Por Fernando
Nascimento
Os protestantes holandeses chegaram matando e saqueando |
Revista Eclésia, confissões de um fracasso |
Após fundarem o protestantismo na
Alemanha, no início do século 16, essa ideologia travestida de ares religiosos
incorporou o desejo de muitos burgueses em apoderar-se do patrimônio da Igreja
Católica. Em toda Europa isso foi posto em prática da pior forma possível, como
podemos ver neste artigo:
É evidente que o protestantismo não
buscava a evangelização dos povos, mas edificar onde a Igreja Católica já tinha
pregado Jesus Cristo e apoderar-se de seu legado patrimonial e religioso,
inclusive proibindo o culto católico.
Para dar um exemplo de como é avessa
aos evangelhos a conduta protestante, as Escrituras demonstram que quando o
apóstolo Pedro pregava em Roma, o apóstolo Paulo evitava ir àquela cidade e
assim escreveu aos romanos:
“20. E
me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome
de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por outro. 21. Fiz
bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido
anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar (Is
52,15). 22. Foi isso o que muitas vezes me impediu de ir ter
convosco”
(Romanos capítulo 15)
Quase duas décadas antes do
protestantismo existir no mundo, os católicos chegaram pacificamente ao Brasil
em três simples caravelas. Foram festejados pelos nativos e em 26 de abril de
1500, foi celebrada a primeira missa pelo Padre Henrique de Coimbra junto com o
Padre iniciante Marcos de Oliveira Ferreira, fato este descrito por Pero Vaz de
Caminha na carta que enviou ao rei de Portugal, D. Manuel I.
Celebração da primeira missa no Brasil |
O protestantismo só viria a ser
fundado na Alemanha a partir de 1517. Primeiro tratou de se apoderar, sob sangue
derramado, dos bens patrimoniais da Igreja Católica na Alemanha e depois em
muitos outros países da Europa, como demonstrado no link já citado.
Calvinistas massacrando os jesuítas |
Em 1570, foram enviados ao Brasil
para evangelizar os índios o Padre Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham
a bordo da nau São Tiago quando em alto mar os interceptou o calvinista Jacques
Sourie. Como prova de seu "evangélico" zelo mandou degolar friamente todos os
padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões. (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa
in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pág. 224, 1978).
Até que então, cita a revista
protestante Eclésia:
“Manhã de 15 de fevereiro de 1630.
No horizonte da capitania de Pernambuco surge, segundo documentos da época, "a
maior armada que já cruzou o equinocial". Dos barcos, os holandeses avistam a
beleza das praias do Recife, um pacato povoado na periferia de Olinda, cidade
importante da colônia."
"Já havia alguns anos, os flamengos
estavam de olho naquele ponto da costa brasileira.
A região parecia promissora para seu
objetivo de implantar uma "Nova Holanda" nos trópicos - muita água, riquezas
naturais, clima e regime dos ventos favoráveis, e um litoral com bons pontos de
desembarque e uma grande área protegida pelos arrecifes para fundear os navios.
Os forasteiros que se aproximavam não eram meros aventureiros ou corsários: eles
vinham mesmo para ficar e colonizar aquela terra à sua maneira. “ -
Leia-se “colonizar
aquela terra à sua maneira“ como,” fazê-la virar protestante a
força”.
Uma mostra de como o protestantismo “evangelizava” |
“Não era a primeira vez que
conquistadores holandeses lançavam-se sobre o Brasil. Em 1624, invadiram
Salvador, onde inclusive realizaram um culto reformado, no dia 11 de maio
daquele ano, dirigido pelo reverendo Enoch
Sterthenius.”
Veja então como foi realizado o
culto protestante no Brasil: 1624, as igrejas católicas na Bahia foram
depredadas e transformadas em depósitos, celeiros, adegas ou paióis e a Sé foi
destinada ao culto anglicano.
Segue a revista confessando que os
protestantes eram “invasores”:
“No ano seguinte, os invasores foram
rechaçados por forças espanholas, portuguesas e brasileiras, com auxílio dos
índios potiguares. Mas eles não desistiram. Logo a WIC organizaria esquadra nova
e poderosa: 56 navios, 1,1 mil canhões, 3,8 mil tripulantes e 3,5 mil
soldados.”
