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domingo, 30 de janeiro de 2011

Bebês para queimar - EB (Parte 2)

OS MÉDICOS

Os tópicos registrados neste capítulo apresentam a figura corrupta de médicos que vivem da prática do aborto. Esta observação não depõe, em absoluto, contra a dignidade e o valor moral dos médicos em geral, mas põe em evidência - em vista do bem do público - a desonestidade inominável de certos profissionais da medicina; aliás, é preciso reconhecer que em toda e qualquer categoria de seres humanos, por mais idealistas que sejam, há sempre os dignos e honestos (talvez a grande maioria) e os indignos (que, embora menos numerosos, podem contribuir para marcar negativamente a classe, no conceito dos observadores).

Eis, por exemplo, a carta que o Dr. Bloom escreveu a seu colega, o Dr. Ashken, a fim de justificar aborto a ser praticado na paciente Susan Kentish (que não estava grávida e que se revelara tranqüila em entrevista anterior, como atesta a gravação da entrevista transcrita no livro):

"A paciente, a mais nova de dois filhos, foi mimada e superprotegida quando criança. Seus pais trabalhavam num negócio de que eram proprietários e penso que, talvez em virtude disso, ela sentiu falta de carinho na infância.

Há sintomas de alguns distúrbios precoces. Molhava a cama, e na adolescência era tímida, insegura e solitária. Controla as suas emoções, mas sente uma certa tensão íntima.

É também obsessiva, o que se revela no fato de ela fumar cinqüenta cigarros por dia e ter mania de perfeição em tudo o que faz. De fato, tem sentimento de culpa, se não consegue a perfeição que deseja. Não tem sentimentos maternais, é uma pessoa emocionalmente imatura e poderia reagir de maneira neurótica a uma gravidez que lhe fosse forçada.
Seu marido era filho único, é uma personalidade passiva e neuroticamente dominada por ela. Demonstra um estado de ansiedade reativa e penso que, em tais circunstâncias, estaria de acordo em interromper a gravidez" (pp. 90s).

Tal seria o retrato de Susan Kentish, feito a fim de persuadir o Dr. Ashken de que deveria praticar nela o aborto. Comentam os repórteres:
"Esta carta é o comentário mais eloqüente que se poderia fazer a tudo isto. Basta ler a transcrição da entrevista com o Dr. Bloom e estudar a sua carta, para se dar conta imediatamente da farsa.
A importância da transcrição da entrevista com o Dr. Bloom está no fato, que não deixa lugar à menor dúvida de que existe um negócio organizado de aborto sob encomenda. Ninguém poderia negar o fato de que as respostas de Susan revelavam uma pessoa adulta, completamente normal e equilibrada. Se ela tinha motivos justos para fazer um aborto em conseqüência dessa entrevista, então não existe nenhuma mulher apta a ter um filho. O Dr. Bloom simplesmente perguntou se queríamos ou não um filho. Dizer que não queremos um filho e fazer um aborto baseado neste motivo é um aborto sob encomenda. Os médicos devem estabelecer, independentemente da vontade da mãe, se é prejudicial ou não para ela ter um filho (...).

Pedimos, não com muita insistência, quase tacitamente, um aborto para Susan, e este aborto foi assinado e selado sem a menor dificuldade. Bastou uma pequena quantidade de notas sujas de libras. Nada mais..." (p. 91).

Este texto pode deixar o leitor perplexo e interrogativo. Todavia o livro prossegue (...).

Um dos capítulos mais impressionantes da obra em foco é o de n. 4, que passamos a examinar.

BEBÊS PARA FÁBRICAS DE SABÃO

Em suas investigações a respeito do aborto na Inglaterra, os dois jornalistas Litchfield e Kentish vieram a saber algo que jamais haviam imaginado: existiam (e existem?) médicos que vendiam (vendem?) fetos para fábricas de produtos químicos, a fim de servirem à confecção de sabão e cosméticos, visto que a gordura natural é a mais recomendável para tais fins.

