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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Redes sociais fazem piada com pastor cheirador de Bíblia

Carreira gospel”, “ao pó voltarás” e “essa droga é a pior de todas” são algumas das piadas e trocadilhos feitos no Facebook e em outras redes sociais sobre a imagem onde o pastor Lúcio Barreto aparece cheirando uma Bíblia.

Trata-se de um convite para o culto “Quarta Louca por Jesus”, que o pastor celebra para jovens na Igreja Missão Evangélica Praia da Costa, em Vila Velha, no Espírito Santo. "A loucura não tem fim", diz o convite.

Alguns evangélicos acham que o pastor exagerou ao associar a Bíblia a uma droga.

Lucinho, como o pastor é chamado, é da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Ele foi procurado por jornalistas para falar sobre a repercussão de sua imagem de “cheirador de Bíblia”, mas não foi encontrado, porque se encontra nos Estados Unidos.

O pastor Simonton Araújo, presidente da Missão Evangélica Praia da Costa, disse que o objetivo da imagem é convencer os jovens drogados que a Bíblia dá mais prazer do que qualquer droga.

“Nosso objetivo é alcançar os que estão longe [da igreja]”, disse. “É tirar as pessoas do lugar onde a maioria está, nas drogas, no vício, para dentro dos princípios de Deus, onde há prazer e alegria de verdade."

Com informação do G1.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz24w202221 Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem.

Tudo está na Bíblia?

A Bíblia é suficiente em questões de fé?


Penso que o mais preocupante na separação doutrinária existente entre católicos e protestantes se encontra na pergunta do título: "Tudo está na Bíblia?". À esta pergunta, os protestantes respodem que "sim", usando a mesma Bíblia usada pelos católicos para dizer que "não". Por que há tão grande diferença numa pergunta tão simples?

Para entender isto, o importante é analisar o seguinte: os protestantes dizem que tudo está na Bíblia. Se fosse assim, a Bíblia deveria dizê-lo e auto-responder questões que estão contidas nela. Se é como dizem os católicos, que nem tudo está ali, a mesma Bíblia deveria dizê-lo e mostrar que outra coisa existe fora dela.

ARGUMENTOS PROTESTANTES

- Só a Bíblia contém a verdade de Deus.

- Tudo para a salvação está na Bíblia.

Em que se baseiam para afirmar isso? Obviamente, quando pergunto a um protestante sobre a doutrina da "sola Scriptura" (=somente a Bíblia), ele me responde com passagens [bíblicas] que "supostamente" sustentam [sua crença].

Antes de mais nada, quero deixar claro que nós, católicos, CREMOS SIM na Bíblia e sabemos que ela é inspirada por Deus, porque às vezes nos recriminam como se duvidássemos da sua inspiração.

O hino nacional dos protestantes para argüir a "sola Scriptura" é este:

"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, inteiramente preparado para toda boa obra" (2Timóteo 3,16-17; versão Valera, 1960).

Analisemos por partes essa passagem;

A primeira parte diz: "toda a Escritura é inspirada por Deus". É triste que um protestante diga que a Bíblia é a Palavra de Deus baseando-se nela mesma. Se lermos o Alcorão, [veremos que] também diz que é Palavra de Deus e, mesmo assim, um protestante não seguirá Alá por causa disso. Nós, católicos, cremos que a Bíblia é Palavra de Deus porque sabemos, pela História, que Jesus fundou uma Igreja visível e que esta Igreja determinou quais livros deveriam ser considerados como Palavra de Deus e quais não deveriam; nisto, corroboramos com o que ela (a Igreja) diz e não como fazem os protestantes que porque a Bíblia diz então eles crêem. O importante desta passagem é que ela aponta a autoria da Bíblia para Deus; não diz nada que esta Palavra seja a única regra de fé e contenha tudo.
A segunda parte é: que é utíl para várias coisas. A passagem não diz que "SOMENTE a Escritura é útil para...", o que talvez sim nos faria pensar que nela se encontraria tudo. Um evangélico convertido ao Catolicismo, James Akin, escrevia uma reflexão sobre essa passagem, comparando-a a um martelo. Ele diz: "Um martelo é útil para fixar pregos, porém, não quer dizer que todos os pregos devam ser fixados por martelos". Com a Palavra é igual. É útil para várias coisas, porém, não quer dizer que todas as coisas devam ser conhecidas pela Bíblia.
A Palavra é uma excelente ferramenta dada por Deus ao homem para que O conheçamos melhor; porém, há que se dar-lhe a sua correta interpretação. Acerca disto, cito o Cardeal John Newman, um sacerdote que fora anglicano e se convertera ao Catolicismo nos últimos anos do século XIX. Ele nos levava a refletir sobre toda a passagem de Timóteo e não apenas os versículos 16 e 17. Paulo diz a Timóteo:

"Porém, persiste tu no que tens aprendido e te convenceste, sabendo de quem aprendeste, e que desde a infância tens conhecido as Sagradas Escrituras, as quais podem te fazer sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus" (2Timóteo 3,14-15).

Entremos na história: Timóteo se tornou bispo de Éfeso muito jovem. Quais Escrituras conheceu na infância? Com certeza, apenas as que pertenciam ao Antigo Testamento, pois na época de Timóteo não existia ainda o Novo Testamento. Portanto, sob a mentalidade protestante de querer provar, com esta citação, que tudo se encontra na Bíblia, deveríamos deixar de lado os Evangelhos, as Epístolas [dos Apóstolos] e o Apocalipse, porque estes [escritos] só foram considerados parte integrante da Bíblia muito tempo depois. Obviamente, ao ver isto, um protestante precisa sacudir a cabeça e refletir; essa passagem não inclui a totalidade dos seus 66 livros como prova de que são os únicos necessários como regra de fé. Desta forma, o cardeal Newman nos fazia ver que esse texto de Timóteo não consegue assegurar que as Escrituras sejam a única coisa necessária como regra de fé.

Outro texto usado pelos protestantes para demonstrar a suficiência da Bíblia é:

"Ademais, fez Jesus muitos outros sinais na presença dos seus discípulos, os quais não estão escritos neste livro. Porém, estes foram escritos para que creais que Jesus é o Cristo e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20,30-31).

Os protestantes dão a entender que, ainda que Jesus tenha feito muitas [outras] coisas, somente as que se encontram na Bíblia são necessárias. Isto é completamente falso. Para começar, estaríamos nos referindo somente ao evangelho de João; então deixaríamos de fora coisas como o Pai Nosso (Mateus e Lucas), a infância de Jesus (Mateus e Lucas), a última ceia com pão e vinho (Mateus, Marcos e Lucas) etc. Este texto não está dizendo que o que está ali nos servirá para fazer tratados doutrinários sobre religião, mas apenas tentando mostrar para os judeus que Jesus é o Messias. Saber isto não nos dará a salvação, pois até os demônios sabem que Jesus é o Messias (Marcos 5).

