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domingo, 10 de agosto de 2014

Autores Protestantes Explicando Como Paulo Orou Pelos Mortos.

INTRODUÇÃO

Esta matéria visa mostrar como 10 autores protestantes concordam com a exegese católica e explicam que nas passagens de II Timóteo 1, 16-18 e II Timóteo 4, 19, o apostolo Paulo estava orando pelos mortos, mas especificamente por seu amigo Onisíforo, já morto.
"O Senhor conceda sua misericórdia à casa de Onesíforo, que muitas vezes me reconfortou e não se envergonhou das minhas cadeias! Pelo contrário, quando veio a Roma, procurou-me com solicitude e me encontrou. O Senhor lhe conceda a graça de obter misericórdia junto do Senhor naquele dia. Sabes melhor que ninguém quantos bons serviços ele prestou em Éfeso.” (II Timóteo 1, 16-18)
Saúda Prisca e Áquila, e a família de Onesíforo.” (II Timóteo 4, 19)

1) ALFRED PLUMMER (1841-1926)

Certamente o equilíbrio das probabilidades é decididamente a favor da visão de que Onesíforo já estava morto quando São Paulo escreveu estas palavras... ele fala aqui de “a casa de Onesíforo” em conexão com o presente, e do próprio Onesíforo apenas em conexão com o passado... não é fácil de explicar esta referência em duas posições, para a casa de Onesíforo, se ele mesmo ainda estava vivo. Em todos os outros casos, é mencionado o indivíduo e não a família... Há também o caráter de oração do Apóstolo. Por que ele limita seus desejos a respeito da recompensa da bondade Onesíforo para o dia do juízo?... Isto novamente é completamente inteligível, se Onesíforo já está morto.
. . . parece haver igual ausência de motivo sério para duvidar de que as palavras em questão constituem uma oração... Tendo, assim, concluido que, de acordo com a visão mais provável e razoável, a passagem diante de nós contém uma oração feita pelo Apóstolo em nome de alguém que está morto, parece ter obtido sua sanção e, portanto, a sanção das Escrituras, para usar orações semelhantes a nós mesmos. . . .

Essa passagem
pode ser citada como prova razoável de que a morte de uma pessoa não extingue o nosso direito ou o dever de orar por ela, mas ele não deve ser citado como autoridade para tais orações em favor dos mortos, como são muito diferentes em espécie a de que nós temos um exemplo aqui. Muitos outros tipos de intercessão pelos mortos pode ser razoáveis e admissíveis; mas esta passagem prova não mais do que alguns tipos de intercessão pelos mortos são permitidas; viz., àqueles que oramos para que Deus tenha misericórdia no dia do juízo sobre aqueles que tiverem feito o bem a nós e aos outros, durante a sua vida sobre a terra.”  (The Expositor's Bible (edited by W. Robertson Nicoll), The Pastoral Epistles, London: Hodder & Stoughton, 1891, pp. 324-326)
 
2) JAMES MAURICE WILSON (1836-1931)

Temos, portanto, a sanção de Paulo para lembrar nossas orações, e interceder por aqueles que agora passaram para o outro mundo. . .”  (Truths New and Old, Westminster: Archibald Constable & Co., 1900, p. 141)
 
3) SYDNEY CHARLES GAYFORD


. . . a explicação mais satisfatória é que Onesíforo estava morto. . . . E assim podemos realizar com alguma confiança que temos nessa passagem a autoridade de um apóstolo em oração pelo bem-estar dos que partiram.” (The Future State, New York: Edwin S. Gorham, second edition, 1905, pp. 56-57)
 
4) JOHN HENRY BERNARD (1860-1927)

No geral, então, parece provável que Onesíforo estava morto quando São Paulo orou em seu nome...” (The Pastoral Epistles, Cambridge University Press, 1899, p. 114:)
 
5) DONALD GUTHRIE (1915-1992)

