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quarta-feira, 31 de março de 2010

A VERDADE QUE A IGREJA CATÓLICA ACREDITA:

Igreja Católica

Somos a Igreja

Perita denuncia "novo regime do terror" que busca destruir força moral da Igreja

ROMA, 24 Mar. 10 / 08:35 am (ACI).- Elizabeth Lev é uma historiadora americana que atualmente trabalha em Roma e que rechaça a campanha da mídia atual contra sacerdotes e religiosos. Ela a compara àquela do final do século XVIII na França quando os escândalos se magnificavam para fazer as pessoas acreditarem que isto era endêmico no clero, o que levaria anos mais tarde ao assassinato de muitos presbíteros. A partir da perspectiva de um analista protestante inglês dessa época, a perita explica que a intenção dos ataques é destruir a força moral da Igreja Católica. Em um artigo titulado "Em defesa do clero católico (ou queremos outro reino do terror?)" publicado no site Web Politics Daily, Lev se refere ao clima triunfalista em 1790 na França com a revolução e à postura de Edmund Burke, um protestante membro do Estado inglês, que nesse ano criticava a campanha anticlerical dos franceses que desenterravam escândalos de décadas e inclusive, séculos antes."Vendo o estilo geral das últimas publicações, as pessoas poderiam pensar que o clero da França são uma espécie de monstros, uma horrível composição de superstição, ignorância, preguiça, fraude, avareza e tirania. Mas, é certo isto?", questionava-se Burke.Depois de perguntar-se sobre o que Burke teria opinado ante as tentativas da mídia atual de vincular, a qualquer preço, o Papa com qualquer escândalo de pedofilia, Lev assinala que o protestante inglês comentava naquele tempo que "não escuto com muita credibilidade a quem fala do mal daqueles a quem vão saquear. Suspeito, ao invés, que os vícios aos que se referem são fingidos ou exagerados quando se busca apenas proveito no castigo que planejam".Quando Burke escrevia isto, diz Lev, "os revolucionários franceses estavam preparando-se para a confisco massivo das propriedades da Igreja".Atualmente, escreve a historiadora, "os luxuriosos informes sobre os abusos sexuais do clero (como se estivessem limitados somente ao clero católico) foram colocados por cima dos massacres de cristãos na Índia e Iraque. Além disso, a frase ‘abuso sexual do clero’ se equipara erroneamente com ‘pedofilia’ para avivar ainda mais a indignação. Não consideram a perspicácia política de um Edmund Burke que se pergunta por que a Igreja Católica é escolhida para ser tratada assim".Logo depois de reconhecer que efetivamente é muito grave o mal produzido por uma pequeníssima minoria de sacerdotes católicos contra menores, Lev recorda que são muitíssimos mais os que "vivem santamente em suas paróquias, atendendo os seus paroquianos. Estes bons homens foram manchados pela mesma tinta venenosa" de muitos meios.Seguidamente assinala que nos Estados Unidos os abusos sexuais de clérigos não chegam ao 2 por cento e que este dado foi apresentado pelo New York Times. Mas ao "ler os jornais, pareceria que o clero católico tem um monopólio em acusações a menores"."Se Burke estivesse vivo hoje em dia, talvez teria discernido outro motivo atrás dos ataques ao clero católico, além das propriedades da Igreja: principalmente destruir a credibilidade de uma voz moral capitalista no debate público" que se fez evidente, por exemplo, na reforma de saúde nos Estados Unidos.Ante a posição pró-vida dos prelados, precisa Lev, "e para silenciar a voz moral da Igreja, a opção preferida foi a de desacreditar a seus ministros"."A três anos das reflexões do Burke, suas predições provaram ser corretas. O Regime do Terror chegou em 1793, levando centenas de sacerdotes à guilhotina e forçando o resto a jurar lealdade ao Estado por cima da Igreja. Para Burke estava claro que a campanha anticlerical de 1790 era ‘apenas temporal e preparatória para a abolição última… da religião cristã ao levar a seus ministros ao desprezo universal’", prossegue a historiadora."Espera-se que os americanos tenham o suficiente sentido comum para mudar de curso muito antes que cheguemos a este ponto", conclui.

sábado, 27 de março de 2010

QUEM FUNDOU A SUA IGREJA?

