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sábado, 7 de maio de 2011

A Igreja como instituição oficial

Fonte: Lista Exsurge Domini

Autor: John Nascimento

Transmissão: Rogério SacroSancttus (Webmaster Exsurge Domini)
1)- Concílio de Niceia I, 325, S. Silvestre I. (Imperador Constantino (I). Magno).

Estiveram presentes 300 bispos ; as sessões duraram de 20 de Maio ou 19 de Junho até ao fim de Agosto.

O Papa não esteve presente, mas enviou dois sacerdotes e dois diáconos para o representarem.

Este Concílio condenou o Arianismo e declarou que o Filho é consubstancial com o Pai..

Niceia estava situada onde é hoje Iznik, a Noroeste da Turquia.

Quando os templos pagãos foram destruídos, tornou-se aparente que alguma coisa se havia de fazer para a assistência aos pobres e doentes.

A Igreja apareceu para preencher esta lacuna.
Livre da opressão e das perseguições, e enriquecida pelas doações dos convertidos mais ricos, a Igreja podia assim ministrar o público em geral.

O próprio Constantino, fomentava e patrocinava a fundação de hospitais por todo o Império.

No Concílio de Niceia ficou decidido que em todas as cidades devia haver instituições para assistirem os doentes, os pobres e os peregrinos.
Ao clero era concedida autoridade para distribuírem alimentos aos órfãos e às viúvas.

Quando a fome assolou a Ásia Menor em 368, o bispo Basílio da Cesareia alimentou os pobres da região durante um ano inteiro.

Esta prática da caridade deu à Igreja a melhor reputação.
Mesmo os críticos do Cristianismo não puderam negar estas boas acções da Igreja por toda a parte.

A caridade desempenhou também um papel importante no desenvolvimento da vida monástica cristã.

Nos meados do século IV os mosteiros evoluíram de vagos grupos associados de eremitas que viviam no deserto, para comunidades organizadas, como as que foram organizadas por S. Pacómio nas margens do rio Nilo.

Basílio da Cesareia acreditava que as comunidades monásticas deviam ser menos isoladas, mais proximamente ligadas com a Igreja e com a comunidade.
Ele encorajou os mosteiros a que, em vez de protegerem a estrita vida ascética, deviam prover auxílio aos pobres e dar tratamento médico aos doentes.

Como bispo e como ascético, ele levou outros a localizar os seus mosteiros na periferia das cidades para prestarem melhor serviço a uma mais ampla população.

Ele expôs as suas ideias em dois grupos de instituições monásticas que sobreviveram até os nossos tempos na Grécia e na Rússia.

Quando Constantino assumiu o poder, o culto cristão estava deficientemente estruturado, embora houvessem umas linhas gerais.

Apenas o que as Comunidades cristãs tinham em comum, desde o século I eram as reuniões para o culto do Domingo, aquele dia a que eles chamavam «o primeiro dia da semana», em que os Cristãos comemoravam a Ressurreição,

Em 321 Constantino tornou o domingo em dia santo público e entrou em vigor o que se veio a chamar a primeira «lei azul» do mundo.
Um Édito proclamava que «Todos os juizes, cidadãos e operários deviam descansar no venerável dia do Sol. Mas os trabalhadores rurais deviam sem obstáculo tratar da agricultura, uma vez que, em muitos casos, este era o dia mais apropriado para semear e plantar as vinhas».

Apesar do Édito, muitos Cristãos continuavam a longa prática de observar o sábado judaico, até que, em meados do ano 360, a Igreja o proibiu.

A Igreja, portanto, evoluiu, tornou-se uma instituição oficial e hoje temos uma Igreja Social.


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