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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A falsa doutrina do Arrebatamento Pré-Tribulacionista PARTE 2

Todas estas passagens tratam da vinda de Jesus apenas no singular, por estas passagens vemos que Jesus virá apenas uma vez,
Alguns dizem que não se tratam de 3 segundas vindas e justificam dizendo que no arrebatamento Jesus virá e não tocará o chão, fundamentando se novamente em 1 Ts 4, e só depois da tribulação que seria a então esperada 2ª vinda para reinar mil anos e já estando aqui na terra no final dos mil anos julgaria os vivos e os mortos.
Tão sem fundamento é esta doutrina que seus próprios adeptos não sabem explicá-la, ora onde se encontram nas sagradas escrituras estas duas vindas, uma sem tocar o chão e a outra tocando o chão, então seriam pelos menos 2 não? Paulo fala que Jesus virá para julgar os vivos e os mortos logo e não para reinar mil anos e depois julgar (cf. 2 Tm 4, 1).
Outro ponto a se tratar é que esta doutrina também sugere que partes da humanidade serão ressuscitadas em momentos diferentes. Partes das pessoas ressuscitarão para serem arrebatadas antes da tribulação e outras ressuscitarão no ultimo dia.
Vejamos por que segundo as escrituras isto é impossível:
Vamos ler novamente 1Ts 4,15-17: “Isto vo-lo dissemos apoiados na palavra do Senhor: nós, que ficarmos vivos até a vinda do Senhor, não precederemos os mortos; pois o próprio Senhor, ao soar uma ordem, à voz do arcanjo e ao toque da trombeta divina, descerá do céu; então ressuscitarão primeiro os cristãos mortos; depois nós, que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles entre as nuvens no ar, ao encontro do Senhor; e assim estaremos sempre com o Senhor.”
E agora João 6, 40Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.”
Em João Jesus diz que ressuscitará o justo no último dia e não antes da tribulação, sendo 1 Ts 4, 15-17 uma prova do arrebatamento Pré-Tribulacionista, teríamos então 2 ressurreições ou então uma passagem entra em contradição com a outra, seja qual for a desculpa são erros que comprometem a lógica das escrituras.
Jesus nunca disse “eu o ressuscitarei antes da tribulação ou antes ou após mil anos”. Não, Ele disse que nos ressuscitará no último dia.
Alguns usam Ap 20, 5-6 para dizer que haverão 2 ressurreições, porém Santo Agostinho, no século 4, nos deu a correta interpretação desta primeira ressurreição, que se refere ao renascimento pelo batismo ou o “nascer de novo” como descreve Jesus em sua conversa com Nicodemos em Jo 3,1-8, e Paulo em Rm 6, 4 “Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova.”
Vamos analisar agora as outras passagens que citamos no início da matéria que os defensores desta doutrina usam para justificá-la e ver que de modo algum elas se referem a estas doutrinas, primeiro vamos há Lc 17,34-35 que diz:
Eu vos digo: nessa noite estarão dois numa cama; um será arrebatado, o outro deixado; haverá duas mulheres moendo juntas, uma será arrebatada, a outra deixada.”
Este versículo seria uma grande prova de um arrebatamento Pré-Tribulacionista onde os eleitos iriam para o céu e os outros seriam deixados, porém olhando todo o contexto como diz a expressão “olhe o texto no contexto para não virar pretexto” veremos que este versículo nada mais fala do que a arrebatamento depois da vinda de Cristo sendo portanto um versículo que é contra um pré-arrebatamento, veja:
Lucas 17, 28-30Também do mesmo modo como aconteceu nos dias de Lot. Os homens festejavam, compravam e vendiam, plantavam e edificavam. No dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou todos eles. Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem….” … Lucas 17, 34-35 Eu vos digo: nessa noite estarão dois numa cama; um será arrebatado, o outro deixado; haverá duas mulheres moendo juntas, uma será arrebatada, a outra deixada.”
Veja o texto de Lucas nada mais fala do que o arrebatamento do dia da vinda de Jesus onde os Cristãos serão levados para o céu e os ímpios deixados, e não antes da grande tribulação. Também Mt 24,40-41 é entendida da mesma forma que Lucas 17, 34-3.5
E agora, Ap 3,10: Visto que guardaste minha recomendação de perseverar, eu te guardarei na hora da prova, que virá sobre o mundo inteiro, para provar os habitantes da terra .
Este texto nada mais fala do que a mão de Deus protegendo os Cristãos durante a tribulação, Deus nos protegerá para que nenhuma das pragas nos atinja e que sobrevivamos à provação.
Conclusão
Esta doutrina do arrebatamento não consta das Escrituras, e foi inventada há pouco mais de duzentos anos, por um inglês chamado John Nelson Darby (1800-1882), e tornando-se febre entre os protestantes por causa dos comentários de rodapé da Bíblia de Scofield. Portanto, é a mais recente linha de interpretação da escatologia bíblica. Esta tal interpretação já havia sido formulada trezentos anos antes pelo jesuíta espanhol Franscisco Ribera (1537-1591). Por quase 3 séculos, ficou confinada na Igreja Católica, até que, em 1826, Samuel R. Maitland (1792-1866), que era bibliotecário de Canterbury, publicou um panfleto em que promovia a idéia do jesuita.
Nada tem de bíblica nem tem base na tradição, portanto mais uma falácia criada por fundamentalismos.
Referencias bibliográficas:
Bread Of Life Catholic Apologetics Webring. Apostolado Veritatis Splendor: deixados para trás – a doutrina do arrebatamento . Disponível em http://veritatis.com.br/apologetica/protestantismo/883-deixados-para-tras-a-doutrina-do-arrebatamento, desde 18/03/2011; tradução: Rondinelly Ribeiro Rosa.

FONTE ELETRÔNICA:


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