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sábado, 10 de julho de 2010

POSITIVISMO, PANTEÍSMO, MATERIALISMO,ATEÍSMO E MODERNISMO

Veremos a seguir, apenas uma pequena amostra de correntes gerais que os filósofos modernos oferecem contra o conceito Cristão de Deus.
I. Positivismo.
A primeira representante é classificada como positivismo, que afirma que o homem pode conhecer apenas aquilo que ele aprende por meio experimental, trabalhando exclusivamente com aquilo que ele apreende através de seus sentidos. O homem da rua, que diz que acredita somente o que seus olhos vêem, faz parte da corrente popular do positivismo. Talvez ele não o saiba, porém é o que ele é. Positivismo, portanto, consegue chegar às massas, mas é uma das suas autoridades quem escreveu: “A ciência finalmente colocou para o vôo o pai da natureza e está engajada em reconduzir Deus a Suas fronteiras e agradecer-Lhe por Seus serviços temporários.”
Porém Deus não se dispensa tão silenciosamente nem facilmente. Dentro do positivismo nada é admitido além daquilo que se percebe e experimenta por meio de sentidos; isto é, apenas a matéria. Tudo que não é matéria deve ser eliminado. O espírito não existe para positivistas. Muito bem. Como podem eles entender o nosso anseio de galgar as mais altas aspirações do homem, sem o desejo de alcançar algo além da matéria? Como podem eles imaginar o nosso desejo por uma justiça tão ampla, uma ordem medida tão corretamente, um amor que abraça tudo, uma virtude tão pura, que somente a perfeição pode satisfazê-lo? Podem eles imaginar as esperanças dos pobres, a inspiração dos gênios, a tristeza do bem natural, o desespero do poder, o vazio da glória? Podem eles entender o refúgio da oração, a confiança na aflição, a esperança acima da dor e a visão além da morte? Podem eles entender uma vida entre o jugo e conquistas , os mais fortes desejos e paixões do corpo? Podem eles imaginar por um grandioso espírito universal que nunca morre e sua aspiração em direção ao infinito?
“O infinito e tudo que você fala está além do nosso campo de raciocínio” dirá o positivismo. Porém, por que algo que está além do campo de raciocínio faz parte da nossa vida? Com que direito pode se pegar uma porção para estudo e experimento exclusivo, enquanto espera chegar a uma explicação de toda a vida?
“Mas estamos estudando apenas aquela parte da vida” dirá o positivismo. Então por que vocês zombam daquilo que vocês dizem não fazer parte do conhecimento de vocês, a parte excluída? Por que vocês clamam que não há Deus quando vocês se recusam a estudar os fenômenos que indicam claramente a Sua existência? Por que vocês ignoram qualquer faculdade ou posse do homem quando vocês tentam estudar a origem do homem? Experimento é bom, mas se a sua experiência termina onde a razão levanta a finalidade do seu dever, ela não acaba cedo demais? A razão nunca opera com uma parte incompleta. Ela exige tudo que é pertinente para o caso.
Positivismo tem outra dificuldade para superar. Há no homem um guia espiritual chamado consciência, inexplicável sem que aceitemos o conceito Cristão de Deus. Um poeta sábio disse que “a consciência torna-nos todos covardes.” Mas como pode a consciência fazer de nós todos covardes, se ela não existe? A moralidade do mundo depende do preceito da consciência. Consciência opera mesmo quando a religião é ausente; não tão firmemente, não tão acuradamente, não com seu vigor total; mesmo assim opera. É totalmente impossível negar a existência da consciência. Ela é marcadamente uma grande parte de nós. E a experiência que o positivismo invoca como a grande autoridade, nos diz que a consciência realmente existe e realmente opera. Mas, de acordo com a idéia do positivismo, nada que seja uma matéria externa, que não cai sob os domínios dos sentidos, pode ser considerado. Com que direito os positivistas jogam fora a consciência do seu estudo? É uma coisa existente mesmo que nós não possamos tocá-la, olhá-la, escutá-la, cheirá-la, ou saboreá-la. É da consciência, também, que vem o nosso senso universal do dever. O dever, também, exerce uma influência além do controle dos sentidos e é bastante real. De fato, não há quase nada além do controle dos sentidos que seja mais real ao homem que seu senso de dever. Mas ele não vem do corpo. Se ele vem da mente ou alma, está fora do domínio do círculo da filosofia positivista. Por que? A razão não confessa é que ele vem de Deus, e o positivista quer começar e continuar a sua investigação como uma tentativa de construir um invólucro contra Deus; pois positivismo quer negar a existência do absoluto.