INTRODUÇÃO
Este artigo pode, a princípio, parecer anti-ecumênico, mas não é. Muito pelo contrário, visa esclarecer fatos históricos. Pessoalmente, torço para o êxito do ecumenismo, que tem uma árdua tarefa na busca da aproximação, diálogo e consenso entre as várias denominações cristãs. Contudo, sou obrigado a registrar que, em virtude da imperfeição do ser humano, o ecumenismo caminha a passos lentos... muito lentos mesmo! Na verdade, a discórdia reinante entre os cristãos é fruto mais de interesses pessoais e políticos do que religiosos. É claro que existem diferenças de pontos doutrinais, criados a partir da necessidade de separação e identificação, mas será que existe vontade de discuti-los fraternalmente, a ponto, até, de reconhecê-los como errados?
Volta e meia a imprensa noticia que milhares e milhares de católicos estão indo seguir outras religiões. Vemos, assim, que o católico costuma a ser pacífico, bom ouvinte, o que, aliás, é uma boa virtude ecumênica. Por outro lado, sabemos que muitos católicos assim se declaram porque foram batizados quando crianças, não tendo, após isso, uma verdadeira vida cristã: nunca foram à Igreja (exceto para "pagar" promessas ou participar de missas de sétimo dia), nunca tiveram interesse de participar dos grupos comunitários e nunca se aprofundaram no estudo bíblico e doutrinário da Igreja (no máximo, fizeram a primeira - e única! - comunhão). Infelizmente, vemos atitudes pouco ecumênicas por parte da maioria dos dirigentes de outras igrejas que, aproveitando o fato do pouco conhecimento religioso de boa parte dos católicos, coverte-os às suas respectivas religiões usando, para isso, de artimanhas verdadeiramente anti-ecumênicas.
Para discutir esse fenômeno, existem, hoje, duas correntes de pensamento dentro da própria Igreja católica: a primeira acha ótimo esse "êxodo", já que ocorre uma purificação interna dentro da própria Igreja, uma vez que, como está comprovado, só deixam de ser católicos aqueles que pouco interesse têm pela Igreja. A segunda, embora reconhecendo que essa "purificação" é positiva e que contribui para o aumento da qualidade dos fiéis católicos, afirma que não é justo permitir o afastamento do "joio" já que estes foram, na maioria das vezes, conquistados de forma ilícita, isto é, por desconhecerem a sã doutrina da Igreja, mudaram de fé graças a argumentos duvidosos (apresentados por fiéis de outras igrejas), para os quais não tinham uma explicação satisfatória... De uma forma, como de outra, a própria Igreja católica reconhece que é necessária uma nova evangelização, buscando aprofundar as raízes de todos os fiéis católicos bem como de todos os homens de boa vontade.
TUDO É HISTÓRIA
Ao contrário de todas as demais religiões, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo são religiões históricas, não foram criadas a partir de mitos! Logo, todas as ações realizadas pelos fiéis dessas três grandes religiões ficaram registradas no tempo! São fatos, não lendas; é história, não estória! Não vamos falar sobre os judeus, pois sabemos que eles não aceitaram Jesus como o verdadeiro Messias porque sua visão de Messias, na época de Jesus, era estritamente política: o enviado de Deus que libertaria o povo da dominação romana (aliás, a destruição de Jerusalém em 135 dC pelos romanos foi motivada por essa falsa visão: três anos antes, Bar-Khokba fôra proclamado pelas autoridades religiosas como o Messias libertador). Quanto aos islâmicos, cuja fé baseia-se em Maomé, bem sabemos pela História que trata-se de uma religião com grandes influências do judaísmo e cristianismo.
Vamos, portanto, nos concentrar na fé cristã e ver o que é histórico, o que é verdadeiro, já que, na esmagadora maioria das vezes, os conflitos e divisões são gerados pelos próprios cristãos.
A IGREJA CATÓLICA
Jesus manifestou o interesse de fundar a Igreja (Mt 16,18), Igreja esta que teria autoridade (Mt 18,17), cujo sinal de unidade seria a pessoa de Pedro (Mt 16,18-19; Jo 21,15-17; etc). A Igreja foi oficialmente fundada após a ressurreição de Jesus, no domingo de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo (At 2). A Igreja cresceu em número, primeiro em Jerusalém, e foi se espalhando pelo mundo graças à pregação e cuidado dos apóstolos. É de conhecimento geral que, naquela época, Roma era a senhora do mundo, o mais vasto império que a humanidade já conheceu. Foram os próprios apóstolos que viram a necessidade do deslocamento do Cristianismo para o centro do império romano a fim de facilitar a pregação do Evangelho. É fato histórico que Pedro e Paulo foram perseguidos e martirizados em Roma. Clemente Romano, ainda no séc. I, nos testemunha esses martírios. Irineu de Lião apresenta, no séc. II, a lista dos sucessores de Pedro, até aquela data. A arqueologia, através de escavações, confirmou a morte de Pedro e Paulo em Roma ao encontrar seus respectivos túmulos. Ao estudarmos a doutrina da Igreja católica, percebemos que ela não se afastou um milímetro sequer desde a sua fundação, ou seja, a Igreja católica atual é a mesma de 2000 anos atrás.
A PRIMEIRA DIVISÃO
A primeira divisão dentro do Cristianismo ocorreu em 1054 dC (aproximadamente mil anos após a fundação da Igreja). É o que se chama de Cisma Oriental. Antes disso, grandes polêmicas tinham surgido dentro do seio do Cristianismo mas, mesmo assim, sempre se chegava a um consenso geral através da realização de grandes Concílios Ecumênicos, que reuniam bispos de todo o mundo até então conhecido. Aqueles que não se adequavam às decisões eram afastados da Igreja, criando - como hoje em dia - comunidades heréticas que o próprio tempo tratou de exterminá-las. Mas o Cisma Oriental foi a primeira divisão que realmente abalou o mundo cristão. Doutrinariamente, os orientais, baseados em Constantinopla, acusaram a Igreja do ocidente de ter acrescentado o termo filioque ao credo niceno-constantinopolitano, resultando na procedência do Espírito Santo a partir do Pai e do Filho e não apenas do Pai, como originalmente registrava tal credo, o que dava a impressão que o Espírito Santo passou a "existir" após o Pai e o Filho. Muito embora a Igreja católica tenha demonstrado e comprovado que tal acréscimo nada modifica na fórmula original, nem impõe uma ordem de procedência já que trata-se do Deus único, a Igreja Ortodoxa jamais aceitou voltar à plena comunhão com a Igreja de Roma, o que bem demonstra que a divisão não ocorreu por motivo simplesmente doutrinário.
Mas então qual seria o verdadeiro motivo da separação? Política! Desde o séc. VII, Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, desejava ter os mesmos direitos da sé de Roma, tendo conseguido obter, no máximo, o reconhecimento do privilégio de segunda, logo depois de Roma. Assim, o argumento do "acréscimo ilícito" do filioque foi usado apenas para garantir a separação na ordem política! Isso é História.
AS DEMAIS DIVISÕES
Após a separação da Igreja Ortodoxa, foram necessários mais 500 anos, aproximadamente, para que nova divisão viesse abalar a Igreja do Ocidente. Também é fato histórico que na Igreja medieval ocorriam vários abusos, a grande maioria ocasionados pelo fato da ligação íntima entre Igreja e Estado; era o Estado que nomeava os bispos, sendo estes pouco preparados a nível religioso. Então era comum encontrarmos bispos que compravam determinada sede episcopal, que eram casados irregularmente, que eram impiedosos por falta de vocação religiosa, etc... Era necessária uma Reforma dentro da Igreja! Vários homens lutaram por essas reformas, cada qual a seu jeito. Francisco de Assis é um desses exemplos: lutou por reformas e conseguiu! Não precisou dividir a Igreja, pois reconhecia sua importâcia e autoridade. Mesmo assim, a Igreja ainda não estava totalmente reformada. Infelizmente, homens como Lutero e Calvino, ao invés de se inspirarem no grande exemplo de São Francisco, acharam mais fácil romper com a Igreja, fundando novas religiões... foi a chamada Reforma Protestante. Lendo a história de maneira completamente imparcial, vemos que, mais uma vez, a política se intrometia no campo religioso. Lutero, para impor suas doutrinas, aliou-se aos príncipes alemães descontentes com as boas relações entre o Imperador e o Papa. Calvino fez de Genebra um Estado cuja política era guiada por preceitos religiosos radicais, com visível orientação antipapal e anticatólica. Ao contrário de Lutero e Calvino, o rei Henrique VIII da Inglaterra estava preocupado em conseguir um descendente (filho) do sexo masculino para ser seu sucessor no trono; como Catarina de Aragão, sua esposa, não conseguia dar-lhe esse filho tão esperado e o Papa não consentisse o divórcio, obrigou ao clero inglês a reconhecê-lo como chefe supremo da igreja na Inglaterra. Observemos, portanto, como os argumentos religiosos são usados por todos, desde o princípio, como justificativa para implantação de idéias meramente políticas.
Lutero havia afirmado que quem dirige o crente é o Espírito Santo, de forma que este não necessita da autoridade de Igreja para ajudá-lo a interpretar a Bíblia, única fonte de fé que deve ser considerada pelo cristão. Esse mesmo ponto de vista foi adotado por Calvino e por todo o mundo protestante. Mesmo sendo oposta à própria Bíblia (2Pd 3,15-16), a livre interpretação ocasionou a fragmentação do Cristianismo em mais de 20 mil ramos, o que é um absurdo, já que cada ramo se julga a verdadeira Igreja de Cristo, tendo como único ponto comum o anticatolicismo. Mas, não reconhecendo a autoridade de Igreja, mais uma vez se voltam contra a Bíblia, pois esta afirma que o fundamento e coluna da verdade é a Igreja (cf. 1Tm 3,15), logo, apesar de possuirem alguns pontos verdadeiros (que são iguais aos da Igreja Católica!!!), não são a verdadeira Igreja de Cristo.
Vejamos a seguinte lista, organizada em ordem cronológica e incompleta, já que seria impossível listar as 20 mil igrejas cristãs hoje existentes:
Ano
Denominação
Origem
Fundador
~33
Fundação da Igreja Católica
Palestina
Jesus
~55
Igreja Católica se fixa em Roma, com Pedro e Paulo
1054
Igreja Ortodoxa
Constantinopla
Miguel Cerulário
1521
Igreja Luterana
Alemanha
Martinho Lutero
1523
Anabatistas
Alemanha
Zwickau
1523
Batistas Menonitas
Holanda
Menno Simons
1531
Igreja Anglicana
Inglaterra
Henrique VIII
1536
Igreja Presbiteriana
Suiça
João Calvino
1592
Igreja Congregacionalista
Inglaterra
John Greenwood e outros
1612
Igreja Batista Arminiana ou Geral
Inglaterra
John Smith
~1630
Sociedade dos Amigos (Quakers)
Inglaterra
George Fox
1641
Igreja Batista Regular ou Particular
Inglaterra
Richard Blount
1739
Igreja Metodista
Inglaterra
John Wesley
1816
Igreja Adventista
EUA
Willian Miller
1830
Mórmons
EUA
Joseph Smith
1865
Exército da Salvação
Inglaterra
Willian Booth
1878
Testemunhas de Jeová
EUA
Charles T.Russel
1901
Igreja Pentecostal
EUA
Charles Parham
1903
Igreja Presbiteriana Independente
Brasil
Othoniel C. Mota
1909
Congregação Cristã no Brasil
Brasil
Luís Francescon
1910
Igreja Assembléia de Deus
EUA/Brasil
D.Berg/G.Vingren
1918
Igreja do Evangelho Quadrangular
EUA
Aimée McPherson
1945
Igreja Católica Apostólica Brasileira (ICAB)
Brasil
Carlos D.Costa
1955
Cruzada o Brasil para Cristo
Brasil
Manoel de Mello
1962
Igreja Deus é Amor
Brasil
David Miranda
1977
Igreja Universal do Reino de Deus
Brasil
Edir Macedo
Outros Ramos:

