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terça-feira, 20 de julho de 2010

Carnaval X Cristianismo

Publicado: junho 8, 2010 por Rafasoftwares em Seitas & Heresias
Você deve imaginar, assim como a maioria das pessoas, que o carnaval tem origem brasileira. Porém essa Festa existe desde a antiguidade e vem de muito longe.
Não se conhece ao certo a origem do carnaval, assim como a origem do nome. Historicamente trata-se de uma festa popular coletiva, transmitida oralmente através dos séculos como herança das festas pagãs, realizadas entre 17 de dezembro (Saturnais – em honra a deus Saturno, na mitologia grega) e 15 de fevereiro (Lupercais – em honra a deus Pã, na Roma Antiga).
Cada corrente de estudiosos adota uma provável origem. Há os que afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter de orgía, realizada em honra do ressurgimento da primavera.
Em certos rituais agrários da Antigüidade (10 mil anos AC), homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, entregando-se à dança, à festa e à embriaguez. Outros autores acreditam que o carnaval tenha se iniciado nas alegres festas do Egito. Os egípcios festejavam o culto à Ísis (2 mil anos A.C).
O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a o deus Dioniso na Grécia, no século VII a.C.
O primeiro foco de concentração carnavalesca se localizava no Egito. A festa era nada mais que dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.
Depois, a tradição se espalhou por Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape. É nessa época que sexo e bebidas se fazem presentes na festa.
Em seguida, o Carnaval chega em Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características atuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles…
No início da Era Cristã, a Igreja deu uma nova orientação às festividades do carnaval. O Catolicismo não adotou o carnaval, mas deu à festa popular um novo sentido, já que ela foi anexada ao calendário religioso antecedendo a Quaresma. É uma festa de características pagãs que termina em penitência, na dor de quarta-feira de Cinzas.
Como vêem apesar de a Igreja tentar dar um novo sentido a essa festa pagã, não se obteve um grande sucesso nisso. Se formos comparar o que ocorre hoje com as festas que ocorriam na antiguidade, de cunho idolátrico em homenagem a falsos deuses, não vemos grandes diferenças. Orgias, embriaguez, mortes, brigas e etc. ainda hoje ocorrem e em escala muito maior. Nós como cristãos somos chamados a santidade, e santo é tudo aquilo que está afastado, separado do impuro ou do profano para o serviço de Deus, não podemos fazer parte de algo que está em oposição aos preceitos cristãos.
Nunca é tarde para lembrar o que São Paulo disse:
1 Coríntios 10, 20-22 :
20. Não! As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios.21. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.22. Ou queremos provocar a ira do Senhor? Acaso somos mais fortes do que ele?

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