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terça-feira, 9 de março de 2010

A COMPROVAÇÃO DA BÍBLIA

“A BÍBLIA é a consolidação da civilização e das experiências da humanidade, e é
incomparável”, disse um periódico publicado pela Universidade Chung Shang, de
Guangzhou, China.
Immanuel Kant (1724-1804), filósofo alemão fez a seguinte declaração: “A existência
da Bíblia, como livro para o povo, é o maior benefício que a humanidade já recebeu. Qualquer
tentativa para depreciá-la... é um crime contra a humanidade.” The Encyclopedia Americana
diz: “A influência da Bíblia de maneira alguma se restringe a judeus e cristãos... Ela é agora
encarada como um tesouro ético e religioso cujo inexaurível ensino promete ser ainda mais
valioso à medida que cresce a esperança de uma civilização mundial.”
Analisemos outra questão com respeito à Bíblia. Será que ela é historicamente exata?
Alguns acham que a Bíblia não passa de uma compilação de lendas sem base histórica. Veja,
por exemplo, o caso do famoso Rei Davi, de Israel. Até recentemente, a única base para
atestar sua existência era a Bíblia. Embora historiadores conceituados o aceitem como
personagem real, alguns cépticos tentam descartá-lo alegando que se trata de uma lenda, fruto
da propaganda judaica. O que mostram os fatos?
Em 1993, encontrou-se nas ruínas da antiga cidade israelita de Dã uma inscrição que
menciona a “Casa de Davi”. A inscrição era parte de um destroçado monumento do nono
século a.C., erigido em comemoração a uma vitória dos inimigos dos israelitas. De repente, ali
estava, fora das páginas da Bíblia, uma antiga referência a Davi. Era significativa?
Comentando a descoberta, Israel Finkelstein, da Universidade de Tel Aviv, disse: “O niilismo
bíblico caiu da noite para o dia com a descoberta da inscrição sobre Davi.” Digna de nota foi
uma declaração do Professor William F. Albright, arqueólogo que passou décadas trabalhando
em escavações na Palestina: “Inúmeras descobertas comprovaram a exatidão de incontáveis
detalhes e fizeram com que se reconhecesse cada vez mais o valor da Bíblia como fonte
histórica.” Perguntamos novamente: 'Diferentemente do que acontece com os épicos e as
lendas, como poderia esse livro antigo ser historicamente tão exato?' Mas isso não é tudo.
A Bíblia também é um livro de profecias. (2 Pedro 1,20. 21) A palavra “profecia”
talvez lhe faça logo lembrar das predições não-cumpridas daqueles que se dizem profetas.
Mas deixe o preconceito de lado e abra sua Bíblia em Daniel capítulo 8. Daniel descreve a
visão de uma luta entre um carneiro de dois chifres e um bode peludo que tinha “um chifre
proeminente”. O bode venceu, mas seu grande chifre foi quebrado. Em seu lugar, surgiram
quatro chifres. O que significa essa visão? O relato de Daniel continua: “O carneiro que visto,
tendo dois chifres, representa os reis da Média e da Pérsia. E o bode peludo representa o rei da
Grécia; e quanto ao chifre grande que havia entre os seus olhos, este representa o primeiro rei.
E que este foi quebrado, de modo que por fim se ergueram quatro em seu lugar, haverá quatro
reinos que se erguerão de sua nação, mas não com o seu poder.” - Daniel 8,3-22
Essa profecia se cumpriu? A escrita do livro de Daniel foi concluída por volta de 536
a.C. , o rei macedônio, Alexandre, o Grande, que nasceu 180 anos mais tarde, em 356 a.C.,
conquistou o Império Persa. Ele era o “chifre grande” que havia entre os olhos do “bode
peludo”. De acordo com o historiador judeu, Flávio Josefo, quando Alexandre Magno entrou
em Jerusalém, antes de derrotar a Pérsia, o livro de Daniel lhe foi mostrado. Ele concluiu que
as palavras que lhe foram mostradas na profecia de Daniel se referiam à sua própria campanha
militar envolvendo a Pérsia. Poderá ler, nos livros de história geral, sobre o que aconteceu ao
império de Alexandre após sua morte, em 323 a.C. Com o tempo, quatro generais assumiram
o controle do império e, antes de 301 a.C., os 'quatros chifres' que surgiram no lugar do
“chifre grande” dividiram o império em quatro partes. Seleuco obteve a Mesopotâmia e a