Um grande orador que foi também um grande escolástico, chama a atenção pelo fato de que os princípios da matemática são absolutos. Ele pergunta, como alguém pode experimentar na natureza sem matemática, pois, os axiomas da geometria, por exemplo, estão eternamente lá e eternamente verdadeiros. Ele faz um similar e pertinente pergunta sobre as leis da lógica, sobre a ordem pelas quais governa todos os fenômenos da natureza os quais nem enganam e nem mentem. Ele sugere que o pensamento seja dado ao princípio da casualidade em que, dada uma causa, um certo resultado é obtido. “Desta forma”, diz ele, “existindo as mesmas condições, se você não consegue o mesmo resultado, você deve considerar que a experiência é defeituosa e retificar aquela experiência pelo princípio absoluto.” Assim o positivismo está na contradição com ele mesmo. Portanto, o positivismo não é nada além de materialismo e ateísmo tentando se manter num outro campo.

II. Panteísmo
Um passo atrás do positivismo para o ateísmo absoluto é o panteísmo. Eu disse um passo intermediário, pois o positivismo meramente deixa Deus fora da consideração, enquanto o panteísmo O mantém, porém O degrada. É desnecessário fazer mais do que indicar o que o panteísmo significa para o nosso homem da rua. Ele significa que Deus e o universo são um e o mesmo. Sra. Eddy disse que a matéria não existe, que tudo é espírito. Ela assumiu a tarefa impossível de explicar como uma coisa material poderia possivelmente ter os atributos do espírito. Mas o panteísta tem uma tarefa mais árdua. Ele deve explicar como o espírito eterno e perfeito pode ter os defeitos da matéria enquanto se mantém Uno que não tem nenhum defeito. Eu prefiro as dificuldades da Sra. Eddy. O panteísmo nega o inegável. Quando Descartes disse: “Penso, logo existo”, ele proclamou a certeza da personalidade individual. O panteísmo diz que a personalidade individual não existe fora da personalidade universal que nós podemos, se desejamos, chamar de Deus. Nós sabemos que somos, cada um de nós, seres responsáveis que nós nos regulamos, agimos em nós mesmos, pensamos os nossos pensamentos, e vivemos as nossas próprias vidas. O panteísmo diz que não é bem assim. Nós sabemos que os átomos dos nossos corpos mudam muitas vezes durante a duração da nossa vida terrena, que nós não temos a mesma carne, pele, e ossos que tivemos há vinte anos, e ainda assim termos nossa identidade individual. O panteísmo tem que explicar isso mas não pode. O panteísmo diz que há apenas uma substância existente - Deus. Nós dizemos que eles são criações de Deus. O panteísta diz que eu sou Deus, que você é Deus, que o seu cachorro é Deus, que uma casa é Deus, e que o jardim é Deus, que a terra e as estrelas são Deus, que o universo é Deus. Assim o panteísmo joga fora tanto a experiência quanto a razão. Uma causa não pode se produzir, ainda que o universo é plenamente causado e dependente. Sua causa é Deus. Se Ele está com aquele que Ele causou, Ele deve ter Se causado. Novamente, se o panteísmo é verdadeiro, então Deus, como parte de todas as coisas, é sujeito à mudança, tem mudado e está constantemente mudando. Mas o Infinito não pode mudar ou Ele se torna finito. O universo cresce, progride, e se desenvolve como uma coisa finita. O perfeito não pode fazer nada das coisas simplesmente porque não há nada para Ele para crescer, progredir, desenvolver.
O panteísta realmente nega a existência do individual, pois nós não podemos ser mesmo conscientes da individualidade se nós estamos perdidos numa única e globalizante consciência; e nós somos cônscios da individualidade. Nós não podemos ser responsáveis, e, portanto, não podemos ser livres, se nós somos meramente partes irresponsáveis de uma substância imutável. Se somos partes de Deus, então o infinito tem partes e não é mais infinito e, nós, sendo apenas partes, não temos certeza se pensamos, vemos, ouvimos, ou falamos, o que é simplesmente o cúmulo do absurdo.
Se panteísmo é verdadeiro, por que colocar um ladrão na cadeia, ou eletrocutar um assassino? Não há crime. Não há virtude. Quando a mãe pune uma criança má, ela está desperdiçando a sua energia pois ela não pode ser melhorada. Ela está infligindo uma injustiça na criança também. Mas não, ela não está, pois não há tal coisa como injustiça. Não há tal virtude como a justiça. Não há, de fato, nada em toda esta conversa de reis e presidentes, moralistas e legisladores, sacerdotes e filósofos, sobre virtude. Virtude não existe. Como parte de Deus, nós nem podemos nos ajudar nem nos prejudicar. E Deus Se torna responsável pelo pecado apesar do fato evidente em si de que não pode existir o mal na bondade infinita. O panteísmo, como positivismo, fundamentalmente, não é nada mais que materialismo e ateísmo.

