As pessoas que não têm conhecimento a respeito do Dízimo às vezes reagem de forma estranha, até mesmo com crítica: o padre agora só quer falar de dinheiro. Muita gente não sabe que o Dízimo vem acompanhado com uma promessa de bênção divina. Em muitas passagens da Bíblia, o próprio Deus pede o Dízimo, isto é, a décima parte do que as pessoas têm ou produzem. Deus quer que o seu povo não confie nos bens do mundo, mas somente no seu amor. Deus pede ao seu povo que partilhe com a comunidade aquilo que é fruto da bondade divina.
Dízimo não é taxa, porque a Igreja não é um clube. Dízimo não é imposto, porque a Igreja não é uma sociedade qualquer. Dízimo é oferta de gratidão a Deus e de partilha com a comunidade. Dízimo não é pagamento antecipado por serviços que, depois, se poderia cobrar da Igreja. Como se o dizimista tivesse direito a serviços especiais! Dízimo não se paga, Dízimo se oferece. Dízimo não se cobra, Dízimo se recebe. Só Deus é o Senhor de todas as coisas. Dele recebemos tudo. Por mais que alguém entregue seu Dízimo a Deus e à Igreja, nunca conseguirá passar na frente do amor de Deus por nós.
A opção pelo Dízimo é como uma colheita: nós devemos acreditar. Deus é fonte de toda a criação, e tudo o que Deus-Pai realiza nas pessoas e no mundo, ele o faz por meio de Jesus Cristo. O Dízimo é como uma semente. Nela temos a garantia e segurança de que produzirá frutos.
Os irmãos e irmãs de nossa Igreja começarão a falar coisas novas. Olharão as construções feitas em mutirão e dirão com alegria: isto é fruto do nosso esforço e do nosso trabalho comunitário. Aí vamos começar a ver uma nova Igreja ou uma nova maneira de ser Igreja. Com isso, a catequese muda, a mentalidade e a prática egoístas se acabam e surgem os resultados.
As celebrações começam a ter mais vida. As crianças, os jovens e os adultos se tornarão diferentes, porque serão transformados pela confiança na Palavra de Deus e pela experiência do amor de Deus.
Padre Ivam Macieski
fonte: Diocese de Joinville
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