O Ofertório é a parte da Missa, logo a seguir à Oração dos Fiéis, em que o Pão e o Vinho, e outras oferendas, bem como a colecta da Comunidade, são apresentados sobre o altar pelo sacerdote celebrante e que hão-de ser transformados no Corpo e Sangue de Cristo.
No Missal antigo (de S. Pio V, chamado "Tridentino")o Ofertório era considerado uma das três partes principais da Missa, (com a Consagração e a Comunhão do sacerdote).
As cinco orações que acompanhavam este rito, no Missal antigo, datam apenas da Idade Média e refletem a duplicação de algumas partes do Cânon Romano.
A cerimónia de oferecer Pão e Vinho desenvolveu-se e difundiu-se a partir de um rito simples que depois foi elaborado no rito do dito Missal de S. pio V (1566-1572).
Presentemente ao Ofertório da Missa com que começa a LITURGIA EUCARÍSTICA, chama-se o Rito da Preparação das Oferendas, segundo a (Instrução Geral do Missal Romano) que diz :
49. - É de louvar a apresentação do pão e do vinho pelos fiéis. Embora, hoje em dia, os fiéis já não ofereçam do seu próprio pão e vinho para a celebração litúrgica, como se fazia noutros tempos, no entanto, o rito desta oferta conserva ainda o significado espiritual.
Além do pão e do vinho, são permitidas ofertas em dinheiro e outros dons, destinados aos pobres ou à Igreja, e tanto podem ser trazidos pelos fiéis como recolhidos dentro da lgreja.
50. - A procissão em que se faz a apresentação dos dons é acompanhada do canto do Ofertório (...) A antífona do Ofertório, se não é cantado, omite-se.
Estes textos são muito mais breves do que os do antigo Missal.
Antigamente os fiéis ofereciam os seus frutos, mas hoje tudo é substituído por dinheiro, não só por ser mais fácil e mais acessível, mas também porque nem toda a gente tem as suas terras para colher os frutos.
Todavia o significado é o mesmo porque é o fruto do trabalho e além disso, os fiéis, como membros da Comunidade têm que contribuir para as despesas da Igreja e para a sustentação do clero em cumprimento do 5º Preceito da Igreja :
O quinto Preceito ("Contribuir para as despesas do culto e para a sustentação do clero segundo os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja"), aponta aos fiéis a obrigação de, conforme as suas possibilidades, "prover às necessidades da Igreja, de forma que ela possa dispor do necessário para o culto divino, para as obras apostólicas e de caridade e para a honesta sustentação dos seus ministros".
Mas, para além do cumprimento do 5º Preceito da Igreja, o Ofertório é a contribuição dos fiéis para o Sacrifício Eucarístico, que o celebrante apresenta sobre o altar como «fruto da terra e do trabalho do homem» e «como fruto da videira e do trabalho do homem», que é também a contribuição dos fiéis para o «Banquete Eucarístico».
Segundo o significado desta contribuição, duas coisas deviam ficar bem presentes no pensamento e no coração de cada um :
1ª- Não faz sentido que não contribua para o Ofertório quem se apresenta para o «Banquete Eucarístico» (Comunhão).
2ª- Não faz sentido que alguém contribua para o Ofertório se não pode ou não quer tomar parte no «Banquete Eucarístico» (Comunhão).
Parece que uma coisa exige ou supõe a outra.
Mas, como para o «Banquete Eucarístico» é necessário e indispensável estar em graça de Deus (túnica nupcial), todo o mistério da Celebração Eucarística (Ofertório e Banquete Eucarístico), é um sério compromisso e uma exigência absoluta, que ajudam a viver na graça de Deus e promovem uma vida espiritual mais profunda e intensa, porque, por um lado, não se pode tomar parte no Banquete Eucarístico (Comunhão) sem estar em graça de Deus, e por outro lado, não tem sentido participar na Celebração Eucarística e não tomar parte no «Banquete Eucarístico» que é a Comunhão.
Assim o recomenda S. Paulo :
- Portanto, sempre que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha. E, assim, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se cada qual a si mesmo e, então, coma desse pão e beba desse cálice. Aquele que come e bebe, sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.(1 Cor.11,26-29).
