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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Declaração grotesca de um pastor de Gideões acerca da tragédia envolvendo o candidato Eduardo Campos



Entre todo o tipo de absurdo que se lê nas redes sociais "evangélicas" acerca da tragédia que se abateu sobre a nação, fica difícil suportar a ideia de que o mal é a marca mais evidente que se vislumbra em cinco minutos de conexão de internet, logo após o país ser surpreendido com a triste notícia da morte do ex-governandor Eduardo Campos.

Entre as mais absurdas teses envolvendo o "deus" que prefere a evangélica Marina Silva ao impio - que pena da doce irmã  Marina vir a ouvir esta insanidade- vejo embasbacado a imagem deste " pastor", incapaz do menor gesto cristão e de conforto para quem fica.



Que ao menos o sol desta exposição ajude a melhorar o fedor que saí deste ajuntamento.
Genizah

Que triste declaração de um homem que se diz pastor!
Quanto ódio no coração!
 
Fonte Eletrônica;
 

sábado, 16 de agosto de 2014

O câncer da cultura light

Somos bombardeados por uma mentalidade que nos convida à ausência de transcendência, a não pensar, a não "complicar" a existência.
O mundo contemporâneo é bombardeado pelas diversas ideologias que o incitam a viver de maneira despreocupada, ou seja, mergulhar em uma dimensão na qual tudo se apresenta de maneira leve: comida, bebida, guloseimas etc.

Com esta série de produtos "light", a vida, a convivência social, as funções no trabalho e inclusive as diversões são realizadas sem esforço. Em outras palavras, é o convite à ausência de transcendência, a não pensar, a não "complicar" a existência.

Este tipo de mentalidade tem uma origem específica, já que, há algum tempo, os poderosos deste mundo fizeram muitos jovens acreditarem que, para alcançar a felicidade, só era preciso possuir riquezas e desfrutar dos prazeres oferecidos por uma vida sem complicações, elevando o egoísmo e promovendo leis antimorais que aparentemente oferecem reconhecimento e status.

Esta cultura – se é que podemos chamá-la assim – teve seu auge no comportamento de muitos jovens cujo estilo de vida inclusive foi chamado de "cultura light", já que, como um câncer, esta se infiltrou na personalidade de muitos, que optaram por um individualismo exagerado, busca imediata de satisfação, desprezo do próximo, superficialidade de pensamento, falta de compromisso social e até humano, banalidade e frivolidade, como observa Marcelo Colussi.

Este câncer, que ataca cruelmente o coração de tantos jovens, faz com que vivam em um completo sem-sentido, deixando-se levar pelo mais fácil e cômodo, sem buscar um "porquê" ou "para quê" na vida.

Outro slogan desta cultura é o "faça o que você quiser", uma frase que desemboca em uma libertinagem que asfixia a esperança e se projeta no niilismo, ou seja, no nada. Trata-se de um "não se preocupe com nada", "nada vale a pena", "nada tem sentido", tantas ideias que só conduzem à morte dos ideais e da transcendência.

Esta "onda light" já dominou vários ambientes da sociedade, tornando-se uma subjetividade na qual tudo é permitido, sem importar o bem comum. Além de aceitar tudo com resignação, as pessoas caem em um consumismo exacerbado, buscando a felicidade e a realização apenas no material, como se isso fosse perdurável.

É por isso que, neste contexto de ideologias negativas que pisoteiam a dignidade da pessoa humana, os jovens não podem ficar de braços cruzados, mas sempre caminhar com ideais firmes, metas altas e sobretudo com a convicção de que foram criados por Deus para cumprir uma missão.

O desafio de encontrar a autêntica felicidade tem sua base no esforço, na luta constante, no trabalho, mas, acima de tudo, na confiança em Deus.

Os jovens não podem se deixar levar pela mentalidade egocêntrica; devem lutar contra esta cultura opressora dos valores, levando como estandarte a civilização do amor. Esta civilização implica em um enriquecimento na vida espiritual e permite que a inteligência de que cada pessoa foi dotada alcance suas potencialidades e encontre a verdade que se expressa na amizade e no amor.

Tudo isso se manifesta na doação diária, conscientes de que a relação humana é a primeira vocação da pessoa; a partir disso, é preciso assimilar as responsabilidades pessoais, como a participação nos deveres políticos, o bem comum, a justiça social, o respeito à pessoa humana, o fomento dos valores e a defesa da vida.
 
