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domingo, 26 de setembro de 2010

O que quer dizer “Jesus” qual o significado de “Cristo”

Jesus: provem de um termo que quer dizer, em hebraico, “Deus salva”. No momento da Anunciação, o anjo Gabriel dá-lhe como nome próprio o nome de Jesus, que exprime ao mesmo tempo sua identidade e missão e sua herança profética, (cf. Lc 1,31).



O nome de Jesus significa que o próprio nome de Deus está presente na pessoa de seu Filho (cf. At 5,41;) feito homem para a redenção universal e remissão definitiva dos pecados. É o único nome divino que traz a salvação (cf. Jo 3,18; At 2,21);



E a partir de agora pode ser invocado por todos, pois se uniu a todos os homens pela Encarnação (cf. Rm 10,6-13), de sorte que “não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12). Pois que este é o nome de Jesus.



O nome de Jesus está no cerne da oração cristã. Todas as orações litúrgicas são concluídas pela fórmula “per Dominum nostrum Iesum Christum – por Nosso Senhor Jesus Cristo...”. A “Ave-Maria” culmina no “e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus”. A oração oriental do coração denominada “oração a Jesus” diz: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador”. Numerosos cristãos, como “Santa Joana d’ Arc.morrem tendo nos lábios apenas o nome de Jesus.” (Catecismo da Igreja Católica, 430, 432 e 435).



O quer dizer “Cristo”



Cristo vem da tradução grega do termo hebraico “Messias”, que quer dizer “Ungido”.



Só se torna o nome próprio de Jesus porque este leva à perfeição a missão divina que significa. Com efeito, em Israel eram ungidos em nome de Deus os que lhe eram consagrados para uma missão vinda dele. Era o caso dos reis (cr. 1Sm 9,16; 10,1; 16,1.12-13; 1Rs 1,39), dos sacerdotes (cf. Ex 29,7; Lv 8,12) e, em raras ocasiões, dos profetas (cf. 1Rs 19,16). Esse devia ser por excelência o caso do Messias que Deus enviaria para instaurar definitivamente seu Reino (cf. Sl 2,2; At 4,26-27). O Messias devia ser ungido pelo Espírito do Senhor (cf. Lc 1,35) ao mesmo tempo como rei e sacerdote (cf. Zc 4,14; 6,13), mas também como profeta (cf. Is 61,1; Lc 4,16-21). Jesus realizou a esperança messiânica de Israel em sua tríplice-função de Sacerdote, Profeta e Rei.



O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como o do Messias prometido a Israel:



“Hoje, na cidade de Davi, nasceu-vos um Salvador que é o Cristo Senhor” (Lc 2,11).



Desde o início Ele é “aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo” (Jo 10,36), concebido como “Santo” como já foi dito (cfr. Lc 1,35) no seio virginal de Maria. José foi chamado por Deus “a receber Maria, sua mulher”, grávida “daquele que foi gerado nela pelo Espírito Santo” (Mt 1,20), para que Jesus, “que se chama Cristo”, nascesse da esposa de José na descendência messiânica de Davi (Mt 1,16).



A consagração messiânica de Jesus manifesta sua missão divina.



“É, aliás, o que indica seu próprio nome, pois no nome de Cristo está subentendido Aquele que ungiu Aquele que foi ungido e a própria Unção com que ele foi ungido: Aquele que ungiu é o Pai, Aquele que foi ungido é o Filho, e o foi no Espírito, que é a Unção” (Santo Irineu, Adv. Haer., 3,18,3).



Sua consagração messiânica eterna revelou-se no tempo de sua vida terrestre, por ocasião de seu Batismo por João, quando “Deus o ungiu com o Espírito Santo e poder” (At 10,38), “para que ele fosse manifestado a Israel” (Jo 1,31) como seu Messias. Por suas obras e palavras será conhecido como “o Santo de Deus” (cf. Jo 6,69; At 3,14). (Catecismo da Igreja Católica, 436,437 e 438).



Fonte:

Extratos de Cristologia. Apostolado São Clemente Romano.

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