Se analisarmos, as outras coisas que Jesus fez e não estão na Bíblia foram ensinadas pelos Apóstolos oralmente em suas pregações. Por acaso isto não era importante para as primeiras comunidades cristãs? Ou quando foram escritos os livros, desprezaram o ensino [oral] em decorrência da leitura? E se liam esses textos, não eram os apóstolos quem os explicava?

Um outro texto, pouco usado, mas que já ouvi:
"Pesquisais as Escrituras porque vos parece que nelas tens a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim" (João 5,39).

Como diz muito bem o texto, são os judeus e NÃO Jesus que crêem que na Bíblia encontrarão a vida eterna. Jesus se adapta à mentalidade do seu povo; não busca escandalizá-lo, mas fazer-lhe ver as coisas. Jesus sabe que os judeus crêem encontrar a vida eterna no Antigo Testamento e, por isso, os convida a verem que nessas Escrituras se dá testemunho de que Ele é o Messias.

Novamente, se formos literais como os protestantes, deixaríamos de lado o Novo Testamento. E, assim, qualquer citação que queiram buscar para justificar Lutero será um testemunho contra eles mesmos, pois nunca se referirá à Bíblia por inteiro.

A Escritura usa em muitos trechos a palavra "Evangelho"; nós a entendemos como se se referisse a um dos quatro existentes na Bíblia; porém, na verdade, se refere à TODA a mensagem de Jesus que era pregada pelos Apóstolos. Paulo nos ilustra isso muito bem em sua carta aos Gálatas:
"Vos recordo, irmãos, que o Evangelho com que vos evangelizei não é doutrina de homens" (Gálatas 1,11).

O Evangelho (usado no singular) a que Paulo se refere não é outro senão a mensagem que recebeu do Senhor. Ademais, Paulo nos confirma que suas cartas não contêm as verdades únicas; claramente diz que já os havia evangelizado antes (e deve ter sido oralmente) e agora, na Escritura, apenas os RECORDA, não diz que os evangeliza pela carta. Que os protestantes se detenham aqui e analisem bem isto.
Lendo um texto como Colossenses 3,16 - que fala da Palavra de Cristo - nos faz pensar que se até então não havia Evangelhos, essa Palavra era a Tradição transmitida de geração em geração.

Quando surgiu o filme "Stigmata", se divulgou uma mensagem de que a Igreja possuía livros ocultos como o Evangelho de Tomé; isto só rendeu fama ao filme, nada mais. A verdade é que esses livros são vendidos em qualquer livraria católica e até eu os lia quando estudava na Universidade. Porém, surge uma pergunta: Por que não foram reconhecidos como parte do Novo Testamento? Quando no séc. II se tentou mostrar que a revelação [pública] de Deus continuava normalmente após o Apocalipse, surgiram livros como o evangelho de Pedro, de Tomé, o proto-evangelho de Tiago etc. Esses livros não foram acolhidos pela Igreja.
Mas se até esse momento não havia um Novo Testamento, como sabiam que não deveriam considerar esses livros? Onde estava a Bíblia como regra de fé para excluí-los?
Foi a Igreja, com a autoridade que tinha de ligar e desligar, concedida por Cristo, que determinou que esses livros não estavam de acordo com O ENSINAMENTO dos Apóstolos, ou seja, com a Igreja nesse momento (ela não disse que ia contra a Escritura nesse momento!). Analise-se o por quê da Igreja ter autoridade para determinar a Bíblia.
O QUE DIZ A BÍBLIA

Visto que já sabemos que as passagens ensinadas pelos protestantes como provas da "sola Scriptura" estão mal interpretadas, verifiquemos agora como a Bíblia expressa que o que está escrito não é o único [regramento].

Comecemos pela era apostólica. Sabemos que Paulo foi o primeiro a escrever e sabemos que em sua Carta aos Coríntios fala da Última Ceia. Como aprendeu isto se ele não estava lá [na Ceia]? Certamente, não leu em parte alguma, pois até então não existia nenhum livro do Novo Testamento. De alguma pregação dos apóstolos é que aprendeu este mistério. Isto quer dizer que o ensino oral era o que berçava as primeiras comunidades cristãs.

São João, em sua segunda Carta, expressa:
"Tenho muitas outras coisas para escrever-vos, porém, não quero fazê-lo por tinta e papel, pois espero ir até vós e falar-lhes face a face, para que nosso gozo seja completo" (2João 1,12).
João não está dizendo que quer ir explicar-lhes a carta; para ele, é mais importante o ensino que lhes possa dar oralmente ao invés daquele lido em suas cartas. João sabe que ao ir pregar-lhes oralmente, o gozo dos fiéis será completo. Ademais, Jesus mandou que pregasse e não que escrevesse (Mateus 28,20); tão somente cinco apóstolos decidiram escrever: Pedro, João, Tiago Menor, Judas e Mateus; mas TODOS os Doze pregavam sem papel.

A razão pela qual se passou a escrever Cartas foi a impossibilidade dos Apóstolos alcançarem todos os povos. Perante esta situação, as cartas eram usadas para fazer-lhes algumas recomendações e exortações, PORÉM, NUNCA SUBSTITUÍRAM o ensino oral. Se lermos as Cartas, veremos que há muitas coisas que as comunidades deviam saber para que os autores apenas fizessem recomendações sobre elas. Eles não estendem suas cartas para ensinar-lhes coisas novas.

- Na Carta aos Coríntios, Paulo não os ensina como fazer a fração do pão, mas bem os repreende pela forma com que celebravam (1Coríntios 11).

- Na Carta aos Hebreus, não lhes repete os primeiros ensinamentos sobre Cristo; lhes dá por conhecidos (Hebreus 6,1-3).

Se lermos a Carta aos Gálatas, diz:

"Quisera estar convosco agora mesmo e mudar de tom, pois estou perplexo quanto a vós" (Gálata 4,20).

Paulo está consciente de que um povo deve estar escutando a pregação adequada para cada circunstância. Por isso fala em "mudar de tom". Com a simples Escritura, isso não era possível e, por essa razão, Paulo desejava ir à Galácia para fazer-lhes ver as coisas mediante um tom de voz apropriado. Se, por exemplo, alguém deixasse um recado a outra pessoa sobre algo, esta, quando chegasse, não saberia em que tom foi dito se a pessoa que tomou o recado não disser-lhe pessoalmente. Imagine-se, então, quando se tratar de levar o Evangelho de Cristo!

Fica-nos claro, assim, como a própria Escritura não busca ser autosuficiente, mas uma ferramenta a mais de Deus para comunicar-Se ao homem. Não que esteja abaixo da pregação apostólica, mas sujeita a esta.

FALTA ALGO IMPORTANTE NA BÍBLIA...