Fonte Eletrônica;
 

domingo, 10 de agosto de 2014

Saul e a mulher que evocava os mortos. (I Samuel 28)


Vamos analisar essa passagem de I Samuel 28 da aparição de Samuel a Saul, ver o que realmente ocorreu quando Saul foi consultar a mulher que invocava os mortos após o Senhor não ter se comunicado com ele nem através do Urim, nem pelos profetas. Quem apareceu foi Samuel realmente ou um demônio? Vamos fazer uma clara análise sobre este acontecimento que gera polêmica até hoje.
Contextualizando:
"Ao ver o acampamento dos filisteus, Saul inquietou-se e teve grande medo. E consultou o Senhor, o qual não lhe respondeu nem por sonhos, nem pelo urim, nem pelos profetas. O rei disse aos seus servos: Procurai-me uma necromante para que eu a consulte. Há uma em Endor, responderam-lhe. Saul disfarçou-se, tomou outras vestes e pôs-se a caminho com dois homens. Chegaram à noite à casa da mulher. Saul disse-lhe: Predize-me o futuro, evocando um morto; faze-me vir aquele que eu te designar. Respondeu-lhe a mulher: Tu bem sabes o que fez Saul, como expulsou da terra os necromante e os adivinhos. Por que me armas ciladas para matar-me? Saul, porém, jurou-lhe pelo Senhor: Por Deus, disse ele, não te acontecerá mal algum por causa disso." (
I Sm 28, 5-10)
Vemos ai Saul se desesperando ao ver o exercito dos filisteus e foi consultar o Urim e os profetas, porém Deus tinha se afastado dele, portanto ele foi procurar uma necromante para poder consultar o futuro.
Vamos ao ato:
"Disse-lhe então a mulher: A quem evocarei? Evoca-me Samuel. E a mulher, tendo visto Samuel, soltou um grande grito: Por que me enganaste?, disse ela ao rei. Tu és Saul! E o rei: Não temas! Que vês? A mulher: Vejo um deus que sobe da terra. Qual é o seu aspecto? É um ancião, envolto num manto. Saul compreendeu que era Samuel, e prostrou-se com o rosto por terra." (I Sm 28,11-14)
Lógico que sabemos que o que os espíritas vêem são demônios, o espiritismo é totalmente condenado pela bíblia (Deuteronômio 18, 10-12), porém a mulher tomou um susto quando viu Samuel, então  assim descobriu que o homem era Saul. Se ela esperava um demônio então não teria por que ter tomado um susto quando viu aquele homem.
Logo após isso nos versículos 16-20, Samuel faz uma revelação que Saul seria morto pelos filisteus, el, seus filhos e o acampamento de Israel.


