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sábado, 5 de dezembro de 2009

IGREJAS E GAYS

Respeito e moderação são as palavras cruciais. Conflito é a perspectiva. A questão do amor e da sexualidade, numa época de intensa liberdade individual atinge todas as instituições e, como não poderia deixar de ser, atingiu de cheio as igrejas. Ela sempre esteve presente, mas reprimida ou adiada. Já não é mais possível ignorá-la. Os gays querem o direito de amar alguém do mesmo sexo e alguns deles querem que suas igrejas o sacramentem. Insistem até no direito ao púlpito, ao altar e ao episcopado, mesmo sendo gays. Alegam que Deus não pode ser contra o que sentem. Há cisão nas igrejas por conta da doutrina sobre o matrimônio, reprodução, convivência e relações sexuais. E é grave!
As comunidades começam a reagir. Exemplo disso é a notícia de que a sagração do Bispo Anglicano Gene Robinson em 2003, abertamente homossexual sacudiu o Canadá e os Estados Unidos provocando aberta cisão nas igrejas de confissão anglicana. O boicote à Conferência de Lambeth que entre os anglicanos lembra os sínodos dos católicos, mostra o grau do debate. Por um lado há os gays ou pró-gays que ensinam que o amor humano ultrapassa a condição de masculino ou de feminino. Por outro lado há os heterossexuais que insistem não ser normal que homens se relacionem sexualmente com homens e mulheres com mulheres. Um matrimônio verdadeiro é feito de almas e corpos que se complementem: ish e isha, masculino e feminino.
As marchas dos gays estão aí a lembrar que eles são multidão e querem mudanças. Querem também o altar e o púlpito. As igrejas, optando e guiando-se pelo sentir da maioria, sugerem que ao invés de mudar suas igrejas os gays mudem-se das suas igrejas e criem a sua. Um lado acusa o outro de intolerância e de falta de cristianismo. Os textos bíblicos que condenam a prática são re-interpretados e o fogo cruzado aumenta a crise. - Queremos os nossos direitos - dizem alguns gays às suas igrejas. -Vá ser gay lá fora! exclamam seus irmãos heterossexuais.
O que pensar? Se a religião não pode obrigar os juizes e a carta magna dos países e da Onu a fazerem o que esta ou aquela igreja crê, também os juízes e políticos não podem exigir que uma igreja ordene ministro quem não vai viver ou crer como aquela igreja. Que ele se mude para outra! E é o que tem acontecido.
Julgamos e condenamos ou, mesmo discordando desses irmãos e irmãs, acolhemos? Desligamo-los ou nos desligamos deles? Não é crise para dez anos. Marcará para sempre a religião e os costumes. Vem conflito por aí! E não será pequeno!

2 comentários:

  1. Gostei muito do seu blog,aproveito e o convido para visitar o meu >http://soparacatolicos.blogspot.com/

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