Comecemos por uma pergunta simples:

Se tudo está na Bíblia, em que passagem dela se diz que o Novo Testamento deve conter 27 livros e quais são esses livros?
Nenhum protestante a encontrará. Quem decidiu [essa matéria]? Geralmente, os protestantes se fazem de distraídos quanto a isto. Posso dizer isso porque eu lhes tenho feito essa pergunta e a resposta mais comum é: "O Senhor o revelou pelo Espírito Santo".
Ahhhhh! Isso foi revelado pelo Espírito, mas quando falamos de algo que a Igreja ensina e não está na Bíblia, e dizemos que foi revelado pelo Espírito, aí não pode ser. Um cristão não se acomoda à árvore que oferece mais sombra.
Que dizemos nós, católicos?
Dizemos que há uma só Revelação dada pelo Espírito Santo; e que esta Revelação está contida na Sagrada Escritura e na Sagrada Tradição. Ambas procedem da mesma fonte, diferenciando apenas na forma em que se manifesta.
Então, vemos que para os católicos existe algo à parte da Bíblia: a Tradição.
A respeito da Tradição, os protestantes têm buscado classificá-la como coisa de homens e não como revelação de Deus. Primeiro, mostrarei as citações que eles usam para atacar a Tradição. Antes, porém, cabe dizer que, para eles, qualquer passagem em que apareça a palavra "tradição" já se refere ao que dizem os católicos; mas isso é falso.
"Assim, invalidastes o mandamento de Deus por vossa tradição" (Mateus 15,6).
Nesta passagem, Jesus condena os fariseus porque davam mais importância a uma tradição judaica como "lavar as mãos" do que cumprir o mandamento de Deus. Esta passagem não vai contra a Sagrada Tradição ensinada pela Igreja, já que esta Tradição está baseada no ensinamento de Jesus transmitido oralmente, e não em tradições judaicas. De todo modo, analisemos algo: a palavra grega para "tradição" se traduz como "paradosis"; é a mesma palavra usada em Tessalonicenses:
"Assim, irmãos, estai firmes e retei a doutrina que aprendestes, seja por palavra ou por carta nossa" (2Tes. 2,15).
O interessante é que os evangélicos tenham usado esta palavra e a tenham traduzido por "doutrina", que possui outra palavra em grego, "didaskaleo". É certo que aqui se poderia usar doutrina ou tradição, mas POR QUE quando se refere aos homens colocam "tradição" e quando se refere ao ensinamento apostólico usam "doutrina"? Ora, por que não deixar em ambos os casos "tradição", se assim está mais de acordo com o texto grego? Isto é o que os seguidores protestantes não sabem, como os seus líderes jogam com a Bíblia, fazendo crer que os Testemunhas de Jeová são os únicos que a alteram (1). Seja como for, a última citação nos faz ver que os próprios apóstolos apoiavam qualquer das formas de ensino: oral e escrito.

Outra passagem modificada é 1Cor 11,2, onde se altera a palavra "tradições" para "instruções", que tem outro significado em grego, "paideia", nunca "paradosis". É triste ver um protestante vangloriar-se da "sola Scriptura" sendo que até esta foi alterada (se os protestantes não crêem nisto, podem conferir consultando uma tradução interlinear espanhol-grego editada por eruditos sérios).

Outra citação usada pelos protestantes é:

"Olhai para que ninguém vos engane por intermédio de filosofias e vãs sutilezas, segundo as tradições dos homens" (Colossenses 2,8).

Novamente, esta passagem é usada apenas porque aparece a palavra "tradições". Se entendermos o motivo da Carta aos Colossenses, poderemos ver que essa comunidade estava sendo invadida por novas ideologias que não correspondiam com o ensino apostólico e, por tal razão, Paulo a adverte para que não se deixe levar por isso. Essas correntes iam contra o que ensinavam ORALMENTE os apóstolos e não contra a Escritura. Como entender que isto não era o que a Igreja chama de "Tradição"? O próprio São Paulo responde esta pergunta em sua Carta a Timóteo:

"O que ouviste de mim perante muitas testemunhas, encarrega a homens fiéis, que sejam idôneos, para ensinar também a outros" (2Timóteo 2,2).

Se lermos bem, aqui são mencionadas quatro gerações consecutivas: 1-Paulo, 2-Timóteo, 3-Homens escolhidos por Timóteo e 4-Homens ensinados pelos homens imediatamente precedentes. Isto é o que a Igreja Católica chama de Sagrada Tradição: o ensino dos Apóstolos transmitido de geração em geração sob o selo do Espírito Santo; este ensino não é literal na Bíblia, mas se apóia nela e nunca a contradiz.
Poderiam refutar: "Como saber se este ensino se manteve sem intromissão humana?". Partamos da base: Jesus. Ninguém duvida de que o que ensinou Jesus aos seus apóstolos foi diferente do que eles pregaram. Como puderam eles entender essas coisas? Muitas vezes os apóstolos não compreendiam a mensagem de Jesus (Mateus 15,16; 16,9), porém, chegou um momento em que eles puderam entender TUDO:
"Então se lhes abriu o entendimento, para que compreendessem as Sagradas Escrituras" (Lucas 24,45).

A partir desse instante, os Apóstolos entenderiam todos os mistérios contidos no Antigo Testamento e, assim mesmo, PODERIAM DISCERNIR quais livros conteria o Novo Testamento.

Apenas eles tiveram acesso a esse conhecimento?

NÃO. Jesus disse que lhes enviaria o Espírito Santo:

"Porém, quando vier o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda verdade (...) e vos fará saber as coisas que hão de vir" (João 16,13).

Ou seja, que o Espírito Santo ensinaria coisas novas. Essa presença ultrapassaria a morte dos Apóstolos, por isso, eles transmitiram seus conhecimentos a uma nova geração sob a ação do Espírito. O livro dos Atos nos mostra como foram escolhidos os sete diáconos:
"Buscai, pois, irmãos, dentre vós, a sete varões de bom testemunho, cheios do Espírito Santo" (Atos 6,3).

Mais adiante, se verá que este serviço se outorgava com a imposição das mãos sobre os diáconos (Atos 6,6). Que se obtia com isto? Que o ensino, conforme testemunhado pelo Espírito, não se perdia, igual ao que se sucedeu a Timóteo, em 1Tim. 4,14.

Se prosseguirmos lendo os Atos, veremos que estes diáconos possuíam a sabedoria para conhecer os mistérios do Antigo Testamento. Por exemplo, Estevão (At. 7) e Felipe (At. 8,26-39), sendo simples diáconos, tinham a mesma sabedoria dos Apóstolos. Isto não se pode explicar por outra razão senão a ação do Espírito Santo para manter a unidade da Igreja em uma só fé. Eles não leram as Escrituras como única forma para se alcançar a vida eterna. Foi a Tradição da Igreja que os levou a professar sua fé, fé que sempre esteve de acordo com as Escrituras desde então.