"Samuel disse-lhe: Por que me consultas, uma vez que o Senhor se retirou de ti, tornando-se teu adversário?17. Fez o Senhor como tinha anunciado pela minha boca: ele tira a realeza de tua mão para dá-la a outro, a Davi. [I Samuel 15,28] 18. Não obedeceste à voz do Senhor e não fizeste sentir a Amalec o fogo de sua cólera; eis por que o Senhor te trata hoje assim. 19. E mais: o Senhor vai entregar Israel, juntamente contigo, nas mãos dos filisteus. Amanhã, tu e teus filhos estareis comigo, e o Senhor entregará aos filisteus o acampamento de Israel." (Samuel 28, 16-20)
Samuel diz o “Senhor” poderia um demônio dizer isso? E saber realmente o que iria acontecer com Saul, que iria morrer e seus filhos também? A caso os demônios podem fazer profecias, revelações?
O autor Sagrado ai diz claramente SAMUEL, acaso ele estaria se enganando, se fosse realmente um demônio ele iria se referir claramente a SAMUEL? E se ele se enganou nesta parte, como alguns dizem, o que dizer de todo o resto do livro não seria também um engano?
Ao analisarmos no capitulo 31 deste mesmo livro vemos a revelação do que SAMUEL falou em sua aparição, se cumprindo:
"Entretanto, os filisteus atacaram Israel, e os israelitas fugiram diante deles, caindo feridos de morte no monte de Gelboé. 2. Os filisteus investiram contra Saul e seus filhos, matando Jônatas, Abinadab e Melquisua, filhos de Saul. 3. A violência do combate concentrou-se contra Saul. Os arqueiros descobriram-no e ele foi ferido no ventre. (…) 6. Assim, morreram naquele mesmo dia, Saul e seus três filhos, seu escudeiro e todos os seus homens. 7. Os israelitas que moravam além do vale e além do Jordão, vendo a derrota do exército de Israel e a morte de Saul com seus filhos, abandonaram as suas cidades e fugiram; e os filisteus vieram e estabeleceram-se nelas." (I Sm 31, 1-7)
Ou seja, apareceu, revelou e aconteceu? Os demônios já podem fazer isto?
Outros vêem ai simplesmente, que o narrador utilizou essa encenação para exprimir mais uma vez a rejeição de Saul e sua substituição por Davi, um fio condutor de todas essas histórias. (comparar o v. 17 com 15,28 e a referencia a Amalec no v. 18, mas também 13,14; 16, 1; 23, 17; 24,21; 25,30). Porém, se ele usou está narração para isto não estaria ele contradizendo tudo o que se cria no antigo testamento, não estaria o autor utilizando se de um habito pagão para revelar algo de Deus? Isto já aconteceu nas sagradas escrituras?
Ou seja, houve clara intervenção divina, Samuel apareceu por que o Senhor assim Permitiu, o escritor sagrado fala que foi Samuel quem somo nós para duvidar?
Existem  algumas objeções do tipo:
Saul foi gravemente ferido na batalha contra os filisteus, mas morreu como suicida. (1 Samuel 31:1-4) E, contrário à predição de que todos os filhos de Saul morreriam junto com ele, seu filho Is-Bosete ou Is-Baal  ( II Samuel 2, 8 ) sobreviveu a ele.
Isto parecia até ter algum nexo se não analisarmos bem as passagens direito
1) Samuel não fala que Saul seria morto pela mão de um filisteu e sim que seria entregue aos filisteus como foi de fato.
2) Samuel não diz que todos os filhos de Saul morreriam, e sim que ele morreria junto com os filhos, quantos e quais ele não se refere.
E o Livro de Eclesiástico completa:
"Amado pelo Senhor seu Deus, Samuel, o profeta do Senhor, instituiu um novo governo, e ungiu príncipes entre o seu povo. [...] Depois disso, adormeceu e apareceu ao rei, e lhe mostrou seu fim (próximo); levantou a sua voz do seio da terra para profetizar a destruição da impiedade do povo." (Eclesiástico 46, 16.23)
Portanto na há duvidas que foi Samuel que apareceu por meio da intervenção de Deus e não por causa da necromante.  Porém, isto não significa que podemos sair por ai consultando médiuns e espíritas, o Senhor não se agrada disto e condena veementemente (Deuteronômio 18, 10-12).
Em crônicas vemos a punição de Saul, por ter ido consultar aquela espírita:
"Saul morreu por causa da infidelidade, pela qual se tornara culpado contra o Senhor, não observando a palavra do Senhor e por ter consultado necromantes. Não consultou o Senhor e o Senhor o fez morrer, transferindo assim a realeza para Davi, filho de Isaí." (I Crônicas 10, 13-14)
PARA CITAR

 
RODRIGUES, Rafael. Saul e a mulher que evocava os mortos. (I Samuel 28). Disponível em: . Desde 07/11/2011

Autores Protestantes Explicando Como Paulo Orou Pelos Mortos.

INTRODUÇÃO

Esta matéria visa mostrar como 10 autores protestantes concordam com a exegese católica e explicam que nas passagens de II Timóteo 1, 16-18 e II Timóteo 4, 19, o apostolo Paulo estava orando pelos mortos, mas especificamente por seu amigo Onisíforo, já morto.
"O Senhor conceda sua misericórdia à casa de Onesíforo, que muitas vezes me reconfortou e não se envergonhou das minhas cadeias! Pelo contrário, quando veio a Roma, procurou-me com solicitude e me encontrou. O Senhor lhe conceda a graça de obter misericórdia junto do Senhor naquele dia. Sabes melhor que ninguém quantos bons serviços ele prestou em Éfeso.” (II Timóteo 1, 16-18)
Saúda Prisca e Áquila, e a família de Onesíforo.” (II Timóteo 4, 19)

