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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Registro da dormição da Virgem Maria nos escritos do primeiro século confirmam dogma Católico

Os cristãos sempre sofreram intensas perseguições, matanças e saques durante o transcorrer dos séculos, principalmente no início da formação da Igreja. Por essa razão muitos dos escritos produzidos pelos primeiros cristãos foram queimados ou destruídos de outra forma. Sendo assim, a memória da Igreja, às vezes, tem dados insuficientes sobre a vida e a obra de santos e mártires do seu passado mais remoto. Para que essas poucas evidências não se perdessem, ela se valeu das fontes mais fiéis da literatura mundial, que nada mais são do que as próprias narrações das antigas tradições orais cristãs preservadas pela humanidade.

Interessante é o caso dos dois santos com o nome de Dionísio, venerados no cristianismo. A data de 3 de outubro é consagrada ao Areopagita, enquanto o outro santo, o primeiro bispo de Paris, é festejado no dia 9 deste mês. O Dionísio homenageado ao dia 3 foi convertido pelo apóstolo Paulo (At 17,34) durante a sua pregação aos gregos no Areópago, daí ter sido agregado ao seu nome o apelido de Areopagita.

O Areópago era o tribunal supremo de Atenas, na Grécia, onde eram decididas as leis e regras gerais de conduta do povo. Só pertenciam a ele cidadãos nascidos na cidade, com posses, cultura e prestígio na comunidade. Dionísio era um desses areopagitas.
Nascido na Grécia, no seio de uma nobre família pagã, estudou filosofia e astronomia em Atenas. Em seguida, foi para o Egito finalizar os estudos da matemática. Ao regressar a Atenas, foi nomeado juiz. Até ele chegou o apóstolo Paulo, quando acusado ante o tribunal em que se encontrava Dionísio. Dionísio, ao assistir à eloqüente pregação de Paulo, foi o primeiro a converter-se. Por isso conseguiu para si inimigos poderosos entre a elite pagã que comandava a cidade. Foi então que são Paulo acolheu o areopagita entre seus primeiros discípulos.
Logo em seguida, Dionísio foi consagrado pelo próprio apóstolo como bispo de Atenas. Nessa condição, ele fez muitas viagens a terras estrangeiras, para pregar e aprender a cultura dos outros povos. Segundo se narra, nessas jornadas teria conhecido pessoalmente são Pedro, são Tiago, são Lucas e outros apóstolos. Além de os registros antigos fazerem referência sobre ele na dormição e Assunção da Virgem Maria, a mãe do Filho de Deus.

Em Atenas, seus opositores na política conseguiram sua condenação à morte pelo fogo, mas ele se salvou, viajando para encontrar-se com o papa, ou bispo de Roma. Depois, só temos a informação do Martirológio Romano, na qual consta que são Dionísio Areopagita morreu sob a perseguição contra os cristãos no ano 95.

Dionísio o Areopagita (+ 96dC), sobre a Dormição da Deípara:

“Pois até mesmo entre os

nossos hierarcas inspirados, quando, como tu sabes, nós juntamente com ele [um

presbítero ateniense chamado Hierotheos] e muitos de nossos santos irmãos

se reuniram para contemplar aquele corpo mortal [de Maria], Fonte da

Vida, que recebeu o Deus encarnado, e Tiago, irmão de Deus [isto é, Tiago de

Jerusalém] estava lá, e Pedro, o chefe maior dos escritores sagrados, e

então, depois de terem contemplado isso, todos os hierarcas ali presentes

celebraram, segundo o poder de cada um a bondade onipotente da fraqueza Divina

[ou seja, que Deus se fizesse homem]”.

“Naquela ocasião, eu digo,

ele [isto é, Hierotheos] ultrapassou todos os Iniciados com exceção dos

escritores divinos, sim, ele estava completamente transportado, completamente

absorto, e ficou tão emocionado através da comunhão com aqueles mistérios que

ele estava comemorando, que todos os que o ouviram, viram e conheceram (ou

melhor, não o conheceram) considerou que ele foi arrebatado por Deus e um

hinografo divino”. (Dionísio o Areopagita -Sobre os Nomes Divinos 3:2)


FONTE ELETRÔNICA;



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