“A conquista de Olinda e Recife
consumiu poucos dias, mas o resto da capitania ofereceu resistência feroz,
comandada por Matias de Albuquerque e Felipe
Camarão.
Depois de cinco anos de uma luta
encarniçada com requintes de guerrilha na selva, toda Pernambuco passou ao
controle holandês. Vencida a resistência inicial, a ocupação deslanchou por todo
o Nordeste.”
André Cunha retratou o ataque dos incendiários protestantes à Olinda |
“Em pouco tempo, as igrejas
católicas foram transformadas em abrigos de soldados. Os utensílios do culto
romano, como imagens, altares e paramentos sacerdotais,
destruídos.”
Ruinas da Sé de Olinda, incendiada pelos holandeses |
“Os invasores chegaram a dominar 1,2
mil quilômetros da costa, incluindo os atuais territórios da Bahia, Sergipe,
Alagoas e toda a faixa de terra até o Maranhão. "Morto está o Brasil",
sentenciou o padre jesuíta Antônio Vieira, um dos maiores cronistas do período
colonial. Estava criada a Nova Holanda.”
Matança em plena missa |
“A estabilidade da Nova Holanda, ao
menos temporariamente, estava garantida. Antes disto, em 1637, um novo
responsável pelas possessões holandesas no Brasil chegara ao Recife. Seu nome:
Johann Mauritius von Nassau-Siegen, ou simplesmente Maurício de Nassau (...)
calvinista praticante.” – Nassau era um protestante alemão a
serviço dos invasores holandeses.
Maurício de Nassau, intolerante ao catolicismo |
Procissão de São João, proibida pelos invasores holandeses |
Em 25 de junho de 1637. Devido a
falta de escravos para os engenhos de cana de açúcar, fugidos por causa da
guerra entre holandeses e portugueses, Nassau envia uma expedição de nove navios
para a Guiné, na África, sob comando do coronel Hans van Koin, para trazer mais
negros para Pernambuco.
De acordo com o estudo do
historiador e professor José Antônio Gonsalves de Mello, o maior pesquisador da
invasão, por volta de 1640, na província holandesa o número de escravos era tão
grande que igualava-se ao número de luso brasileiros que somavam 30
mil.
Em 30 de maio de 1641. Tendo
convencido os dirigentes da Cia. Das Índias de que era mais vantajoso atacar
Angola, por conta dos escravos, do que a Bahia, Nassau envia uma força de
invasão à África com 20 navios e mais de 4.000 homens.
Países de raça negra, mercados do protestantismo |
No ano seguinte, 1642, o pintor de
Nassau confessa que sendo os congoleses já submissos a Nassau, seu rei em troca
de favores, o presenteia com seiscentos escravos, sendo uma terça parte para o
Príncipe, outra para o Conde de Nassau e uma terceira parte para a Cia das
Índias. (“Albert Eckhout – Pintor de Maurício de Nassau no Brasil 1637/1644″ –
Clarival do Prado Valladares – Livroarte Editora)
Para ver
todo o desrespeito empregado pelos protestantes ao Povo Negro, e convocação
feita pelo Sr. Hernani Francisco da Silva, Presidente da Sociedade Cultural
Missões Quilombo à todas as Igrejas protestantes a pedirem perdão pelo
desrespeito, preconceito, escárnio e tráfico deste povo, acesse: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=20880
Em meio a matéria da revista, o
bispo protestante Robinson Cavalcanti tentando limpar a barra do escravagista e
intolerante Maurício de Nassau, brada: " Pode-se dizer que o Brasil foi o
primeiro lugar do mundo a experimentar um governo onde existiu a possibilidade
de diferentes cultos e manifestações religiosas. Maurício de Nassau introduziu
aqui a tolerância religiosa.", - mas logo em seguida é corrigido pelo
historiador Leonardo Dantas que acrescenta: "Não se tratava de uma liberdade
total. Havia restrições a cultos não reformados.", ou seja, a “liberdade” era só para
culto protestante. A mesma revista afirma que os judeus só podiam fazer culto de
portas fechadas.
