top

create your own banner at mybannermaker.com!

sábado, 26 de maio de 2012

As 2300 tardes e manhãs do profeta Daniel PARTE 2 FINAL

Essa profecia fora cumprida e narrada na própria Bíblia Sagrada, pois no livro dos Macabeus descreve esse fato.

“1. Ora, aconteceu que, já senhor da Grécia, Alexandre, filho de Filipe da Macedônia, oriundo da terra de Cetim, derrotou também Dario, rei dos persas e dos medos e reinou em seu lugar” (I Macabeus capítulo 1)

Qual era a profecias de Daniel?

“20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida)

Fatos ocorridos por volta do século IV antes de Cristo.

Flávio Joséfo, famoso historiador judeu, diz em seu livro (História das antiguidades) que Alexandre Magno era o famoso príncipe Grego que o Profeta Daniel fazia menção em sua profecia.

“Alexandre, depois de assim responder a Parmênio, abraçou o sumo sacerdote e os outros sacerdotes, caminhou no meio deles até Jerusalém, subiu ao Templo e ofereceu sacrifícios a Deus da maneira como o sumo sacerdote lhe disse para fazer. O sumo sacerdote mostrou-lhe em seguida o livro de Daniel, no qual estava escrito que um príncipe grego destruiria o império dos persas e disse-lhe que não duvidava de que era dele que a profecia fazia menção. Alexandre ficou muito contente. No dia seguinte, mandou reunir o povo e ordenou que dissessem que favores desejavam receber dele” (Flavio Josefo História das antiguidades, Livro 11 capítulo 8)

“2. Empreendeu (Alexandre Magno) inúmeras guerras, apoderou-se de muitas cidades e matou muitos reis. 3. Avançou até os confins da terra e apoderou-se das riquezas de vários povos, e diante dele silenciou a terra. Tornando-se altivo, seu coração ensoberbeceu-se. 4. Reuniu um imenso exército, 5. impôs seu poderio aos países, às nações e reis, e todos se tornaram seus tributários” (I Macabeus capítulo 1)

Qual era a profecia de Daniel?

“8. Então o bode tornou-se muito grande. Mas, assim que se tornou poderoso, seu grande chifre quebrou-se e foi substituído por quatro chifres que cresciam em direção dos quatro ventos do céu” (Daniel capítulo 8)

Daniel diz:

Após as conquistas de Alexandre Magno, ele iria morrer e de seu Reino sairiam outros quatro Reinos. Fatos narrados nos livros dos Macabeus.

“8. Alexandre havia reinado doze anos ao morrer. 9. Seus familiares receberam cada qual seu próprio reino. 10. Puseram todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra” (I Macabeus capítulo 1)

Segundo o historiador Judeu Flávio Joséfo, o reino de Alexandre Magno fora justamente dividido em quatro outros Reinos.

“Alexandre, o Grande, morreu, depois de vencer os persas e tratar Jerusalém do modo como falamos. Seu império foi dividido entre os chefes de seu exército: Antígono recebeu a Ásia; Seleuco, a Babilônia e as nações vizinhas; Lisímaco, o Helesponto; Cassandro, a Macedônia e Tolomeu, filho de Lago, o Egito.Houve divergências entre eles com relação ao governo, as quais causaram sangrentas e longas guerras, desolação em várias cidades e a morte de um grande número de pessoas." (Flavio Josefo História das antiguidades, Livro 12 capítulo 1)

Ásia e Babilônia formaram um só Reino após Seleuco vencer Antigono na famosa batalha de Issus (300 A.C), ou seja, o Reino Selêucidas. (do qual sairá Antioco Epifanes)

Lisímaco: Continua governando o ponto da Tracía, (Sudoeste da Europa, banhado pelo Mar Negro, Mar Mámara e Mar Egeu)

Cassandro: Governa a Macedônia e a Grécia.
Ptolomeu: Governa Egito, Fenícia e a Palestina.

Assim se formam os quatros grandes reinos profetizados por Daniel após a queda (Morte) de Alexandre Magno. Os reinos ficaram conhecidos como:

1º) Selêucidas.

2º) Lisímaco.

3º) Cassandro Macedônio.

4º) Ptolomeu Egito.

Algumas décadas após a divisão do Reino de Alexandre Magno, formando esses quatro grandes reinos; o império Selêucidas acaba dominando os outros três Reinos (Lisímaco, Cassandro e Ptolomeu). Fatos se cumprindo na era dos Macabeus; cumprindo-se assim outra profecia de Daniel agora no capítulo (7).

”8. Como estivesse ocupado em observar esses chifres, eis que surgiu, entre eles outro chifre menor, e três dos primeiros foram arrancados para dar-lhe lugar. Este chifre tinha olhos idênticos aos olhos humanos e uma boca que proferia palavras arrogantes.” (Daniel capítulo 7)




Daniel diz:
Em um desses quatros Reinos (Após a morte de Alexandre Magno), sairá um chifre pequeno que apontará para Jóia dos Paises (Jerusalém).