III. Materialismo
O materialismo afirma plenamente que Deus não existe; que tudo que há, é matéria; que não há espírito, nenhuma alma no homem. Tudo é matéria de átomos, mas maravilhosos átomos que de alguma forma inexplicável tem o poder do movimento. Eles se movem, em órbita como as luas no Shakespeare, choca-se um contra o outro e permanecem juntos, constroem, alinham-se, marcham, encontram comunidades chamadas corpos (por centenas de milhões), e conferem estas centenas de milhões da sua própria construção acidental com ordem de movimento e razão.
Onde os átomos conseguiram o poder da movimentação? O materialismo diz que eles sempre o tiveram. Então eles devem sempre ter sido, e, como é pressuposto não há nada em existência exceto átomos, devem ter se chamado ser, e dando-se o movimento. Ainda assim, nada pode ser existente por si além do infinito e os átomos não são infinitos. Eles são compostos e o infinito não pode ser composto pois ele não tem partes. O átomo se modifica. O infinito não pode mudar. A matéria necessita de uma causa para se tornar um ser. Os átomos não têm causa por si só. Eles não podem ser infinitos e finitos ao mesmo tempo. Não há movimento sem um movimentador.
Para o materialista, a mente e a matéria são o mesmo. Se isto fosse verdade, a matéria por si poderia pensar, agir, e expandir. Nós devemos, então, apreciar poesia com os nossos estômagos - e, quando a música nos eleva para o alto, isto deveria ser o resultado de nada além de algum simples movimento fixo de sangue ou de intestinos. E, certamente, não haveria tal coisa como a liberdade. A declaração da Independência não significaria nada, assim como os Dez Mandamentos que não seriam nada para se preocupar. Assim também o conhecimento, mas - não há tempo para entrar neste assunto.
Qual é o valor destes átomos dos materialistas? Eles devem ser deuses. Se o materialista está certo nas suas teorias, cada um dos átomos, sendo dotado com força e movimento autoproduzidos, é infinito. O Imperador Agripa erigiu um templo em Roma que chamou de Panteão. Era um templo para todos os deuses do politeísmo. Que Panteão seria o corpo humano para o materialista! Quem pode calcular os átomos que um corpo humano contém? Bem, se ele está certo, cada átomo deles é um deus, não um deus no sentido limitado da mitologia Romana, mas um deus vivo, eterno e todo perfeito. Alas, o Panteão do materialismo deveria ser então o grande templo vivo de contradições, pois se mais do que um todo-perfeito pode existir, seus altares deveriam ter de ser contados aos bilhões. Mas a ciência agora dividiu os átomos em seres menores que eles mesmos, átomos dos átomos, mas todos dotados com a mesma vida. Estes também seriam deuses no Panteão do materialismo da descrença erguido em honra dos descrentes. Se o Panteão materialístico do corpo humano é maravilhoso pela multitude de seus deuses, que maravilha seria o corpo de um elefante!
Mas passando sobre muito mais que poderia ser dito aqui, deixem-me chamar a atenção de dois fatos. O primeiro é que não há nenhuma simples filosofia anti-Deus de hoje que tenha brilho de originalidade quando se depara com a tarefa de se explicar a vida. A maioria dela é o panteísmo disfarçado em novas formas, porém o sempre velho panteísmo. Você pode considerá-la como naturalismo ou mecanismo, que são primos de dualismo, politeísmo e a alma mundial. A filosofia do socialismo é construída sobre o conceito materialístico da história. Quando Deus e a alma são obstruídos do processo mental, nada evolve além da velha deificação da matéria.

IV. Ateísmo
O segundo fato pode surpreendê-los. Eu tenho tido muitas oportunidades de observar e estudar o problema da perseguição religiosa, e um paradoxo sobre ela é que ela não é, e raramente tem sido realmente religiosa. Os piores perseguidores eram aqueles que não tinham religião, que se proclamavam em voz alta que não há Deus. As perseguições entre Cristianismo, em noventa e nove casos dos cem, foram iniciadas e continuadas apenas por motivos políticos. Listem as maiores perseguições e verão: na Inglaterra sob Edward VI, Mary, da sucessão real. Na França, o pior, sob os Guises, era parte da tentativa dos Huguenotes para destronar a casa real dominante. Em Boêmia e na Alemanha, era a mesma história. Mesmo aqui na América o velho partido do “nada-saber” era política e o nosso mais recente Klan não teve nenhuma outra pena senão a meta política.