Tentar entender a Escritura sem a Tradição faz com que se criem muitas heresias, como as de Ário. Ele pensava que Jesus era Filho deDeus, mas apenas como forma de linguagem. Interpretando a seu modo a passagem de Colossenses 1,15, chegou a dizer que Cristo era uma criatura de Deus, o que ia contra o ensino da Igreja Católica sobre a Divindade de Cristo. Esta é uma amostra de que apenas os delegados por Cristo podem interpretar corretamente a Palavra de Deus, já que são eles os depositários da fé. A esse respeito, diz Paulo a Timóteo:

"Guarda o mandato, preservando-o de tudo o que possa manchá-lo ou adulterá-lo até a vinda gloriosa de Cristo Jesus, Senhor nosso" (1Tim. 6,14).

Isso é o que tem feito o Magistério da Igreja: preservar a mensagem de Cristo tal como Ele a pregou; por isso, eu peço para que busquem, com fundamento, nestes dois mil anos de história da Igreja, alguma doutrina alterada em algum ponto.

O impacto que tem na inteligência de um protestante essa doutrina da "sola Scriptura" os leva a querer justificar tudo ali, porém não são coerentes. Há uma pergunta que faço a eles para analisar esse fenômeno: "Crês no Purgatório?"; "Não, claro que não. Isso não está na Bíblia!". Perante essa resposta, volto a perguntar-lhes: "Como não está? O que significa a palavra 'purgatório'?". Muitos se calam porque nem sequer sabem o que é realmente o Purgatório; já não sabiam quando eram "supostamente" católicos, muito menos agora!

Em geral, como os protestantes têm distorcido as nossas doutrinas, acabam por não querer entendê-las. De todo modo, embora a palavra "purgatório" não apareça na Bíblia, seu conteúdo está ali implicitamente. Então volto a perguntar aos protestantes: "Por que crês na Trindade se não aparece na Bíblia?". Eles me dizem: "Claro que está. Está implícita!". Eu lhes respondo: "O Purgatório também está implícito, mesmo que não apareça a palavra". Eles se calam e se vão. Realmente, não entendo por que um questionamento como este não lhes faz sacudirem a cabeça para que caia a venda colocada pela sua igreja, que oferece-lhes uma meia-verdade, e mal-interpretada.

Seja como for, reflitamos algo. Ainda que se tenha deixado a Sagrada Tradição imperar como regra de fé juntamente com a Sagrada Escritura durante quinze séculos, não houve debilitação da unidade da fé. Apenas a Martinho Lutero se lhe ocorreu, para justificar as suas doutrinas, renunciar a Tradição da Igreja para ficar apenas com a Bíblia; daí surgiram milhares de seitas diferentes sob a denominação protestante: luteranos, calvinistas, pentecostais, evangélicos, testemunhas de jeová, mórmons, adventistas, moonistas etc. (não terminaria de enumerá-las), todas elas crendo ser as únicas donas da verdade. Se fizermos um exame da vantagem desta doutrina inventada há seis séculos, veremos que se tornou na pior fase do Cristianismo: uma amostra de que se trata de doutrina humana!

A Tradição, ainda que sustentada por homens, pelos sucessores de Pedro na sé apostólica, nunca levou a erros doutrinais. Jesus preservou a fé de Pedro, dando a entender que, com relação à doutrina, sempre teria a verdade, embora não tenha feito o mesmo acerca do seu comportamento humano; a prova é que negou a Jesus, deu mau exemplo quando Paulo o advertiu, visto que seu comportamento não ia de acordo com os seus ensinamentos. Portanto, ainda que muitos argumentem contra os papas e coisas [más] que possam ter feito, tais atos são errôneos em seu comportamento, nunca porém atingiram pontos doutrinários.

De toda forma, a verdade é uma: nem tudo está na Bíblia. Deus se nos manifestou na Escritura e na Tradição, no que se escreveu e no que se pregou.-----

(1) O autor do artigo faz alusão à tradução espanhola da Bíblia de Reina-Valera, de pena e uso protestante [NdoT].

Autor: Anwar Tapias Lakatt (Colômbia)

Fonte: www.apologetica.org / www.veritatis.com.br

Disponível em: Blog São Miguel Arcanjo

Pura Verdade!






FONTES ELETRÔNICAS;

Facebook/CAIAFARSA

http://moreira-crist.blogspot.com.br/2012/08/pura-verdade.html

A falsidade do livre exame

“[...] por astuta aparência de verdade, seduzem a mente dos inexpertos e escravizam-nos, falsificando as palavras de Cristo” (S. Ireneu de Lion, Adversus Haereses, I Livro, Prefacio)

Liberdade de interpretar a Bíblia, cada qual por si mesmo, contando com a iluminação pessoal e direta do Espírito Santo. Nada de Papa ou de palavra definitiva do Magistério, o que configura uma suma subjetividade. Inventor de tal absurdo, Martinho Lutero, (1483-1546).

A Subjetividade iniciada por Lutero e propagada por seus insanos adeptos ainda hoje continua a fazer suas vítimas, a falta de uma referência de unidade causa, no protestantismo, uma composição variada de propostas ridículas acerca da Verdade Revelada de Nosso Senhor e o Reino de Deus. Com alegações bizarras e totalmente sem fundamentos tentam submeter o maior número que podem aos seus pérfidos desejos e conveniências, se utilizando sempre da “autoridade” interpretativa isolada das Sagradas Escrituras. Alguns destes se utilizam do fato de toda a Igreja, por ser assistida pelo Espírito Santo, ser infalível (isso quando ligada diretamente à subordinação do Sucessor de Pedro) e, portanto passível a tal interpretação de maneira contextualizada e verídica. Outros, por sua vez, alegam que o próprio Cristo foi inventor do Livre Exame ao dizer: “Examinai as Escrituras (Cf. Jo 5,39)”, e fazem disso uma “salada” de idéias totalmente distorcidas e imbuídas de meras especulações descontextualizadas. Para entender-se melhor o perigo causado pela subjetividade da Verdade Revelada explicaremos melhor o que significa subjetividade.

SUBJETIVISMO

“Subjetivismo é um sistema filosófico que não admite outra realidade se não a realidade do ser pensante. O subjetivismo acredita que a realidade não é o que pensamos, acredita que vai além disso. Em ciências sociais, modo de pensar que enfatiza ou leva em conta exclusivamente os aspectos subjetivos (como intenção, ação, consciência, etc.) daquilo que é estudado ou daquele que estuda ou interpreta qualquer coisa. O subjetivismo é a doutrina fílosófica que afirma que a verdade é individual. Cada sujeito teria a sua verdade. A idéia do sujeito é que projetaria o objeto . A doutrina católica do conhecimento da realidade é objetivista : é do objeto conhecido que a inteligência abstrai a idéia. Para o objetivismo, a verdade é a correspondência ou adequação entre a idéia do sujeito conhecedor e o objeto conhecido. A verdade , por isso, é objetiva e não pessoal, nem subjetiva. O subjetivismo atribui a fonte da verdade ao sujeito. O subjetivismo atribui a fonte da verdade ao sujeito. Essa doutrina, desgraçadamente, triunfou e se espalhou pelo mundo graças ao triunfo da Revolução Francesa, transformando o mundo num hospício, onde ninguém se entende. Pois, se cada um tem a sua própria verdade, fica impossível haver entendimento. Tal qual na torre de Babel. Tal qual num hospício.” (Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/subjetivismo/ Acesso em: 13 de Maio de 2012)