Eis o depoimento de um médico de Harley Street:

"Há um ginecologista aqui em Harley Street, bem pertinho, que... o Sr. vai achar difícil de acreditar porque é revoltante (...), que vende fetos para uma fábrica de produtos químicos, e eles fazem sabão e cosméticos (...), e pagam-lhe muito bem pelos bebês, porque a gordura animal vale ouro no ramo deles (...)" (p. 150).

A este depoimento os repórteres fazem o seguinte comentário:

"Tínhamos chegado a um ponto em que acreditávamos que nada mais nos poderia chocar na indústria do aborto na Inglaterra. Estávamos enganados. Todas as vezes que pensávamos que já estávamos insensíveis à náusea, por saturação, acontecia-nos uma nova experiência, mais repelente, que revirava novamente o nosso estômago e reacendia a vergonha que nos acabrunhava de pertencer a uma sociedade que deras largas a tal degradação, a tal corrupção.

O médico consentiu em dar-nos a identidade do ginecologista envolvido na venda de bebês para os fabricantes de sabão. É evidente que o tal ginecologista nunca teria admitido abertamente suas atividades truculentas, sub-humanas e subanimais. Então combinamos conversar com ele como uma firma concorrente e fazer uma contra-proposta para os fetos. E o fizemos" (p. 150).

A fim de se assegurar da veracidade da notícia, Litchfield fez-se realmente de representante de uma firma concorrente com aquela a quem o Dr. N. N. fornecia os fetos extraídos e dispôs-se a fazer a este uma proposta comercial mais vantajosa. Eis tópicos do diálogo que se travou entre Litchfield e o médico em questão:

"O Dr. N. N., tendo mostrado uma carta a Litchfield, disse-lhe: "Esta carta é do Ministério da Saúde", e fez uma expressão de aborrecimento. "Aqui dizem eles que devemos incinerar os fetos (...), que não devemos vendê-los para coisa alguma (...) nem mesmo para pesquisa científica. Este é o problema. Está vendo?"

"Mas o Sr. já vende os seus fetos para uma fábrica de cosméticos (...)", disse Litchfield.

"O Sr. é que está dizendo (...) Não estou dizendo que sim, nem estou dizendo que não (...). Veja, desejo colaborar, mas é difícil. Temos que observar a lei.

As pessoas que moram nas vizinhanças da minha clínica, têm-se queixado do cheiro de carne humana queimada. O cheiro sai do incinerador. Não é propriamente um cheiro agradável. Dizem que cheira como um campo de extermínio nazista durante a última guerra. Não sei como eles podem saber o cheiro de um campo de extermínio nazista, mas não quero discutir o fato. Portanto, estou sempre procurando maneira de me livrar dos fetos sem precisar de queimá-los.

Veja, encaminá-los para a pesquisa científica não é rendoso. Trata-se de ver se vale a pena (...), e desfazer-me deles sem violar a lei".

"Então é que o Sr. faz com a firma do East End de Londres?"

"Bem, agora (...) o Sr. entende (...), gostaria de não saber oficialmente do que se passa (...) com os fetos. Quanto eu saiba, eles são preparados para o incinerador, e depois desaparecem. Não sei o que lhes acontece. Desaparecem. O Sr. tem de arranjar um furgão¹, ou uma caminhonete, ou coisa semelhante, que deve carregar pela porta dos fundos. Quanto à hora e outros pormenores, fixaremos depois. Tudo depende naturalmente de entrarmos em acordo. Existe naturalmente o lado financeiro (...) não é verdade? Qual é a sua oferta?"
"Por quanto o Sr. está vendendo?"

"Veja, tenho alguns bebês muito grandes. É uma pena jogá-los no incinerador, quando se podia fazer um uso muito melhor deles. Fazemos muito abortos tardios. Somos especialistas nisto. Faço aborto que os outros médicos nunca fariam. Faço-os com sete meses, sem hesitar. A lei diz vinte e oito semanas. É o limite legal. Porém, é impossível determinar a fase em que foi feito o aborto quando a criança é incinerada. Por isso não importa o período em que se faz o aborto. Se a mãe está pronta para correr o risco, eu estou pronto para fazer o aborto.
Muitos dos bebês que tiro, já estão totalmente formados e vivem ainda um pouco, antes de serem eliminados. Uma manhã havia quatro deles, um ao lado do outro, chorando como desesperados. Não tive tempo de matá-los ali na hora, porque tinha muito que fazer. Era uma pena jogá-los no incinerador, porque eles tinham muita gordura animal que podia ser comercializada.

