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sábado, 26 de maio de 2012

As 2300 tardes e manhãs do profeta Daniel PARTE 1

Esse é o tema mais polemico e muito deturpado pelos mestres adventistas (Adventistas do sétimo dia, ministério quatro anjos, etc.) Segundo esta seita satânica, as 2300 tardes e manhãs de Daniel, teve início durante a reconstrução do Templo de Jerusalém (455 A.C) após o edito de Ciro (Persa), na tese adventista, as 2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 anos, sendo assim, o Templo de Jerusalém teria sido reconstruído por volta de 455 Antes de Cristo e o cumprimento dessa profecia se deu por volta de 1844 depois de Cristo, exatamente no dia do grande erro profético de Guilherme Miller, tal erro que ficou conhecido historicamente como o (Dia do Grande Desapontamento).

Segundo Guilherme Miller, Jesus Cristo iria voltar em 22 de outubro de 1844, cumprindo-se assim, as 2300 tardes e manhãs do profeta Daniel; para justificar o erro profético de Guilherme Miller, a seita adventista do sétimo dia, inventou uma teoria bizarra dizendo que a profecia de Guilherme Miller estava correta, porém Jesus Cristo não iria voltar à terra em 1844 e sim fazer uma purificação no Santuário Celestial; tal interpretação bizarra é sustentada até os dias de hoje por seitas como o ministério quatro anjos pregando abertamente essa heresia.

O que eu farei nesse artigo? Eu irei interpretar corretamente a profecia de Daniel e mostrar como essa seita (Adventistas do sétimos dias) é uma seita satânica. Usando textos Bíblicos e documentos históricos, ficará fácil para o leito entender perfeitamente qual o verdadeiro significado dessa profecia e quando ela se cumpriu.

A profecia de Daniel é essa:

“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos países). 10. Cresceu até alcançar os astros do céu, do qual fez cair por terra diversas estrelas e as calcou aos pés. 11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo (holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo 8)

“13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados? 14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8)

“14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8)

Obs. Reconstrução do Templo de Jerusalém ocorreu por volta de 455 a 456 A.C.

Bem meus irmãos, vamos ler todo o texto e identificar todas as características que envolvem tal profecia.

Segundo o Profeta Daniel, a profecia se cumpriria quando:

•O Santuário fosse profanado.

•O Santuário fosse destruído.

•Os holocaustos fossem abolidos.

•Durariam 2300 tardes e manhãs tal abolição.

•Então o Santuário seria restabelecido, purificado e haveria o retorno dos holocaustos.

A primeira questão a ser abordada é o real significado das 2300 tardes e manhãs, segundos os mestres adventistas, as 2300 tardes e manhãs corresponde a 2300 anos, ou seja, eles mudaram o significado teológico de uma profecia por conta própria, pois em nenhum momento Daniel da qualquer orientação para se fazer tal mudança, ainda mais sabendo que o nosso calendário (Gregoriano) é diferente do calendário usado por Daniel; o calendário usado por Daniel era o calendário (Lunar), sendo assim, mesmo que as 2300 tardes e manhãs fossem 2300 anos jamais essa profecia entraria na interpretação adventista, pois desde que reconstruíram o Templo de Jerusalém (455 A.C) o suposto 2300 anos não acabaria no ano de 1844 depois de Cristo, eu vou explicar. O calendário Lunar possui um dia a menos no mês do que o calendário Gregoriano, ou seja, durante um ano o calendário Lunar possui 12 dias a menos que o calendário Gregoriano no qual os adventistas usaram. Sugiro a um adventista fazer a seguinte conta:

1 dia vezes 12 meses vezes 2300 anos: 1 x 12 x 2300 = 27600 dias.

A diferença de dias entre o calendário Lunar usado por Daniel para o calendário Gregoriano no qual usamos hoje é de 27600 dias, ou seja, 27600 dias a menos.

Agora transformando essa diferença (27600 dias) em anos segundo o calendário Lunar, dariam mais ou menos (78 anos) a menos do que contado pelo calendário Gregoriano, sendo assim, se realmente a profecia de Daniel sobre as 2300 tardes e manhas fosse correspondente a uma suposta purificação no Santuário Celestial depois de 2300 anos após a reconstrução do templo, essa profecia teria se cumprido por volta de (1766 depois de Cristo) e não em (1844 depois de Cristo).

