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domingo, 14 de abril de 2013

Os cristãos devem odiar os homossexuais?

EM 1969 cunhou-se em inglês uma palavra que descreve um medo ou aversão irracional a homossexuais. “Homofobia”, em português. Muitos idiomas não têm uma palavra específica para isso, contudo, durante milhares de anos, pessoas de muitas nações e línguas têm demonstrado aversão aos homossexuais. Porém, em tempos mais recentes, a homossexualidade tem sido amplamente promovida como simples forma alternativa de expressão sexual. O historiador Jerry Z. Muller escreveu recentemente que há “um clamor crescente por reconhecimento público e respeito à homossexualidade”. Explicou que os homossexuais “cada vez mais se unem para louvar as suas práticas, e exigir que outros também o façam”. Isso acontece especialmente nos países ocidentais. Todavia, em grande parte do mundo, mesmo em países considerados liberais, muitos ainda condenam e rejeitam a homossexualidade. Os homossexuais, ou os que se suspeita que o sejam, são muitas vezes alvos de comentários depreciativos, molestamento e violência. Até líderes religiosos têm manifestado esse ódio. Alguns iniciaram o que parece ser sua cruzada pessoal contra os homossexuais. Por exemplo, veja os comentários de um bispo da Igreja Ortodoxa Grega, recentemente divulgados na rádio nacional da Grécia. Ele declarou: “Deus queimará os homossexuais para sempre nas profundezas ardentes do inferno. Os gritos de sua boca sórdida ressoarão por toda a eternidade. Seu corpo perverso experimentará tormento insuportável.” Será que isso é verdade? O que Deus acha dos homossexuais?

O conceito de Deus A Bíblia não enquadra os homossexuais como grupo a ser particularmente repudiado ou odiado pelos cristãos. — Note Romanos 6,23. Porém, as Escrituras de fato apresentam as normas de moral de nosso Criador, as quais muitas vezes são contrárias aos conceitos de moral da atualidade. Os atos homossexuais, o sexo heterossexual entre pessoas não-casadas e a bestialidade são práticas condenadas na Bíblia. (Êxodo 22,19; Efésios 5,3-5) Deus destruiu Sodoma e Gomorra por causa dessas práticas sexuais. — Gênesis 13,13; 18,20; 19,4.5, 24.25. Com respeito a atos homossexuais, a Palavra de Deus diz claramente: “[Isto] é uma abominação.” (Levítico 18,22, A Bíblia de Jerusalém) A Lei de Deus para Israel determinava: “Quando um homem se deita com um macho assim como alguém se deita com uma mulher, ambos realmente fazem algo detestável. Sem falta devem ser mortos.” (Levítico 20:,3) A mesma punição recebiam os que praticavam bestialidade, incesto e adultério. — Levítico 20,10-12, 14-17. O apóstolo Paulo foi inspirado a descrever os atos homossexuais como expressões de “ignominiosos apetites sexuais” e ‘contrários à natureza’. Ele escreveu:

“É por isso que Deus os entregou a ignominiosos apetites sexuais, pois tanto as suas fêmeas trocaram o uso natural de si mesmas por outro contrário à natureza; e, igualmente, até os varões abandonaram o uso natural da fêmea e ficaram violentamente inflamados na sua concupiscência de uns para com os outros, machos com machos, praticando o que é obsceno e recebendo em si mesmos a plena recompensa, que se devia ao seu erro. E assim como não aprovaram reter Deus com um conhecimento exato, Deus entregou-os a um estado mental reprovado, para fazerem as coisas que não são próprias.” — Romanos 1,26-28.

As Escrituras não dão desculpas, não fazem concessões e nem deixam margem para dúvida: as práticas homossexuais, o adultério e a fornicação são atos repulsivos para Deus. Em conformidade com isso, os cristãos verdadeiros não diluem o conceito da Bíblia sobre os “ignominiosos apetites sexuais” apenas para se tornarem mais populares ou aceitáveis à cultura moderna. Tampouco concordam com qualquer movimento de promoção da homossexualidade como estilo de vida normal.