“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos países)” (Daniel capítulo 8)

Segundo os livros dos Macabeus, esse pequeno chifre se chama (Antioco Epifanes).

Biografia:

Filho de Antioco Magno III, da dinastia Selêucidas (Um dos quatros Reinos), foi levado para Roma após a Batalha na Magnésia (189 A.C), voltou de Roma e toma o trono do império Selêucidas, vence Ptolomeu VI que governava o Egito, assim concentra suas ação em helenizar os Judeus dentro de Jerusalém.

“8. Alexandre havia reinado doze anos ao morrer. 9. Seus familiares receberam cada qual seu próprio reino. 10. Puseram todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra. 11. Desses reis originou-se uma raiz de pecado: Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, que havia estado em Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete do reino dos gregos” (I Macabeus capítulo 1)

Como vimos no texto acima, Antioco Epifanes, considerado a (Raiz do Pecado), originou-se de um dos quatros Reino após a morte de (Alexandre Magno); em sua biografia diz que ele fazia parte da dinastia Selêucidas. Vindo ele de Roma, concentrou suas atenções na tentativa de helenizar os Judeus dentro de Jerusalém, assim como o profeta Daniel menciona em suas profecias.

Podemos encontrar esse registro no próprio livro dos Macabeus.

“20. Após ter derrotado o Egito, pelo ano cento e quarenta e três, regressou Antíoco e atacou Israel, subindo a Jerusalém com um forte exército. 21. Penetrou cheio de orgulho no santuário, tomou o altar de ouro, o candelabro das luzes com todos os seus pertences, 22. a mesa da proposição, os vasos, as alfaias, os turíbulos de ouro, o véu, as coroas, os ornamentos de ouro da fachada, e arrancou as embutiduras. 23. Tomou a prata, o ouro, os vasos preciosos e os tesouros ocultos que encontrou. 24. Arrebatando tudo consigo, regressou à sua terra, após massacrar muitos judeus e pronunciar palavras injuriosas 25. Foi isso um motivo de desolação em extremo para todo o Israel” (I Macabeus capítulo 1)

Em (História das antiguidades), Flávio Joséfo narra o mesmo fato narrado no livro dos Macabeus.

“Depois que ele se ergueu, viu um carneiro que tinha vários chifres, sendo o último maior que os outros. Voltando os olhos para o lado do ocidente, viu aproximar-se um bode, que se chocou com o carneiro, derrubou-o e o pisou. Viu depois sair da fronte desse bode um chifre bem grande, que foi quebrado, e dele saíram outros quatro, voltados para os quatro ventos. Entre esses quatro chifres, surgiu um menor. Deus lhe disse que esse chifre, quando crescesse, faria guerra à sua nação, tomaria Jerusalém, aboliria todas as cerimônias do Templo e durante [2300 tardes e manhãs] proibiria que ali se oferecessem sacrifícios.... Isso tudo aconteceu sob o reinado de Antíoco Epifânio” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12)

Agora se inicia a profanação do Templo e a abolição dos Sacrifícios, cumprindo as 2300 tardes e manhãs do Profeta Daniel.

Daniel diz:

Esse pequeno chifre (Antioco Epifanes), após crescer e invadir a Jóia dos Paises (Jerusalém) profanaria o Templo e suspenderia os Holocaustos durante 2300 tardes e manhãs, como vimos nas explicações acima, as 2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 Holocaustos que seriam realizados um pela tarde e outro pela manhã durante 1150 dias corridos.

“11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo (holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo 8)

“13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados? 14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8)
O historiador Judeu Flávio Joséfo também deixou esse fato registrado em seu livro (História das antiguidades), assim ele também menciona que tal fato era o cumprimento da profecia de Daniel.

“Os quatro chifres pequenos nascidos desse grande chifre e que se dirigiam para as quatro partes do mundo representavam aqueles que depois da morte desse soberano dividiriam entre si esse grande império, embora não fossem nem seus filhos nem seus descendentes. Eles reinariam durante vários anos, e de sua posteridade viria um rei que faria guerra aos judeus, aboliria todas as suas leis e toda a forma de sua república, saquearia o Templo e durante três anos proibiria que ali se oferecessem sacrifícios. Isso tudo aconteceu sob o reinado de Antíoco Epifânio” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12)

Segundo a profecia, após a profanação do templo, os Holocaustos seriam abolidos durante as 2300 tardes e manhãs, porém seriam restabelecidos depois da purificação do templo; fatos narrados nos livros dos Macabeus.
“52. No dia vinte e cinco do nono mês, isto é, do mês de Casleu, do ano cento e quarenta e oito, eles se levantaram muito cedo, 53. e ofereceram um sacrifício legal sobre o novo altar dos holocautos, que haviam construído. 54. Foi no mesmo dia e na mesma data em que os gentios o haviam profanado, que o altar foi de novo consagrado ao som de cânticos, das harpas, das liras e dos címbalos. 59. Foi estabelecido por Judas e seus irmãos, e por toda a assembléia de Israel que os dias da dedicação do altar seriam celebrados cada ano em sua data própria, durante oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Casleu, e isto com alegria e regozijo” (I Macabeus capítulo 4)

Flávio Joséfo em seu livro vai mais além, segundo ele, a purificação do Templo realizada por Judas Macabeus e seus Irmãos, a volta dos Sacrifícios e a institucionalização da festa da dedicação ou festa das luzes, seria o cumprimento da Profecia de Daniel.