Por isso 22 de outubro de 1844 ficou conhecido como o dia do (Grande Desapontamento). Assim, temos mais um grande desapontamento por parte adventista.

Esses são os teólogos adventistas, não sabem nem a diferença do calendário Lunar para calendário Gregoriano Solar.
Obs. Um ano no calendário Lunar possui 354 dias, no calendário Gregoriano possui 365 dias.

Voltando ao assunto das 2300 tardes e manhãs, não existe respaldo bíblico algum para se mudar (Tardes e Manhãs) em (Anos), quem assim o fez, foi por conta própria e não sob ordenação bíblica; na verdade, Daniel estava se referindo aos (SACRIFÍCIOS) que eram realizados no Templo diariamente. As 2300 tardes e manhãs correspondem aos 2300 Sacrifícios ou holocaustos que faltaram no Reino Israel, isso iria ocorrer em um tempo que os sacrifícios seriam abolidos por causa de uma profanação no Templo. Mas fica a pergunta no ar: Como que 2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 sacrifícios? A resposta é simples, existe uma ordenação na lei mosaica de se realizar diariamente um sacrifício pela tarde e outro pela manhã no mesmo dia.

“38 Isto, pois, é o que oferecereis sobre o altar: dois cordeiros de um ano, cada dia, continuamente. 39 Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tarde” (Êxodo capítulo 29)

Obs. O início do dia para os Hebreus começava no por do sol, ou seja, as 18h00min do nosso calendário.

Por isso o primeiro Sacrifício era feito a tarde do calendário Hebraico, o que seria por volta das 09h00min do nosso calendário, e o segundo sacrifício, era realizado pela manhã, o que seria por volta das 18h00min do nosso calendário.

Quando Daniel diz que durariam 2300 tardes e manhãs desde a profanação do Templo até a sua purificação, ele estava se referindo a lei mosaica, onde se oferecia um sacrifício pela Tarde e ou pela Manhã. Ainda fica outra pergunta: Seriam as 2300 tardes e manhãs 2300 dias corridos? A resposta também é muito simples, NÃO. Daniel se referia a 2300 sacrifício ou holocaustos onde um era feito pela tarde e ou pela manhã do mesmo dia, ou seja, eram feitos dois sacrifícios no mesmo dia, sendo assim, os dias decorridos para a realização desses 2300 sacrifícios eram de 1150 dias apenas.

Sabendo que as 2300 tardes e manhãs de Daniel eram referentes a 2300 sacrifícios realizados em 1150 dias, falta-nos saber em que momento da história essa profecia iria se cumpri. No próprio livro, Daniel revela exatamente qual momento da história o Santuário seria profanado e os Sacrifícios abolidos.

“3. Erguendo os olhos, eis que vi um carneiro, o qual se achava em frente ao rio. Tinha dois chifres, dois longos chifres, um dos quais era mais alto do que o outro. Esse chifre mais alto apareceu por último. 4. Vi o carneiro dar chifradas em direção do oeste, do norte e do sul. Nenhum animal resistia diante dele, e ninguém conseguia escapar de seu poder. Fazia o que queria, e crescia. 5. Enquanto observava com atenção, eis que um bode robusto veio do ocidente e percorreu a terra inteira sem tocar o solo; tinha entre os dois olhos um chifre muito saliente” (Daniel capítulo 8)

Nesse texto, o Profeta diz existir um carneiro com dois chifres (dois poderes), depois ele diz existir um bode com chifre (um poder).

Observem que o carneiro com dois chifres dominou oeste, norte e sul, porém do ocidente vem um bode com um chifre, mas o poder do bode era superior ao do carneiro com dois chifres.