Naquele ponto, se tivessem sido colocados numa incubadora, poderiam sobreviver, mas na minha clínica eu não possuo essa espécie de facilidades. O nosso negócio é por fim, a vidas e não ajudá-las a começar.

Não sou uma pessoa cruel. Sou realista. Se sou pago para fazer um trabalho e se o trabalho é livrar uma mulher de um bebê, então não estaria desempenhando o meu papel se deixasse que o bebê vivesse, embora o mantenha vivo cerca de meia-hora. Tenho alguns problemas com as enfermeiras. Muitas delas desmaiam no primeiro dia. Temos sempre muita rotatividade em nosso pessoal. As alemãs, muitas vezes, são boas. Não são uma raça de gente sentimental. As inglesas têm tendência - mas nem sempre - a serem sentimentais.
Hitler pode ter sido inimigo deste país, mas nem tudo a respeito de sua política era mau. Ele tinha algumas idéias e filosofia muito progressistas. A seletividade da vida sempre teve grande fascínio para certos elementos do mundo médico. Sempre considerei a possibilidade da reprodução seletiva e da eliminação seletiva. Mas isto é outro assunto... Desculpe aborrecê-lo com as minhas teorias. Acho que o Sr. me julga meio doido, não é? Se o sou, não sou único. Muitos ginecologistas, muitos mesmo, que fazem aborto em Londres e em outras partes da Inglaterra, pensam da mesma maneira que eu. Mas devemos ser homens de ciência e não homens de emoção. Devemos ver através do nevoeiro do sentimentalismo. A vida humana é uma coisa que pode ser controlada, condicionada e destruída como qualquer máquina. O Sr. não é químico, é?"

"Não", respondeu Litchfield.

"É uma pena. Gostaria de falar com o seu químico. O Sr. diz que quer os fetos para fazer sabonetes, cosméticos, mas eles podem ser empregados de maneira muito mais útil".

"Qual seria a outra utilidade?"

"Acho que não vale a pena falar do assunto com alguém que não é químico. Mas há uma maneira muito especial..., muito proveitosa, muito rendosa... e poderia beneficiar-nos, a nós dois".

Litchfield prometeu: "Direi a meu químico que venha falar com o Sr."

"Sim, por favor. Então poderemos fazer uma espécie de contrato. Será provavelmente uma espécie de contrato entre cavalheiros. Eu fiz assim com a outra firma. Agora, nem uma palavra com ninguém, por favor. Temos que ser muito, muito discretos. Depois falaremos de dinheiro, e os lucros serão mútuos. Seremos amigos? Espero que sim".

A única resposta apropriada ao que acabáramos de ouvir, era irmos embora o mais depressa possível. Não voltamos lá com o químico. Tínhamos informações suficientes sobre os subterfúgios e a corrupção desse "homem" (pp. 150-154).

Estas palavras dispensam comentários. Lembram a persistência da filosofia de Adolf Hitler e dos arautos do racismo e do genocídio até nossos dias. Mesmo sem campos de concentração, em sociedade dita "liberal" como a inglesa, se pratica o extermínio do ser humano para satisfazer à ambição de alguns poucos... ambição que não é propriamente política, mas, sim, econômica e lucrativa; o dinheiro é colocado acima da pessoa humana, na escala dos valores! É necessário que o público conheça essa realidade tanto mais nociva quanto mais sorrateira ela é!
Passemos ainda a outros capítulos do livro em foco.
A AGONIA DIÁRIA NA EUROPAE NA AMÉRICA DO NORTE
Nos capítulos 5 e 6 do seu livro, Litchfield e Kentish apontam as conseqüências do aborto no psiquismo da mulher que o aceita, e mostram como a triste realidade existente na Inglaterra é também a de outros países da Europa e da América do Norte.

