Salário de pastores pentecostais está entre os mais altos do país
Pastor não precisa ter
faculdade
e ganha mais que professor
universitário
Pastores das grandes igrejas pentecostais estão
entre os profissionais mais bem pagos do país, embora não haja a exigência de
que tenham curso superior. Em início de carreira eles ganham R$ 4.000 por mês e
conseguem promoções rápidas, chegando a R$ 22 mil.
Essas informações são
de Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que é o único líder
de mega-igreja pentecostal (ou neopentecostal) que revela quanto paga a seus
pastores. Por isso suas informações servem como referências desse concorrido
mercado de profissionais. Malafaia disse que também garante aos pastores casa e
colégio dos filhos, o que eleva o valor real do salário.
Assim, os
pastores pentecostais ganham muito mais do que a média de R$ 2.000 paga, por
exemplo, aos professores do ensino médio público do Estado de São
Paulo.
De acordo com dados de novembro de 2012 do IBGE, os trabalhadores
da iniciativa privada ganham em média R$ 1587,05 e os do setor público, R$
3.068,16. Os pastores praticamente obtêm a soma dessas duas médias.
Os
pastores mais experientes ganham mais até em relação aos professores titulares
(topo da carreira) das três universidades paulistas, cuja média salarial é de R$
11.000. Para obter um salário de R$ 22.000, um professor tem de contar com o
benefício dos quinquênios, ao longo de 20 anos de trabalho.
Os pastores
começam ganhando tanto quanto os policiais civis em início de carreira em São
Paulo, Bahia, Rio, Espírito Santo, Minas Gerais e Pará, que são os Estados que
realizarão este ano concurso para investigador, entre os profissionais da
segurança publica.
Pastores experientes são mais bem remunerados que
defensores públicos federais em início de carreira, cujo salário é de R$
14.549,23, e que delegados da Polícia Federal, os quais começam ganhando de R$
7.514,33 a R$ 13.368,23. Também haverá este ano concurso para essas duas
profissões, que estão entre as mais almejadas por causa da boa
remuneração.
Malafaia disse não haver falta de candidatos a pastor, mas
os qualificados são escassos. E ele precisa de muitos, porque tem planos de
abrir nos próximos 10 anos mil templos em todo o Brasil. Em dezembro de 2012,
Malafaia investiu R$ 4 milhões na quarta edição da Escola de Líderes da
Associação Vitória em Cristo, em Águas de Lindoia (SP).
Outras
denominações dão cursos a seus futuros pastores, em uma iniciativa que começou
com a Igreja Universal.
Pastor precisa de
criatividade
para "faturar" os
fieis
A Mundial não investe em treinamento porque prefere se
abastecer de pastores de outras igrejas, principalmente da Universal e da
Internacional da Graça de Deus, pagando melhores salários, além de plano de
saúde e aluguel de casa. Em alguns casos, Valdemiro Santiago, o chefe, concede
também de 8% a 10% da arrecadação que o pastor obtiver dos fiéis.
A
disputa pelos melhores pastores é tanta, que Malafaia, nos cursos, tem
ressaltado que os futuros pastores devem fidelidade à Vitória em Cristo. Há
também o temor de que os mais ambiciosos abram o seu "próprio negócio", suas
igrejas.
O repórter João Batista Jr, de Veja São Paulo, com base no
curso da Vitória em Cristo e no que outras denominações têm feito, anotou três
“mandamentos para faturar e conquistar fiéis”, os quais seguem.
1 -
Inovar nas
ofertas.
Pedir dinheiro para construção de templos, oferecer
fronhas e toalhas ungidas, etc.
2 – Caprichar na
pregação.
Prender a atenção dos fiéis com clichês como “Não
deixar o cavalo morrer na batalha” e “A fofoca é capaz de destruir as bases
sociais”. Fechar os olhos durante a pregação também é recomendável.
3 –
Ter dons
artísticos.
Leva vantagem o pastor que souber cantar e pular,
como se o púlpito fosse o palco de um espetáculo circense. Saber gesticular é
fundamental, como abrir os braços igual a um profeta.
Com informação de
Veja São Paulo, entre outras fontes.
Leia mais em
http://www.paulopes.com.br/#ixzz2HwhMKX77 Paulopes informa que reprodução deste
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FONTE ELETRÔNICA;
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