1) ALFRED PLUMMER (1841-1926)

Certamente o equilíbrio das probabilidades é decididamente a favor da visão de que Onesíforo já estava morto quando São Paulo escreveu estas palavras... ele fala aqui de “a casa de Onesíforo” em conexão com o presente, e do próprio Onesíforo apenas em conexão com o passado... não é fácil de explicar esta referência em duas posições, para a casa de Onesíforo, se ele mesmo ainda estava vivo. Em todos os outros casos, é mencionado o indivíduo e não a família... Há também o caráter de oração do Apóstolo. Por que ele limita seus desejos a respeito da recompensa da bondade Onesíforo para o dia do juízo?... Isto novamente é completamente inteligível, se Onesíforo já está morto.
. . . parece haver igual ausência de motivo sério para duvidar de que as palavras em questão constituem uma oração... Tendo, assim, concluido que, de acordo com a visão mais provável e razoável, a passagem diante de nós contém uma oração feita pelo Apóstolo em nome de alguém que está morto, parece ter obtido sua sanção e, portanto, a sanção das Escrituras, para usar orações semelhantes a nós mesmos. . . .

Essa passagem
pode ser citada como prova razoável de que a morte de uma pessoa não extingue o nosso direito ou o dever de orar por ela, mas ele não deve ser citado como autoridade para tais orações em favor dos mortos, como são muito diferentes em espécie a de que nós temos um exemplo aqui. Muitos outros tipos de intercessão pelos mortos pode ser razoáveis e admissíveis; mas esta passagem prova não mais do que alguns tipos de intercessão pelos mortos são permitidas; viz., àqueles que oramos para que Deus tenha misericórdia no dia do juízo sobre aqueles que tiverem feito o bem a nós e aos outros, durante a sua vida sobre a terra.”  (The Expositor's Bible (edited by W. Robertson Nicoll), The Pastoral Epistles, London: Hodder & Stoughton, 1891, pp. 324-326)
 
2) JAMES MAURICE WILSON (1836-1931)

Temos, portanto, a sanção de Paulo para lembrar nossas orações, e interceder por aqueles que agora passaram para o outro mundo. . .”  (Truths New and Old, Westminster: Archibald Constable & Co., 1900, p. 141)
 
3) SYDNEY CHARLES GAYFORD


. . . a explicação mais satisfatória é que Onesíforo estava morto. . . . E assim podemos realizar com alguma confiança que temos nessa passagem a autoridade de um apóstolo em oração pelo bem-estar dos que partiram.” (The Future State, New York: Edwin S. Gorham, second edition, 1905, pp. 56-57)
 
4) JOHN HENRY BERNARD (1860-1927)

No geral, então, parece provável que Onesíforo estava morto quando São Paulo orou em seu nome...” (The Pastoral Epistles, Cambridge University Press, 1899, p. 114:)
 
5) DONALD GUTHRIE (1915-1992)

Uma vez que é assumido por muitos estudiosos que Onesíforo estava agora morto, a questão tem sido levantada se isto sanciona a oração para os mortos. Teólogos católicos romanos afirmam que sim. Spicq, por exemplo, vê aqui um exemplo de oração para os mortos única no Novo Testamento. Alguns protestantes concordam com esta opinião e citam o precedente judaico de II Mac 12, 43-45...” (The Tyndale New Testament Commentaries, The Pastoral Epistles: An Introduction and Commentary, Grand Rapids, Michigan, Eerdmans Pub. Co., 2nd edition, 1990, p. 148)
 
6) WILLIAM BARCLAY (CALVINISTA - 1907-1978)

...Existem muitos que acham que a implicação é que Onesíforo está morto. É para a sua família que Paulo primeiro reza. Agora, se ele estava morto, esta passagem nos mostra Paulo orarando pelos mortos, pois mostra a ele orando para que Onesíforo possa encontrar misericórdia, no último dia.”  (The Letters to Timothy, Titus, and Philemon, Louisville: Westminster John Knox Press, 3rd edition, 2003, p. 175:)
 
7) J. N. D. KELLY (1909-1997)