Adventistas: Adventistas da Era Vindoura, Adventistas do Sétimo Dia, Adventistas Evangélicos, Cristãos Adventistas, Igreja de Deus, União da Vida e do Advento, etc.
Batistas: Batistas Abertos, Batistas das Duas Sementes no Espírito, Batistas das Novas Luzes, Batistas das Velhas Luzes, Batistas do Livre Arbítrio, Batistas do Sétimo Dia, Batistas dos Seis Princípios, Batistas Fechados, Batistas Primitivos, Batistas Reformados, Velhos Batistas, etc.
Pentecostais:Cruzada da Nova Vida, Cruzada Nacional de Evangelização, Igreja Cristo Pentecostal da Bíblia, Igreja da Restauração, Igreja Jesus Nazareno, Reavivamento Bíblico, Tabernáculo Evangélico de Jesus (Casa da Bênção), etc.
Como cada uma dessas igrejas defende sua própria doutrina como verdadeira, apesar de se autonomearem como cristãos, excluem-se mutuamente. Contudo, a única Igreja cristã que existe desde a época de Cristo é a Igreja católica. E observando-se que sua doutrina permaneceu imutável nestes 2000 anos, temos que ela é a Igreja de Cristo, apesar das demais possuírem elementos verdadeiros, vestígios de sua ligação comum com a Igreja católica.
Uma brincadeira de criança ilustra muito bem nosso ponto de vista: a brincadeira do "quem conta um conto, aumenta um ponto". Uma pessoa transmite uma mensagem para uma segunda pessoa; entra, então, uma terceira pessoa, que recebe a informação da segunda pessoa, e assim, sucessivamente. Não são necessárias muitas pessoas, pois já na quarta ou quinta pessoa, a informação está completamente distorcida da informação original. O mesmo ocorre no campo religioso: como pode, igrejas sem nenhuma ligação com Jesus proclamar-se detentoras da verdade? E como podem essas igrejas atribuir suas mais diversas doutrinas ao mesmo Espírito Santo, sendo estas completamente contraditórias entre si? Não seria uma blasfêmia dizer que o Espírito Santo está ocasionando divisões entre os cristãos se Jesus Cristo afirmou que haveria um só rebanho e um só pastor? (Jo 10,16)
Além da pergunta: "quem fundou a sua igreja?", outra pergunta interessante a ser feita aos cristãos não católicos é: "qual seria a sua religião se você nascesse há mil anos atrás?". Nessa época, havia unidade total entre os cristãos e a resposta seria apenas uma: católica. Ora, se não houve mudanças na doutrina desde a fundação da Igreja, é ilógico e contraditório aceitar atualmente doutrinas que não se alinham com as da Igreja católica!!! Pode-se aceitar ritos e disciplinas diferentes, mas não doutrinas!
Quem dá sustentação e vida à árvore é sua raiz! Uma árvore sem raiz não sobrevive nem se mantém segura de pé! E o que temos na raiz desta grande árvore que é o Cristianismo? Na base (raiz) está a Igreja católica (é fato histórico; observe mais uma vez a tabela acima)! Sua raiz bebe diretamente Daquele que dá e é a água viva (cf. Jo 4,10), Jesus Cristo, o Filho de Deus. E é por isso que ela, ainda nos dias de hoje, tem se demonstrado forte e vigorosa (apesar da sua idade), e assim será até a consumação dos séculos (cf. Mt 28,20b).
Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).
Para citar este artigo:
NABETO, Carlos Martins. Apostolado Veritatis Splendor: QUEM FUNDOU A SUA IGREJA?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4477. Desde 06/08/2007.

FENÔMENO AMERICANO:PASTORES PROTESTANTES RETORNAM A IGREJA CATÓLICA

O que aconteceria se um protestante sério, sedento pela verdade fosse estudar as raízes da Igreja Católica e sua origem na era apostólica e nos primeiros séculos? Nos Estados Unidos, berço do protestantismo moderno um fenômeno está acontecendo segundo Janina Quintal, em artigo escrito ao Universo Católico, uma série de renomados pastores e estudiosos do mundo protestante retornaram ou vieram ao seio da Igreja Católica.
A vinda dos pastores à Igreja de Cristo arrebata considerável número de outros fieis evangélicos, outrora anti-católicos. Eles professam seu testemunho em revistas, livros e na internet. Segundo Janaina Quintal os convertidos foram “surpreendidos com a Verdade” ao estudarem os escritos dos Pais da Igreja e Cristianismo primitivo.
A articulista brinda os leitores com o perfil de alguns pastores que abraçaram a comunhão com o papa. O ANCORADOURO reproduz o texto da articulista e acrescenta alguns grifos considerados importantes.
1.
Scott Hann. ex-pastor presbiteriano e ex-professor de teologia protestante.
Era um anti-católico dos mais radicais de sua época. O seu excelente conhecimento como pastor e teólogo protestante e o testemunho de conversão para a Igreja católica faz deste servo de Deus um fascinante defensor da verdade. Milhares de protestantes e centenas de pastores voltaram ao Catolicismo vendo o testemunho deste ex-pastor.
2.
Paul Thigpen. ex- editor e escritor de várias revistas protestantes.
Foi educado em uma Igreja presbiteriana do sul. Levou a sério, os estudos religiosos na Universidade de Yale. Foi Pastor e missionário na Europa, depois passou para a Igreja Batista, Metodista, Igreja Anglicana e depois para uma Igreja Pentecostal. Finalmente fez estudos para obter doutorado em História da Teologia que o facilitou ao caminho para a Igreja Católica.
3.
Marcus Grodi ex-ministro protestante formado em Teologia e Bíblia

Fez os estudos de teologia no seminário protestante Gordon-Conwell em Boston, Massachussetts.
Marcus afirma: “Eu só quis ser um bom pastor”, mas um dia perguntou-se a si mesmo: “Eu estou ensinando a verdade ou o erro? Como eu posso estar seguro se em outras igrejas a mesma leitura Bíblica tem várias interpretações diferentes?”.
Estudou história da Igreja e soube através da Bíblia que não poderia continuar a ser um protestante. Concluiu que a verdade absoluta só se encontrava na Igreja católica. “Sou mais completo na Igreja dos Apóstolos”, disse ele.
4.
Steve Wood. ex-diretor de um Instituto Bíblico na Flórida.
Ex-pastor da Igreja evangélica “O Calvário”. Fazia os estudos em um Instituto das Igrejas Assembléias de Deus trabalhando em projetos de evangelismo juvenil; era líder de ministérios evangélicos na prisão; organizou um Instituto de estudos bíblicos para adultos e depois fez pós-graduação estudando no famoso seminário evangélico de teologia Gordon-Conwell em Massachusetts.
Um dia quando orava, Deus lhe falou: “Agora ou nunca”. Com a sua conversão ao Catolicismo ele perderia tudo. Perderia o trabalho como pastor e não poderia sustentar a família. “Eu tinha estudado 20 anos para ser um ministro protestante e Deus me falou: Faça, agora!… E eu fiz isto”.
5.
Bop Sungenis. ex-professor de Bíblia em uma Rádio evangélica.
Escreveu um livro contra a Igreja católica: “Recompensas no Céu?” Onde criticou os Católicos por acreditar na importância das obras. Ele quis demonstrar que os ensinamentos Católicos eram falsos e que para salvar-se, bastaria somente a fé. Estudou no “Collegue Bíblico de Washington” e depois se especializou no “George Washington University”.
Bop diz: Agora como Católico eu tenho a paz. Isso vem como consolação de viver na verdade. Agora eu entrei no exército de Cristo nesta grande batalha para a salvação das almas. Ajudarei meus irmãos protestantes a aprender que a Igreja católica não só é a verdadeira Igreja, mas a casa onde todos nós pertencemos.
6.
Duglas Bogart. Ex-missionário evangélico na Guatemala.Meu sonho era ser missionário em minha Igreja evangélica de Phoenix. Porém com o tempo, sem perceber, Deus estava me guiando para sua Igreja. Com muita tranqüilidade afirma Douglas: “Eu li muitos livros de teologia, de história, e de testemunhos”. Estudei o Catecismo da Igreja Católica comparando-o com a Bíblia. Eu li os primeiros escritos dos Pais da Igreja e descobri que a igreja primitiva era Católica e não protestante. Terminei de aceitar a verdade e agora eu sou Católico.
7
David B. Currie. Ex-ministro evangélico do qual muitos o chamavam de “O Mestre em Divindade”.
Ele nasceu e cresceu como um protestante fundamentalista, seu pai era um pastor. David fez curso de teologia no “Trindade Universidade Internacional” em Deerfield, Illinois. Depois obteve seu “Mestrado em teologia Bíblica” no “Trindade Escola de Divindade Evangélica”.
O que o levou a ser Católico? Sua resposta se baseia em duas coisas: O estudo da Bíblia o fez descobrir que a Palavra de Deus o guiou para o Catolicismo e o segundo é que a mesma Bíblia mostrou para ele que a Igreja católica é a única Igreja fundada por Cristo.
8.
Alan Stephen Hopes. ex- Pastor e Bispo Anglicano nomeado por João Paulo II.Pastor Anglicano convertido ao Catolicismo. Foi nomeado bispo auxiliar de Westminster por João Paulo II. Nasceu em Oxford, em 1944. Foi recebido na Igreja Católica em 04 de Dezembro de 1995.
Depois de dois anos como vigário da paróquia de Nossa Senhora da Vitória, de Kensington, foi nomeado Padre da Paróquia de Nosso Redentor, em Chelsea, tornando-se depois, em 2001, vigário geral da arquidiocese.
Monsenhor Hopes é um dos pastores Anglicanos que abandonaram a Igreja da Inglaterra depois que a ordenação sacerdotal de mulheres foi aprovada naquela igreja.
Todos eles são agora verdadeiros Católicos e 100% Cristãos. Eles acharam a abundância da vida Cristã na única Igreja fundada por Cristo.

Quaresma

Isaías profetizara: “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou-se com as nossas dores. A punição que nos traz a paz foi infligida a ele e suas chagas nos curaram”.