Uma jovem inglesa, por exemplo, depois de ter sido submetida a cirurgia abortiva, quis chamar a atenção dos jornalistas para a imprevidência e a falta de preparo das moças e senhoras que pedem o aborto. Deixam-se levar pelo exemplo de outras ou pela propaganda feita pelos interessados, e ignoram por completo as conseqüências traumatizantes que o aborto causa nas respectivas pacientes. São estas as palavras textuais de tal jovem, chamada Yvone, funcionária de escritório, com vinte e três anos de idade, a qual aos dezoito anos praticou aborto durante um namoro infeliz:

"As moças não sabem realmente o que fazem. É tudo tão fácil! No meu trabalho, duas moças começaram a falar de Ter crianças. Ambas são recém-casadas, têm muitas contas a pagar, usam a pílula, e nenhuma delas planeja ter filhos durante muitos anos. Perguntei a uma delas o que faria se por acaso ficasse grávida e ela responde-me simplesmente que não ficaria. Então a outra disse-lhe: "Mas suponhamos que aconteça; o que é que você fará?" Ela respondeu: "Faria aborto. Sei onde se faz".

Perguntei-lhe se ela sabia mesmo o que estava fazendo e se sabia das reações emocionais que se seguem a um aborto. Ela respondeu: "Bobagem, todas fazem abortos. Eu nem duvido!" Então eu lhe disse que o aborto era uma coisa má, que era um assassinato, e ela respondeu: "Os jornais estão cheios de casos. Naturalmente não é assassinato".

O Sr. está vendo! Nenhuma mulher que não fez aborto, realmente entende o que ele significa. A jovem que sai de um daqueles lugares, pode pensar que não é nada. Pode nada sentir imediatamente ou nos dias que se seguem; mas os efeitos aparecerão, mesmo anos mais tarde. É certo. Os efeitos aparecerão: Não se pode escapar do remorso e da convicção de que o aborto é um assassinato.

No meu caso, os efeitos e as conseqüências do aborto se fizeram sentir em ondas: algumas vezes me batiam levemente na consciência, outras vezes quase me afogavam. É algo que não dá para esquecer. O peso da culpa na consciência não desaparece jamais" (p. 163s).

Nos Estados Unidos da América, a praxe também é dolorosa e hedionda, à semelhança do que ocorre na Inglaterra. Tal é, por exemplo, o depoimento do Dr. Malcolm Ridley, de Boston (Massachusetts), que os repórteres Litchfield e Kentish contactaram na Inglaterra.

O Dr. Ridley tinha intermediários que visitavam as senhoras nas Clínicas das Maternidades. Faziam contrato com as gestantes, mediante o qual estas se vendiam para sofrer aborto, em vez de terem o filho em vista do qual haviam sido levadas para a Maternidade:

"Às vezes os meus homens tinham de embriagar as mulheres. Eles levavam uma garrafa de uísque consigo. Dávamos dinheiro à maior parte do pessoal da Maternidade, para que os meus homens não tivesse nenhum problema com as enfermeiras.

A única coisa que procuravam obter, era uma assinatura no contrato. Não importava a maneira de conseguir esta assinatura. Assim que eles a conseguiam, avisavam-me. E eu fazia a operação na mesma hora. Não me incomodava se nos pagavam na hora ou depois. Se não recebíamos o dinheiro adiantado, cobrávamos juros, dependendo do tempo que tínhamos de esperar pelo dinheiro. Na América não nos preocupamos muito com os nossos devedores, sobretudo são pessoas casadas que possuem imóveis. Temos cobradores muito eficientes. As pessoas nunca discutem com eles...

Fiz aborto em mulheres que já estavam realmente em trabalho de parto. As contrações já tinham começado e faltavam apenas alguns minutos para a criança nascer naturalmente. O Sr. sabe que a lei americana estatui que o aborto pode ser feito até a hora do parto. Entrei em salas de parto e tirei crianças de mães enquanto seus maridos andavam de um lado para outro, do lado de fora, nos corredores, preocupados em saber se a criança seria menino ou menina. Enquanto seguravam nervosamente um ramalhete de flores e enxugavam o suor da testa, cansados pelo estado de excitação emocional, nós estávamos jogando o seu filho no incinerador. Isto é o resultado da mentalidade abortista. Não se vê a criança de outro modo: ela não passa de uma matéria-prima. Fica-se de tal modo condicionado que a criança se torna um objeto inanimado, um artigo que deve ser negociado, como uma pedra preciosa. Quer-se e faz-se tudo para que não escape.

