Fico impressionado de ver tantas pessoas falarem tão mal da Igreja Católica, sem nenhum conhecimento.
Fui criado como evangélico e ouvia tantos preconceitos contra a Igreja que, confesso que na minha ignorância, ajudei a propagar alguns desses falsos conceitos.
Isso faz pelo menos 30 anos. Hoje sou católico convicto e diante de tantas besteiras que se publicam contra a Igreja gostaria de dar um pouco da minha experiência.
Quando tinha cerca de 20 anos, ainda cheio de preconceitos contra a Igreja Católica, conheci um padre muito inteligente, que falava várias línguas, estudava a Bíblia em aramaico e fazia umas homilias muito ricas. Fiquei muito questionado.
Passei a frequentar as missas desse padre aos sábados à noite na Igreja São Judas Tadeu em Jaú – SP, analisando tudo o que ele dizia. Relia as leituras bíblicas que eram atua-lizadas por ele e ficava encantado com a maneira extraordinária com que ele exortava seu rebanho.
Não havia nada de errado, muito pelo contrário, ficava maravilhado com a possibilidade de aquilo tudo ser verdadeiro, pois dentro de mim trazia muitas interrogações.
Num determinado momento do meu questionamento eu pensava: Ou tudo o que falam de mau da Igreja é absolutamente mentira ou esse padre é um “artista” e está enganando uma multidão.
Fui atrás. Comecei a estudar tudo o que pudesse sobre a Igreja, sempre desconfiado. Fiz um seminário de evangelização, “com um pé atrás”. Li alguns livros. Depois de uns anos, chegaram às minhas mãos uns escritos de Dom Estevão Bitencourt.
Comecei a ficar assustado com coisas que estava descobrindo, como se não estivesse diante de uma instituição humana, mas divina.
Estive por duas vezes em Roma, visitei o Vaticano.
Queria ver com meus próprios olhos a riqueza que dizem que a Igreja tem. Descobri que o Vaticano tem apenas 0,44 km² e tem um museu do qual é apenas o responsável e que é proibido pelo direito internacional de vender qualquer peça.
Se é que teria algum sentido vender alguma coisa de um patrimônio da humanidade.
Na minha ânsia de conhecer a Igreja comecei a descobrir Jesus Cristo. Eu queria mais. Comecei a ler sobre a vida dos santos: Santo Agostinho, Santa Catarina de Sena e outros escritos sobre santos. Pessoas que deram suas vidas por Jesus Cristo e pela Igreja.
Li as atas de alguns mártires que semearam a fé com seu sangue. Li os escritos de vários padres da Igreja.
Nessas alturas já não tinha mais nenhuma dúvida sobre a santa mãe igreja.
Sinceramente, quando vejo hoje tantas pessoas hostilizando a Igreja, corpo místico de Jesus Cristo, sinto pena, lembro-me da frase de São Leão Magno, papa e doutor da Igreja, (séc. V): “Quem se aparta da confissão da verdade, muda de caminho e o percurso inteiro se torna afastamento. Tanto mais próximo da morte estará quanto mais distante da luz católica”.
Quando ouço dizer que a Igreja é rica, penso: de fato é muito mais rica do que se pode imaginar, afinal, disse Santo Irineu, (Sé II): “é nela que foi depositada a comunhão com Cristo, isto é, o Espírito Santo, penhor da incorruptibilidade, confirmação da nossa fé e medida da nossa ascensão para Deus, pois lá onde está a igreja, ali está também o espírito de Deus; e lá onde está o espírito de Deus, ali está a igreja e toda a graça”.
A propósito do padre que mencionei acima, trata-se do hoje bispo emérito Dom Paulo M. Roxo. Durante a minha vida o Senhor enviou muitos outros anjos que me iluminaram e me ajudaram e que sou muito agradecido.
João Marcos Pantarotto de Paiva é consultor imobiliário.
Fonte: Doutrina Católica
FONTE ELETRÔNICA;
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