Mas quando as pessoas anti-Deus perseguem, eles não o fazem por nenhuma destas razões. Não tendo religião, por si, eles são ainda fanáticos na terra sobre a religião, e, portanto, os mais brutalmente ilógicos. Eles perseguem por nenhuma outra razão senão ódio puro por um Deus que eles clamam não existir. Somente eles têm trazido os dias sangrentos do passado até estes nossos dias que chamamos civilizados e iluminados. Milhões têm sido suas vítimas imediatamente antes e após a Grande Guerra. Eles se excedem aos Guises na violência sem o motivo e desculpa daqueles. A Espanha teve o seu invasor e ladrão Mourisco da África, que ocupou seus belos campos, como uma justificativa parcial da Inquisição e seu desafio apesar do protesto do Papa contra seus excessos. Mary da Inglaterra sofreu a ameaça dos Cecils e Russells para derrubá-la da sua coroa e da legitimidade. Porém, que justificativa tem o ateísmo? Nenhuma senão o ódio, e os relatos de ódio na história é escrito com sangue. Vocês leram-nos ao som das chamas que consumiam as cidades, o choque do aço na armadura, o trovão da queda dos tronos, os lamentos da inocência, as badernas indecentes dos bêbados com sangue e luxúria. É o responsável pelos maiores desastres nacionais que têm amaldiçoado esta terra com as duras provações. O inferno foi feito para este ódio e ele próprio saiu do inferno.
Nós nos perguntamos a causa dos conflitos social, político e econômico que hoje desafiam não apenas a paz, mas a própria existência da nossa civilização. Para encontrar a resposta, voltem no tempo, não tão distante, quando o ódio era pregado como uma necessidade militar nacional; quando a expressão de sentimentos da verdadeira caridade universal era considerada um crime de ofensa; quando os púlpitos competiam como os bancos em fazer um mundo seguro da dança da morte. Onde está o bem e a prosperidade das nações? Arremessados para dentro da guerra-inferno do ódio. A filosofia que ensinou o povo desmotivado à lutar, era a filosofia usada para justificar o ódio que era devolvido a eles com juros. Era uma filosofia pagã, materialista, ateísta. Nós estamos recebendo-as novamente, numa forma um tanto disfarçado, porém ainda é o mesmo e velho demônio cujas mandíbulas esmigalharam os ossos dos impérios. Nenhum Deus pessoal significa nenhuma responsabilidade moral, nenhuma distinção entre o bem e o mal, nenhuma virtude senão o sucesso terreno, nenhuma piedade a não ser o egoísmo, nenhuma bondade a menos que seja colocado para fora de um mundo onde o viver é uma mágoa e a miséria pode ser considerada uma misericórdia. O maior inimigo da civilização é o orgulho intelectual do homem que envia a sua voz para o interior de espaços desconhecidos para gritar um desafio diante daquilo que ele erroneamente acredita ser u Trono vazio!

V. Modernismo
A exposição a seguir do modernismo é baseada principalmente no, Um Catecismo do Modernismo, de Rev. J. B. Lemins, Tan Publishers, P. O Box 424, Rockford, IL 61105, 1981. Este livro, por sua vez, é baseado na Encíclica do Papa Pio X Pascendi Dominici Gregis (sobre o modernismo).
A visão do mundo da Idade Média sob a influência da filosofia escolástica tem sempre defendido que, como seres humanos com o intelecto criado à imagem e semelhança de Deus, são capazes de conhecer o mundo real que nos cerca. Fundamental à esta visão do mundo, são certas verdades eternas que são necessárias e impossíveis de alteração. Nada oposto à estas verdades é inconcebível e no mais estrito sentido, impossível, como é provado acima no caso do positivismo, panteísmo, materialismo, e ateísmo. Entre tais verdades estão “que uma coisa não pode, no mesmo sentido, ser ou não ser ao mesmo tempo”; “que todo efeito deve ter uma causa”; “que nenhuma mudança tem lugar a menos que provocada por um agente distinto da coisa em mudança.” As filosofias em moda durante os séculos dezoito e dezenove tais como modernismo, entretanto, são baseados nos princípios que são indubitavelmente contrários a estas verdades.
O modernismo é baseado no Agnosticismo que ensina que o intelecto humano, ou a razão humana é capaz apenas de conhecer as aparências ou fenômeno (phenomena), isto é, coisas que são perceptíveis aos sentidos, e na maneira em que eles são perceptíveis. O intelecto humano é O intelecto é totalmente incapaz de visualizar a realidade, ou de fato pronunciar com absoluta certeza como ela é. Ele ensina que as verdades que o homem considerou necessárias são necessárias apenas para o ser humano à medida que o seu intelecto deve trabalhar num corpo que ocupa espaço. Estas verdades são impossíveis de serem verificadas além daquela esfera de fenômeno para o qual homem é inevitavelmente confinado. O intelecto do homem não tem o direito e nem o poder de transgredir estes limites. Portanto é incapaz de se elevar a Deus, e de reconhecer a Sua existência, mesmo por meio de coisas visíveis. Disto se infere que Deus nunca pode ser objeto direto da ciência, e que, no que se diz respeito à história, Ele não deve ser considerado como um objeto histórico.
