Foi assim desde os primórdios, foi na Idade Média e continua agora na mídia religiosa e até mesmo nas ruas. Trajes, falas, orações, curas, entusiasmo, sentimentos à flor da pele, hegemonias, projeto de converter o mundo para Jesus, o nome de Jesus colado em carros, portas, peitos e traseiros, como tentativa desesperada de voltar a um passado que não pode ser re-editado nem recuperado. Ou damos ao mundo a idéia concreta e serena de Jesus ou damos o Jesus dos pregadores histéricos que querem reconquistar o mundo para ele, mas cada qual do seu jeito.
Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre, mas seus seguidores não são nem devem pretender ser. O homem precisa mudar porque é um poço de contradições e de imperfeição. Não podemos querer que o mundo creia em Jesus como nós, porque somos milhares de grupos e igrejas perplexas que não conseguem nem mesmo orar o Pai nosso com as mesmas palavras. Que Jesus: de qual pregador e de qual igreja?
Criamos um Jesus do nosso jeito, ou criamos um lado e puxamos Jesus para ele. É mais fácil do que ir para o lado de Jesus. É por esta razão que os jornais de 20 de fevereiro de 2010 mais do que depressa estamparam no mundo inteiro a declaração do rockeiro militante homossexual Elton John, de que Jesus era gay. Não conseguindo ser como Jesus, o cantor sabidamente gay, declarou que Jesus era como ele. Nada a se estranhar, porque milhões de cristãos fazem o mesmo: criam um Jesus revolucionário, guerrilheiro, conservador, progressista, fundamentalista, misógino ou misólogo,curandeiro, financista, irado, violento ou cheio de preconceitos, como eles.
Ao invés de conduzirem uma reflexão serena sobre Jesus, preconizam o que Jesus diria se estivesse aqui, agora naquele templo, naquele rádio e naquela televisão. Aos gritos e certos, certíssimos, porque se consideram profetas dos últimos tempos, concluem que Jesus diria e faria exatamente o que eles estão dizendo e fazendo. É o Cristo manipulado, repintado, re-escrito e adaptado por todos. Enfim, um sanduíche religioso com as iguarias das quais gostamos. E damos a este sanduíche espiritual o nome de Jesus. Não admira que em alguns lugares haja bebidas Jesus e sanduíches Jesus. Um Jesus composto, adoçado e misturado a gosto de cada freguês... O preço? A adesão!
Os pregadores serenos e abertos ao aprendizado perderam espaço! Não possuem um Jesus macdonaldizado, que se serve depressa para crentes apressados, minutos depois do pedido e com os mais diversos sabores!
Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre, mas seus seguidores não são nem devem pretender ser. O homem precisa mudar porque é um poço de contradições e de imperfeição. Não podemos querer que o mundo creia em Jesus como nós, porque somos milhares de grupos e igrejas perplexas que não conseguem nem mesmo orar o Pai nosso com as mesmas palavras. Que Jesus: de qual pregador e de qual igreja?
Criamos um Jesus do nosso jeito, ou criamos um lado e puxamos Jesus para ele. É mais fácil do que ir para o lado de Jesus. É por esta razão que os jornais de 20 de fevereiro de 2010 mais do que depressa estamparam no mundo inteiro a declaração do rockeiro militante homossexual Elton John, de que Jesus era gay. Não conseguindo ser como Jesus, o cantor sabidamente gay, declarou que Jesus era como ele. Nada a se estranhar, porque milhões de cristãos fazem o mesmo: criam um Jesus revolucionário, guerrilheiro, conservador, progressista, fundamentalista, misógino ou misólogo,curandeiro, financista, irado, violento ou cheio de preconceitos, como eles.
Ao invés de conduzirem uma reflexão serena sobre Jesus, preconizam o que Jesus diria se estivesse aqui, agora naquele templo, naquele rádio e naquela televisão. Aos gritos e certos, certíssimos, porque se consideram profetas dos últimos tempos, concluem que Jesus diria e faria exatamente o que eles estão dizendo e fazendo. É o Cristo manipulado, repintado, re-escrito e adaptado por todos. Enfim, um sanduíche religioso com as iguarias das quais gostamos. E damos a este sanduíche espiritual o nome de Jesus. Não admira que em alguns lugares haja bebidas Jesus e sanduíches Jesus. Um Jesus composto, adoçado e misturado a gosto de cada freguês... O preço? A adesão!
Os pregadores serenos e abertos ao aprendizado perderam espaço! Não possuem um Jesus macdonaldizado, que se serve depressa para crentes apressados, minutos depois do pedido e com os mais diversos sabores!
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