Maria, na sua disponibilidade, sabedoria e presteza, diz convictamente: “Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”. Nada questionou, nada duvidou. A Virgem das Dores se dispôs a sofrer e a ver o Filho sofrer para realizar o plano divino de redenção da humanidade.

João Batista preparou os caminhos da salvação, colocou o “tapete” para seu senhor passar. Ele exortava: “Preparai os caminhos do Senhor. Endireitai as suas veredas”. Jesus Cristo mesmo diz: “Se alguém quer vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia e siga-me.” Ou então: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração. E encontrareis descanso para as vossas almas, pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

E nós, que fizemos? Que fazemos? Quaresma! Jesus se dedicou inteiramente ao jejum e oração, por quarenta dias para fortalecer o seu espírito, preparando-se para o sofrimento a que se submeteu para resgatar o perdão do Altíssimo em favor dessa humanidade tão fraca, tão egoísta, tão pecadora.

A Quaresma nos chama à conversão. Isto significa que devemos esvaziar-nos das falsas riquezas e falsos valores, que podemos crescer de acordo com os verdadeiros valores cristãos. A conversão não é apenas desembaraçar-se dos pecados, dos vícios e de todas as formas de egoísmo, converter-se é ficar cheio de esperança e de amor por Deus, com senso de justiça, compaixão e generosidade.

Quaresma é tempo para fugirmos um pouco do corre-corre da vida, pararmos, refletirmos sobre a nossa maneira de ser conosco mesmos, com os outros e com Deus. Tempo de oração e sacrifício.

Quando nos mortificamos, em vez de nos tornarmos frágeis, aí é que nos fortalecemos, como Jesus o fez no deserto.

Converter é mudar de vida, despojar-nos do velho fermento e nos transformarmos em fermento novo, de modo a podar aquilo que é negativo em nós e que, portanto, é prejudicial para nós e para os irmãos.

Converter é querer constantemente melhorar o nosso modo de ser, de pensar e de agir, buscando uma convivência saudável com os nossos semelhantes e, principalmente, aprender a escutar a palavra de Deus
Como disse Jesus ao demônio, “não só de pão vive o homem, mas de toda palavra de Deus.”

A sua santa palavra acalma, fortalece, edifica, esmaga, às vezes, porque somos comodistas e não tentamos modificar a mesmice do mundo, mas é a sua palavra que vai nos levar ao seu Reino.

O tempo favorável da Quaresma é uma boa oportunidade de nos lembrarmos de que Deus não nos criou em vão e que espera de nós a nossa resposta ao seu amor.

Chesterton, grande pensador católico, disse: “Não espero de ti o gesto de São Vicente, não espero de ti o gesto de São Francisco, mas espero de ti o teu gesto, aquele que Deus sonhou ao criar-te.”

Por isso com a esmola, o jejum, a penitência, a conversão e a busca de Deus encontraremos força para renascermos do pecado para a graça, revivendo a santidade de nosso Batismo. Boa Quaresma, com alegria e discrição na caminhada para a Páscoa!

http://www.catequisar.com.br/

Outros - Dois Alicerces da fé

Dois grandes alicerces da fé(por Rodrigo Maximo de Andrade) Muitos questionamentos do ser humano estão relacionados a uma única questão: o que é a fé? Pensando sobre essa nuclear questão e, juntando alguns limitados conhecimentos teológicos e filosóficos, resolvi escrever algumas palavras sobre este importantíssimo assunto. A palavra “fé” é talvez uma das mais usadas em nossos tempos e, por esta razão, também a mais banalizada. A população a utiliza praticamente para tudo: “Tenho fé que vou ganhar na loteria!”; “Tenho fé na vitória da seleção!”. Esses usos, evidentemente, não estão de acordo com o sentido religioso dela. O sentido mais explícito da palavra é uma afirmação do acreditar em algo e, religiosamente falando, acreditar em algo metafísico. Existe também o sentido que é menos explícito, todavia não menos importante: a negação de algo. Fé é afirmação e negação ao mesmo tempo. No sentido mundano da palavra, citei algumas frases no parágrafo acima e gostaria de trabalhar mais especificamente cada uma delas agora. Vejamos a primeira frase: “Tenho fé que vou ganhar na loteria!” O sujeito que diz isso está explicitamente declarando que vai ganhar o prêmio e implicitamente também dizendo que nenhuma outra pessoa ganhará. A segunda frase: “Tenho fé na vitória da seleção!” O torcedor que externa este sentimento declara, por exemplo, que o selecionado brasileiro irá ganhar a copa do mundo. Mas, para que esse desejo se torne realidade, todas as outras seleções precisam perder o mesmo campeonato. Implicitamente ele declara na mesma frase que a Argentina, por exemplo, perderá. Existe uma relação de duplicidade no sentido da palavra, isto é, o positivo e o negativo. O sentido de afirmação sempre é explícito e o de negação sempre é implícito, contudo a importância dos dois são rigorosamente as mesmas. Concluo, portanto, que não existe fé unicamente positiva. Sempre é preciso afirmar algo e negar outro para que haja fé. Se eu disser: “Tenho fé em minhas convicções!”, não basta acreditar no que penso, mas é preciso também negar todas as ideologias em contrário às minhas convicções. Como esta problemática se aplica no campo religioso? Todas as religiões possuem fé no sentido metafísico da palavra e nenhuma religião nasce ou se sustenta sem ela. Seria uma grande contradição existir religião sem fé. Vou tecer alguns brevíssimos comentários sobre as três grandes religiões monoteístas para ilustrar meu raciocínio. Em que acredita um maometano? Em um único Deus. Mas quem é Deus para ele? É um ser supremo, não trinitário, que tem Maomé como seu profeta supremo e o Alcorão como seu livro sagrado. Em que acredita um judeu? Em um único Deus. Mas quem é Deus para ele? É um ser supremo, não trinitário, que tem vários profetas (Moisés, Isaias, Elias, etc.) e a Torá como seu livro sagrado. E finalmente, em que acredita um cristão? Em um único Deus. Mas quem é Deus para ele? Um ser supremo, trinitário, que têm os mesmos profetas da Torá e mais os profetas do Novo Testamento (Bíblia). O cristão crê que Jesus é Deus (Segunda Pessoa da Trindade) e Verbo Vivo enviado por Deus Pai (Primeira Pessoa da Trindade) para remissão dos pecados dos homens. Essas três religiões proclamam apenas um único Deus, entretanto os dogmas não são os mesmos, os profetas não são os mesmos, os livros sagrados não são os mesmos, os caminhos não são os mesmos e, por dedução, o Deus também não é o mesmo. Para que um maometano possa afirmar sua fé é necessário negar a fé judaica e a fé cristã. A fé em Alá é positiva explicitamente e negativa de outras religiões implicitamente. O mesmo processo ocorre em relação aos judeus e os cristãos. Se um judeu, por exemplo, aceitar a Trindade como verdade de fé, ele não será mais judeu e sim cristão. Se um cristão aceitar Maomé e o Alcorão, ele automaticamente será um maometano. Se existir uma seita que faça sincretismo dos dogmas das três religiões, essa nova entidade será uma quarta religião e com certeza não será nem judaica, islâmica ou cristã. Fé, portanto, é um conceito de afirmação de algo e negação de outro.Pode haver relativização, sincretismo ou ecumenismo? Politicamente em relações humanas, sim. Contudo, em questões relativas à fé e moral religiosa, não. Muitos confundem, por exemplo, igreja com partido político. Um partido, como o próprio nome diz, é parte de um todo. Ele é uma entidade não metafísica (secular, mundana, etc.) que representa politicamente parte da sociedade. Por isso, é lícito fazer alianças e política com outros partidos visando aplicação de conceitos em comum. O programa partidário e as diretrizes práticas de uma agremiação política podem ser negociados com outras instituições para que ambas cheguem a um denominador comum. Em questões religiosas não pode existir negociação. Verdades de fé são inegociáveis. Enquanto um partido político é parte, a igreja é o todo. No Brasil existem aproximadamente cento e trinta milhões de eleitores, isto é, cada eleitor representa politicamente 0,000000008% do colégio eleitoral. Cada parte pode se aliar em associações e partidos políticos com outras partes. O partido pode se associar a outro e formar alianças, frentes, etc. Esse é o cerne da política pública e o que se convencionou chamar de “democracia”. A igreja não pode se associar com partes, pois ela é o todo. Deus é todo e único, isto é, indivisível. Pode-se, contudo, existir seitas. Elas têm esse nome porque são partes que se separaram do todo. Quando uma parte se separa do todo já não representa mais o conjunto universal do qual ela se separou. A reforma protestante se propôs a ser parte de um todo e por isso já não representou mais o conjunto universal. E quem é o conjunto universal da igreja? Deus! As seitas protestantes tendem sempre a se separar, pois já não fazem mais parte de um todo e estão condenadas como pedras que caem de uma montanha e tocam o chão se esfacelando ainda mais. Para se ter fé no todo é preciso negar a parte e para se ter fé na parte é preciso negar o todo. Pode, contudo, haver ecumenismo?Todas as tentativas de ecumenismo terão insucesso, pois acarretarão em sincretismo. Sincretismo é a tentativa de pegar diversas partes e formar um todo. Porém, como o todo (Deus) é indivisível e não se separa em fragmentos, as partes que o sincretismo tenta juntar são falsas. Na igreja, o ecumenismo gerará automaticamente a apostasia. E o que é apostasia? Apostasia é a perda da fé. Caro leitor, o ecumenismo é uma maneira sincrética de pegar partes de várias religiões e colocá-las em um denominador comum. É como fazer uma aliança partidária. Mas, como explicitei nos parágrafos acima, igreja não é partido. Pode-se até admitir a fé na parte, pois ela implicitamente negará o todo, porém jamais pode haver fé em sincretismo ou ecumenismo, pois eles não negarão nada. O ecumênico e o sincrético farão política mundana na tentativa de “unir” todas as religiões em uma só e sem negar nenhuma. Como escrevi no início deste texto, a fé é a afirmação de algo e negação de outro. Não existe fé apenas afirmativa. Os ecumênicos tentam transportar valores de política mundana para o campo religioso, todavia água e óleo não se misturam.O maior mantra * dos ecumênicos é: “vamos esquecer o que nos separa e caminharmos juntos naquilo que nos une!” Essa frase é apostasia pura, pois existe ausência de fé. Não existe nem afirmação explícita e nem negação implícita de nada. O resultado de conciliar ecumenicamente cristianismo, seitas, maometanos, judeus, budistas, espíritas, umbandistas e todas as outras religiões será uma pasta de apostasia. O ecumênico não tem fé (certa ou errada), sua única certeza é a utopia. A fé é alimentada pela afirmação e negação. Esses são dois grandes alicerces dela.
========================================================== *OBS. Mantra mesmo, no verdadeiro sentido da palavra é aquela música da tal de Campanha da Fraternidade da CNBB, uma coisa ruim que se impregna na gente como a peste e grita nos ouvidos o tempo inteiro. Já por duas vezes tive que implorar a Jesus que me retirasse aquelas frases da cabeça senão eu enlouqueceria, na primeira foram três dias e três noites com aquele horror, sem parar.
O que tem de errado a música mantra? Tem que ela angustia a pessoa. E por qual motivo esta última é tão perniciosa? Porque cínica: de fato eles gritam que ninguém pode servir a dois senhores, entretanto, todo o sentido é exatamente o de seguir ao senhor do mundo e do dinheiro. A proposta da CF é cínica, porque usa a Palavra de Deus como chave, mas lê o falso livro das teologias libertadoras que busca no ter a libertação do homem. Se eles não fossem descarados, pregariam contra o pecado da cobiça, da ganância, mas como podem pregar contra o pecado se eles se unem ecumenicamente e exatamente em torno dele? Ou por acaso vocâ já viu algum destes criadores de doutrina se desprender do bem bom, para viver a pobreza humilde do presépio?
Isso tem a ver claramente com o texto acima, que denuncia o falso ecumenismo que pretende unir partes de um conjunto de crenças e doutrinas diferentes para formar uma nova fé. Ora, tudo o que é bom, santo, divino, sagrado, ótimo e necessário para salvar uma alma, sempre esteve, está e sempre estará somente com a Igreja Católica. Mentira que os outros tem partes da verdade, porque se eles têm alguma verdade, essa também está na única Igreja de Jesus. Ou seja: a vivência da Fé verdadeira, em Jesus Cristo, pressupõem implicitamente a negação de todas as outras crenças, credos e crendices, seitas e sandices.
Por qual motivo a CF não trata de uma campanha do Rosário em Familia, ou da Confissão, ou da Adoração ao Santíssimo? Porque estas são coisas santas e sagradas, que não podem ser tratadas com quem as profana. Ora, assim sendo o bom senso manda evitar tudo o que estas CFs trazem, até porque, me mostrarem que uma só delas, em mais de 40 anos deu algum fruto, passo a acreditar elas tem algo de bom. Dou a mão á palamatória. No mais, foram milhões de reais investidos em uma coisa que, pior que ser inócua é prejudicial á fé e à Igreja. Meia verdade é sempre um grande mentira.
No mais, peço a Deus que me livre de ouvir aquele canto oficial, porque ele me atormenta os ouvidos e machuca o coração. Aarão