Uma vez que é assumido por muitos estudiosos que Onesíforo estava agora morto, a questão tem sido levantada se isto sanciona a oração para os mortos. Teólogos católicos romanos afirmam que sim. Spicq, por exemplo, vê aqui um exemplo de oração para os mortos única no Novo Testamento. Alguns protestantes concordam com esta opinião e citam o precedente judaico de II Mac 12, 43-45...” (The Tyndale New Testament Commentaries, The Pastoral Epistles: An Introduction and Commentary, Grand Rapids, Michigan, Eerdmans Pub. Co., 2nd edition, 1990, p. 148)
 
6) WILLIAM BARCLAY (CALVINISTA - 1907-1978)

...Existem muitos que acham que a implicação é que Onesíforo está morto. É para a sua família que Paulo primeiro reza. Agora, se ele estava morto, esta passagem nos mostra Paulo orarando pelos mortos, pois mostra a ele orando para que Onesíforo possa encontrar misericórdia, no último dia.”  (The Letters to Timothy, Titus, and Philemon, Louisville: Westminster John Knox Press, 3rd edition, 2003, p. 175:)
 
7) J. N. D. KELLY (1909-1997)

Partindo do pressuposto, que deve ser correto, que Onesíforo estava morto quando as palavras foram escritas, temos aqui um exemplo, único no NT, da oração cristã para os mortos . . . a encomendação do morto à misericórdia divina. Não há nada de surpreendente no uso de Paulo de tal oração, a intercessão pelos mortos tinha sido sancionada em círculos farisaicos, de qualquer modo, desde a data de II Mac 12, 43-45 (meio do primeiro século antes de Cristo?). As inscrições nas catacumbas romanas e em outros lugares provam que a prática estabeleceu-se entre os cristãos desde tempos muito antigos.”  (A Commentary on the Pastoral Epistles, London: A&C Black, 1963, p. 171)
 
Alguns estudiosos afirmam que II Timóteo 1, 16-18 contém uma referência para orar pelos mortos; alegam que a pessoa para quem Paulo ora, Onesíforo estava morto.
Nota de rodapé 11:
Entre os comentaristas que entendem que Paulo estava orando pelos mortos aqui estão os seguintes: W. Robertson Nicoll, The Expositor's Greek Testament, Vol. 4 (Grand Rapids: William B. Eerdmans, 1951), p. 159; Henry Alford, The Greek Testament, Vol. 3 (Chicago: Moody Pres, 1958), p. 376 . . . J. E. Huther, Critical and Exegetical Handbook to Timothy and Titus (Edinburgh: T. & T. Clark, 1871), p. 263.”  ((No Other Name, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1992, pp. 182-183))
 
9) PHILIP SCHAFF (1819-1893)

Partindo do pressuposto já mencionado como provável, isso, é claro, ser uma oração pelos mortos. A referência do antigo testamento o grande dia do juízo cai com esta hipótese... Do ponto de vista polêmico, isso pode parecer a favor da doutrina e prática da Igreja de Roma...”  (The International Illustrated Commentary on the New Testament, New York: Charles Scribner's Sons, 1889, Vol. IV, The Catholic Epistles and Revelation, p. 587)

Só há poucas dúvidas de que, quando São Paulo escreveu esta epístola, Onesíforo morte tinha ocorrido recentemente. O Apóstolo nunca poderia pagar agora. . . a bondade de seu amigo morto, mostrada em sua hora de necessidade; assim ele reza para que o Juiz dos vivos e dos mortos pudesse se lembrar dele no dia terrível do julgamento. . . . Esta passagem é famosa uma vez que é geralmente citada entre as declarações muito raras do Novo Testamento que parecem incidir sobre a questão da doutrina romana de orar pelos mortos... nós aqui em comum com os intérpretes católicos romanos e a maioria dos expositores posteriores da Igreja Reformada, supomos que Onesíforo estava morto quando São Paulo escreveu a Timóteo, e que as palavras usadas tinham referência ao amigo morto de São Paulo...”  (A New Testament Commentary for English Readers, London: Cassell & Co., Vol. III, 1884, p. 223)
 
PARA CITAR

ARMSTRONG, Dave. 10 Autores protestantes explicando como Paulo orou pelos mortos. Disponível em:  Desde 07/08/2014. Tradução: Rafael Rodrigues.

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