Partindo do pressuposto, que deve ser correto, que Onesíforo estava morto quando as palavras foram escritas, temos aqui um exemplo, único no NT, da oração cristã para os mortos . . . a encomendação do morto à misericórdia divina. Não há nada de surpreendente no uso de Paulo de tal oração, a intercessão pelos mortos tinha sido sancionada em círculos farisaicos, de qualquer modo, desde a data de II Mac 12, 43-45 (meio do primeiro século antes de Cristo?). As inscrições nas catacumbas romanas e em outros lugares provam que a prática estabeleceu-se entre os cristãos desde tempos muito antigos.”  (A Commentary on the Pastoral Epistles, London: A&C Black, 1963, p. 171)
 
Alguns estudiosos afirmam que II Timóteo 1, 16-18 contém uma referência para orar pelos mortos; alegam que a pessoa para quem Paulo ora, Onesíforo estava morto.
Nota de rodapé 11:
Entre os comentaristas que entendem que Paulo estava orando pelos mortos aqui estão os seguintes: W. Robertson Nicoll, The Expositor's Greek Testament, Vol. 4 (Grand Rapids: William B. Eerdmans, 1951), p. 159; Henry Alford, The Greek Testament, Vol. 3 (Chicago: Moody Pres, 1958), p. 376 . . . J. E. Huther, Critical and Exegetical Handbook to Timothy and Titus (Edinburgh: T. & T. Clark, 1871), p. 263.”  ((No Other Name, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1992, pp. 182-183))
 
9) PHILIP SCHAFF (1819-1893)

Partindo do pressuposto já mencionado como provável, isso, é claro, ser uma oração pelos mortos. A referência do antigo testamento o grande dia do juízo cai com esta hipótese... Do ponto de vista polêmico, isso pode parecer a favor da doutrina e prática da Igreja de Roma...”  (The International Illustrated Commentary on the New Testament, New York: Charles Scribner's Sons, 1889, Vol. IV, The Catholic Epistles and Revelation, p. 587)

Só há poucas dúvidas de que, quando São Paulo escreveu esta epístola, Onesíforo morte tinha ocorrido recentemente. O Apóstolo nunca poderia pagar agora. . . a bondade de seu amigo morto, mostrada em sua hora de necessidade; assim ele reza para que o Juiz dos vivos e dos mortos pudesse se lembrar dele no dia terrível do julgamento. . . . Esta passagem é famosa uma vez que é geralmente citada entre as declarações muito raras do Novo Testamento que parecem incidir sobre a questão da doutrina romana de orar pelos mortos... nós aqui em comum com os intérpretes católicos romanos e a maioria dos expositores posteriores da Igreja Reformada, supomos que Onesíforo estava morto quando São Paulo escreveu a Timóteo, e que as palavras usadas tinham referência ao amigo morto de São Paulo...”  (A New Testament Commentary for English Readers, London: Cassell & Co., Vol. III, 1884, p. 223)
 
PARA CITAR

ARMSTRONG, Dave. 10 Autores protestantes explicando como Paulo orou pelos mortos. Disponível em:  Desde 07/08/2014. Tradução: Rafael Rodrigues.

