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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Missa na Igreja Primitiva

A Missa foi instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo, na última quinta feira de sua vida mortal, conf. Mt 26,28; Mc 14,24; Lc 22,20; 1Cor 11,25. Aparece entre os primeiros cristãos, inclusive é citada nos Atos dos Apóstolos: “No primeiro dia da semana, tendo-nos nós reunidos para a fração do pão…” (At 20,7). E Fazia parte do primeiro Catecismo cristão: “Reuni-vos no dia do Senhor para a fração do pão e agradecei (celebrai a eucaristia), depois de haverdes confessado vossos pecados, para que vosso sacrifício seja puro.” (Didaqué, XIV,1).Se o Senhor Jesus nos garantiu que o pão e vinho são o seu CORPO e o seu SANGUE, então nos resta mais qualquer dúvida: Devemos adorá-LO.Infelizmente os hereges não crêem na PRESENÇA REAL de Jesus na Sagrada Eucaristia, negando a palavra de Jesus claríssima em dezenas de textos bíblicos, como: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente”(Jo 6,51). Por isso eles estão mortos. Entretanto dizem que é “símbolo”. mas Jesus diz: “minha carne é verdadeiramente uma comida”(Jo 6,55).”. Em qual Palavra vamos acreditar: No “Verdadeiramente” de Jesus ou no “símbolo” deles ?

- O primeiro a usar a palavra Missa no sentido atual foi provavelmente S. Ambrósio (+ 397) na epístola 20,4. S. Agostinho (+ 430) escrevia: “Eis que após o sermão se faz a missa (= despedida) dos catecúmenos; ficarão apenas os fiéis batizados” (serm. 49,8).


A Eucaristia foi sempre, sem sombra de dúvida,desde os tempos primitivos, a celebração litúrgica por excelência e o centro da vida cristã!
Testemunhos antigos abundam com referência a tal facto: desde a “Didaqué” (primeiro manual catequético-litúrgico dos finais do sec I), as Cartas de Santo Inácio de Antioquia, cuja espiritualidade é toda ela eucarística, sendo a eucaristia o sinal visível da unidade da Igreja em comunhão com o Bispo. Foi este ilustre Bispo de Antioquia (de finais do sec I e inícios do sec II) que designou a eucaristia de “fármaco de imortalidade” e “antídoto para não morrer”. Era precisamente a reunião dos cristãos em redor da Eucaristia, presidida pelo Bispo, que fazia distinguir os que se encontravam “dentro” e os que estavam “fora”, formando grupos à parte e à margem do Bispo…Referiu-se, muito bem, a S. Justino (dos meados do sec II) e às passagens da sua Primeira Apologia. Citou o capítulo 61. Também poderia ter citado os números 65 e 66 da mesma, que são bastante elucidativos quanto à demonstração da estrutura e sequência da celebração eucarística (uma dinâmica muito próxima das nossas actuais eucaristias).Não restam também quaisquer sombras de dúvida de que a “Tradição Apostólica” de Santo Hipólito de Roma (finais do sec II e inícios do sec III) constitui outro dos exemplos mais concretos e demonstrativos acerca da estrutura das celebrações litúrgicas da Igreja, no Ocidente, na qual se vê nitidamente espelhada a dinâmica e estrutura das nossas actuais “missas”.

E muitos e mais exemplos possuimos que apontam para o facto de que, desde os tempos mais antigos, o “culto” por excelência da Igreja foi sempre, na verdade, a Eucaristia. Ela foi sempre a “alma” da Igreja!

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