É um princípio fixo e estabelecido entre eles que tanto a ciência quanto a história devem ser ateístas: e dentro da sua fronteira há espaço para nada além do phenomena; Deus e tudo que é divino são totalmente excluídos. Quando Deus não é explicado pela revelação externa fora do homem, a explanação deve ser buscada no homem e na vida do homem.
Os modernistas acreditam que a realidade divina não pode ser encontrada exceto através de uma experiência pessoal na qual a intuição ou sentimento do coração exerce uma parte crucial. Este é o sentimento religioso que faz da pessoa que o experimenta, um crente.
Dogmas devem existir, pois apenas nas formas intelectuais pode a ciência ser transmitida para outros, mas eles são nada além dos símbolos e não expressam a verdade experimentada, mas apenas reação do homem ou dos homens a isso, ou na sua própria fraseologia, algum aspecto da verdade. Este sistema permitiu a seus expoentes, enquanto professando a crença em Cristo, a negar nada além da verdade simbólica para qualquer artigo do Credo a Ele concernente.
Dada esta doutrina da experiência unida com outra doutrina do simbolismo, toda religião, mesmo paganismo, deve ser considerada verdadeira. Como poderia prevenir tais experiências de serem encontradas em toda religião? Com que direito eles podem afirmar verdadeira experiência apenas para os Católicos? Assim, os modernistas não negam, porém realmente admitem, algumas de maneira confusa, outras de maneira mais aberta, que toda religião é verdadeira. Para os modernistas, viver é a prova da verdade, pois para eles a vida e verdade são um e a mesma coisa. Assim, nós somos outra vez levados a inferir que todas as religiões existentes são igualmente verdadeiras, pois de outra forma eles não sobreviveriam.
O objeto do sentimento religioso, por abraçar o absoluto, possui uma infinidade de variedade de aspectos, dos quais, agora um, depois outro pode se apresentar. De maneira semelhante, aquele que acredita pode passar por diferentes fases. Conseqüentemente, fórmulas intelectuais que nós chamamos dogmas, devem ser objetos dessas vicissitudes, e são, portanto, sujeitos à mudança. Dogmas não são apenas capazes, mas devem evoluir e se modificar. Isto é firmemente afirmado pelos modernistas, e como que claramente flui dos seus princípios. Dogmas, para ser realmente religiosos e não meramente especulações teológicas, devem ser vivos e para viver a vida do sentimento religioso, i. e., estes dogmas devem permanecer, adaptados à fé àquele que crê.
Mais genericamente, de acordo com os modernistas, numa religião viva, tudo é objeto da mudança, e deve, de fato, mudar, e desta maneira eles passam a o que pode ser dito, entre os chefes da sua doutrina, aquela da evolução. Tudo é objeto para as leis da evolução: Dogmas, Igreja, adoração, os Livros que nós reverenciamos como Sagrados, mesmo a própria fé, e a pena de desobediência é a morte. A propósito, o principal estímulo da evolução no domínio da adoração consiste na necessidade de se adaptar para os usos e costumes das pessoas, assim como a necessidade de se avaliar o valor que certos atos adquirem pelo longo uso. Evolução na própria Igreja é alienada pela necessidade de se acomodar às condições históricas e de se harmonizar com a forma existente da sociedade.
Dado o princípio de que as matérias temporais do Estado possuem absoluta mestria, acontecera que quando o crente, não totalmente satisfeito com seus atos meramente internos da religião, procede para o ato externo, tais como, por exemplo, a administração ou recepção de Sacramentos, estas caiam sob o controle do Estado. O que então acontecerá com a autoridade eclesiástica, que pode apenas ser exercida pelos atos externos? Obviamente estará sob domínio do Estado.
A concepção modernista de magistério da Igreja é esta: Nenhuma sociedade religiosa pode ser uma unidade real a menos que a consciência religiosa de seus membros seja uma, e uma também a fórmula que eles adotam. Mas esta unidade dupla requer uma espécie de mentalidade comum cujo ofício é de encontrar e determinar a fórmula que corresponde melhor a consciência comum, e deve ter, além disso, uma autoridade suficiente para permiti-la a se impor sobre a comunidade a fórmula escolhida. Da combinação e, como se fosse, a fusão destes dois elementos, a mentalidade comum, que constrói a fórmula e a autoridade que a impõe, eleva, de acordo com os modernistas, a noção do magistério eclesiástico. Como este magistério emana, nas suas melhores análises, da consciência individual, possui seu mandato de utilidade pública para o seu benefício, segue que o magistério eclesiástico deve ser subordinado a seus membros, e deve portanto tomar formas democráticas.