domingo, 3 de agosto de 2014

A minha conversão ao Catolicismo - Gabriel Campos



“A dificuldade em explicar ‘por que sou Católico’ é que há dez mil razões para isso, e todas se resumem uma núnica: o catolicismo é verdadeiro”. G.K. Chesterton
Nasci em uma família de longa e larga tradição Protestante. Os avós maternos do meu pai, meus bisavós, já eram integrantes de uma Igreja Baptista no início do séc. XX, e minha família, salvo algumas excepções, assim permanece até hoje (não tratarei aqui da peculiar condição dos Baptistas em relação aos protestantes históricos, prefiro igualá-los neste momento).
Por volta de 1981, quando eu tinha 15 anos, fui batizado na Igreja Baptista Calvário em Itapetinga. Vivi a minha fé protestante com paixão, leitura intensa da Bíblia, livros teológicos e de história da Igreja. Por algum tempo, pensei em tornar-me Pastor. Na verdade, em 1985, quando cheguei em Brasília com 19 anos, estudei num Seminário da Assembleia de Deus durante 1 ano.
Mas, sempre admirei a gostei da Igreja Católica. Li alguma coisa sobre a Igreja Católica, ainda em Itapetinga, e fui lendo ao longo do tempo. Assim, desenvolvi um sentimento duplo em relação à Igreja.
De um lado, admirava-a, pois enfrentou Roma, foi perseguida, sobreviveu à queda do Império, enfrentou e sobreviveu à Idade Média, guardou a cultura clássica, sobreviveu ao Renascimento, ao Iluminismo, à Revolução Francesa, sobreviveu a dois Cismas (o Cisma do Oriente em 1054 e a Reforma em 1517), conviveu e não se contaminou frente a duas Guerras Mundiais e segue no mundo do sec. XXI. E ainda assim, a Igreja mantém-se: una e íntegra, não obstante os percalços, os problemas, os erros dos seus integrantes. Indubitavelmente, é impossível acumular um mínimo de conhecimento e não admirar a Igreja Católica.
Mas de outro lado, eu tinha de ser anti-católico, com todas as opiniões, crenças, fantasias e desconhecimentos que os Protestantes têm em relação à Igreja e a sua doutrina. Sim, tinha de ser anti-católico, pois como Protestante eu tinha uma ideia caricata da Igreja Católica.
Acompanhei, como qualquer pessoa minimamente informada, o pontificado de João Paulo II e a sua enorme influência no final do séc. XX. Como um esquerdista que era na década de 1980, acompanhei o processo contra o então Frei Leonardo Boff, em torno de sua obra “Igreja, Carisma e Poder”. Nessa época conheci e aprendi a admirar a imponente figura do então Cardeal Joseph Ratzinger. Também acompanhei a agonia e o falecimento de João Paulo II, seguida do conclave e do papado de Bento XVI; a sua renúncia, e a chegada de Francisco.
Aqui, um parêntesis para falar da Rivanda. Em 1989, quando eu tinha 23 anos, e morava em Brasília, conheci uma moça de 19 anos que tinha acabado de se converter ao protestantismo: era a Rivanda. Como ela não resistiu aos meus encantos, resolvemos casar-nos, o que fizemos em 1990 numa Igreja Baptista. Daí nasceu o Ciro Brasil Campos, em 1992.
Algumas leituras e estudos mais recentes fizeram-me mudar por completo o pensamento. A leitura da história da Igreja, a leitura dos Padres da Igreja (Policarpo de Smirna, Inácio de Antioquia, Clemente de Roma, Ambrósio, Jerónimo, João Crisóstomo), além, claro, de Agostinho e Tomás de Aquino, à luz da Bíblia, fez-me ver que algo estava “complicado” com o Protestantismo.
Mas de um modo nostálgico, não queria abandonar Jan Hus, Wycliffe, Lutero, Calvino, Zwinglio, Melanchthon e os demais reformadores. Dessa forma, o que fiz foi o confronto do pensamento, da doutrina e da tradição católica, com o pensamento, doutrina e tradição protestante.
Nos últimos dois anos, já estava consciente de que tudo o que eu pensava sobre a Igreja Católica e o que os protestantes pensam da Igreja Católica é apenas uma caricatura, uma versão-espantalho. A Igreja é muito mais sublime, rica e cristã do que julgava a minha vã filosofia protestante.
Depois de muito pensar a respeito, orar e conversar com Rivanda, tomando sempre como referência a Bíblia, tomei a decisão de ir a uma Missa. Comprei um pequeno livro litúrgico para compreender cada acto da Missa e, no dia 15 de Setembro de 2013, fui então à igreja mais próxima de casa, a igreja de Nossa Senhora de Nazaré.
Fiquei absolutamente impressionado com a Missa e pela primeira vez cheguei à conclusão de que aquela era a Casa de Deus e era o meu lugar. Após a Missa, falei com o Padre Roberto Carlos Rambo (acreditem, Rambo é sobrenome de origem alemã, não tem nada a ver com o filme) sobre a minha crise e conversamos algumas vezes.
Interessante notar que nos encontros seguintes que tive com o Padre Rambo, ele jamais se portou como um proselitista, jamais estimulou a minha entrada na Igreja Católica, sempre foi um ouvinte, sempre me deixando à vontade.
Rivanda, no Domingo seguinte (22/09/2013), começou a ir à Missa comigo e mesmo com alguma relutância, passou a ler alguns textos católicos e o Catecismo. Não demorou muito tempo a convencer-se que jamais deveria ter saído da Igreja.
Atualmente, estamos na mesma Igreja. Rivanda deverá receber o sacramento da confissão no início de Janeiro e voltar à Barca de Pedro. Quanto a mim, preparo-me para o baptismo e primeira comunhão.
Como sempre li muito, ando devorando tudo o que encontro sobre o tema apaixonante da Igreja Católica... livros, sites, música, catecismo, história da Igreja... Lamento apenas ter demorado tanto tempo para tomar essa decisão.
As objecções protestantes à doutrina católica caíram em semanas, uma a uma, pois nada resiste à graça de Cristo e o entendimento da Tradição e do Magistério da Igreja.
Após esta minha conversão, ao pesquisar na internet, descobri que não estava sozinho. Em diversos países do mundo, em menor escala no Brasil, Pastores e líderes protestantes e muitos outros têm se convertido ao catolicismo. Scott Hahn, Marcus Brodi, Francis Beckwith, dentre outros tantos.
Aos meus amigos Protestantes, saibam que muito aprendi com todos vocês, e que as diferenças que agora se apresentam, não vão diminuir o apreço e a amizade que tenho por todos.
 
