Não nasceram todos os deuses de mães virgens: Mitra da Pérsia, Adônis, Osíris e Khrisna?
Não. Ainda que algumas vezes haja traços de semelhança entre o Cristianismo e as várias religiões pagãs, não se dá isso com a Virgindade de Maria.
O racionalista Harnack escreve:
“A conjectura de Usener de que a idéia da virgindade de Maria é um mito pagão, recebido pelos cristãos, é inteiramente contradito pelo desenvolvimento da tradição cristã” (History of Dogma, I, 100).
Antes de mais nada. Mitra nem sequer teve mãe humana: era invariavelmente considerado “filho de uma rocha”, representada por uma pedra cônica que figurava a abóbada celeste, onde apareceu a primeira vez o deus da luz.
Adônis, ou Tamuz (Ez. 8, 14), era um semideus que representava a luz do sol. Vários mitos o fazem o filho de Ciniras, de Fênix, e do Rei Teias da Assíria e de sua filha Mirra. Osíris era filho, ou de “Seb”, Terra, e de “ Nuit”, Firmamento, ou do coração do “Atum”, que foi o primeiro dos deuses e o primeiro dos homens. Khrisna, o mais popular entre os avatares ou encarnações de Vishnu, não nasceu de mãe virgem, pois a mãe deste deus preto, antes dele nascer, já tinha dado muitos filhos a seu marido Vasudeva.
As lendas que o fazem semelhante a Jesus Cristo foram extraídas de documentos posteriores muitos séculos ao Cristianismo e aos Evangelhos (Trisdall: Mystic Christs, 27). Os antigos mitos pagãos foram tomados da natureza e representam a sucessão do dia e da noite, das várias estações do ano, o mistério da vida e sua transmissão de criatura a criatura. Não são datados, nem localizados, e pertencem geralmente a períodos vagos e imaginados, anteriores a aparição do homem sobre a terra.
Mas o que se conta de Jesus Cristo – desde o seu nascimento até a sua Ascensão ao Céu – tem todas as características não de um mito, mas de história. Lugares, datas, pessoas, contemporâneos, sucessos, tudo especificado, tudo não entretecido com a textura de história universal, que ela não pode prescindir dos fatos da vida de Jesus Cristo, contados pelo Evangelho.
Fonte: Caixa de Perguntas, p. 203, 204, Rev. Bertrand L. Conway.
O racionalista Harnack escreve:
“A conjectura de Usener de que a idéia da virgindade de Maria é um mito pagão, recebido pelos cristãos, é inteiramente contradito pelo desenvolvimento da tradição cristã” (History of Dogma, I, 100).
Antes de mais nada. Mitra nem sequer teve mãe humana: era invariavelmente considerado “filho de uma rocha”, representada por uma pedra cônica que figurava a abóbada celeste, onde apareceu a primeira vez o deus da luz.
Adônis, ou Tamuz (Ez. 8, 14), era um semideus que representava a luz do sol. Vários mitos o fazem o filho de Ciniras, de Fênix, e do Rei Teias da Assíria e de sua filha Mirra. Osíris era filho, ou de “Seb”, Terra, e de “ Nuit”, Firmamento, ou do coração do “Atum”, que foi o primeiro dos deuses e o primeiro dos homens. Khrisna, o mais popular entre os avatares ou encarnações de Vishnu, não nasceu de mãe virgem, pois a mãe deste deus preto, antes dele nascer, já tinha dado muitos filhos a seu marido Vasudeva.
As lendas que o fazem semelhante a Jesus Cristo foram extraídas de documentos posteriores muitos séculos ao Cristianismo e aos Evangelhos (Trisdall: Mystic Christs, 27). Os antigos mitos pagãos foram tomados da natureza e representam a sucessão do dia e da noite, das várias estações do ano, o mistério da vida e sua transmissão de criatura a criatura. Não são datados, nem localizados, e pertencem geralmente a períodos vagos e imaginados, anteriores a aparição do homem sobre a terra.
Mas o que se conta de Jesus Cristo – desde o seu nascimento até a sua Ascensão ao Céu – tem todas as características não de um mito, mas de história. Lugares, datas, pessoas, contemporâneos, sucessos, tudo especificado, tudo não entretecido com a textura de história universal, que ela não pode prescindir dos fatos da vida de Jesus Cristo, contados pelo Evangelho.
Fonte: Caixa de Perguntas, p. 203, 204, Rev. Bertrand L. Conway.
Nenhum comentário:
Postar um comentário