Síria. Ptolomeu controlou o Egito e a Palestina. Lisímaco governou a Ásia Menor e a Trácia, e
Cassandro ficou com a Macedônia e a Grécia. Novamente, temos todos os motivos para
perguntar: 'Como poderia um livro predizer de maneira tão vívida e exata o que iria acontecer
200 anos mais tarde?'
A própria Bíblia responde a essa pergunta: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e
proveitosa.” (2 Timóteo 3,16) A palavra grega traduzida “inspirada por Deus” significa
literalmente “soprada por Deus”. Deus “soprou” na mente de uns 40 escritores as informações
que encontramos atualmente nos livros da Bíblia. Os poucos exemplos – científicos,
históricos e proféticos – que analisamos nos levam a uma única conclusão. A Bíblia, esse
livro incomparável, não é produto da sabedoria humana, mas é de origem divina. Deus o
Todo-Poderoso é seu autor.
Escreveu o apóstolo São Pedro: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade
de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2
Pedro 1,21).
APENAS UM DETALHE
A palavra “pim” ocorre apenas uma vez na Bíblia. Nos dias do Rei Saul, as
ferramentas de metal dos israelitas eram afiadas por ferreiros filisteus. A Bíblia declara que o
preço de tal serviço era “um pim para as relhas de arado e para os enxadões, e para os
instrumentos de três pontas, e para os machados, e para prender a aguilhada.” - 1 Samuel
13,21.
O que era um pim? A resposta a essa pergunta permaneceu um mistério até 1907 d.C.,
quando o primeiro pim foi encontrado numa escavação, na antiga cidade de Gezer. Tradutores
bíblicos do passado tinham dificuldade para traduzir a palavra “pim”. Por exemplo, a Versão
Brasileira, de 1947, verte 1 Samuel 13,21: “Tinham, porém, limas para as picaretas, para as
enxadas, para os forcados e para os machados, e para concertar as aguilhadas.”
Hoje em dia, os eruditos sabem que o pim era uma medida de peso com 7,82 gramas
em média, ou aproximadamente dois terços de um siclo, uma unidade básica de peso,
hebraica. Um pim de fragmentos de prata era o preço que os filisteus cobravam dos israelitas
para afiarem as suas ferramentas. O sistema de pesos por siclos deixou de ser usado após a
queda do reino de Judá e da sua capital, Jerusalém, em 607 a.C. Então, como é que a medida
do pim confirma a veracidade histórica do texto hebraico?
Alguns eruditos argumentam que os textos das Escrituras Hebraicas, inclusive do livro
de Primeiro de Samuel, datam da era helenística-romana, chegando até o segundo e o
primeiro século a.C. Por isso se afirma que “[tais textos] 'não são... históricos', de pouco ou de
nenhum valor para a reconstrução de um 'Israel bíblico' ou 'antigo Israel', sendo ambos
simplesmente invenções modernas da literatura judaica ou cristã.”
No entanto, referindo-se à medida de pim mencionada em 1 Samuel 13,21, o insígne
William G. Dever, professor de arqueologia e antropologia do Oriente Próximo, disse: “Não é
possível que tenha sido 'inventado' por escritores que viviam no período helenístico-romano
alguns séculos depois de esses pesos já terem desaparecido e terem sido esquecidos. De fato,
este pequeno trecho de texto bíblico... não poderia ser entendido até o começo do século 20
a.C., quando os primeiros exemplos arqueológicos reais surgiram, com a palavra pîm escrita
em hebraico.” O professor prosseguiu: “Se as histórias bíblicas fossem todas 'invenções
literárias' da era helenística-romana, como apareceu esta história específica na Bíblia
Hebraica? Naturalmente, poderia se objetar dizendo que o incidente do pim é 'apenas um
detalhe'. Isso é verdade; mas conforme é bem conhecido, 'a história é composta por detalhes'.”
São João Crisóstomo (347-407), Bispo de Constantinopla e Doutor da Igreja
afirmava: “Eis a causa de todos os males – o nosso desconhecimento da Bíblia Sagrada.”
Disse Jesus Cristo: “Errais não conhecendo as Escrituras Sagradas, nem o poder de Deus.”
(Mateus 22,29).
Pe. Inácio José do Vale
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de História da Igreja e da Teologia
Faculdade de Teologia de Volta Redonda

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