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domingo, 28 de novembro de 2010

Eucaristia

O quer dizer a palavra Eucaristia?

Oa quatro escritores sagrados - Mateus, Marcos, Lucas e Paulo - que nos narram a Última Ceia, dizem-nos que Jesus tomou o pão e "deu graças". E assim, da palavra eucharistia, que significa:"ação de graças", resultou o nome do nosso sacramento: Sagrada Eucaristia. O termo “eucaristia”, que vem do grego, significa, de facto, acção de graças (cf. CIC, 1328). É uma dimensão que aparece, em letras claras, no diálogo que introduz a Oração eucarística: ao convite do sacerdote “Demos graças ao Senhor, nosso Deus”, os fiéis respondem: “É nosso dever, é nossa salvação”. O início da Oração eucarística é sempre marcado por uma fórmula que dá o sentido da reunião de oração: “Senhor, Pai santo, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda parte...”.

Estas fórmulas codificadas, ao referirem o que se realiza na celebração, exprimem uma atitude que não deveria faltar no espírito dos regenerados em Cristo: agradecer é próprio de quem se sente gratuitamente amado, renovado, perdoado. É justo e necessário agradecer a Deus sempre (tempo) e em toda a parte (espaço). É daqui que irradia a espiritualidade de acção de graças pelos dons recebidos de Deus (a vida, a saúde, a família, a vocação, o Baptismo, etc...).

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Porque a Eucaristia é o maior dos sacramentos?

Porque nele, não temos apenas um instrumento que nos comunica as graças divinas, como nos outros sacramentos, é nos dado o próprio Doador da graça, Jesus Cristo Nosso Senhor, real e verdadeiramente presente.

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Porque a Eucaristia é ao mesmo tempo, Sacrifício e Sacramento?

Como sacrifício, a Eucaristia é a Missa, a ação divina em que Jesus, por meio do sacerdote humano, transforma o pão e o vinho no seu próprio corpo e sangue e continua no tempo o oferecimento que fez a Deus no Calvário, o oferecimento de Si próprio em favor dos homens. Ela é o memorial da Páscoa de Cristo, a atualização e oferecimento sacramental do seu único sacrifício, na Liturgia da Igreja que é o seu Corpo.

Como sacramento, ela adquire seu ser na Consagração da Missa; nesse momento, Jesus torna-se presente sob as aparências do pão e do vinho. Enquanto estas aparências permanecerem, Jesus continua a estar presente e o sacramento da Sagrada Eucaristia continua a existir nelas. O ato pelo qual se recebe a Sagrada Eucaristia chama-se Sagrada Comunhão. Pode-se dizer que a Missa é a "confecção"da Sagrada Eucaristia e que a comunhão é a sua recepção. Entre uma e outra, o sacramento continua a existir (como no sacrário), quer o recebamos, quer não.

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Como se deu a Instituição da Eucaristia?

Jesus institui a Eucaristia, ao pronunciar as palavras:”Isto é o Meu Corpo..isto é Meu Sangue...” O que até esse momento, não era senão pão ázimo e vinho da videira, passa a ser – pelas palavras e pela vontade de Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro – o próprio Corpo e o próprio Sangue do Salvador. As suas palavras, cheias de realismo, não admitem interpretações de caráter simbólico nem explicações que obscureçam a misteriosa verdade da presença real de Cristo na Eucaristia: só há lugar diante delas para a resposta humilde da fé “que sempre manteve e até ao fim dos séculos conservará a Igreja Católica”(De
Assim o exprime Paulo VI na "Encíclia Mysterium fidei, n.5:”A perpétua instrução dada pela Igreja aos catecúmenos e o sentido do povo cristão, a doutrina definida pelo Concílio de Trento e as próprias palavras de Cristo ao instituir a Santíssima Eucaristia, exigem de nós a profissão de que a Eucaristia é a carne do Nosso Salvador Jesus Cristo, que padeceu pelos nossos pecados e a quem o Pai, pela sua bondade ressuscitou. Este sacramento, que não só tem virtude de santificar mas que contém o próprio Autor da Santidade, foi instituído por Jesus para que fosse alimento espiritual da alma, que fortalece na sua luta por alcançar a salvação, Além disso, como ensina a Igreja, por ele são-nos perdoados os pecados veniais e são-nos dadas forças para não cair nos pecados mortais, une-nos com Deus de tal maneira que é um penhor da glória que alcançaremos (Bíblia de Navarra – Santos Evangelhos, pag 408)