Fonte: Recados do Aarão

quinta-feira, 25 de março de 2010

APENAS PADRES SÃO PEDÓFILOS?

Depois de um longo período de recesso por motivos laborais, estou de volta com um novo artigo no blog que, além de atualíssimo, é muito polêmico. Os casos de denúncias de padres pedófilos.Foi-se uma época em que denunciar padres pedófilos, principalmente nos Estados Unidos, estava na moda. Era um modismo exacerbado e com um único intuito: Tentar desmoralizar a Igreja Católica.Lembro que na época houve muita polêmica com os escândalos que vieram à tona, mas depois que "saiu de moda" a poeira baixou e os padres pedófilos foram esquecidos (o que não quer dizer que a igreja católica os esqueceu, mas continuou com as investigações e as conseqüentes punições).Agora a pouco tempo, parece que os ataques à Igreja Católica foram reiniciados com esta mesma estratégia: Denunciar padres pedófilos.Assistindo algumas redes de televisão protestantes fiquei abismado com a quantidade de matérias e de tempo gasto com isto. Horas e horas de ataques sem dó nem piedade na tentativa de convencer católicos mais fracos que a fé que professam não é verdadeira.Agora chegou a hora de desmascará-los. Vamos lá:
Infelizmente a estratégia das igrejas protestantes para chamar mais devotos é atacar as outras que não professam a mesma fé. E o que melhor do que atacar utilizando-se de um veículo formador de opinião que está a mercê de todos - a televisão?
Através dela eles entram em cada domicílio falando que a Igreja Católica não presta por ter padres pedófilos, mostrando matérias chocantes e sensacionalistas. Entretanto se esquecem que não é apenas na igreja católica que há padres pedófilos. Há médicos, pediatras, advogados, jornalistas e tantos outros, o que deixa claro que este problema independe de profissão e vocação.
Eles encobrem que nas igrejas deles também há pedofilia e, diga-se de passagem, coisas muito mais absurdas, mas porque isso não aparece? Simplesmente porque eles protegem seus membros.
Quando um membro erra, rouba, dá trambique, abusa de uma criança a igreja eles dizem: "Não devemos julgar. Julgueis e sereis julgados. Isso é entre ele e Deus. Ele pagará por isso perante Deus." E encobrem o ocorrido para que mais e mais "fiéis" congreguem e com isso eles possam aumentar seu lucro através do dízimo.
Se duvidar do que eu falo, vou colocar uma pequena lista de reportagens selecionadas sobre pastores pedófilos e que cometeram outros crimes para que vocês possam perceber como eles são ardilosos na tentativa de esconder isso da mídia enquanto denunciam escancaradamente os problemas acontecidos na Igreja Católica:
1) Polícia prende pastor acusado de pedofilia no Paraná
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u125607.shtml
2) Pastor confessa ter abusado de crianças de sua igreja em Franca
http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/brasil/2311501-2312000/2311718/2311718_1.xml
3) Pastor que engravidou menina diz que assume filho
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI918079-EI5030,00.html
4) Polícia prende pastor suspeito de abusar de oito meninos em PE
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u118272.shtml
5) Evangélico é preso acusado de estuprar 12 crianças
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI714233-EI5030,00.html
6) Evangélico é preso em flagrante por abuso sexual. A vítima é a filha, de cinco anos
http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/odia/2024001-2024500/2024348/2024348_1.xml
7) pastor é preso acusado de estuprar adolescente
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI546547-EI306,00.html
8) Preso pastor que prometia alívio em troca de sexo
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI546557-EI5030,00.html
9) menina estuprada por Pastor dá entrevista
http://br.groups.yahoo.com/group/oencostohp/message/21
10) Pastor é preso por estuprar menina de 14 anos
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI542671-EI306,00.html
11) Pastor é preso em MG sob suspeita de pedofilia
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI535708-EI306,00.html
12) Pastor é acusado de engravidar fiel de 13 anos
http://www.espacovital.com.br/asmaisnovas12112004o.htm
Bem acho que já chega, pois se continuarmos estaremos pecando como eles. Tenho aqui mais de 60 matérias de pedofilia de pastores, mas que não vem ao caso colocá-los, pois este não é o verdadeiro intuito do post. Também não vou colocar a matéria que fala sobre os 64% dos pastores VICIADOS EM SEXO, que fica para uma próxima (quando eles começarem a denunciar que os padres são viciados em sexo).
Quero deixar claro que Pedofilia é CRIME abjeto e revoltante! Mas também que não há apenas padres pedófilos há também pastores, médicos, jornalistas e todo tipo de profissionais que comungam desta doença. A minha opinião é que o vaticano tem mais é que punir os padres Pedófilos e a Justiça tem que prendê-los depois de condenados, tudo dentro do tramite legal, para fazê-los pagar pelo mau que fez.
Mas quero deixar claro que Padre que estupra uma menina ou menino, não é por ser Padre. Mas usa a condição de ser Padre como situação facilitadora, para atrair vítimas sem chamar atenção das autoridades e os pais das crianças. Alguém acima de qualquer suspeita (assim como os pastores e pediatras, por exemplo).
Se ele optasse em casar (ter sexo) bastava renunciar a profissão. Não achas? Padre pedófilo é frio e extremamente calculista. Criminoso doentio, que escolhe ser assim por desvio de comportamento anti-social. E não por falta de opção. Não consegue se por no lugar das vítimas. Das crianças que sofrem violência física e moral. Só consegue ver própria satisfação e nada mais. Não consegue sentir remorso, nem piedade, nem empatia, nem afeto por um outro ser. Só age como um animal predador e não tem pena da preza. Puro instinto animal dos mais primitivos, e por isso deve ser condenado!
O que não concordo é com a supervalorização e a utilização destes distúrbios dos padres, que pode acontecer com qualquer um. A sociedade está repleta destes maníacos, mas apenas os casos dos padres são divulgados, por quê? Os erros são cometidos por pessoas, devendo-se respeitar as instituições, pois padres pedófilos não correspondem nem a 03% da quantidade de padres existentes hoje.
Espero ter ficado claro o que quis dizer e peço desculpas pelo tamanho do post, mas não posso ficar calado quando vejo algo de errado. Depois vamos falar um pouco sobre o celibato dos padres, também muito comentado e que seria um dos motivos que levava à pedofilia.
Paz e Bem!
Bebeto Costa