Informo também ao bispo protestante
Robinson Cavalcanti, que no Brasil muito antes dos protestantes aqui pisarem, já
era um país tolerante a diferentes cultos e manifestações religiosas onde
ninguém era obrigado a ser católico. Vemos isso no documento Papal a este país
do ano de 1537:
Papa Paulo III
(1534-1549),
“Pelo teor das
presentes determinamos e declaramos que os ditos índios a todas as mais gentes
que aqui em diante vierem a noticia dos cristãos, ainda que estejam fora da
fé cristã, não estão privados, nem devem sê-lo, de sua liberdade, nem do domínio
de seus bens, e não devem ser reduzidos a servidão”. (...) determinamos e
declaramos que os ditos índios, e as demais gentes hão de ser atraídas, e
convidadas à dita Fé de Cristo, com a pregação da palavra divina, e com o
exemplo de boa vida. E tudo o que em contrário desta determinação se fizer,
seja em si de nenhum valor, nem firmeza; não obstante quaisquer cousas em
contrário, nem as sobreditas, nem outras, em qualquer maneira. Dada em Roma, ano
de 1537 aos 9 de junho, no ano terceiro do nosso Pontificado.” (Bula Veritas Ipsa” - 1537) (grifos
nosso)
Por estas palavras do Papa Paulo III
vemos que as pessoas deveriam ser atraídas e convidadas a fé de Cristo sem
imposição, respeitando-se a sua liberdade.
A jurisdição papal estava limitada
aos assuntos eclesiásticos ou pacificadores, por isso não se deve, como costumam
maldosamente fazer os protestantes, atribuir à Igreja alguns abusos
administrativos e políticos cometidos pelos reis ou mandatários, que em muitos
casos foram advertidos pelos Papas diante de graves pecados que cometiam. Desde
antes do descobrimento do Brasil são numerosas as bulas papais em repúdio a
algumas atitudes anticristãs dos reis. Padres e bispos católicos chegaram
algumas vezes a reprimir mandatários durantes as missas e até proibi-los de
participar da celebração eucarística até se redimirem de seus pecados. Voltemos
então ao início da derrocada protestante.
Considerado um esbanjador pelas
vultosas quantias que evaporava, Nassau acabou sendo chamado de volta em 1644.
Partiu numa esquadra de treze naus que transportava carga avaliada em 2,6
milhões de florins. A sua bagagem pessoal ocupava duas naus. Com sua saída e com
os custos da invasão cada vez mais altos, a manutenção da Nova Holanda tornou-se
inviável e não tardou a ser derrotada pelos lusos
brasileiros.
Batalha dos Guararapes, o povo contra o calvinismo |
A primeira Batalha dos Guararapes é
simbolicamente considerada a origem do Exército Brasileiro devido a ser o
episódio onde de acordo com as correntes historiográficas tradicionais em
História do Brasil, esse movimento assinala o início do nacionalismo brasileiro,
pois os elementos étnicos brancos, africanos e indígenas fundiram os seus
interesses na luta pelo Brasil e não por Portugal. Foi esse movimento que deu à
população local a verdadeira compreensão de seu valor, incutindo no povo o
espírito de rebeldia contra qualquer tipo de opressão. (BLOCH Editores. História
do Brasil, Vol. 1, pág. 180, 1976)
A revista com falsa intenção de
homenagear o invasor Maurício de Nassau, alega:
"Santo Antônio" – (...) a
administração de Maurício de Nassau conquistara a simpatia do povo, a ponto de
ele chegar a ser chamado "Santo Antônio" numa alusão ao popular santo católico
que, acredita-se, nunca deixa de atender um pedido.”
Isso não procede. O que foi chamado
de “Santo Antonio”, foi o bairro que os invasores holandeses chamavam de “Velha
Maurícia”. O nome “Santo Antonio” deu-se ao bairro porque lá antes dos
holandeses chegarem já estava o convento de Santo Antônio. Seria deveras
contraditório o povo chamar um déspota protestante que proibiu o culto católico
e queimou as igrejas católicas de “santo”.
Hilário é ver a revista protestante
que lançou o artigo para comemorar “o sonho do Brasil protestante” publicar isto
no fim da matéria:
“Ainda hoje, se pergunta se a vida
não seria melhor num Brasil holandês. O historiador Leonardo Dantas apressa-se
em desfazer o mito. " Basta ver o que é hoje o Suriname, ex-Guiana Holandesa,
para verificar que os holandeses não eram exatamente um modelo de colonização",
garante.”