Naturalmente, tínhamos muitas enfermeiras a nosso serviço, e, assim que uma mulher entrava na Maternidade, começava a propaganda. "Você sabe, querida, dá muita dor de cabeça educar uma criança, é um trabalho terrível. É muito cansativo e não é bom nem mesmo para a criança..." A mulher fica exposta a este tipo de assalto desde o momento em que entra, e naturalmente este é o momento em que ela é mais vulnerável" (p. 176s).

Não é necessário extrairmos mais textos do livro de Litchfield e Kentish para se ter uma idéia do que se já a comercialização do aborto na Inglaterra e fora desta; os repórteres que investigaram o fato, atestam ter esta pesquisa implicado uma série de surpresas que estavam longe de imaginar. É para desejar que a experiência de outros contribua para esclarecer aqueles que propugnam a liberalização do aborto no Brasil. Esta praxe se aproxima dos costumes do nacional-socialismo; vem a ser um tipo de homicídio totalmente injustificado, que é para desejar saibam os homens reconhecer e reprimir oportunamente. É precisamente a reflexão sobre tão doloroso tema que o livro de Michael e Susan contribui para despertar e alimentar!

EM DEFESA DA VIDA
A divulgação, em uma revista de larga difusão, de afirmações a respeito da posição da Igreja em relação ao aborto provocado requer uma palavra clara da presidência da CNBB. Com efeito, as afirmações publicadas e outras manifestações de grupos que se dizem católicos, suscitaram perplexidade em vários ambientes e estão criando a impressão de que haja dúvida quanto ao direito do nascituro à vida.

O artigo, infelizmente, afirma que a mãe tem o direito de interromper a gravidez, que "o aborto não é pecado" e alude ao fato de que a Igreja poderá, com o passar do tempo, mudar sua doutrina sobre o aborto.

A este respeito é necessário proclamar, com firmeza, a doutrina da Igreja, em defesa do direito à vida, desde o primeiro momento da concepção. Provocar o aborto eliminando a vida inocente e indefesa no seio materno é grave diante de Deus e da própria consciência.

Quanto às disposições subjetivas de quem provoca ou aconselha o aborto, pode haver situações de forte diminuição de liberdade ou de inadvertência à intrínseca maldade do ato. Mas, em nenhum momento se justifica a aprovação do aborto ou sua legalização.

Outras afirmações no mesmo artigo, especialmente quanto à autoridade do Santo Padre e à disciplina da Igreja sobre o celibato e a ordenação sacerdotal, não respondem à doutrina da Igreja e são apresentadas numa perspectiva deformada.

Recebemos informações de que o artigo foi elaborado sem revisão da autora e até modificado o seu pensamento. Reconhecemos os méritos da irmã entrevistada, em tantos anos de serviço dedicado à Igreja e com confiança, aguardando que possa ela retificar a expressão de seu pensamento em sintonia e fidelidade à doutrina da Igreja. Pedimos a todos os fiéis que, com sua oração e palavra esclarecedora, comuniquem, a quantos puderem, a posição da Igreja em defesa e promoção da vida do nascituro e repúdio ao aborto provocado e sua aprovação legal, em especial, neste momento em que tramitam no congresso projetos de lei favoráveis ao aborto.

Procuremos, ao mesmo tempo, promover uma ordem social justa, garantindo condições de saúde e trabalho para nosso povo, com especial atenção à mulher empobrecida.

Cabe a todos nós acolher e defender o dom sagrado da vida.

Brasília, 14 de outubro de 1993.

A presidência da CNBB

Dom Luciano Mendes de Almeida

Dom Serafim Fernandes de Araújo

Dom Antônio Celso Queiroz

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