terça-feira, 23 de março de 2010

As Grandes Heresias

Desde o princípio da Cristandade, a Igreja sempre se confrontou e combateu os falsos ensinamentos ou heresias.
Hoje em dia basta darmos uma olhada no catálogo telefônico para encontrarmos em qualquer cidade do mundo, uma denominação religiosa que nos diga exatamente aquilo que queremos ouvir. Algumas ensinam que Jesus não é Deus, ou que Ele é a única pessoa da Trindade, ou que existem muitos deuses (três dos quais são o Pai, o Filho e o Espírito Santo) ou que nós podemos nos tornar "deuses", ou que uma pessoa uma vez salva, jamais poderá perder sua salvação, ou que não existe inferno, ou que o homossexualismo é apenas mais uma expressão da sexualidade humana, portanto um estilo de vida aceitável para um cristão, ou qualquer outro tipo de ensinamento.
A Bíblia nos advertiu que isso ocorreria. O Apóstolo Paulo avisou ao seu aluno Timóteo: "Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas suas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas".(2Tim. 4,3-4).
O Que é Heresia?
Antes de darmos uma olhada nas grandes heresias da história da Igreja, cumpre-nos dar algumas palavras sobre a natureza da heresia. Isso é muito importante já que o termo em si carrega um forte peso emocional e freqüentemente é mal utilizado. Heresia não significa o mesmo que incredulidade, cisma, apostasia ou qualquer outro pecado contra a fé. O Catecismo da Igreja Católica define a heresia do seguinte modo: "Incredulidade é negligenciar uma verdade revelada ou a voluntária recusa em dar assentimento de fé a uma verdade revelada. Heresia é a negação após o batismo de algumas verdades que devem ser acreditadas com fé divina e Católica, ou igualmente uma obstinada dúvida com relação às mesmas; apostasia é o total repúdio da fé cristã; cisma é o ato de recusar-se a submeter-se ao Romano Pontífice ou à comunhão com os membros da Igreja sujeitos a ele" (CCC 2089).
Para ser culpado de heresia, uma pessoa deve estar obstinada (incorrigível) no erro. Uma pessoa que está aberta à correção ou que simplesmente não tem consciência de que o que ela está dizendo é contrário ao ensinamento da Igreja, não pode ser considerada como herética.
A dúvida ou negação envolvida na heresia deve ser pós-batismal. Para ser acusado de heresia, uma pessoa deve ser antes de tudo um batizado. Isso significa que aqueles movimentos que surgiram da divisão do Cristianismo ou que foram influenciados por ele, mas que não administram o batismo ou que não batizam validamente, não podem ser considerados heresias mas apenas religiões separadas (exemplos incluem Muçulmanos que não possuem batismos e Testemunhas de Jeová que não batizam validamente).
E, finalmente, a dúvida ou negação envolvidos na heresia devem estar relacionados a uma matéria que deve ser crida com "fé Católica e divina" - em outras palavras, alguma coisa que tenha sido definida solenemente pela Igreja como verdade divinamente revelada (por exemplo, a Santíssima Trindade, a Encarnação, a Presença Real de Cristo na Eucaristia, o Sacrifício da Missa, a Infalibilidade Papal, a Imaculada Conceição e Assunção de Nossa Senhora).
É especialmente importante saber distinguir heresia de cisma e apostasia. No cisma, uma pessoa ou grupo se separa da Igreja Católica sem repudiar nenhuma doutrina definida. Já na apostasia, uma pessoa repudia totalmente a fé cristã e não mais se considera cristã.
É interessante notar como, de uma forma ou outra, a imensa maioria destas heresias permanece... Esclarecidas as diferenças, vamos dar uma conferida nas maiores heresias da história da Igreja e quando elas começaram:
Os Judaizantes (Séc. I)
A heresia Judaizante pode ser resumida pelas seguintes palavras dos Atos dos Apóstolos 15,1: "Alguns homens, descendo da Judéia, puseram-se a ensinar aos irmãos o seguinte: 'Se não vos circuncidais segundo o rito de Moisés, não podeis ser salvos'".
Muitos dos primeiros Cristãos eram Judeus, e esses trouxeram para a Fé cristã muitas de suas práticas e observâncias judaicas. Eles reconheciam em Jesus Cristo o Messias anunciado pelos profetas e o cumprimento do Antigo Testamento, mas uma vez que a circuncisão era obrigatória no Antigo Testamento para a participação na Aliança com Deus, muitos pensavam que ela era também necessária para a participação na Nova Aliança que Cristo veio inaugurar. Portanto eles acreditavam que era necessário ser circuncidado e guardar os preceitos mosaicos para se tornar um verdadeiro cristão. Em outras palavras, uma pessoa deveria se tornar judeu para poder se tornar cristão.
Uma forma "light" desta heresia é a dos Adventistas de Sétimo Dia e outras seitas sabatistas.
Gnosticismo (Sécs. I e II)
"A matéria é má!" - Esse é o lema dos Gnósticos. Essa foi uma idéia que eles "tomaram emprestado" de alguns filósofos gregos e isso vai contra o ensinamento Católico, não apenas porque contradiz Gênesis 1,31: "Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom", bem como outras partes da Sagrada Escritura, mas porque nega a própria Encarnação. Se a matéria é má, então Jesus não poderia ser verdadeiro Deus e verdadeiro homem, pois em Cristo não existe nada que seja mau. Assim muitos gnósticos negavam a Encarnação alegando que Cristo apenas "parecia" como homem, mas essa sua humanidade era apenas ilusória.
Alguns Gnósticos, reconhecendo que o Antigo Testamento ensina que Deus criou a matéria, alegavam que o Deus dos Judeus era uma divindade maligna bem diferente do Deus de Jesus Cristo, do Novo Testamento. Eles também propunham a crença em muitos seres divinos, conhecidos como "aeons" que servem de mediadores entre o homem e um inatingível Deus. O mais baixo de todos esses "aeons" que estava em contato direto com os homens teria sido Jesus Cristo.
Esta heresia permanece de maneira quase igual na chamada "Nova Era". Em outras formas, aliás, ela não deixa de ser a heresia de base de muitas outras, como o protestantismo (com sua negação dos Sacramentos e da Maternidade Divina da Santíssima Virgem, decorrentes de uma visão gnóstica segundo a qual a religião verdadeira é puramente espiritual: Igreja invisível, sem meios visíveis de transmissão de graça etc.).
Montanismo (final do Séc. II)
Montanus iniciou inocentemente sua carreira pregando um retorno à penitência e ao fervor. Todavia ele alegava que seus ensinamentos estavam acima dos ensinamentos da Igreja porque ele era diretamente inspirado pelo Espírito Santo. Logo, logo ele começou a ensinar sobre uma eminente volta de Cristo em sua cidade natal na Frígia. Seu movimento enfatizava sobretudo a continuidade dos dons extraordinários como falar em línguas e profecias.
Montano afirmava que a Igreja não tinha capacidade de perdoar pecados mortais. Esta heresia, de uma certa forma, está presente em muitas seitas atuais, cuja rigidez de costumes traz esta idéia no fundo. Um exemplo seria a "Assembléia de Deus", ou até a seita suicida africana.
Sabelianismo (Princípio do Séc. III)
Os Sabelianistas ensinavam que Jesus Cristo e Deus Pai não eram pessoas distintas, mas simplesmente dois aspectos ou operações de uma única pessoa. De acordo com eles, as três pessoas da Trindade existem apenas em referência ao relacionamento de Deus com o homem, mas não como uma realidade objetiva.
Esta visão também está presente em muitos movimentos "ecumênicos" protestantes atuais, especialmente entre as seitas mais antigas. Nosso Senhor para eles dissolve-se em uma vaga "divindade".
Arianismo (Séc. IV)
Uma das maiores heresias que a Igreja teve que confrontar foi o Arianismo. Arius ensinava que Cristo não era Deus e sim uma criatura feita por Deus. Ao disfarçar sua heresia usando uma terminologia ortodoxa ou semi-ortodoxa, ele foi capaz de semear grande confusão na Igreja, conquistando o apoio de muitos Bispos e a rejeição de alguns. O Arianismo foi solenemente condenado no ano 325 pelo Primeiro Concílio de Nicéia, o qual definiu a divindade de Cristo e no ano 381 pelo Primeiro Concílio de Constantinopla, o qual definiu a divindade do Espírito Santo. Esses dois Concílios deram origem ao Credo Niceno que os Católicos recitam nas Missas Dominicais.
Os "Testemunhas de Jeová" têm esta crença, assim como os Unitarianos.
Pelagianismo (Séc. V)
Pelagius, um monge gaulês deu início a essa heresia que carrega seu nome. Ele negava que nós herdamos o pecado de Adão e alegava que nos tornamos pessoalmente pecadores apenas porque nascemos em solidariedade com uma comunidade pecadora a qual nos dá maus exemplos. Da mesma forma, ele negava que herdamos a santidade ou justiça como resultado da morte de Cristo na cruz e dizia que nos tornamos pessoalmente justos através da instrução e imitação da comunidade cristã, seguindo o exemplo de Cristo. Pelagius declarava que o homem nasce moralmente neutro e pode chegar ao céu por seus próprios esforços. De acordo com ele, a graça de Deus não é verdadeiramente necessária, mas apenas facilita uma difícil tarefa.
É uma visão que ainda hoje encontramos na Teologia da Libertação, por exemplo: o que importa é o esforço do homem, a graça de Deus é bem vinda mas não é necessária, etc. É por isso que os TL dão tanto valor à "auto-estima", nome chique para o pecado do Orgulho: para eles é importante amar A SI sobre todas as coisas, pois a salvação (ou a utopia socialista, no caso...) viria apenas através do esforço do homem.
