE, Léo – Fé Explicada)

Quem instituiu os Sacramentos?

Os Sacramentos da nova lei foram todos instítuídos por Nosso Senhor Jesus Cristo. (Concílio de Trento / CIC 1114)

Quais sãos os sacramentos da Igreja Católica?

Os Sacramentos da Igreja Católica são 7:

1.Batismo

2.Eucaristia

3.Confirmação

4.Penitência

5.Unção dos Enfermos

6.Ordem

7.Matrimônio

Por que são 7 os sacramentos da Igreja?

- Se somente a graça santificante fosse a única espécie de graça que Deus tivesse querido dar-nos, pode ser que Jesus instituísse apenas um sacramento, mas não o fez em virtude da paternidade de Deus que não determinou prover-nos de vida espiritual e deixar-nos à nossa sorte.

Por isso além da graça santificante que nos confere a vida espiritual, provê-nos de tudo aquilo de que necessitamos para que essa vida seja atuante em nós, para que cresça e conserve.

Daí os sete sacramentos, para que possamos receber outras graças, a saber ‘graça sacramental’, que nos ajuda em todas as fases de nossa vida terrena: dão à vida de fé do cristão origem e crescimento, cura e missão. 

Quais são os Sacramentos da iniciação Cristã?

Os Sacramentos da iniciação cristã são 3:

1.Batismo

2.Confirmação

3.Eucarístia

Por estes sacramentos são colocados os fundamentos de toda vida cristã. Os fiéis, de fato, renascidos no Batismo, são fortalecidos pelo sacramento da confirmação e depois, nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia. Tendo o fiel, por efeito destes sacramentos, condições de saborear cada vez mais os tesouros da vida divina e de progredir até alcançar a perfeição da caridade. (CIC n.1212).

O Batismo é necessário para a salvação?

O Santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito (“Vitae spiritualis iania”) e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornando-nos membros de Cristo, e somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão: “Baptismus est sacramentum regenerationes per aquam in verbo – O Batismo é o sacramento da regeneração pela água na palavra. (CIC n.1213).

Disse Jesus: ”Quem não renascer da água e do Espírito, não entrará no Reino dos Deus (Jo 3,5), portanto o Batismo é necessário para a salvação.

Desde quando e a quem é que a Igreja administra o Batismo?

A partir do dia de Pentecostes, a Igreja celebrou e administrou o santo Batismo. Com efeito, São Pedro declara à multidão impressionada com a sua pregação:”Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos pecados. Então recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2,38) - (CIC n.1226). A Igreja o administra a quem deseja ser batizado e esteja disposto seguir sua fé. 

Quem pode receber o Batismo?

Qualquer pessoa ainda não batizada pode receber o Batismo e somente ela.

(CIC 1246 - 1228)
Quem pode batizar?

Ordinariamente, quem administra o Batismo é o sacerdote (ou diácono). Mas quando um não batizado está em perigo de morte, e reúne condições para receber o sacramento, não havendo os ministros ordinários, qualquer pessoa pode batizá-lo, mesmo um não católico ou um ateu, desde que tenha a intenção pelo menos de “fazer o que faz a Igreja” e siga corretamente o ritual prescrito, ou seja, a forma batismal trinitária. A Igreja vê a razão desta possibilidade na vontade salvífica universal de Deus e na necessidade do Batismo para a salvação. (CIC n.1256)
Como se batiza uma pessoa ainda não batizada?
Ao derramar a água batismal (benzida na Vígíla Pascal) na fronte do batizado, ao mesmo tempo se pronuncia audivelmente (enquanto a água escorre) as palavras: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Quais são os Sacramentos de cura?

Os Sacramentos de cura são 2:

1. Penitência (Confissão/Reconciliação)

2. Unção dos Enfermos


O que é o Sacramento da Penitência?

É o sacramento instituído por Jesus para perdoar os pecados cometidos depois do Batismo. Nele o sacerdote, como intrumento vivo de Deus, perdoa o pecado quando o pecador arrependido, diz as suas faltas em confissão e se submete à satisfação ou pena que este lhe impõe. (Concílo de Trento 14ª sessão – Penitência)
Por que é necessário a Confissão dos Pecados para obter o perdão divino?

A confissão dos pecados ao sacerdote constitui parte essencial do sacramento da penitência: “Os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os pecados mortais de que tem consciência depois de examinar-se seriamente, mesmo que esses pecados sejam muitos secretos e tenham sido cometidos somente contra os dois últimos preceitos do decálogo, pois às vezes esses pecados ferem gravemente a alma e são mais prejudiciais do que os outros que foram cometidos à vista e conhecimento de todos".

Apesar de não ser estritamente necessária, a confissão das faltas cotidianas (pecados veniais) é vivamente recomendada pela Igreja. (CIC n.1458)

Por que temos que confessar com um sacerdote?

Por ser ele o ministro deste sacramento, já que recebeu de Cristo o ministério das chaves, pelas palavras de Nosso Senhor ao instituir este sacramento: ”Tudo o que ligardes sobre a terra será também ligado no céu; e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu” (Mt 18,18) e: “ A quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (Jo 20,23). (Concílio de Trento 14ª sessão - Penitência)
O que é o ato de contrição?

Entre os atos do penitente, a contrição vem em primeiro lugar. Consiste “numa dor da alma e detestação do pecado cometido, com a resolução de não mais pecar no futuro”.

Este movimento de contrição foi necessário em todo o tempo para se alcançar o perdão dos pecados. No homem que cai depois do batismo, ela é como uma preparação para a remissão dos pecados, se estiver unida á confiança na divina miseridórdia e ao propósito de executar tudo o mais que se requer para receber devidamente este sacramento.

Ela pode ser:

A - Perfeita em virtude da caridade e reconcilie com Deus antes que seja realmente recebido este santo sacramento, contudo não se deve atribuir esta reconciliação à contrição somente, independente do desejo de receber o sacramento que aliás está contido nela.

B – Imperfeita chamada atrição, contrição que nasce da consideração da torpeza do pecado ou do temor do inferno e dos castigos, se com a esperança do perdão excluir a vontade de pecar e embora por si mesma não conduz o pecador à justiça sem o sacramento da penitência, dispõe-no para impetrar a graça de Deus no sacramento da penitencia. (Concílio de Trento 14ª sessão – Penitência). 

Por que quem não se confessa não pode comungar?

Não estar em estado de graça constitui impecilho, já que a Eucaristia é o sacramento do crescimento espiritual, não o sacramento do nascimento espiritual. Isto pressupõe que quem o recebe possua já a vida da graça. E para estar nela deve antes se confessar.

O que é e para que se destina a Unção dos Enfermos?

Esta sagrada Unção dos Enfermos foi instituída pelo Cristo, Nosso Senhor, como sacramento do Novo Testamento, no sentido verdadeiro e próprio, indicado por Marcos (cf Mc 6,13) e, ademais, recomendado aos fiéis e promulgado por Thiago, Apóstolo e irmão do Senhor (cân1). Ele diz: “Está enfermo alguém dentre vós? Chame os presbíteros da Igreja e orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o aliviará, e, se estiver com pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5,14s).

Com estas palavras, Thiago ensina, como a Igreja ensinou a partir da tradição apostólica aceita de suas mãos, a matéria, a forma, o ministro próprio e o efeito deste sacramento salutar. De fato, a Igreja entendeu que a matéria é o óleo abençoado pelo bispo, pois a unção representa de modo bem apropriado a graça do Espírito Santo com que é ungida invisivelmente a alma do doente; a forma são palavras: “Por esta unção” etc. (Concílio de Trento 14ª sessão – extrema-unção).
Quem pode receber a Unção dos Enfermos?

Os enfermos são os destinatários, mas principalmente os que estão prostrados com tanto risco que parecem chegar ao fim da vida, de onde se chama de “sacramento dos que partem”. Se os enfermos, depois de recebida esta unção, vierem a convalescer, poderão ser de novo ajudados pelo socorro deste sacramento, quando caírem em outro semelhante perigo de vida. (Concílio de Trento 14ª sessão – Extrema Unção).

O que é o Sacramento da Ordem?

A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é portanto o sacramento do ministério apostólico.

Comporta três graus: o episcopado, o presbiterato e o diaconato.

Insituído para anunciar a palavra de Deus e para restabelecer a comunhão com Deus pelos sacrifícios e pela oração, esse sacerdócio continua, não obstante, impotente para operar a salvação. Precisa, por isso, repetir sem cessar os sacrifícios, e não é capaz de levar à santificação definitiva, que só o sacrifício de Cristo poderia operar. (CIC n.1536)

“Cristo é a origem de todo sacerdócio: pois o sacerdote da Antiga Lei era figura d'Ele, ao passo que o sacerdote da nova lei age na sua pessoa” (São Tomás de Aquino, s.th.3,22,4)

O que é o Sacramento do Matrimônio?

“É o sacramento pelo qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, uma aliança matrimonial que é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento, por Cristo Senhor” (CIC n. 1601)

Como se distingue os Sacramentos da Ordem e do Matrimônio?

Estes 2 Sacramentos se distinguem como Sacramentos a serviço da comunhão e da missão.

O que é o Sacramento do Crisma?

É o sacramento pelo qual os fiéis são vinculados mais perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Santo Espírito, e assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras ( CIC n.1285).

Pode receber este sacramento todo fiel batizado e o ministro originário é o Bispo, sendo que, por motivos graves, o Bispo possa conceder a presbíteros a faculdade de administrar a Confirmação.

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