O que Lutero fez foi explodir uma “bomba” que atirou estardalhaços para todos os cantos e de todas as formas. Ao “retirar”, de certa forma, a autoridade Magisterial da Igreja sobre a interpretação das Sagradas Escrituras e incentivar para que cada um pudesse retirar a sua “verdade” sobre tais palavras ele ocasionou consequências que jamais iriam novamente ter um retorno positivo, já naquele tempo ele mesmo reconheceu a insanidade que ele havia causado:

“Há tantas seitas e crenças como cabeças.” – disse em 1525, cinco anos após o seu desligamento da Igreja Católica.
“Este nega o batismo, aquele os sacramentos, aquele outro crê que há um terceiro mundo, entre este e o dia do julgamento final. Uns dizem que Cristo não é Deus; uns dizem uma coisa aqueles dizem outra . Não há rústico, por mais rude que seja que não sonhe ou imagine de ser inspirado pelo Espíritos Santo e se não se tenha por profeta.” (Grisar: Luther IV, 386-407)

Como o Grande Santo Agostinho dizia: “As pessoas costumam amar a verdade quando esta as ilumina, porém tendem a odiá-la quando as confrontam.”

O orgulho protestante permitiu que esta situação, iniciada por Lutero, chegasse aos patamares que hoje evidenciamos, logo era nítido que o intuito nuca foi de boa análise muito menos de boa intenção.

Obviamente já era tarde demais, o estrago já estava feito. Não disse Jesus pelos frutos conhecereis a árvore? (Cf. Mateus 7,18). Vejamos então, os frutos do Livre Exame: se eles correspondem à vontade do Pai (Mateus 7,21), pois não basta invocar o mesmo Jesus, para entrar no Reino dos Céus. Ora Jesus nos Revelou que esta vontade é a unidade: “Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti… para que o mundo creia que tu me enviaste.” (Cf. João 17,2)

“Muito lamentável é ver até onde se atiram os delírios da razão humana, quando o homem corre após as novidades e, contra as admoestações de São Paulo, se empenha em saber mais do que convém e, confiando demasiado em si, pensa que deve procurar a verdade fora da Igreja Católica, onde ela se acha sem a menor sombra de erro.” Santo Padre Gregório XVI

Ora, a árvore do Livre Exame produziu o fruto da unidade? Pelo contrário, depois de adotado o Li Exame, nenhum livro dividiu tanto os homens como a Bíblia. Logo a árvore do Livre Exame não presta. Resumindo de uma forma bem simples, o subjetivismo colocado pelo insano Lutero sobre a interpretação das Sagradas Escrituras incentivou as pessoas a acharem suas “verdades” dentro do Livro Sagrado e depois adaptassem com, as palavras mais bizarras e cheia de sandices nos seus discursos sobre púlpitos levando uma multidão de ignorantes e sem senso crítico a condições de pura manipulação. Toda a objetividade existente na Verdade Revelada foi suprimida por um individualismo doentio e exacerbado que culminou em divisões na história da humanidade, no meio protestante, que ainda é visivelmente perceptível.

“O subjetivismo e o relativismo moral produzem no homem contemporâneo uma grande crise e confusão de consciência, com a conseqüente desvalorização da ordem moral objetiva e a valorização excessiva da subjetividade pessoal. Essas características levam a uma perda do sentido do pecado.” Instrumentum Laboris, Cidade do Vaticano 1997

A Santa Igreja Católica, em assuntos de Fé e Moral, sempre pensou com uma só cabeça, numa unidade singular e perfeita: com a cabeça do Papa. Isso é Unidade. É o que explicaremos a seguir.

UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA – SAGRADAS ESCRITURAS

O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA já nos ressalta, exorta e previne a respeito de como preservarmos nossa unidade, sobretudo na matéria Magisterial:

84. O depósito da fé (49) («depositum fidei»), contido na Tradição sagrada e na Sagrada Escritura, foi confiado pelos Apóstolos ao conjunto da Igreja. «Apoiando-se nele, todo o povo santo persevera unido aos seus pastores na doutrina dos Apóstolos e na comunhão, na fração do pão e na oração, de tal modo que, na conservação, atuação e profissão da fé transmitida, haja uma especial concordância dos pastores e dos fiéis».

Desta forma, há uma concordância sempre unificada, não como uma forma de simples aceitação mas, de na fé de sempre acreditar fielmente que pela Igreja Fundada por Cristo temos fielmente resguardado todos os meios necessários para nossa salvação, inclusive o de interpretar-se corretamente o Livro Sagrado:

85. «O encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus, escrita ou contida na Tradição, foi confiado só ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo, isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma. (CIC)

86. «Todavia, este Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas sim ao seu serviço, ensinando apenas o que foi transmitido, enquanto, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo, a ouve piamente, a guarda religiosamente e a expõe fielmente, haurindo deste depósito único da fé tudo quanto propõe à fé como divinamente revelado». (CIC)

87. Os fiéis, lembrando-se da palavra de Cristo aos Apóstolos: «Quem vos escuta escuta-me a Mim» (Lc 10, 16), recebem com docilidade os ensinamentos e as diretrizes que os seus pastores lhes dão, sob diferentes formas. (CIC)

Portanto é visivelmente prejudicial separar Magistério das Sagradas Escrituras, pois a mesma depende – não por ser menos importante que o Magistério da Igreja – de uma autêntica interpretação e verídica cumplicidade com a Igreja de 2000 anos que subsiste tão somente na Igreja Católica:

95. «É claro, portanto, que a sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja, segundo um sapientíssimo desígnio de Deus, estão de tal maneira ligados e conjuntos, que nenhum pode subsistir sem os outros e, todos juntos, cada um a seu modo, sob a ação do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas». (CIC)

A alegação então, que por muitas vezes é usada no meio protestante de que qualquer um pode interpretar a seu bel prazer as Escrituras, negando assim a autoridade da Igreja é contraditória e mortal:

“Nenhum Protestante deveria citar a Escritura, porque ele não tem meios de saber quais são os livros inspirados; a menos que, é claro, queira aceitar a autoridade da Igreja Católica com relação à essa questão.” Frei William Most.

O CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO também traz luz a essa maneira lúcida que a Igreja de sempre nos ensina, quando sob inspiração do Espírito Santo de Deus nos dá também a plena convicção de onde vem nossa terna unidade de vida e convivência com a Verdade Revelada:

Cân. 747 § 1. A Igreja, a quem Cristo Senhor confiou o depósito da fé, para que, com a assistência do Espírito Santo, ela guardasse santamente a verdade revelada, a perscrutasse mais profundamente, anunciasse e expusesse com fidelidade, compete o dever e o direito originário de pregar o Evangelho a todos os povos, independentes de qualquer poder humano, mesmo usando de seus próprios meios de comunicação social.
A isso resguardamos com afinco a mais de 20 séculos, nossa Tradição e Magistério nos dá uma só reta, o único e indizível caminho:
“A Igreja, apesar de estar espalhada por todo o mundo, conserva com solicitude [a fé dos Apóstolos], como se habitasse numa só casa; ao mesmo tempo crê nestas verdades, como se tivesse uma só alma e um só coração; em plena sintonia com estas verdades proclama, ensina e transmite, como se tivesse uma só boca. As línguas do mundo são diversas, mas o poder da tradição é único e é o mesmo: as Igrejas fundadas nas Alemanhas não receberam nem transmitiram uma fé diversa, nem as que foram fundadas nas Espanhas ou entre os Celtas ou nas regiões orientais ou no Egito ou na Líbia ou no centro do mundo.” Santo Irineu (130-202) – Adversus Haresis (1, 10, 1-2)

Essa é a Fé da Igreja de Cristo, a Santa Igreja Católica Mãe e Mestra, que nos purifica no ensinamento e administração de todos os meios salvíficos necessários para nossa entrada no Reino de Deus.

A Sagrada Escritura deve ser lida e interpretada com a ajuda do Espírito Santo e sob a guia do Magistério da Igreja, segundo três critérios: l) atenção ao conteúdo e à unidade de toda a Escritura; 2) leitura da Escritura na Tradição viva da Igreja; 3) respeito à analogia da fé, ou seja, à coesão das verdades da fé entre si.

Assim nos resguardaremos de todo e qualquer sentimento de divisão, estaremos corretamente no Caminho, Verdade e Vida que nos foi preparado e não nos apegaremos as conveniências muito menos aos atalhes facilitadores, mas permaneceremos na Comunhão com a Igreja de Cristo e ainda mais na união com o Céu aonde adentraremos pela sã Doutrina entregue somente a Igreja Católica. Na Igreja Católica as seitas não tem lugar: quem discorda cai fora, não é um novo ramos que brota e sim um ramo que seca e se desprende do tronco.

“Eu não deveria acreditar no Evangelho a não ser que este seja movido pela autoridade da Igreja Católica.” Santo Agostinho de Hipona, Contra a Carta de Mani, 397 D.C.

FONTE ELETRÔNICA;


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Como responder três perguntas clássicas dos irmãos protestantes?

Cedo ou tarde, todo católico é “desafiado” com aquelas clássicas perguntas que costumam nos fazer os protestantes devotos e engajados na missão de “evangelizar as nações” e converter aqueles em “erro”. Abaixo, adaptado de uma cartilha produzida pela editora Our Sunday Visitor, exponho algumas das perguntas mais frequentes, e suas respostas.

1- Você já está Salvo?

Os Católicos tem certeza, tanto quanto quem quer que seja, da Graça de Deus. O apóstolo João diz: “Escrevo-vos tudo isto para saberdes que tendes a vida eterna, vós que credes no nome do Filho de Deus.” 1 Jo 5,13 ( ver também Jo 5,24). Mas essa “garantia da salvação” dever ser entendida sob o pano de fundo de outros ensinamentos do apóstolo no mesmo livro: “Porque amar a Deus significa observar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados.” 1 Jo 5,3 ( o grifo é meu – ver também 1 Jo 2,3-6). “Nós sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca…” 1 Jo 5,18. “quem ama a Deus, ame também o seu irmão.” 1 Jo 4,21. “Quem comete pecado pertence ao Diabo…” 1 Jo 3,8. Do mesmo modo, São Paulo não ensina que a salvação seja um único evento, mas um objetivo a ser buscado, um processo, um bem que pode ser perdido ou alcançado: “continuai a trabalhar com temor e tremor, para a vossa salvação.” Fil. 2,12 ( ver também 1 Cor 9,27, 10,12, Gal 5,1 e 4, Fil 3,11-14, 1 Tim. 4,1 e 5,11).

2- Se você morresse hoje, iria para o céu?

Esta pergunta, na verdade, é uma versão modificada da pergunta acima, uma vez que o Céu é a Salvação. Por isso, devemos estar preparados para defender os ensinamentos católicos com base nas escrituras, pois de fato, a doutrina da Salvação da Santa Igreja é Bíblica e por isso, verdadeira. Os católicos tem a garantia da Salvação SE forem fiéis e cumprem os mandamentos de Deus (1 Jo 2,3). Portanto, se o católico morre nesse estado, recebem a certeza da Salvação. Porém, para entrar no Céu é preciso que sejamos perfeitamente santos, porque “Nela (a Jerusalém celestial) jamais entrará qualquer imundície, nem os que se entregam à abominação e à mentira. Vão entrar somente aqueles que têm o nome escrito no Livro da Vida do Cordeiro.” Apoc. 21,27 ( ver também Is 4.4 e Mal 3,2-4). A “limpeza” e purificação de qualquer pecado remanescente, que por sua vez é o que nos faz dignos de entrarmos na presença de Deus, é o que a Igreja chama de purgatório. Este ensinamento é muito claro nos escritos de São Paulo: “ a obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstrá-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um.14.Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa.15.Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo.” 1 Cor 3, 13-15 ( ênfase minha). “Porque teremos de comparecer diante do tribunal de Cristo. Ali cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo.” 2 Cor 5,10

3- Por que vocês adoram à Virgem Maria?

Os católicos NÃO adoram à Virgem Maria. Nós a veneramos porque ela é a mãe de Deus Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. Veneração é um culto completamente diferente da adoração dada à Deus. É honrar uma pessoa e não adorar ao Deus Todo-Poderoso, nosso Criador. Os Católicos creem que Maria é a criatura mais elevada dentre todas as criaturas de Deus por causa de seu papel exaltado pelo próprio Deus. Claro, como qualquer outro ser humano, Maria também teve que ser salva pela Misericórdia de Deus. Ela mesma disse isto: “meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador..” Lucas 1,47. Nós acreditamos, porém, que Deus salvou Maria justamente ao preservá-la da mancha do pecado original no momento de sua concepção ( Doutrina da Conceição Imaculada). Ainda, o fato de que o próprio Deus tenha encarnado e se tornado homem (Jo 1:1,14) indica que Ele desejava envolver o homen, o ser humano, em Seus planos para a Salvação da Humanidade. Maria foi uma pessoa chave para esse propósito, por este motivo os Católicos são tão devotos a ela.

FONTE ELETRÔNICA;





sexta-feira, 17 de agosto de 2012

RELIGIÃO IMEDIATISTA

Não sei se todos os meus leitores concluem do mesmo jeito, mas existe uma religião imediatista, mágica, às vezes infantil que nos dá recados quase que diários de Deus. Entusiasmada com as maravilhas que Deus fez e faz, a alma que repousa no colo Dele e para quem tudo vai bem, põe uma lente cor de rosa. É esse Deus maravilhoso que ela anuncia.