A partir disso, nós podemos facilmente ver por que os dois grupos “Chamados à Ação” e “Somos a Igreja” exigem reformas na Igreja Católica, por que os Sacramentos devem ser modificados, por que o povo deveria escolher os Bispos locais, e por que cada Bispo pode declarar os Dogmas de acordo com os desejos das pessoas. É porque o modernismo, que age como câncer na Igreja, tem se espalhado através do corpo da Igreja, destruindo alguns órgãos vitais, levando-A quase à morte. O modernismo infectou as Igrejas Protestantes amplamente nos séculos dezoito e dezenove, e trouxe-lhes um declínio irreversível. Ele infectou a Igreja Católica principalmente em alguns dos seus clérigos e no início do século vinte. Então, gradualmente, por causa da negligência dos Bispos, afetou praticamente todo o corpo da Igreja. Agora a Igreja Católica, na maioria dos seus fiéis, está pronta para o falso ecumenismoque apela para a unificação com as outras denominações Cristãs e até com as outras religiões. Esta é a verdadeira Grande Apostasia predita por S. Paulo (2 Tessalonicenses 2:3). Para contra-atacar esta tendência e para levantar-se para a verdade, a fim de salvar a Igreja, nós devemos dar consentimento para a segunda condenação dos erros e heresias propagados pelos inimigos da Igreja. Nós devemos ter perfeita confiança em vencer a batalha, pois em Mateus 16:18 “E eu digo-te que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, Nosso Senhor nos assegurou que estes erros e heresias não serão capazes de destruir a Igreja. (Uns vão para o Inferno através daquelas portas como os pecados, erros e heresias.)

VI. Erros e Heresias Condenados pela Igreja Católica Romana
· Os seguintes erros de Panteísmo, Naturalismo, Racionalismo Absoluto e Racionalismo Modificado são condenados por Papa Pio IX no seu Syllabus ou Coleção de Erros Modernos, 1864:
1. Nenhum Deus divino supremo, todo sábio, e providencial existe, distinto deste mundo de coisas e Deus é o mesmo que a natureza das coisas e, portanto, sujeito às mudanças; e Deus vem ao encontro do homem e no universo, e todas as coisas são Deus e eles têm a mesma substância de Deus; e Deus é um e o mesmo que o mundo, e, portanto, também o espírito é um e o mesmo na matéria, necessidade com liberdade, a verdade com o falso, o bem com o mal, e o justo com o injusto. (Denzinger, As Fontes do Dogma Católico, 30a. Edição, publicado pela Marian House, Powers Lake, ND 58773, # 1701, p. 435).
2. Toda a ação de Deus sobre os homens e o mundo deve ser negada. (Op. Cit. #1702, p. 435).
3. A razão humana, com absolutamente nenhuma relação com Deus, é o único juiz da verdade e do falso, o bem e o mal; é a lei como é em si, por seu próprio poder natural, suficiente para munir pelo bem do indivíduo e pessoas. (Op. Cit. #1703, p. 435).
4. Todas as verdades das religiões fluem do poder natural da razão humana; portanto, a razão humana é a norma máxima pela qual o homem pode e deve chegar ao conhecimento de todas as verdades de qualquer natureza. (Op. cit. #1704, p. 435).
5. A revelação divina é imperfeita e, portanto sujeita ao progresso contínuo e indefinido, que corresponde ao progresso da razão humana. (Op. cit. #1705, p. 436).
6. A fé de Cristo é oposta à razão humana: e a revelação divina não apenas deixa de ser benéfica, é também prejudicial à perfeição do homem. (Op. cit. #1706, p. 436).
7. Visto que a razão humana é igual à religião, portanto, os estudos teológicos devem ser conduzidos da mesma maneira que o filosófico. (Op. cit. #1708, p. 436).
8. Todos os Dogmas da religião Cristã, sem distinção, são objeto da ciência natural ou filosofia; e a razão humana, cultivada tanto através da história, pode, pela sua própria força natural e princípios, chegar ao verdadeiro conhecimento de tudo, mesmo os Dogmas mais escondidos, visto que estes Dogmas foram propostos à própria razão e seu objeto. (Op. cit. #1709, p. 436).
9. A Igreja deveria não apenas nunca prestar atenção à filosofia, mas também tolerar os erros da filosofia e deixá-la corrigir-se. (Op. cit. #1711, p. 436).