As outras vertentes protestantes
colonizaram a África do Sul, Índia, Nigéria, Botswana, Jamaica, Bahamas, São
Vicente e Granadinas e também fracassaram, tanto na evangelização como na
qualidade de vida do povo, ficando provado que os países “ricos” protestantes só
o são, porque foram todos usurpados do catolicismo a força: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2012/05/sabe-por-que-alguns-paises-ricos-sao.html
Hoje é inegável, que a ideologia
protestante forjada na Alemanha no início do século 16, se mostra como a maior
fábrica de ateus de todos os tempos, em completa inversão ao propósito Jesus
Cristo a terra. Todas as estatísticas mostram que o protestantismo foi criado
simplesmente para demolir o que a Igreja Católica edificou em matéria de
evangelização. A Holanda que era grandemente católica antes de virar
protestante a força, assim está hoje, com o número de incrédulos maior que o de
protestantes:
católicos 33%, Igreja Reformista
Holandesa 14%, calvinistas 7%, islamismo 4,1%, hinduísmo 0,5%, sem filiação 39%,
outras 2,4%.
E isso é generalizado para todas as
vertentes do protestantismo. Afirma o apologista protestante e escritor dr.
Alex McFarland, que há cem anos, 96% dos americanos eram protestantes, mas hoje
esse número é de 49% e continua em declínio. Uma pesquisa realizada nos Estados
Unidos pelo The Pew Forum on Religion and Public Life, mostra um constante
aumento no número de ateus no país.
Ali, a Igreja Católica passou a ser
a maior a Igreja em número de fiéis e é quatro vezes maior do que a maior
denominação protestante do país.
Até a Catedral de cristal
protestante agora é católica:
Na Alemanha e na Inglaterra, antes
católicas e onde o protestantismo também foi imposto a força, o catolicismo já
quase que empata com as religiões protestantes antes oficiais.
Hoje no Brasil, o protestantismo
sangra dividido em numerosas seitas pentecostais de proprietários rivais, a
desafiar o próprio Jesus Cristo que ensinava: “Todo o reino dividido
contra si mesmo será destruído e seus edifícios cairão uns sobre os
outros.” (Lc 11,17).
Já não ceifam vidas por aqui, mas a
alma dos que persuadem, fazendo sistemático uso de uma velha arma protestante, a
mentira, que podemos conhecê-las cronologicamente registradas neste
endereço: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2011/06/cronologia-universal-das-mentiras-e.html
A intolerância protestante de antes,
permanece, ainda que sendo os protestantes que se autodenominam “evangélicos”
minoria no maior país católico do mundo. Ainda hoje, a coisa mais comum é
encontrar nos noticiários brasileiros, a notícia de que mais um evangélico
invadiu uma Igreja Católica e a depredou.
Longe desta conduta odiosa estão os
católicos americanos nos Estados Unidos, maior país protestante, mesmo sendo lá
os católicos quase três vezes mais numerosos que os evangélicos no
Brasil.
Lutero, o
fundador do protestantismo, apelidado de "reforma", ainda em vida, viu o
protestantismo violentamente se esfacelar diante do seu “livre exame” da Bíblia,
e mergulhado em completo arrependimento assacou as chorosas
palavras:
"Este não quer o
batismo, aquele nega os sacramentos; há quem admita outro mundo entre este e o
juízo final, quem ensina que Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros aquilo,
em breve serão tantas as seitas e tantas as religiões quantas são as cabeças." (
Luthers M. In. Weimar, XVIII, 547 ; De Wett III, p. 6l
).
"Se o mundo durar
mais tempo, será necessário receber de novo os decretos dos concílios
(católicos) a fim de conservar a unidade da fé contra as diversas interpretações
da Escritura que por aí correm." (Carta de
Lutero à Zwinglio In Bougard, Le Christianisme et les temps presents, tomo IV
(7), p. 289).
Como
bem diz o apologista Oswaldo Garcia: “É preciso saber que os "reformadores"
não reformaram a Igreja de Cristo (que é irreformável em sua fé). Não se reforma
uma casa criando em volta dela uma multidão de barracos.”
FONTE ELETRÔNICA;
Nenhum comentário:
Postar um comentário