Faltar a este compromisso e ser infiel a tais exigências, significa a prática do sacrilégio e a perda de todos os Frutos da Missa.
Assunto para uma séria reflexão de cada um de nós...
No Missal antigo (de S. Pio V, chamado "Tridentino")o Ofertório era considerado uma das três partes principais da Missa, (com a Consagração e a Comunhão do sacerdote).
As cinco orações que acompanhavam este rito, no Missal antigo, datam apenas da Idade Média e refletem a duplicação de algumas partes do Cânon Romano.
A cerimónia de oferecer Pão e Vinho desenvolveu-se e difundiu-se a partir de um rito simples que depois foi elaborado no rito do dito Missal de S. pio V (1566-1572).
Presentemente ao Ofertório da Missa com que começa a LITURGIA EUCARÍSTICA, chama-se o Rito da Preparação das Oferendas, segundo a (Instrução Geral do Missal Romano) que diz :
49. - É de louvar a apresentação do pão e do vinho pelos fiéis. Embora, hoje em dia, os fiéis já não ofereçam do seu próprio pão e vinho para a celebração litúrgica, como se fazia noutros tempos, no entanto, o rito desta oferta conserva ainda o significado espiritual.
Além do pão e do vinho, são permitidas ofertas em dinheiro e outros dons, destinados aos pobres ou à Igreja, e tanto podem ser trazidos pelos fiéis como recolhidos dentro da lgreja.
50. - A procissão em que se faz a apresentação dos dons é acompanhada do canto do Ofertório (...) A antífona do Ofertório, se não é cantado, omite-se.
Estes textos são muito mais breves do que os do antigo Missal.
Antigamente os fiéis ofereciam os seus frutos, mas hoje tudo é substituído por dinheiro, não só por ser mais fácil e mais acessível, mas também porque nem toda a gente tem as suas terras para colher os frutos.
Todavia o significado é o mesmo porque é o fruto do trabalho e além disso, os fiéis, como membros da Comunidade têm que contribuir para as despesas da Igreja e para a sustentação do clero em cumprimento do 5º Preceito da Igreja :
O quinto Preceito ("Contribuir para as despesas do culto e para a sustentação do clero segundo os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja"), aponta aos fiéis a obrigação de, conforme as suas possibilidades, "prover às necessidades da Igreja, de forma que ela possa dispor do necessário para o culto divino, para as obras apostólicas e de caridade e para a honesta sustentação dos seus ministros".
Mas, para além do cumprimento do 5º Preceito da Igreja, o Ofertório é a contribuição dos fiéis para o Sacrifício Eucarístico, que o celebrante apresenta sobre o altar como «fruto da terra e do trabalho do homem» e «como fruto da videira e do trabalho do homem», que é também a contribuição dos fiéis para o «Banquete Eucarístico».
Segundo o significado desta contribuição, duas coisas deviam ficar bem presentes no pensamento e no coração de cada um :
1ª- Não faz sentido que não contribua para o Ofertório quem se apresenta para o «Banquete Eucarístico» (Comunhão).
2ª- Não faz sentido que alguém contribua para o Ofertório se não pode ou não quer tomar parte no «Banquete Eucarístico» (Comunhão).
Parece que uma coisa exige ou supõe a outra.
Mas, como para o «Banquete Eucarístico» é necessário e indispensável estar em graça de Deus (túnica nupcial), todo o mistério da Celebração Eucarística (Ofertório e Banquete Eucarístico), é um sério compromisso e uma exigência absoluta, que ajudam a viver na graça de Deus e promovem uma vida espiritual mais profunda e intensa, porque, por um lado, não se pode tomar parte no Banquete Eucarístico (Comunhão) sem estar em graça de Deus, e por outro lado, não tem sentido participar na Celebração Eucarística e não tomar parte no «Banquete Eucarístico» que é a Comunhão.
Assim o recomenda S. Paulo :
- Portanto, sempre que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha. E, assim, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se cada qual a si mesmo e, então, coma desse pão e beba desse cálice. Aquele que come e bebe, sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.(1 Cor.11,26-29).
Faltar a este compromisso e ser infiel a tais exigências, significa a prática do sacrilégio e a perda de todos os Frutos da Missa.
Assunto para uma séria reflexão de cada um de nós...
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