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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O que diz a Bíblia sobre a Igreja ?

1. Cristo deixou muito claro que a unidade dos cristãos deveria ser semelhante à sua unidade com o Pai e que por essa unidade o mundo deveria crer.
2. A Igreja teria uma hierarquia muito bem definida: apóstolos, entre eles Pedro, o primeiro, e logo os bispos e anciãos (presbíteros).
3. A Igreja adotaria um sistema de análise chamado Conciliar, tal como se vê em Atos 15, com o particular fato de que Pedro iniciou os debates sobre os temas em pauta naquele Concílio. Além disso, as disposições do Concílio eram de aceitação obrigatória por toda a Igreja.
4. Os apóstolos eram intolerantes com aqueles que causavam divisões. Encabeçados por Paulo, que teve que se deparar com os “denominacionalismos” de Corinto (1Cor 1, 10-13).
Também ele deu a Tito uma ordem bem clara sobre o que ele deveria fazer com aqueles que causassem divisões.
Deveria admoestá-los primeiro e depois expulsá-los da Igreja, porque se haviam pervertido (Tt 3, 10-11). Judas (Jd 19) afirma que os que causam divisão não possuem o Espírito.
E, digamos alto e claro, o apóstolo João mostra em 1Jo 2, 18-19 que os que saem da Igreja são anti-cristos, ainda que alguns queiram interpretar este versículo de uma forma mais suave.
É evidente que um sistema religioso que afirma aceitar inteiramente o Cristo e todo o seu ensinamento, mas que leva em sua essência o vírus mortal da divisão do corpo de Cristo, somente pode ser definido como anti-cristo.
Não há justificativa alguma para o fato de que o protestantismo tem sido absolutamente incapaz de manter uma unidade eclesial interna minimamente respeitável.
Quando os protestantes se insurgem em apontar, com seus tratados e comentários bíblicos, os erros doutrinários do catolicismo, não se dão conta de que a simples existência de uma miríade de denominações protestantes independentes umas das outras é, nos seus olhos, uma trave de proporções apocalípticas.
Parece forte dizer isso, mas a verdade é que o protestantismo é a negação de Cristo desde o momento em que, na prática,nega a existência de uma só Igreja de Cristo, com uma só fé, com um só batismo e um só credo.
E, negando a existência dessa Igreja, que é o corpo de Cristo, está negando o próprio Cristo, ainda que inconscientemente. Ponto final!


Se o protestantismo tivesse a capacidade de ter-se organizado em uma só denominação, poderíamos hoje contemplar a reforma a partir de um prisma totalmente diferente.
Porém, a reforma não foi o que pretendia ser, senão o maior levante de aniquilação da Igreja, com a desculpa de uma verdadeira mudança.
Aproveitaram da fraqueza da Igreja da época para tentar destrui-la por completo, mas, graças a Deus, foi na fraqueza que a Igreja despertou com força para novos desafios, ainda que lhe custasse muito recuperar o que havia perdido com a corrupção interna e os desajustes doutrinais e externos.
Para finalizar, ainda me caberia verificar muitas das ramificações desse desastre que é o protestantismo para a cristandade, mas me contentarei em assinalar pelo menos algumas poucas incoerências da agressiva dinâmica dialética que os protestantes usam contra a Igreja Católica:
1. Os protestantes rejeitam a Igreja Católica por não se basear somente na Bíblia.
A verdade é que eles, que dizem basear-se somente na Bíblia, não conseguem chegar a um acordo sobre doutrinas como a Eucaristia, sacramentos, organização eclesial, doutrinas da graça e salvação (calvinismo e arminianismo), etc., etc., etc.
2. Os protestantes atacam a Igreja Católica por valorizar o papel da Tradição, mas eles mesmos são escravos de suas próprias tradições interpretativas da Palavra de Deus. e, ainda por cima, aceitam grande parte da linguagem e do conteúdo doutrinal que a eles chegou através da Tradição (Trindade, Cânon da Bíblia, Pecado Original, Domingo como dia do Senhor).
3. Os protestantes usam a Bíblia como uma arma contra determinadas doutrinas e práticas católicas, porém nada dizem sobre o que essa mesma Bíblia fala sobre divisões na Igreja, tão presentes nas suas igrejas.
4. Os protestantes atacam a Igreja Católica acusando-a de possuir um sistema de governo ditatorial, porém resulta que boa parte das igrejas protestantes exercem uma tirania a nível denominacional.
Por fim, para não estender-me demais, terminarei com uma reflexão.
Creio que tanto aqueles que nasceram numa família protestante, como aqueles que saíram da Igreja Católica para o protestantismo deveriam voltar com urgência para a Igreja de Cristo.
É incompatível ser de Cristo e pertencer a um sistema religioso que está dividindo continuamente o Corpo de Cristo, que nega o princípio da eficácia regeneradora que o Espírito Santo possui na sua condução da Igreja.

É nossa missão evangelizá-los e/ou resistir às suas tentativas de levar católicos da Igreja de Cristo.
Sem dúvida, muitos católicos precisam de um contato maior com Cristo, porém este encontro não se dá fora do Corpo de Cristo, nas igrejas protestantes, mas um encontro na Igreja do Cristo verdadeiro.
Dirá alguém: os homens da Igreja podem falhar, de modo que se torna necessária uma reforma periódica.
Reconhecemos o que há de verídico nessa afirmação, mas acrescentamos que a reforma não pode equivaler a uma ruptura com a Igreja fundada por Cristo.
Este assegurou à sua Igreja infalível assistência até o fim dos tempos (cf. Mt 28, 18-20); prometeu-lhe também o Espírito Santo como Mestre da verdade (cf. Jo 14, 26; 16, 14s).
Por conseguinte, não se pode crer que tenha deixado sua Igreja entregue ao léu, de modo a ser necessário que os homens refaçam “a obra abandonada por Cristo”.
O que os homens podem fazer é uma sociedade humana e animada por boas intenções, mas nunca farão um Sacramento ou uma realidade divino-humana.
Dirão ainda: a Igreja Católica tem suas muitas denominações (franciscanos, jesuítas, beneditinos, salesianos…) como o protestantismo tem suas denominações (luteranos, metodistas, adventistas, neopentecostais…).
Em resposta registramos que as Ordens e Congregações Religiosas do Catolicismo não quebram a unidade da Igreja, pois estão sujeitas à mesma autoridade suprema, professam a mesma fé e recebem os mesmos sacramentos.
No protestantismo, ao contrário, cada denominação toma o nome de Igreja e existe independentemente das demais; assim dividem a Igreja e o próprio bloco protestante.
E a propalada pureza de doutrina dos protestantes?
Já os reformadores divergiam entre si no tocante a pontos importantes (SS. Trindade, Eucaristia, hierarquia da Igreja…).
A tese do livre exame da Bíblia favorece o subjetivismo, as múltiplas interpretações do texto sagrado, donde a pluralidade de orientações doutrinárias do protestantismo.
Possam estas considerações falar fundo ao coração dos irmãos de boa vontade.

FONTE ELETRÔNICA:

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