“Judas, após obter tão grandes vitórias sobre os generais do exército de Antíoco, persuadiu os judeus a ir a Jerusalém dar graças a Deus, como lhe eram devidas, purificar o Templo e oferecer sacrifícios....Isso se deu no mesmo dia em que, três anos antes, o Templo fora indignamente profanado por Antíoco e abandonado, no dia vinte e cinco do mês de Casleu, no ano cento e quarenta e cinco, e na Olimpíada cento e cinqüenta e três. A renovação ocorreu no mesmo dia do ano cento e quarenta e oito e da Olimpíada cento e cinqüenta e quatro, como o profeta Daniel havia predito, quatrocentos e oito anos antes, dizendo clara e distintamente que o Templo seria profanado pelos macedônios. Judas celebrou durante oito dias com todo o povo, por meio de solenes sacrifícios, a festa da dedicação do Templo....F oi determinado realizar-se todos os anos aquela festa, durante oito dias. Chamaram-na festa das luzes porque, segundo a minha opinião, essa felicidade foi como uma luz agradável que dissipou as trevas de nossos longos sofrimentos, aparecendo numa ocasião em que não poderíamos sequer imaginá-la” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 12 capítulo 11)

Essa é a única interpretação existente sobre as 2300 tardes e manhãs de Daniel, fora isso são aberrações proféticas de mentes esquizofrênicas.
Para terminas, eu irei colocar mais um trecho do livro de Flávio Joséfo a respeito da interpretação do capítulo oito de Daniel. Lembrando que Flávio Joséfo era fariseu, versátil nas escrituras e totalmente imparcial, pois o mesmo não era Cristão.
“Depois que ele se ergueu, viu um carneiro que tinha vários chifres, sendo o último maior que os outros. Voltando os olhos para o lado do ocidente, viu aproximar-se um bode, que se chocou com o carneiro, derrubou-o e o pisou. Viu depois sair da fronte desse bode um chifre bem grande, que foi quebrado, e dele saíram outros quatro, voltados para os quatro ventos. Entre esses quatro chifres, surgiu um menor. Deus lhe disse que esse chifre, quando crescesse, faria guerra à sua nação, tomaria Jerusalém, aboliria todas as cerimônias do Templo e durante [2300 tardes e manhãs] proibiria que ali se oferecessem sacrifícios. Depois que Deus lhe manifestou essa visão, explicou-a deste modo: o carneiro significava o império dos medos e dos persas, cujos reis eram representados pelos chifres. O maior era o último deles, porque sobrepujava a todos em riquezas e em poder. O bode significava que viria da Grécia um rei que venceria os persas e se tornaria senhor daquele grande império — o chifre grande significava esse rei. Os quatro chifres pequenos nascidos desse grande chifre e que se dirigiam para as quatro partes do mundo representavam aqueles que depois da morte desse soberano dividiriam entre si esse grande império, embora não fossem nem seus filhos nem seus descendentes. Eles reinariam durante vários anos, e de sua posteridade viria um rei que faria guerra aos judeus, aboliria todas as suas leis e toda a forma de sua república, saquearia o Templo e durante três anos proibiria que ali se oferecessem sacrifícios. Isso tudo aconteceu sob o reinado de Antíoco Epifânio. Deus lhe tornou patentes todas essas coisas, e ele as deixou por escrito para serem admiradas pelos que lhe vissem os efeitos, para mostrar os favores que recebera dele e para confundir os erros dos epicureus, que, em vez de adorarem a Providência, dizem que Ele não se importa com os interesses deste mundo e que a terra não é conservada nem governada por essa suprema Essência, igualmente bem-aventurada, incorruptível e onipotente, mas subsiste por si mesma. Se eles considerassem verdade o que dizem, ver-se-iam logo perecendo como um navio que, não tendo piloto, é batido pela tempestade ou como um carro sem condutor, que é arrastado pelos cavalos. Não pode haver melhor prova que as profecias de Daniel para nos fazer constatar a loucura de quem não aceita que Deus tenha cuidado com o que se passa sobre a terra. Pois se tudo o que acontece no mundo é por acaso, como explicar o cumprimento de todas essas profecias? Julguei meu dever relatar tudo isso conforme o que encontrei nos Livros Santos, mas deixo a cada qual liberdade para ter outras opiniões ou acreditar no que quiser” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12)

Assim cai por terra mais uma peripécia protestante.

Autor: Cris Macabeus.

Referencias bibliográficas:

Bíblia versão dos Monges de Maredsous (Bélgica) editora Ave Maria.

Bíblia versão João Ferreira de Almeida Fiel e Corrigida.

Flavio Josefo livro História dos Hebreus.

FONTE ELETRÔNICA;
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário