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terça-feira, 6 de abril de 2010

ESCANDINÁVIA - IGREJA CATÓLICA É MINORITÁRIA E LEIGOS AJUDAM NO SEU CRESCIMENTO!

Fonte: http://www.zenit.org/article-24453?l=portugueseBispos estão em visita “ad limina” em RomaCIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 25 de março de 2010 (ZENIT.org). – Uma Conferência Episcopal para as cinco nações da Escandinávia, região na qual o número de católicos aumenta, graças às migrações oriundas da Polônia, da Letônia e de países da América Latina, África e Oriente Médio.Os bispos escandinavos encontram-se em Roma em visita ad limina apostolorum. Aos microfones de Rádio Vaticano, seu presidente, Dom Anders Arborelius, bispo de Estocolmo (Suécia), ilustrou a realidade atual das dioceses desta região do norte da Europa, de grandes extensões territoriais, mas com pequeno número de fiéis.As 12 dioceses reunidas contam com cerca de 300 mil fiéis. Na Dinamarca, os católicos representam 0,7% da população, na Finlândia 0,2%, na Islândia 2,6%, na Noruega 1,3% e na Suécia 2%.“Em uma pequena paróquia podem-se encontrar fiéis de mais 50 nacionalidades diferentes”, declarou o prelado. “Naturalmente, isso nos impõe um desafio constante: o de ajudar estes fiéis a crescerem na unidade”.Necessidade de evangelizaçãoCom base nos dados disponibilizados pela Conferência Episcopal Escandinava, nos cinco países há 167 sacerdotes, 28 diáconos permanentes, 11 religiosos e 560 religiosas.Por isso, o papel dos leigos torna-se ainda mais significativo: “são muito importantes, e em vários âmbitos são muito ativos”, indicou Dom Arborelius.“A maior parte dos catequistas são leigos”, acrescentou, assinalando sua obra de evangelização e dizendo que graças a eles “a Igreja e a fé podem ser melhor conhecidas e aceitas por parte dos não católicos”.Os leigos, observa o prelado, são importantes também em outras atividades, como por exemplo “na liturgia e nas obras sociais das paróquias”.Dom Arborelius referiu-se ainda à situação vocacional: “sendo a imigração característica de nossos países, não contamos com vocações autóctones em número suficiente para atender os que chegam a nós”, lamentou.“De qualquer forma, todos os anos ordenamos alguns sacerdotes, e o número de vocações nos monastérios de vida contemplativa é bastante bom”. “Por outro lado, nas instituições religiosas femininas de vida ativa registra-se um número muito baixo de vocações”.O presidente da Conferência Episcopal da Escandinávia falou também dos desafios que a comunidade cristã enfrenta no que diz respeito ao diálogo inter-religioso: “Por exemplo, o momento em que Igreja luterana da Suécia reconheceu os matrimônios homossexuais foi trágico para o ecumenismo em nosso país”. “Mas é preciso continuar a buscar territórios comuns para o diálogo”.A respeito das relações com a Igreja ortodoxa e com as Igrejas orientais, Dom Arborelius disse que “há numerosos sinais positivos” neste âmbito ecumênico, “mas devemos estar conscientes de que de fatos existem muitas dificuldades novas, principalmente com relação a questões éticas”.Com a comunidade judaica, por outro lado, “as relações são ótimas”, especialmente na Suécia, “onde católicos e judeus viveram a mesma história como minorias e luta pela igualdade de direitos”.A família, santuário da vidaNeste ano, a Conferência Episcopal deve enfrentar um grande desafio: organizar o Congresso Nórdico das Famílias Católicas, que será realizado entre os dias 14 e 16 de maio em Jönköping, na Suécia.“Para nós, a família é sempre o elemento mais importante de nossa sociedade”, disse o prelado ao falar da debilitação da família na sociedade moderna. “Acreditamos que colocar a família em primeiro lugar seja também um trabalho de evangelização”, continuou.“Esperamos que este congresso auxilie nossos fiéis a tomarem consciência do valor da concepção cristã de família e do Sacramento do matrimônio, em uma sociedade tão marcada por ideologias individualistas”, concluiu.

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