“Odiai o que é mau” A Bíblia exorta: “Ó vós amantes de Deus, odiai o que é mau.” (Salmo 97,10) Assim, espera-se que os cristãos odeiem todas as práticas que violam as leis de Deus. Alguns demonstram maior aversão ou repulsa à homossexualidade do que a outros tipos de imoralidade, encarando-a como perversão sexual desnatural. Mas, devem os cristãos odiar as pessoas que praticam tais atos? O salmista lança alguma luz sobre o assunto no Salmo 139,21-22: “Acaso não odeio os que te odeiam intensamente, ó Deus, e não tenho aversão aos que se revoltam contra ti? Odeio-os com ódio consumado. Tornaram-se para mim verdadeiros inimigos.” Nossa lealdade a Deus e aos seus princípios deve criar em nós uma forte aversão aos que deliberadamente se revoltam contra Deus e tomam posição como inimigos de Deus. Satanás e seus demônios são alguns desses inimigos declarados de Deus. É provável que alguns humanos também se enquadrem nessa categoria. Contudo, pode ser muito difícil para um cristão identificar essas pessoas pela aparência. Não podemos ler o coração. (Jeremias 17,9-10) Seria errado presumir que alguém que pratica coisas erradas seja um inimigo incorrigível de Deus. Em muitos casos, o transgressor simplesmente não conhece as normas de Deus. Assim, de modo geral, os cristãos não se precipitam em odiar outras pessoas. Mesmo quando abominam fortemente certos estilos de vida, não procuram ferir outros, nem os tratam com rancor ou maldade. Em vez disso, a Bíblia aconselha os cristãos a serem “pacíficos para com todos os homens”. — Romanos 12,9.17-19.

“Deus não é parcial” Deus perdoa a pessoa que realmente se arrepende, não importa que espécie de imoralidade ela talvez tenha praticado. Não há evidência de que Deus encare uma forma de imoralidade como pior do que outra. “Deus não é parcial.” (Atos 10,34-35) Considere o exemplo da Igreja de Corinto, no primeiro século, a quem o apóstolo Paulo escreveu:

“Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem homens mantidos para propósitos desnaturais, nem homens que se deitam com homens, nem ladrões, nem gananciosos, nem beberrões, nem injuriadores, nem extorsores herdarão o reino de Deus.”

Daí, Paulo mencionou que alguns anteriores fornicadores, adúlteros, homossexuais e ladrões haviam sido aceitos na igreja cristã em Corinto. Ele explicou:

“E, no entanto, isso é o que fostes alguns de vós. Mas vós fostes lavados, mas vós fostes santificados, mas vós fostes declarados justos no nome de nosso Senhor Jesus Cristo e com o Espírito de nosso Deus.” — 1 Coríntios 6,9-11.

Naturalmente, Deus não tolera a violação contínua e persistente de suas perfeitas normas de moral. Ele definitivamente odeia o desrespeito obstinado a seus princípios. Mas ele mantém aberta a porta para a reconciliação. (Salmo 86,5; Isaías 55,7) Em harmonia com isso, os cristãos não tratam os homossexuais, nem qualquer outra pessoa, com má vontade, ridicularizando-a ou importunando-a. Os cristãos verdadeiros encaram as outras pessoas como discípulos de Cristo em potencial, e as tratam com respeito e dignidade. A Bíblia diz: “Isto é excelente e aceitável à vista de nosso Salvador, Deus, cuja vontade é que toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade.” — 1 Timóteo 2:3, 4.

Os cristãos acolhem os arrependidos Vez após vez a Bíblia declara que Deus é perdoador. Ela o descreve como “Deus de atos de perdão, clemente e misericordioso, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência”. (Neemias 9,17; Ezequiel 33,11; 2 Pedro 3,9) A Bíblia também o compara com o pai da parábola de Jesus sobre o filho pródigo, que desperdiçou sua herança levando uma vida devassa numa terra distante. O pai recebeu o filho de braços abertos quando esse finalmente caiu em si, arrependeu-se e voltou para casa. — Lucas 15,11-24. De fato, é possível que um transgressor mude. As Escrituras confirmam isso e incentivam todos a se livrarem da velha personalidade e se revestirem duma nova, e a ‘serem feitos novos na força que ativa a mente’. (Efésios 4,22-24) Aqueles que praticam o que é mau, incluindo os homossexuais, podem fazer mudanças drásticas em seu modo de pensar e em seu comportamento, e muitos, de fato, têm tido êxito em fazer essa transformação. O próprio Jesus pregou a pessoas como essas e, quando elas demonstraram arrependimento, tornaram-se aceitáveis a ele. — Mateus 21,31-32. Os cristãos acolhem pessoas arrependidas de diversas camadas sociais. Depois de abandonarem práticas imorais, não importa quais tenham sido, todas podem desfrutar dos plenos benefícios do perdão de Deus, porque “o Senho é bom para com todos, e suas misericórdias estão sobre todos os seus trabalhos”. — Salmo 145,9. Os cristãos estão prontos a oferecer o apoio espiritual necessário, até mesmo àqueles que ainda lutam contra inclinações homossexuais. Isso está em harmonia com a demonstração de amor do próprio Deus, pois a Bíblia diz: “Deus recomenda a nós o seu próprio amor, por Cristo ter morrido por nós enquanto éramos ainda pecadores.” — Romanos 5,8.

Fonte Eletrônica;


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