Tudo é bonito, tudo é suave, tudo é maravilhoso, tudo é grandioso. Pode até ser que uma parte da vida dessas pessoas seja isso, como aliás uma parte da vida da maioria das pessoas são riachos, regatos, flores, nuvens brancas, céu azul, suavidade.
Depois existe a outra parte e esta também é real: as incompreensões, as críticas, as ofensas, os empecilhos, as tentações, os sofrimentos e cruzes, as enfermidades não resolvidas, os conflitos agigantados, as ingratidões. Tudo isso também faz parte da vida da mesma vida que Deus nos deu. Ela não acabou com a dor humana num estalo de seus dedos infinitos, dedos que Deus não tem. Não é que Deus queira isso; mas o fato é que acontece. Então, o certo seria anunciar uma fé feita de sim e de não, de flores e de espinhos, de águas limpas e de águas poluídas, de graças e de pecados, porque esta é a realidade.

A vida não é cor de rosa, nem a fé! Uma Igreja que admite que tem pecados e até pede perdão por eles a cada eucaristia, está muito mais perto da maturidade do que uma Igreja que esconde o fato de que tem pecados e acentua apenas os seus sucessos e sua santidade.

É marketing cor de rosa, por conseguinte, falacioso.

Uma Igreja que permite que fale ao microfone o fiel que foi curado, mas nega o microfone para o fiel que dois meses depois volta dizendo que não foi curado, no mínimo é maliciosa e mal intencionada.

Igrejas que se pautam pela verdade admitem as luzes e as sombras; têm cruz, têm túmulo e têm ressurreição. Por isso o pregador que disse no rádio: “- Sorria, Deus está olhando pra você”, poderia ter dito também: “- Chore à vontade, Deus está olhando pra você”.

Igrejas cor–de–rosa acabam mudando de cor quando a dor acontece. É bem melhor a Igreja realista que administra a cruz e a ressurreição no coração do seu fiel. Crentes deslumbrados tentam ver o milagre onde o milagre não existe, ver o demônio onde o demônio não existe e, às vezes, de tanto procurar o sobrenatural e o deslumbrante, não conseguem ver a realidade que lhes roça os olhos.

Lembram o sujeito que abre um livro e não consegue ler o seu conteúdo porque o nariz está perto demais da página. Não toma a devida distância. Não tendo perspectiva não conseguirá ler. Para que saibamos que algo é milagroso ou não, teríamos que ter a devida perspectiva. Se quisermos desesperadamente ver milagres, veremos milagres, mas o milagre, quando existe, desafia o seu questionador.

Há pessoas que desesperadamente querem provar que não foi milagre embora a ciência, até onde chegou admite que não tem explicação. Se um dia terá, há de ser uma outra história, mas, por enquanto, um fato difícil de explicar pode ser chamado de milagre. Que um câncer desapareça em questão de dois ou três dias é algo que a ciência não sabe explicar. Então, os religiosos tem razão ao proclamar que milagre é fruto da oração, embora haja ateus que peremptoriamente, quase que desesperadamente garantam que a oração não muda absolutamente nada.

Quem dos dois está mais perto da verdade? Provar que Deus existe não é fácil, mas provar que Ele não existe também não é. Não é tudo assim tão claro, nem para o cientista ateu, nem para o crente que estuda a vida e seus fenômenos.

Padre Zezinho

FONTE ELETRÔNICA;

http://macabeuscomunidades.blogspot.com.br/2012/08/religiao-imediatista.html

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Alguns versículos que os protestantes esqueceram de ler

Os "irmãos" de Jesus

O protestantismo e apenas algumas de suas incontáveis aberrações

Não iremos tecer comentários sobre erros comuns aos homens.

Homens cometem pecados.

Homens cometem erros, sejam católicos ou protestantes.

O evangelho nos adverte que aqueles que matam a alma são mais perigosos do que aqueles que matam apenas o corpo.

Considerando então que devemos estar alertas diante das falsas doutrinas, sendo estas mais perigosas, até mesmo do que os homens comuns e pecadores católicos e protestantes.

Marque com um (x) Sr.Protestante aquele que para você prega o Cristo verdadeiro e sua doutrina integral:

( )O pregador do aborto

( )O pregador que vende Bíblia da prosperidade

( )O pregador que prega o “ministério” do patrocínio, a determinação bíblica e o débito automático

( )O pregador do trízimo, ofertas, carnês e campanhas

( )O pregador do evangelho Judaizante

( )O pregador da unção do Zoológico

( )O pregador da unção do Leão

( )O pregador do divórcio

( )O pregador da transferência de Unção

Qual deles é seu “irmão” em Cristo ?

Quando foi que você viu a Igreja Católica pregar uma das doutrinas acima tão difundidas no meio protestante ?

O que você diria da Igreja Católica se ela pregasse alguma destas doutrinas ?

Você acusaria a Igreja Católica de heresias se ela praticasse alguma daquelas doutrinas ou repetiria o chavão comum no meio protestante: “Deixa que eles estão fazendo a obra de DEUS.”?

2)É fato que as denominações protestantes divergem entre si.

Todos irão concordar que alguns batizam e outros não batizam.

Uns acatam o divórcio e outros o repudiam.

Outros casam pessoas do mesmo sexo e outros lhes fazem oposição no meio protestante.

Tem aqueles que praticam o evangelho judaizante e são criticados por outros grupos que não praticam. Entre os protestantes existem os que apoiam as unções do zoológico e outros dizem que tais práticas não são de DEUS.

Perguntamos quais destes grupos de fato faz a vontade de DEUS e segue a doutrina tal como Jesus nos ensinou?

Se todos estão certos, seria correta a afirmação de que para Jesus tanto faz se alguém batiza ou não batiza ou se alguém aceita ou não o divórcio?

3) Todo e qualquer protestante, especialmente os pregadores, dizem que religião não serve para nada. Dizem que religião só atrapalha.

Todos dizem: “Olha para Jesus”.

Entretanto, quando criticados se dizem perseguidos e alegam perseguição religiosa.

O que lhe parece?

Estes que desfilam com tais discursos, dizendo que religião não serve para nada, ao mesmo tempo que alegam perseguição religiosa, parecem ou não contraditórios?

4) Imaginando que um católico resolvesse aderir a uma denominação protestante e, considerando que entre protestantes uns chamam os outros de hereges com frequência, razão pela qual se dividem continuamente, pergunta-se?

Qual denominação protestante este católico deveria abraçar, de modo que não recebesse críticas de outros grupos protestantes?

Um exemplo: Quem prega teologia da prosperidade chama de trouxa quem não pratica.

Isto é fato.

E quem não pratica teologia da prosperidade chama de herege quem lhe abraça.

Neste caso, por exemplo, como deveria proceder o católico na sua escolha?

Deveria aderir à teologia da prosperidade, de modo que seria chamado de herege, ou deveria recusar tal teologia, arriscando-se a ser chamado de trouxa por aqueles que praticam tal teologia?

