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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

HÁ ALGO ERRADO COM O POVO CHAMADO EVANGÉLICO

que você pensaria de uma nação cujos irmãos lutam entre si, buscando cada um a primazia de sua família? O que você pensaria de um povo que professa a fé no mesmo Deus e isso ao invés de unir os separa? O que você pensaria de um povo que se trata com o amável título de "irmãos" mas vivem desconfiados uns dos outros e muitas vezes agem como verdadeiros inimigos?O que você pensaria de um povo que crê na ação do Deus Espírito que veio para unir (Jo 17.21) mas que justamente "Ele", é o grande ponto de polêmica no meio desse povo? Obviamente estamos falando de um povo que no Brasil afirma ter mais de 20 milhões de pessoas, está presente nas rádios, TVs, e hoje já se dissemina por todas as classes sociais de A a D.Era de se esperar que esse povo tivesse uma identidade mais ou menos clara e uniforme, que houvesse concordância em pontos importantes, que se tratassem com amor e respeito, que falassem a mesma língua ... Mas o que vemos é algo completamente diferente. Essa fina estirpe que recebeu do Senhor o título de "nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus", apresenta características tão díspares, sentimentos tão heterogêneos, disposições tão contrárias, que fico pensando se Deus não desceu do céu, e a exemplo da Torre de Babel, não veio confundir-nos até que tomássemos consciência da loucura que tomou conta da Igreja hoje.Faço esse triste diagnóstico a partir das constatações que relaciono abaixo:• Há algo profundamente errado quando convivemos com uma classe de crentes "superiores" por terem tido uma experiência especial com Deus e uma classe de crentes "inferiores" porque não alcançaram ou não buscam esse mesmo tipo de experiência.• Há algo profundamente errado quando uns cultuam a Deus no sétimo dia da semana e lutam ardorosamente contra os que cultuam a Deus no dia seguinte.• Há algo profundamente errado quando uns batizam os seus fiéis em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas não aceitam os fiéis batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo em outra igreja, porque a outra igreja o fez de modo diferente.• Há algo profundamente errado quando participantes do mesmo Corpo tentam de todas as formas arrancar fiéis de outros grupos que também participam desse Corpo.• Há algo profundamente errado quando o germe da divisão produz a cada dia mais igrejas que declaram ser as únicas e verdadeiras igrejas (há esse propósito numa igreja com bonita fachada, num bairro nobre de São Paulo, escrito abaixo de seu nome: "Fundada em 33 d.C. na cidade de Jerusalém").• Há algo profundamente errado quando pastores, bispos e apóstolos afirmam ter recebido novas revelações de Deus, revelações essas que não foram feitas nem a Paulo, nem a Pedro, nem a João, mas foram reveladas a esse graaaande seeerrrrvo do Senhor, líder de tal igreja.• Há algo profundamente errado quando alguns crentes são tomados de um orgulho bobo de ser separado "de" e ostentam essa separação como prova de santidade, enquanto o Evangelho de Cristo nos separa "para".• Há algo profundamente errado quando a Igreja passa a ser um fim em si mesma e o bom crente é aquele que freqüenta seus trabalhos 7 dias por semana, independentemente da ética que o domina, da sua qualidade de vida familiar e da responsabilidade social que ele tem.Fico me perguntando como viver a Unidade desejada por Cristo se a Ceia nos separa, se o Batismo nos separa, se aquele que veio trazer a Unidade, o Espírito Santo, nos separa?Que Deus tenha misericórdia desse povo que poderia ser uma grande nação, um povo realmente escolhido por Deus para testemunhar das coisas do Reino.Rev. Daniel Rocha,Pastor da IM em Itaberaba
RESPOSTA
Prezado Gustavo,
Salve Maria,

De fato essa é uma confissão interessante, se bem que completamente descolada da realidade.
Note que o pseudo-pastor imagina que o livre-exame que (des)norteia as seitas protestantes deveria conduzi-las à unidade: ""Era de se esperar que esse povo tivesse uma identidade mais ou menos clara e uniforme, que houvesse concordância em pontos importantes, que se tratassem com amor e respeito, que falassem a mesma língua...".
Ora, não vê ele que a causa da divisão protestante é justamente seu princípio mais elementar - o livre-exame?
Jogue fora o livre-exame e terá unidade, abrace o livre-exame e terá divisão e contradição.
Por não ver essa verdade cristalina, ele dirá de modo até blasfemo no final que é o Espírito Santo quem provoca a separação dos cristãos (sic!): "Fico me perguntando como viver a Unidade desejada por Cristo se a Ceia nos separa, se o Batismo nos separa, se aquele que veio trazer a Unidade, o Espírito Santo, nos separa?"
Pobre pseudo-pastor... pobres protestantes, quem se fizeram cegos ao meio-dia.
Por isso disse São Francisco de Sales aos calvinistas suíços: "Deus não está na sua Igreja!".

***

Apesar disso, esse curto artigo já serve para evidenciar uma realidade que os ecumenistas de plantão fazem força para esquecer: como é possível querer unir a Igreja Católica com os protestantes, se eles não têm unidade sequer entre si?
Eles é que são o escândalo, eles é que romperam a unidade cristã, eles é que não conseguem sequer unidade entre si...
Os protestantes é que devem voltar ao rebanho, pois foram eles que se desviaram, não é a Igreja que deve juntar-se à confusão das seitas e dos erros.
A Igreja é mãe e mestra, e deseja o retorno dos filhos separados pelo erro com amor terno e paciência. Para que sejam aceitos de volta, basta que abandonem seus erros e vícios, e que queiram voltar ao redil, submetendo-se ao único pastor, o bom pastor Pedro.

In Jesu et Maria
Marcos Libório

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