Nestorianismo (Séc. V)
Essa heresia sobre a pessoa de Cristo foi iniciada por Nestorius, bispo de Constantinopla que negava a Maria o título de Theotokos (literalmente "Mãe de Deus"). Nestorius alegava que Maria deu origem apenas à pessoa humana de Cristo em seu útero e chegou a propor como alternativa o título Christotokos ("Mãe de Cristo"). Os teólogos Católicos ortodoxos imediatamente reconheceram que a teoria de Nestorius dividia Cristo em duas pessoas distintas (uma humana e outra divina, unidos por uma espécie de "elo perdido"), sendo que apenas uma estava no útero de Maria. A Igreja reagiu no ano 431 com o Concílio de Éfeso, definindo que Maria realmente é Mãe de Deus, não no sentido de que ela seja anterior a Deus ou seja a fonte de Deus, mas no sentido de que a Pessoa que ela carregou em seu útero era de fato o Deus Encarnado.
Creio que todo mundo já identificou o protestantismo pentecostal neste heresia, não? Bom, isso na verdade é, no protestantismo, apenas uma maneira a mais de menosprezar a Encarnação. Note-se que S. João escreveu seu Evangelho em resposta aos gnósticos, e fez questão de começá-lo pela Encarnação. Isto ocorre porque a base gnóstica do protestantismo (e tbm, de uma certa maneira, do nestorianismo) recusa-se a admitir que Nosso Senhor tenha realmente assumido a nossa natureza. É por isso, por exemplo, que Lutero afirmava que o pecado do homem não é jamais apagado, mas apenas encoberto por Deus. Para ele, Nosso Senhor mentiria, afirmando que o homem não tem pecado, para que ele entre no Céu. É mais fácil para um gnóstico crer em um deus que minta que em um Deus que se faz verdadeiramente homem, com mãe e tudo.
Monofisismo (Séc. V)
O Monofisismo originou-se como uma reação ao Nestorianismo. Os monofisistas (liderados por um homem chamado Eutyches) ficaram horrorizados pela implicação Nestoriana de que Cristo era duas pessoas com duas diferentes naturezas (divina e humana). Então eles partiram para o outro extremo alegando que Cristo era uma pessoa com uma só natureza (uma fusão de elementos divinos e humanos). Portanto eles passaram a ser reconhecidos como Monofisistas devido à sua alegação de que Cristo possuía apenas uma natureza (Grego: mono= um; physis= natureza).
Os teólogos Católicos ortodoxos imediatamente reconheceram que o Monofisismo era tão pernicioso quanto o Nestorianismo porque esse negava tanto a completa humanidade como a completa divindade de Cristo. Se Cristo não possuia a natureza humana em sua plenitude então Ele não poderia ser verdadeiramente homem e se Ele não possuía a natureza divina em plenitude, então Ele também não era verdadeiramente Deus.
Esta heresia persiste em alguns círculos católicos bem-intencionados, mas errados, que subestimam a importância da natureza humana de Cristo.
Iconoclastas (Sécs. VII e VIII)
Essa heresia surgiu quando um grupo de pessoas conhecidos como iconoclastas (literalmente, destruidores de ícones) apareceu. Esses alegavam que era pecaminoso fazer estátuas ou pinturas de Cristo e dos Santos apesar de exemplos bíblicos que provam que Deus mandou que se fizesse estátuas religiosas (por exemplo, em Ex 25,18-20 e 1Cr 28,18-19), inclusive representações simbólicas de Cristo (Num 21,8-9 e Jo 3,14).
Tem um em cada esquina hoje em dia...
Catarismo (Séc. XI)
O Catarismo foi uma complicada mistura de religiões não-Católicas trabalhadas com uma terminologia Cristã. O Catarismo se dividia em muitas seitas diferentes que tinham em comum apenas o ensinamento de que o mundo tinha sido criado por uma divindade má (portanto toda matéria é má) e que por isso devemos adorar apenas a divindade do bem.
Os Albigenses formavam uma das maiores seitas Cátaras. Eles ensinavam que o espírito foi criado por Deus e que por isso era bom, enquanto o corpo teria sido criado pelo Mal, portanto o espírito deveria ser libertado do corpo. Ter filhos era considerado pelos albigenses um dos maiores males já que isso era o mesmo que aprisionar um outro "espírito" na carne. Obviamente o casamento era proibido, embora a fornicação fosse permitida. Tremendos jejuns e severas mortificações eram paticadas e seus líderes adotavam uma vida de voluntária pobreza.
Alguns aspectos da gnose cátara hoje são parte integrante da mentalidade geral em nossa sociedade: o horror à concepção, o amor à fornicação (infelizmente há católicos que aderem a esta mentalidade e praticam sem as necessárias razões graves a abstinência periódica de relações conjugais nos dias férteis)...
Protestantismo (Séc. XVI)
Os grupos Protestantes se dividem em uma ampla variedade de diferentes doutrinas. Todavia, virtualmente todos alegam acreditar no princípio da Sola Scriptura ("apenas a Escritura" - idéia que defende o uso apenas da Bíblia ao formular sua teologia) e Sola Fide ("apenas pela Fé - a idéia de que somos justificados somente pela Fé). Apesar disso, existe pouca concordância sobre o que essas duas doutrinas-chave realmente significam. Por exemplo, Lutero acreditava que a fé salvífica é expressa pelo batismo, pelo qual, segundo ele, uma pessoa renasce e seus pecados são perdoados, ao passo que muitos Fundamentalistas alegam ser essa uma falsa pregação e que o batismo é meramente um símbolo.
A grande diversidade de doutrinas Protestantes advêm da doutrina do julgamento privado, a qual nega a infalível autoridade da Igreja e alega que cada indivíduo pode interpretar a Escritura por si próprio. Essa idéia é rejeitada pela própria Bíblia em 2Ped 1,20, que nos dá a primeira regra para a interpretação bíblica: "Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal". Uma significante tática dessa heresia é a tentativa de confrontar a Igreja com a Bíblia, negando que o magistério possua qualquer autoridade infalível para ensinar ou interpretar as Escrituras.
A doutrina do julgamento privado resultou em um enorme número de diferentes denominações. De acordo com o The Christian Sourcebook, existiam aproximadamente 21,000 denominações em 1986, com 270 novas se formando a cada ano. Virtualmente todas elas são Protestantes.
Sem comentários...
Jansenismo (Séc. XVII)
Jansenius, bispo de Yvres, França deu início a essa heresia num jornal em que ele escreveu sobre Santo Agostinho, no qual ele redefinia a doutrina sobre a graça. Entre outras doutrinas, seus seguidores negavam que Cristo morreu pela salvação de todos os homens, alegando que Ele havia morrido apenas por aqueles que serão finalmente salvos (ou seja, os eleitos). Este e outros erros Jansenistas foram oficialmente condenados pelo Papa Inocêncio X em 1653.
O jansenismo, infelizmente, é hoje encontrado em muitos meios ditos "tradicionalistas". Este debate é frequentemente provocado pelas objeções que muitos fazem à má tradução do Cânon Romano, que traz "por todos" (e não "para muitos") como tradução de "pro multis". Esta tradução está errada como tradução, mas não é teologicamente errada, pois afirma ser o Sacrifício de Cristo suficiente para todos. Os neo-jansenistas, porém, afirmam que teologicamente também está errada.
Modernismo (Séc. XX)
Os modernistas ensinam, essencialmente, que o homem é incapaz de compreender a realidade e que as "verdades" são meramente idéias relativas. Para o modernista não existem verdades absolutas. As doutrinas que foram infalivelmente definidas pela Igreja podem portanto serem mudadas com os tempos, ou rejeitadas ou reinterpretadas para se adaptarem às modernas preferências. O Modernismo está entre as mais sérias heresias porque permite a uma pessoa rejeitar qualquer doutrina que foi definida, inclusive aquelas mais cêntricas como a divindade e ressurreição de Cristo. Essa heresia permite a reintrodução de todos os erros das heresias anteriores, bem como novos ensinamentos falsos que os antigos heréticos jamais imaginaram.
O Modernismo é especialmente grave porque ele frequentemente advoga suas crenças usando uma terminologia aproximadamente ortodoxa. O erro é frequentemente expresso através de uma nova interpretação simbólica, por exemplo: Cristo não ressuscitou fisicamente dos mortos, mas a história de sua ressurreição produz uma importante verdade. Uma das táticas mais comuns usadas pela maioria dos modernistas é insistir na premissa de que eles estão dando a interpretação ortodoxa das verdades do Catolicismo.
Da última vez que estive lá, o ninho desta espécie ficava na lista "católicos" da Summer. :)
As heresias sempre nos acompanharam desde o início da Igreja até os nossos tempos atuais. Geralmente elas sempre tiveram início por membros da hierarquia da Igreja, mas eram combatidas e corrigidas pelos Concílios e Papas. Felizmente temos a promessa de Cristo de que as heresias jamais prevalecerão contra a Igreja: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mat 16,18), pois a Igreja é verdadeiramente, nas palavras do Apóstolo Paulo, "coluna e sustentáculo da verdade" (1Tim 3,15).
Fonte: Site Agnus DeiPor: Gercione Lima - Comentários: Carlos RamalheteFonte: Lista "Tradição Católica" -Transmissão: Antonio Xisto Arruda