10. A filosofia deve ser tratada sem qualquer relação com a revelação sobrenatural. (Op. cit. #1714, p. 436).
· Os seguintes erros de Indiferentismo (todas as religiões são igualmente verdadeiras; o homem pode obter salvação eterna em qualquer religião) são condenados pelo Papa Pio IX em Seu Syllabus ou Coleção de Erros Modernos, 1864:
1. Cada homem é livre para abraçar e professar aquela religião que ele, guiado pela luz da razão, pensa ser a verdadeira religião. (Denzinger, As Fontes do Dogma Católico, publicado pela Marian House, Powers Lake, ND 58773, 30a. Edição, #1715, p. 437)
2. Na adoração de qualquer que seja a religião, os homens podem encontrar o caminho para a salvação eterna, e podem alcançar a salvação eterna. (Op. cit. #1716, p. 437).
3. Nós devemos ter ao menos uma boa esperança relacionada com a salvação eterna mesmo para aqueles que não estão na verdadeira Igreja de Cristo. (Op. cit. #1717, p. 437).
4. Protestantismo não é nada mais do que uma forma diferente da mesma e verdadeira religião Cristã, na qual é possível servir Deus tão bem quanto na Igreja Católica. (Op. cit. #1718, p. 437).
· O Papa Pio X definiu o Modernismo como a síntese de toas as heresias, pois se alguém atentasse reunir todos os erros que têm sido impingidos contra a fé, e concentrar os absurdos e as substâncias de todos eles em um, nada poderia ser melhor que o modernismo.
Qual é o sentimento (movimento do coração) senão a reação da alma sobre a ação da inteligência ou dos sentidos? Na ordem para “ir para Deus”, o sentimento é direcionado ou pelo intelecto, ou pelos sentidos. O que aconteceria se os modernistas retirassem a orientação da inteligência? Retirando a inteligência, e o homem, já inclinado a seguir os sentidos, torna-se um escravo. Senso comum nos diz que a emoção e tudo que leva a escravidão do coração prova ser obstáculo ao invés da ajuda para a descoberta da verdade. A emoção da alma pode, no máximo, levar à verdade puramente subjetiva, que é o fruto do sentimento e ação, enquanto é inútil ao homem que deseja conhecer, acima de tudo, se fora dele há um Deus nas mãos de Quem ele um dia repousará.
O que a experiência adiciona ao sentimento? Absolutamente nada além de uma certa intensidade e um proporcionado aprofundamento da convicção da realidade do objeto. Porém, estes dois nunca transformarão o sentimento em nada além do sentimento, ou retirá-lo das suas características, que é para causar decepção quando a inteligência não está junta para guiá-lo; pelo contrário, eles simplesmente confirmam e agravam esta característica, pois mais intenso o sentimento ele se torna mais sentimental. A vasta maioria da humanidade abraça e sempre abraçará firmemente aquele sentimento e experiência somente, quando não iluminado e guiado pela razão, não leva para o conhecimento de Deus. O que permanece, então, além da aniquilação de toda a religião - o ateísmo?
· O Primeiro Concílio Vaticano (1869-1870) formulou ex-cathedra declarações anátemas contra o Modernismo (anátema = amaldiçoado)
1. “Se alguém afirma que um verdadeiro Deus, Nosso Criador e Senhor, não pode ser conhecido com certeza pela luz natural da razão humana, por meio das coisas que são feitas, torne-se ele um anátema.”(Denzinger, As Fontes do Dogma Católico, 30a. edição, publicado pela Marian House, Powers Lake, ND 58773, #1806, p. 449).
2. “Se alguém tem afirmado que não é possível nem apropriado que através da relação divina o homem seja ensinado sobre Deus e adorá-Lo: que ele se torne anátema.”(Op. cit., 1807, p. 449).
3. “Se alguém diz que a revelação divina não pode ser tornada crível pelos sinais externos, e que, portanto, os homens devem ser levados à fé somente pela sua experiência interna ou pela inspiração particular, que ele se torne um anátema.” (Op. cit., #1808, p. 449).
4. “Se alguém disser que a razão humana é de tal forma independente, que, a fé não pode ser incorporada à ela por Deus, que se torne este alguém um anátema.”(Op. cit., #1810, p. 450).
5. “Se alguém afirmar, que a fé divina não é distinta do conhecimento natural de Deus e assuntos morais, e que portanto, não é necessário para a fé divina que a verdade revelada seja aceita por causa da autoridade de Deus Que a revelou: que seja ele considerado anátema.” (Op. cit., #1811, p. 450).
6. “Se alguém afirmar que a revelação divina não pode ser crível pelos sinais externos, e que por esta razão os homens devem ser movidos pela fé apenas pela experiência interna de cada um, ou inspiração particular: que seja ele considerado anátema.” (Op. cit., #1813, p 450).
