Acólito é um membro da Igreja Católica instituído para auxiliar o diácono e o sacerdote nas ações litúrgicas, sobretudo na celebração da missa.
Assim, o acolitato é um ministério e possui rito próprio no Cerimonial dos Bispos.
Todavia, é importante diferenciar os tipos de acólitos:
a) Acólitos instituídos: São os acólitos que recebem esse serviço como ministério, de acordo com as normas da Igreja. O Cerimonial dos Bispos traz rito próprio para a instituição deste ministério e ressalta que: "pode ser conferido a fiéis leigos, homens, não se considerando reservado unicamente aos candidatos ao sacramento da Ordem" (cf. Carta Apostólica Ministeria Quædam) . Ou seja, acólitos instituídos são SOMENTE HOMENS que estejam ou não preparando-se para o sacerdócio.
b) Acólitos não instituídos: São os coroinhas ou qualquer pessoa que exerça a função própria de um acólito, que é auxiliar o padre ou diácono na Santa Missa. Na falta de acólitos instituídos, é totalmente lícita a atuação destes “acólitos não-instituídos”. Para essa função, podem-se admitir homens ou mulheres, pois não se trata de um ministério, mas somente de um auxílio. No entanto, a Igreja recomenda vivamente que se dê preferência aos meninos/homens para esse trabalho.
E por que a Igreja recomenda vivamente que se dê preferência aos homens?
É preciso compreender que o ministério do acolitato está intimamente ligado com o Sacramento da Ordem (Sacerdócio ou Diaconato).
Nosso Senhor Jesus Cristo escolheu apenas homens para o Sacramento da Ordem. É preciso desmontar o Mito de que “a Igreja pode vir a ordenar mulheres". Ora, o saudoso Papa João Paulo II definiu que a Santa Igreja não tem a faculdade de ordenar mulheres, quando em 1994, publicou a Carta Apostólica "Ordinatio Sacerdotalis", que afirma explicitamente:
"Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja."
Trata-se de machismo? Preconceito? Desvalorização da mulher? De forma alguma!
O Catecismo da Igreja Católica (n. 369) afirma: “Homem e mulher são criados em idêntica dignidade, à imagem de Deus”. Porém, tendo a mesma dignidade, homem e mulher tem diferenças de funções.
A Sagrada Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos se pronunciou oficialmente sobre meninas/mulheres como auxiliares na Santa Missa, em uma carta datada de 15 de março de 1994 (Protocolo 2482/93). Em resumo, o documento:
- Não se opõe a que as meninas sirvam como coroinhas ou “acólitas”, se para isso houver justas razões pastorais e se isso for feito com autorização dos Bispos locais.
- Afirma que “sempre será muito oportuno seguir a nobre tradição do serviço ao altar pelos meninos”, e relaciona isso à questão vocacional: “Isto, como se sabe, permitiu inclusive um consolador desenvolvimento das vocações sacerdotais. Portanto, sempre existirá a obrigação de continuar a sustentar tais grupos de coroinhas.”
- Afirma que nenhum Bispo tem a obrigação de autorizar coroinhas meninas em sua diocese – “a autorização dada a este propósito por alguns Bispos não pode minimamente ser invocada como obrigatória para os outros Bispos.”
Pode-se concluir e pensar ainda:
1. Todo aquele que atua no ministério acólito, e for homem ou menino, em tese pode vir a receber o Sacramento da Ordem, no Diaconato (mesmo Diaconato Permanente) ou mesmo do Sacerdócio (salvo algum impedimento específico); isso já é motivo razoável para que se dê prioridade aos varões nesse serviço.
2. É preciso colocar na balança que, indiretamente, meninas ou mulheres atuarem como coroinhas ou “acolitas” tem o forte perigo de ser uma propaganda do mito do “sacerdócio feminino”: “Ah, que bonitinhas, poderiam ser padres”...”olha, a Igreja já permite que as meninas e mulheres sejam coroinhas, daqui a pouco pode permitir que sejam padres...” ou ainda, as próprias meninas (principalmente se forem mal orientadas) crescerem com o desejo de serem “sacerdotizas”.
Respondendo à pergunta inicial: NÃO. As mulheres não podem ser “acólitas” instituídas. Porém podem atuar nessa função na falta de um acólito instituído. No entanto, a Igreja recomenda que se dê prioridade aos homens para essa função, ainda que não sejam instituídos.
(Parte deste texto foi extraída do Blog Salvem a Liturgia)
FONTE ELETRÔNICA;
Na minha Paróquia há várias meninas coroinhas, porque são elas a mais disponíveis para servir à Igreja. Tenho um filho coroinha que tem aprendido muito com uma menina coroinha mais experiente, muito comprometida e eficaz. Parem com esse machismo dentro da Igreja, gente. Vamos valorizar o trabalho da mulher.
ResponderExcluirNão é questão de machismo a mulher tem sua importância sim na igreja se você ler o velho testamento e o novo verá que DEUS valorizou e muito a mulher e a igreja hoje está procurando absorver isto ,vale lembrar que na minha paroquia Nossa Senhora Imaculada Conceição tem coroinhas meninas e varias pastas e pastorais são assumidas por elas, afinal de contas mulher sabia edifica o seu lar.
ResponderExcluirÉ machismo sim, e muito descarado e cruel, sabem que precisam de mulheres no serviço da Igreja, imagine sua paróquia se todas as mulheres deixarem suas funções? Já imaginou, então, deixe esse machismo de lado e reconheça, que sem elas não dá para fazer, e cada dia vai ser pior, porque homem hoje não quer nada com nada.
ResponderExcluirSerá que são os homens que não querem nada com nada, ou são as mulheres que se acham superiores e não querem deixar os homens fazer nada!
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