“A Igreja recebeu a Eucaristia de Cristo seu Senhor, não como um dom, embora precioso, entre muitos outros, mas como o dom por excelência, porque dom d'Ele mesmo, da sua Pessoa na humanidade sagrada, e também da sua obra de salvação. Esta não fica circunscrita no passado, pois « tudo o que Cristo é, tudo o que fez e sofreu por todos os homens, participa da eternidade divina, e assim transcende todos os tempos e em todos se torna presente ».10 Quando a Igreja celebra a Eucaristia, memorial da morte e ressurreição do seu Senhor, este acontecimento central de salvação torna-se realmente presente e « realiza-se também a obra da nossa redenção ».11 Este sacrifício é tão decisivo para a salvação do gênero humano que Jesus Cristo realizou-o e só voltou ao Pai depois de nos ter deixado o meio para dele participarmos como se tivéssemos estado presentes. Assim cada fiel pode tomar parte nela, alimentando-se dos seus frutos inexauríveis. Esta é a fé que as gerações cristãs viveram ao longo dos séculos, e que o magistério da Igreja tem continuamente reafirmado com jubilosa gratidão por dom tão inestimável.12 É esta verdade que desejo recordar mais uma vez, colocando-me convosco, meus queridos irmãos e irmãs, em adoração diante deste Mistério: mistério grande, mistério de misericórdia. Que mais poderia Jesus ter feito por nós? Verdadeiramente, na Eucaristia demonstra-nos um amor levado até ao « extremo » (cf. Jo 13, 1), um amor sem medida.”(Ecclesia de Eucharistia - Ioannes Paulus PP. II)
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O que vem a ser Transubstanciacão?

"O Concílio de Trento resume a fé católica declarando: "Porque Cristo, nosso Redentor, disse que o que Ele oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente o seu Corpo, sempre na Igreja se teve esta convicção que o sagrado Concílio de novo declara: pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda substância do vinho na substância do Seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama-lhe, com justeza e exatidão, transubstanciação"(DS 1642)(CIC n.1376)
Evidentemente é um milagre, um milagre contínuo, realizado centenas de milhares de vezes por dia pelo poder infinito de Deus. A bem dizer, é um duplo milagre: é o milagre da transformação do pão e do vinho em Jesus Cristo; e o milagre adicional pelo qual Deus mantém as aparências do pão e do vinho ainda que a substância adjacente tenha desaparecido. Jesus Cristo por inteiro está presente na Sagrada Eucaristia, em cada uma das hóstias e em cada partícula consagrada e em cada gota de vinho consagrado. Se a hóstia se divide, Ele está presente em cada uma das partes. E o corpo e sangue de Jesus permanecerão enquanto permanecerem as espécies do pão e do vinho.

Santo Ambrósio afirma acerca desta conversão:" Estejamos bem persuadidos de que isto não é o que a natureza formou, mas o que a bênção consagrou, e que a força da bênção supera a da natureza, pois pela bênção a própria natureza mudada. Por acaso a palavra de Cristo, que conseguiu fazer do nada o que não existia, não poderia mudar as coisas existentes naquilo que ainda não eram? Pois não é menos dar às coisas a sua natureza primeira do que mudar a natureza delas".

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Que significam as palavras de Jesus: "Fazei isto em memória de mim?"

O mandamento de Jesus de repetir seus gestos e suas palavras "até que Ele volte" não pede somente que se recorde de Jesus e do que Ele fez. Visa a celebração litúrgica, pelos apóstolos e seus sucessores, do memorial de Cristo, da sua vida, da sua Morte, da sua Ressurreção e da sua intercessão junto ao Pai. Desde o início, a Igreja foi fiel ao mandato do Senhor. Da Igreja de Jesrusalém se diz: Eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações.(...) Dia após dia, unânimes, mostravam-se assíduos no templo e partiam o pão pelas casas, tomando o alimento com alegria e simplicidade de coração (At,2,42.46).

Era sobretudo "primeiro dia da semana, isto é, no domingo, o dia da Ressurreição de Jesus, que os cristãos se reuniam, para partir o pão"(At 20,7). Desde aqueles tempos até os nossos dias a celebração da Eucaristia perpetuou-se, de sorte que hoje a encontramos em toda parte na Igreja, com a mesma estrutura fundamental. Ela continua sendo o centro da vida da Igreja. Assim, de celebração em celebração, anunciando o Mistério Pascal de Jesus " até que Ele venha"(I Cor 11,26), o povo de Deus em peregrinação "avança pela porta estreita da cruz" em direção ao banquete celeste, quando todos os eleitos se sentarão à mesa do Reino.

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Sobre o Culto da Eucaristia

Na liturgia da missa, exprimimos nossa fé na presença real de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, entre outras coisas, dobrando os joelhos, ou inclinando-nos profundamente em sinal de adoração do Senhor. "A Igreja Católica professou e professa este culto de adoração que é devido ao sacramento da Eucaristia não somente durante a Missa, mas também fora da celebração dela, conservando com o máximo cuidado as hóstias consagradas, expondo-as aos fiéis para que o venerem com solenidade, levando-as em procissão" (Trento DS 1641).
É altamente conveniente que Cristo tenha querido ficar presente ã sua Igreja desta maneira singular. Visto que estava para deixar os seus na sua forma visível, Cristo quis dar-nos a sua presença sacramental; já que ia oferecer-se na cruz para nos salvar, queria que tivéssemos o memorial do amor com o qual nos amou "até o fim"(Jo 13,1), até o dom da sua vida. Com efeito, na sua presença eucarística Ele permanece misteriosamente no meio de nós como aquele que nos amou e que se entregou por nós, e o faz sob os sinais que exprimem e comunicam este amor.
"A Igreja e o mundo precisam muito do culto eucarístico. Jesus nos espera neste sacramento do amor. Não regateemos o tempo para ir encontra-lo na adoração, na contemplação cheia de fé e aberta a reparar as faltas graves e os delitos do mundo. Que a nossa adoração nunca cesse" (João PauloII, carta "Dominicae cenae").

"A presença do verdadeiro Corpo de Cristo e do verdadeiro Sangue de Cristo neste sacramento 'não se pode descobrir só pelos sentidos, diz S.Tomás, mas sim só com fé, baseada na autoridade de Deus'. Por isso, comentando o texto de S. Lucas 22,19 ("Isto é o meu Corpo que será entregue por vós"), S. Cirilo declara: "Não ponhas em dúvida se é ou não verdade, aceita com fé as palavras do Senhor, porque Ele, que é a verdade não mente"

Adoro te devote, latens Deitas,

Quae sub his figuris vere latitas

Tíbi se cor meum tótum subjicit

Quia te contemplans tótum deficit.

Vísus, tactus, gustus in te fallitur,

Sed audítu solo tuto creditur

Credo quídquid díxit Dei Fílius

Nil hoc verbo veritátis vérius.

.In cruce latebat sola Deitas,

At hic latet simul et humanitas

Ambo tamen credens atque confitens,

Peto quod petivit latro paenitens.

Adoro Te Devote, de Sto. Tomás de Aquino.

Eu vos adoro devotamente, ó Divindade escondida,

Que verdadeiramente oculta-se sob estas aparências,

A Vós, meu coração submete-se todo por inteiro,

Porque, vos contemplando, tudo desfalece.

A vista, o tato, o gosto falham com relação a Vós

Mas, somente em vos ouvir em tudo creio.

Creio em tudo aquilo que disse o Filho de Deus,

Nada mais verdadeiro que esta Palavra de Verdade.

Na cruz, estava oculta somente a vossa Divindade,

Mas aqui, oculta-se também a vossa Humanidade.

Eu, contudo, crendo e professando ambas,

Peço aquilo que pediu o ladrão arrependido.

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O que é necessário para fazer uma Comunhão bem feita?

São três as exigências básicas para se receber dignamente a Sagrada Eucaristia:

• Estar em estado de graça santificante: Não ter na alma pecado grave (mortal)

• Saber a quem se vai receber, na Comunhão: é Jesus nosso alimento

• Guardar o jejum prescrito pela Igreja: Uma hora antes da Comunhão

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Como receber a Sagrada Comunhão?

Para receber a Sagrada Comunhão, com todo o respeito que Jesus merece, devemos cuidar de alguns aspectos fundamentais:

• Apresentar-se decentemente vestido, com modéstia, dignidade, elegância e limpeza. Nunca ir comungar de bermudas, calções, blusas decotadas e sem mangas, chinelos etc.. É, antes de tudo, uma questão de respeito e amor para com Jesus.

• Na fila da Comunhão, manter a devida compostura e respeito. Ao chegar na frente do sacerdote que lhe dará a Sagrada Comunhão, fazer uma inclinação do corpo, como sinal de respeito ao Senhor.

• O sacerdote dirá: "O Corpo de Cristo". Responda, em voz alta e clara: "AMÉM". É seu assentimento, sua manifestação de fé na presença real do Senhor na Eucaristia.

• Você poderá comungar de duas maneiras: ou recebendo o Corpo do Senhor diretamente na boca ou poderá estender a mão esquerda aberta, espalmada para cima, com a mão direita embaixo. O sacerdote colocará a Sagrada Comunhão nesta mão e aí, NA FRENTE DO SACERDOTE, você levará a Sagrada Comunhão à própria boca, com a mão direita.

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Quais os resultados da Comunhão?

1) crescimento espiritual;

2) perdão dos pecados veniais (já que não se pode receber a Sagrada comunhão em pecado mortal);

3) fortifica a caridade;

4) preserva a alma da morte espiritual;

5) preserva-nos dos pecados mortais futuros;

6) o poder da tentação se debilita;

7) anima-nos a trabalhar (fazer coisas por Cristo e com Cristo).

Porém, "O total de graças que cada indivíduo recebe numa comunhão depende da capacidade que esse indivíduo tenha. Nenhuma alma humana tem capacidade infinita para a graça, ou está em condições de absorver toda a graça que uma comunhão põe à sua disposição."

Frequência das comunhões:

1) Pode-se comungar até mais de uma vez por dia - participando da celebração eucarística completa.

2) Temos obrigação de comungar uma vez por ano pela Páscoa.

3) Devemos comungar com a freqüência que nos é possível - o ideal seria diariamente.
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