7. “Se alguém afirmar que os milagres não são possíveis, e, portanto, que tudo que se conta deles, mesmo os contidos na Sagrada Escritura, devem ser banidos dentro das fábulas e mitos; ou que os milagres nunca podem ser conhecidos com certeza, e que a origem divina da religião Cristã não pode ser provada corretamente por eles: que ele seja anátema.” (Op. cit., #1813, p. 450).
8. “Se alguém disser que é possível que para os Dogmas declarados pela Igreja, um significado deve ser atribuído às vezes de acordo com o progresso da ciência, diferentes daquele que a Igreja tem compreendido e compreende: que ele seja anátema.” (Op. cit., #1818, p. 451).
· Os seguintes erros (entre outros) defendidos pelos modernistas são condenados por Papa Pio X através do Decreto do Santo Ofício, “Lamentabili”, 3 de julho de 1907:
1. “O magistério da Igreja, mesmo pela definição dogmática, não pode determinar o sentido genuíno das Sagradas Escrituras.” (Denzinger, As Fontes do Dogma Católico, 30a. edição, publicado originalmente por B. Herder Book Co., St. Louis, Missouri; agora publicado pela Marian House, Powers Lake, ND 58773, #2004, p. 508).
2. “Em se definido as verdades da Igreja aprendiz e a Igreja que ensina, assim colaboram que não há nada que resta para o ensino da Igreja além de sancionar as opiniões comuns da Igreja aprendiz.” (Op. cit., #2006, p. 508).
3. “Os exegetas heterodoxos têm se expressado mais fielmente o sentido verdadeiro da Escritura que os exegetas Católicos.” (Op. cit., #2019, p. 509).
4. “A Revelação, constituindo o objeto da fé Católica, não se completou com os apóstolos.” (Op. cit., #2021, p. 509).
5. “Os Dogmas que a Igreja professa como revelado não são verdades descidas do céu, porém são uma espécie de interpretação dos fatos religiosos, que a mente humana por um esforço laborioso preparou para si.” (Op. cit., #2022, p. 509).
6. “A constituição orgânica da Igreja não é imutável; mas a sociedade Cristã, tal qual sociedade humana, é sujeita à evolução perpétua.” (Op. cit., #2053, p. 512).
7. “Os Dogmas, os Sacramentos, a Hierarquia, pertencentes que são à noção e a realidade, não são nada, senão interpretações e evolução da inteligência Cristã, que tem se aumentado e se aperfeiçoado do pequeno germe latente no Evangelho.” (Op. cit., #2054, p. 512).
8. “A Igreja Católica se tornou a cabeça de todas as igrejas não pelas ordenanças da divina Providência, mas puramente pelos fatores políticos.” (Op. cit., #2056, p. 512).
9. “A Igreja se mostra hostil aos avanços das ciências natural e teológica.” (Op. cit., #2057, p. 512).
10. “A verdade não é mais imutável que o próprio homem, visto que como evoluiu com ele, nele e por ele.” (Op. cit., #2058. P. 512).
11. “O Cristo não ensinou um corpo de doutrina definido aplicável a todos os tempos e para todos os homens, mas ao invés disso, começou um movimento religioso adaptado, ou a ser adaptado para diferentes tempos e lugares.” (Op. cit., #2059, p. 512).
12. “A Igreja se mostra desigual à tarefa de preservar as éticas do Evangelho, pois ela se apega obstinadamente às doutrinas imutáveis que não podem ser reconciliados dom os avanços dos dias presentes.” (Op. cit., #2063, p.513).
13. “O progresso das ciências demanda que os conceitos de doutrina Cristã sobre Deus, criação, revelação, a Pessoa do Mundo Encarnado, a redenção, seja revista.” (Op. cit., #2064, p. 513).
14. “O Catolicismo presente não pode ser reconciliado com a verdadeira ciência, a menos que seja transformado numa espécie de Cristianismo não dogmático, isto é, abrir-se a ampla e liberal Protestantismo.” (Op. cit., #2065, p. 513).
15. “Sua Santidade tem aprovado e confirmado o decreto dos Padres Eminentíssimos, e tem ordenado para que toda e qualquer proposição enumerado acima seja considerada como condenada e proscrita.” (Op. cit., #2065 a, p. 513).
As explanações detalhadas da condenação de cada um dos erros acima (e mais) podem ser encontrados no panfleto “Carta Encíclica do Papa Pio X, Sobre as Doutrinas dos Modernistas (Pascendi Dominici Gregis, 8 de setembro de 1907) e Syllabus Condenando os Erros dos Modernistas (Lamentabili Sane, 3 de julho de 1907)”, publicados pelas Filhas de S. Paulo, Boston, Massachussetts o2130, USA.

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