top

create your own banner at mybannermaker.com!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

* Vício da Masturbação. A prisão do homem “ensimesmado”.

C. S. Lewis
Para mim, o verdadeiro mal da masturbação consistiria em um apetite que – validamente utilizado -conduz o indivíduo para fora de si mesmo para completar (e corrigir) sua própria personalidade na de outra pessoa (e em ultimo lugar nos filhos e netos). E devolvê-lo para si é o mesmo que mandar o homem para a prisão de si mesmo, para criar um harém de noivas imaginárias. Este harém, uma vez aceito, resiste em abandoná-lo para sair e unir-se verdadeiramente com uma mulher real. Porque tal harém se encontra sempre a mão, sempre dócil, não exige sacrifícios nem renúncias (…) Entre estas noivas sombrias ele sempre é adorado, é sempre o amante perfeito; Nenhuma exigência é feita à sua generosidade, nenhuma mortificação é imposta à sua vaidade. Ao fim de tudo, elas tornam-se um mero meio pelo qual ele gradualmente adora a si mesmo….depois disso, quase todo trabalho que teremos na vida será sairmos de nós mesmos, fora da pequena prisão escura na qual nós geramos. Masturbação deve ser evitada como tudo que leve a isto, o que retarda este processo. O perigo está justamente em amar a prisão.
Fonte: Sentinela no escuro

Além disso..

Primeira armadilha: faz-se uma primeira experiência por diversas razões: curiosidade ou descoberta brutal da sua sexualidade, leituras, televisão, experiências com os colegas, solidão, compensação afetiva… Mas o prazer físico que a acompanha leva muito rapidamente a repeti-la, a multiplicar o ato inicial.
O hábito depressa é criado e é isso que é perigoso, pois quanto mais uma pessoa nela se enterra, mais difícil é sair dela. Difícil, mas não impossível. “Toma consciência que és livre face a este problema, tu podes acabar com ele” – palavras de um pai ao filho de 16 anos, que o ajudaram muito. Aliás é preciso distinguir o que pode ser um movimento sexual espontâneo, durante o sono, e a masturbação real que implica um ato consciente e deliberado.
Segunda armadilha. Ouve-se com freqüência (é uma intoxicação): masturbar-se é normal, é inofensivo, é até uma experiência útil, boa para o equilíbrio físico e psicológico… Na realidade vive-se exatamente o contrário. Cada vez que utilizo o meu corpo de uma forma que não corresponde à finalidade para a qual ele foi criado, faço algo que não é bom nem para a minha psicologia, nem para a minha alma. Este ato, ainda que dê um prazer imediato, torna triste aquele que o pratica pois fecha-o sobre si próprio e isola-o dos outros. Pouco a pouco, com a ajuda do imaginário, somos apanhados numa espiral e nos descobrimos com sentimento de culpa que torna ainda mais difícil a abertura aos outros e a um amor verdadeiro. Esse sentimento de culpa enfraquece também a vontade fazendo duvidar que haja uma esperança.
É por aqui que é preciso começar a desenrolar a espiral: há uma esperança. É possível sair da rotina. O primeiro passo consiste em acreditar que se é dono da sexualidade: nem sempre, sem dúvida, da imaginação, mas sim dos atos. A partir daqui pode começar toda uma reeducação que vai incluir, com a necessidade do perdão (este fortifica a vontade e esperança), atos realizados passo a passo, a vigilância dos olhos e do coração (ver Q 32), uma higiene de vida, doação de si mesmo no serviço dos outros… Reeducação que é um caminho de vida e vai fazer de nós homens e mulheres de pé, purificados e dispostos a amar.
Testemunho
Desde a puberdade descobri a masturbação, que se tornou rapidamente um prazer obsessivo e insaciável. Sabia que era moralmente condenável, mas não conseguia resistir mais de três dias seguidos. A minha culpabilidade levava-me a fazer toda a espécie de esforços para me ver livre disto, mas nada resultava. Mesmo o casamento não veio alterar muito as coisas.
Muito mais tarde, depois de ter encontrado o Senhor de forma decisiva, pensei de novo em libertar-me deste vício. Mas de novo os meus esforços foram em vão. Estava em psicoterapia e aí recebia encorajamento para viver a minha sexualidade tal qual ela surgia, sem me preocupar. Mas, no meu coração, era fugir dos outros e de Deus e viver numa espécie de auto-suficiência que não me satisfazia.
Pedi ao Senhor que me ajudasse. Pareceu-me que Deus me respondia dizendo-me que eu não era escravo. Pedi-lhe então que me mostrasse libertando-me durante vários meses. De fato, sem qualquer esforço, fui libertado da masturbação durante seis meses.
Sentia-me muito feliz. Mas o hábito reinstalou-se depois pouco a pouco e eu dei por mim no estado em que estava antes.
Tinha esquecido que aqueles seis meses de libertação tinham sido me dados como sinal, e que a minha fraqueza não era uma escravidão.
Quando me lembrei disto, tomei então consciência que podia libertar-me com a ajuda de Deus. Na altura da tentação seguinte, pus-me em oração e foi um combate… E o Senhor libertou-me. Fazem agora dez anos que dou graças a Deus. Não somente Ele me libertou da masturbação, mas ainda essa libertação me fez avançar na caminhada
do Amor.
Charles
fonte eletrônica;

Nenhum comentário:

Postar um comentário