Não nos compete julgar. Fatos são fatos. Temos santos e temos pecadores. Aceitemos a realidade e trabalhemos com ela. Não é a toa que começamos nossas missas pedindo perdão e admitindo-nos pecadores e tornamos a pedir perdão antes da comunhão. Não somos uma igreja de anjos. Nenhuma igreja é.
No dia 30 de abril de 2010, das 20,25 às 20,29 a TV Globo apresentou duas notícias; uma sobre a morte da Irmã Dorothy Stangl e outra sobre o caso de pedofilia de três sacerdotes católicos. Detalhe: em nenhum momento a notícia sobre a mártir assassinada por defender a ecologia e os que trabalhavam na terra lembrava que ela era católica, irmã de caridade e religiosa. Foi apenas identificada como missionária norte-americana. Mostraram seu irmão e sua foto.
Na notícia seguinte sobre pedofilia e prevaricação de sacerdotes católicos os sacerdotes foram três vezes identificados como padres e monsenhores.
Não é a primeira vez. Para nossos mártires que deram a vida pelo povo nenhuma identificação como católicos. O povo não ficou sabendo que se tratava de uma freira. Para quem errou a identificação: padres...
Intencional? Acaso? Eis aí mais uma razão pela qual devemos desenvolver nossa própria mídia. As outras mídias não têm a obrigação de mostrar e homenagear nossos santos e mártires. Se escolhem identificar como católicos nossos irmãos que erraram e não identificar como nossos os irmãos que deram a vida pelo povo e os ameaçados de morte por lutarem pelo povo, cabe-nos questionar seus motivos. Direito de selecionar a notícia eles têm.
Na América Latina mais de 200 católicos, vários deles missionários, já morreram pelo povo. Não são lembrados. Proponho um dia de memória dos nossos mártires e uma ladainha com os seus nomes para ser recitada em outubro no mês das missões.
Não nos convém alardear nem tão pouco esquecer ou esconder os pecados cometidos por católicos: são uma dolorosa realidade. Todas as igrejas têm seus pecadores. Também nós temos os nossos. Todas têm os seus santos. E nós temos centenas deles. Sejam lembrados e reverenciados. Não esperemos que quem não crê como nós o faça. Nenhuma queixa contra a mídia que prefere noticiar nossos pecados e nossos pecadores. Fazem o que acham que devem fazer. Nós é que poderíamos fazer mais por nossos mártires. Somos a Igreja que mais os tem no Brasil e na América Latina. Oremos por uns outros.
No dia 30 de abril de 2010, das 20,25 às 20,29 a TV Globo apresentou duas notícias; uma sobre a morte da Irmã Dorothy Stangl e outra sobre o caso de pedofilia de três sacerdotes católicos. Detalhe: em nenhum momento a notícia sobre a mártir assassinada por defender a ecologia e os que trabalhavam na terra lembrava que ela era católica, irmã de caridade e religiosa. Foi apenas identificada como missionária norte-americana. Mostraram seu irmão e sua foto.
Na notícia seguinte sobre pedofilia e prevaricação de sacerdotes católicos os sacerdotes foram três vezes identificados como padres e monsenhores.
Não é a primeira vez. Para nossos mártires que deram a vida pelo povo nenhuma identificação como católicos. O povo não ficou sabendo que se tratava de uma freira. Para quem errou a identificação: padres...
Intencional? Acaso? Eis aí mais uma razão pela qual devemos desenvolver nossa própria mídia. As outras mídias não têm a obrigação de mostrar e homenagear nossos santos e mártires. Se escolhem identificar como católicos nossos irmãos que erraram e não identificar como nossos os irmãos que deram a vida pelo povo e os ameaçados de morte por lutarem pelo povo, cabe-nos questionar seus motivos. Direito de selecionar a notícia eles têm.
Na América Latina mais de 200 católicos, vários deles missionários, já morreram pelo povo. Não são lembrados. Proponho um dia de memória dos nossos mártires e uma ladainha com os seus nomes para ser recitada em outubro no mês das missões.
Não nos convém alardear nem tão pouco esquecer ou esconder os pecados cometidos por católicos: são uma dolorosa realidade. Todas as igrejas têm seus pecadores. Também nós temos os nossos. Todas têm os seus santos. E nós temos centenas deles. Sejam lembrados e reverenciados. Não esperemos que quem não crê como nós o faça. Nenhuma queixa contra a mídia que prefere noticiar nossos pecados e nossos pecadores. Fazem o que acham que devem fazer. Nós é que poderíamos fazer mais por nossos mártires. Somos a Igreja que mais os tem no Brasil e na América Latina. Oremos por uns outros.
padre zezinho
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