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domingo, 23 de agosto de 2009

O Rosário pode contribuir para a união, diz teólogo protestante

ROMA, 12 DEZ., 2002 (Zenit.org).- O Rosário encontrou um fã incomparável em um proeminente teólogo protestante. A recente carta apostólica de João Paulo II "Rosarium Virginis Mariae" declara: "Percorrer com Ela [Maria] as cenas do Rosário é como frequentar a “escola” de Maria para ler Cristo, penetrar nos seus segredos, compreender a sua mensagem". O rosário pode até promover o ecumenismo, afirma o Papa. Esta é uma posição compartilhada pelo professor Stephan Tobler da Universidade de Tübingen, na Alemanha, teólogo evangélico da Reforma, relatou a Rádio Vaticano. "Devo dizer que eu a li de uma só vez", disse Tobler sobre a carta apostólica. "É uma carta de uma profundidade espiritual e teológica que eu não estava esperando -- uma carta que respira uma dimensão evangélica, que me surpreendeu muito". "A carta diz que é necessário relançar o rosário como uma oração Cristológica", ele acrescentou. "De fato, ela faz isso, da primeira à última linha". Quando o documento alude "à graça que Maria nos dá quando rezamos a Ela", ela fala da graça que Deus nos dá quase das mãos de Maria, "mas com um 'quase' como se dizendo que ela 'é e não é", disse o teólogo. "Portanto, é introduzida desta forma na dinâmica do Deus Trindade, que vejo como próximo da sensibilidade dos Reformadores que apreciam a figura de Maria, mas somente se isso não diminui o olhar para Jesus, o Espírito Santo, o Pai", disse ele. Nesse contexto, as comunidades da Reforma podem ser encorajadas pelas palavras do Papa, disse o teólogo. "Penso que as igrejas evangélicas podem redescobrir Maria como a imagem da pessoa completamente aberta a Deus com seu 'fiat', com seu 'fazei tudo o que ele vos disser', com seu ficar ao pé da cruz, com sua presença silenciosa entre os discípulos", disse o professor Tobler. "Nesta carta, o Papa enfatiza que o rosário, mais que uma oração de palavras, é uma contemplação do mistério", continuou. "Certamente a sensibilidade e busca de hojr é primeiro redescobrir um lugar onde o coração repousa, onde a alma contempla os mistérios de Deus e também as maneiras pelas quais isso é possível. Nós, em nossas tradições, devemos redescobrir os modos que são equivalentes, a analogia". Tobler acrescentou uma nota de otimismo sobre ecumenismo: "Estou convencido de que se os Católicos rezarem o rosário como proposto nessa carta apostólica, e se os evangélicos reconhecerem e redescobrirem sem preconceitos esta nova forma de conceber o rosário, então será uma ocasião favorável. Mas devemos trabalhar nisso".

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