“6. Foi até o carneiro de dois chifres, que eu tinha visto em frente ao rio, e avançou contra ele num excesso de fúria. 7. Eu o vi aproximar-se do carneiro e atirando-se com fúria sobre ele, espancá-lo e quebrar-lhe os dois chifres, sem que o carneiro tivesse força para sustentar o assalto. O bode jogou por terra o carneiro e o calcou aos pés, sem que alguém interviesse para subtraí-lo ao ataque de seu adversário. 8. Então o bode tornou-se muito grande. Mas, assim que se tornou poderoso, seu grande chifre quebrou-se e foi substituído por quatro chifres que cresciam em direção dos quatro ventos do céu” (Daniel capítulo 8)

Agora o Profeta revela que o bode de um chifre atacaria o carneiro de dois chifres, assim o bode quebra seus dois chifres e torna-se muito grande; essa palavra (GRANDE) indica exatamente quem é esse bode, o significado de Grande é: (Magno).

Antes de explicar quem era esse bode (Magno), irei continuar a explicação desse mesmo texto, pois o texto diz que único chifre (poder) desse bode fora quebrado, ao se quebrar, seu chifre foi substituído por outros quatros chifres, ou seja, quatro poderes que nasceriam após a queda desse primeiro chifre.

“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos países)” (Daniel capítulo 8)

Após a quebra do único chifre do bode e o aparecimento de mais quatro chifres, nasce um cifre pequeno, assim esse chifre parte para dominar a jóia dos países, com um pouco de estudo sabemos que a jóia dos países nada mais é do que a própria Jerusalém. Isso se encontra em: (Jeremias 3-19)

Bem, segundo o Profeta esse chifre pequeno cresceria e invadindo a jóia dos países (Jerusalém) destruiria o Santuário e iria abolir os sacrifícios feitos todos os dias, um pela manhã e outro pela tarde do mesmo dia.

“11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo (holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo 8)

Agora eis a revelação sobre o bode e o carneiro:
“19. Eis, disse, vou revelar-te o que acontecerá nos últimos tempos da cólera, porque isso diz respeito ao tempo final. 20. O carneiro de dois chifres, que viste, simboliza os reis da Média e da Pérsia. 21. O bode valente é o rei de Javã; o grande chifre que ele tem entre os olhos é o primeiro rei. 22. Sua ruptura e o nascimento de quatro chifres em seu lugar significam quatro reinos saindo dessa nação, mas sem terem o mesmo poder. 23. No fim do reinado deles, quando estiver cheia a medida dos infiéis, um rei surgirá, cheio de crueldade e fingimento” (Daniel capítulo 8)



Observem que a profecia iria se cumprir depois que o Reino de Javã derrotasse o Reino da Média e da Pérsia, ou seja, o carneiro de dois chifres era o Reino da Média e da Persa e o bode valente era o Reino de Javã, sendo assim, resta-nos saber quem era o Reino de Javã, pois o Reino da Média e da Pérsia nós já sabemos, eles derrotaram o Rei da Babilônia perto do fim do cativeiro.
Obs. O carneiro tinha dois chifres, exatamente porque o Reino da Média e da Pérsia era um império constituído por esses dois Reinos, todos os conheciam como Império Medos e Persas, ou seja, dois chifres dois (poderes),

O Reino de Javã era constituído por um chifre apenas ou um (Poder), porém esse chifre tinha como característica ser (Grande), sendo assim, ele se referia a Alexandre Grande ou Magno, pois foi ele quem derrotou o Império Medos e Persas; algumas versões da João Ferreira de Almeida já traz em suas traduções o nome (Reino da Grécia) no lugar de (Reino de Javã).
Prestem atenção:

“20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida)

Agora ficou mais fácil entender quando se cumpriu a profecias das 2300 tardes e manhãs do Profeta Daniel.

Vamos relembrar os fatos profetizados:
1º) Alexandre Magno iria derrotar o Império Medos e Persas.

2º) Alexandre Magno iria morrer e de seu Reino sairiam quatro outros Reinos.

3º) Desses quatro Reinos se levantaria um pequeno chifre no qual iria invadir Jerusalém.

4º) Esse pequeno chifre iria profanar o Santuário e abolir os Sacrifícios durante 1150 dias.
Chegou o momento de mostrar historicamente os fatos ocorridos:

Daniel diz:
O bode de um chifre (Alexandre Magno) iria derrotar o carneiro de dois chifres (Império Medos e Persas).



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