5)Quando o protestante se depara com escândalos em suas denominações, é comum ouvi-los defendendo muitas vezes o indefensável.

Expressões como: “Não toca no ungido do Senhor”, “Não podemos julgar”, são repetidas aos quatro ventos pelos filhos de Lutero.

O que você acha que o católico deve fazer quando verificar algum escândalo ou desvio cometido por sacerdote?

Ele deve fazer como os protestantes e procurar defender com unhas e dentes os seus padres, ou deve entender que os homens estão sujeitos às falhas e separar a doutrina da Igreja, ou seja, o que ela ensina, daquilo que os homens praticam efetivamente?

6)A Santa Igreja Católica faz distinção entre pecados.

Os pecados veniais, por exemplo, são pecados leves, que podem ser expiados até mediante as obras penitentes. Entretanto, os protestantes afirmam que pecado é tudo igual.

Ora, sabemos pela Bíblia que existem pecados que levam à morte e pecados que não levam à morte. Jesus também disse que maior pecado cometeu quem lhe entregou a Pilatos.

Ficou claro, pela Bíblia, a diferença entre os pecados que são cometidos pelos homens.

Pergunta-se: Quem está certo ?

Os católicos, que fazem distinção entre os pecados, tal como Jesus ou os protestantes, que dizem que pecado é tudo igual?

7)Pela Bíblia podemos saber que aqueles que causam divisão no corpo de Cristo devem merecer total desconfiança. Com base na Bíblia, é lícito dividir o corpo de Cristo?

Quando surge uma nova denominação protestante a partir de uma outra que já existia, o que você como protestante conclui?

Está ocorrendo mais uma vez a divisão do corpo condenada pela Bíblia, ou está havendo um “avivamento” espiritual, de modo que o fundador da nova denominação teve uma “visão” para fundar uma nova Igreja?

Se você é daqueles que faz a opção pelo “avivamento” espiritual, podemos então concluir que para você protestante as brigas, contendas e acusações entre pregadores protestantes são obras que fazem parte do plano de DEUS ?

Por que então Jesus nos mandou que amássemos até mesmo nossos adversários e mesmo oferecer-lhes a outra face, se na prática o que ele pretendia era muita briga, acusações e divisões e sobretudo que, uns acusassem os outros de heresias?

8) Vamos admitir que alguém deixou uma determinada denominação por não concordar com a Teologia da Prosperidade.

Quem está salvo ?

O que mudou de denominação ?

O que permaneceu na denominação ?

Ou aquele que fundou uma nova denominação?

O protestante que mudou de denominação, o que permaneceu e o que fundou uma nova, todos, sem exceção, fazem oposição ao catolicismo, por julgarem que suas diferenças com Roma são intoleráveis.

Entretanto, estes mesmos três protestantes também são radicalmente divergentes entre si.

Um foi contra a teologia da prosperidade e outro foi a favor.

E um terceiro não concordou com os outros dois e fundou uma nova denominação.

Pergunta-se por que ao mesmo tempo que fazem oposição ao catolicismo, estes três protestantes tão divergentes se consideram “irmãos em Cristo”?

Não será por causa do Rótulo protestante?

Ou será porque todos tem como inspiração o pai do protestantismo Martinho Lutero?

Que católicos e protestantes tenham divergências todos podem entender. Até as Bíblias deles são diferentes. Mas como é possível que protestantes que possuem as mesmas Bíblias e, sob a “assistência” do mesmo Espírito Santo, sejam tão divergentes?

Não é pelo amor que estão unidos. Pelo contrário.

Muito provavelmente, quem deixou a denominação que praticava teologia da prosperidade, disse poucas e boas para os defensores daquela doutrina.

Por outro lado, possivelmente quem praticava teologia da prosperidade chamou de trouxa quem não a praticava.

E quem sabe ainda, aquele que fundou uma nova denominação o fez em função de que não podia suportar tantas brigas e acusações entre membros de uma mesma denominação.

O que une protestantes tão divergentes?

Também não pode ser por causa de Cristo, pois o Senhor da Glória diria sim ou não para a Teologia da Prosperidade.

Ele jamais diria tanto faz.

E se fosse por Cristo, estes protestantes enxergariam os católicos de outra maneira, porquanto antes de Lutero existir a Igreja Católica , já dizia que Jesus Cristo é o Senhor.

O que une protestantes com doutrinas opostas?

O rótulo?

Os ídolos?

Ou o ódio contra o Catolicismo?

Qual deles tem razão ?

Qual deles está certo ?

Ou todos estão certos ao mesmo tempo que divergem absurdamente entre si?

9)Considerando que a Bíblia diz que a Igreja é coluna e sustentáculo da verdade, portanto, sem a coluna e sustentáculo a verdade não se firma, pergunta-se:

Se a Bíblia diz que a Igreja é coluna e sustentáculo da verdade, e sabemos que é fato que sem a verdade todos podem perecer, por que o protestante considera esta mesma Igreja como desnecessária para a salvação?

Vamos pensar a respeito:.

Se todos precisam conhecer a verdade para alcançarem salvação, e nisto todos os protestantes acreditam, pois são eles que gritam: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, e, sendo a Igreja Coluna e Sustentáculo da verdade, conforme definido pela Bíblia em Timóteo, por que os protestantes dizem que igreja não serve para nada, se a própria Bíblia a confirma como indispensável para que a verdade prevaleça?

Ora, se a verdade é essencial e se a verdade somente fica de pé através da Igreja, como é possível ao protestante ignorar a Igreja, sem a qual a verdade desmorona?

De que igreja a Bíblia está falando?

Como protestante você acha mais provável que seja a Igreja Católica ou alguma igreja da teologia da prosperidade ou do evangelho judaizante ou ainda uma igreja da unção do zoológico?

Será que a Bíblia está falando da Igreja primitiva ?

E onde ela está ?

O que você está fazendo na sua denominação de 15 ou 30 anos de idade?

Por que não larga tudo e vai para aquela Igreja primitiva que não tinha Bíblia e que surgiu há 2.000 anos atrás?

10) A Bíblia ensina que interpretação alguma é de caráter privado.

Pergunta-se:

De acordo com a determinação bíblica, é lícito a qualquer um interpretar a Bíblia?

Pergunta-se ainda:

Se a Bíblia proíbe a interpretação privada, a quem cabe tal interpretação?

Esta interpretação não caberia à Igreja, que é coluna e sustentáculo da verdade?

Por que todo e qualquer protestante “interpreta” a Bíblia, se a própria Bíblia o proíbe de fazê-lo?

Quem está certo ?

O Eunuco da Rainha, que pediu explicação, ou o protestante, que não precisa de explicação alguma ?

Quem está certo ?

Aquele cuja fé vem pelo ouvir, ou o protestante, cuja “fé” vem pela leitura e interpretação pessoal da Bíblia?

Autor: A.Silva com a colaboração de V.De Carvalho