Fonte Eletrônica;
http://jesuscristoemsuaplenitude.blogspot.com.br/2014/08/a-minha-conversao-ao-catolicismo.html

A Força da Vocação

Do latim “vocare”, vocação é um chamado. Deus nos chama a uma missão. Deus nos chama a continuar a sua obra. Vocação é uma Graça especial para servir a Igreja e aos irmãos.
A iniciação religiosa do menino Tarcísio aconteceu no seio daquela família pobre, lá no Biguá- MG, através de coisas simples como o colo da mãe e do pai, o sinal da cruz na testa, abençoando e fazendo a experiência da oração. Dona Nazaré não foi apenas a sua primeira catequista, ele viveu o catecismo, o berço da fé que acalentou os sonhos futuros do menino.

Aos onze anos, Tarcísio foi morar com os avós em Itajubá, para continuar os estudos. A adolescência, como um espelho, reflete a imagem dos pais. Aquele menino tímido da roça, estava longe dos pais, e tinha que lutar com todas as forças para se impor, e sua vida foi tomando rumos desencontrados. A cada dia fazia a experiência da plena liberdade.

Os anseios daquele jovem por independência, levaram-no a atitudes medíocres. Sob a influência dos “amigos” conheceu o mundo das drogas, as alegrias mundanas. E assim, foi se acostumando com as coisas e as pessoas da cidade grande. O jovem Tarcísio vivia na escuridão do pecado, porém, estava bem vivo em sua memória os conceitos de valores, o que vivenciou em profundidade na família.
A sua experiência pessoal com Jesus aconteceu aos 17 anos, marcante e decisiva em sua vida. Através do Sacramento da reconciliação, recebeu o perdão dos pecados, mas feridas profundas não cicatrizaram. E para voltar à amizade com Deus, lutou muito, com garra e determinação, pela sua libertação.

Todo cristão pode viver a santidade, pelo poder do Espírito Santo. A sua vocação ao sacerdócio florescia a cada dia, porém, quando o assunto vinha à tona, era a maior gozação. Outros obstáculos surgiam. E mais de uma vez as águas de um imenso oceano engoliram o seu sonho de ser padre, ficando no esquecimento.
Era inquieto, revolucionário, mas nunca deixou de sonhar. Continuava dividido ante a perspectiva da entrega total a Deus, pois sabia que essa escolha era definitiva.

Ser discípulo de Jesus não é só amá-lo, mas por em prática seus ensinamentos, abandonando o pecado e ser solidário com as pessoas que sofrem. O tempo passou e o chamado do Senhor cada vez mais forte, em seu coração.
Na hora certa, Deus manifesta a sua justiça. Nada devemos temer, porque nada nos separará do seu amor. Nada poderá desfazer o que Deus já realizou e nada poderá impedir o projeto de Deus, para cada um de nós (cfe. Rm 8,35). Com 21 anos Tarcísio entrou para o Seminário.
Aqui se inicia uma linda história de santidade, e aos 29 anos foi ordenado padre.
 Deus concedeu ao padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, a felicidade que seu coração inquieto sempre desejou.
Que o seu exemplo desperte nos jovens muitas vocações sacerdotais!
 
Fonte Eletrônica;


Neste primeiro domingo do mês vocacional rezemos pelos: diáconos, sacerdotes, bispos. Em especial, pelo padre de sua paróquia.