Igreja Apostatou ?

Vós dizeis que a Igreja Católica apostatou, que o paganismo, como um tufão incontrolável, lhe penetrou todos os recantos, e, qual um carrasco impiedoso, não poupou nenhum dos seus membros. A acusação é grave, e exige provas indiscutíveis. E que provas, senhores, me podereis apresentar? Eu vos direi: alegareis o culto da Virgem Maria, o purgatório, a veneração das imagens e outras tantas doutrinas e práticas que o protestantismo, no seu ódio incontido à Igreja Romana, repudiou.
Ora, desde quando o repúdio do protestantismo serve como prova de alguma coisa? Direis que a Bíblia se opõe a essas doutrinas e práticas.
Mas quem o disse? O protestantismo? Então voltamos para o mesmo lugar, visto que não me serve o repúdio do vosso protestantismo, assim como não vos servem as afirmações do meu Catolicismo. É tudo uma questão de interpretação. Se disserdes, portanto, que tais coisas são contrárias às Escrituras, eu vos responderei que não são, e, se apontardes textos que, na vossa opinião, favorecem o que sustentais, vos direi que o vosso próprio entendimento vos traiu, e indicarei mil outras passagens a contrastar com o que pensais ser a verdade. Por vossa vez, certamente me acusareis de torcer miseravelmente a Palavra de Deus. O que restará, pois? Nada além de afirmações contra afirmações e interpretações contra interpretações. Tudo findará numa contenda inútil, dessas que embrutecem o espírito e ensoberbecem a inteligência, já tão inclinada à vaidade.
Não, senhores!
Devemos partir de um ponto que nos seja pacífico, de uma premissa que todos admitamos. Somente assim saberemos com quem está a verdade e onde reside o erro.
Afirmais a paganização da Igreja, e eu não me incomodo em concedê-lo por um momento. A Igreja Católica apostatou? Seja. Ora, se veio a apostatar, é porque, de fato, não era ainda apóstata. Quem diz apostasia diz a passagem de uma realidade para outra diametralmente oposta. O ato de apostatar exige uma condição prévia inteiramente incompatível com a apostasia. Assim como uma barra de ferro só se poderá esquentar se estiver fria, e um pedaço de madeira só se poderá partir se estiver inteiro, e um homem só poderá morrer se estiver vivo, também a Igreja Católica só poderia apostatar se estivesse em algum momento livre de apostasia; só poderia paganizar-se se não estivesse paganizada ainda.
Negareis o óbvio? Não o creio.
Muito bem.
Mas se um dia a Igreja não foi apóstata, se não era paganizada em algum momento da história, segue-se que foi um dia legítima, autêntica, verdadeira. Se era verdadeira, era, por conseguinte, a Igreja de Jesus Cristo, pois não havia outra. Temos, então, que essa Igreja que chamais apóstata, foi em alguma época a verdadeira Igreja, pura nas suas doutrinas e práticas. Negareis o óbvio? Não o creio. Mas afirmais que ela apostatou. Como? A verdadeira Igreja poderia alguma vez apostatar? É aqui, senhores, que a vossa afirmação desmorona, como um imenso castelo de areia firmado na flacidez do chão molhado da praia. Desde quando a Igreja poderia apostatar? Nunca! Jesus Cristo teria sido um mentiroso, um impostor, e mui justa seria a sentença condenatória exarada por Pôncio Pilatos e a acusação vinda da parte do Sinédrio. Mas isso ninguém jamais cogitou. Justo foi Pilatos?
Justo o Sinédrio? Impossível!
As promessas neotestamentárias da assistência divina à Igreja, por outro lado, são muitas e claras.
Ao dizer a Pedro do estabelecimento da Igreja, o Salvador garantiu que as portas do Inferno não prevaleceriam contra ela (cf. Mt. 16,18). Ora, se a Igreja depois disto apostatou, deixando de ser a verdadeira Igreja, segue-se que as portas do Inferno prevaleceram e Jesus foi um falso profeta. Em outra ocasião, pouco antes de ascender, o Senhor disse aos apóstolos que ficariam com eles "até a consumação dos séculos" (Mt. 28,20). Mas o que seria desta presença sempre continuada, se o paganismo depois invadisse a Igreja e a corrompesse até os seus fundamentos?
Sabendo da proximidade da sua ida para junto do Pai, Jesus falou do Espírito Santo: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco" (Jo. 14,16; ainda 14,26; 15,26). Mas onde, senhores, [estaria] a eficácia da atuação deste Paráclito se apostatasse a Igreja?
Ah, Galileu! Se a Igreja apostatou, não passaste de um traidor miserável, que nos ludibriou a todos! Prometeste que as portas do Inferno jamais prevaleceriam, mas a Igreja apostatou. Prometeste a tua assistência até o final dos séculos, mas a Igreja apostatou. Prometeste o Espírito da verdade para que ficasse eternamente, mas a Igreja apostatou.
Ah! Serei ateu! Passarei para a irreligião! O Jesus em que acreditei mentiu para mim! Oh, judeus! Acolhei-me em vosso meio, abraçai-me em vossas sinagogas! O Messias não chegou! Jesus mentiu!
Bendito sejas, Caifás, por teres denunciado um falso Cristo! Barrabás, bendita a tua libertação. Judas! Judas! Por que tiraste a própria vida? Morreste por um farsante! Nero! Nero! A humanidade te será eternamente grata por teres usado da tua força para exterminar os seguidores de um embusteiro que se dizia Redentor.
Não soubesse eu, senhores, que a assistência divina é infalível e que tem, pelos séculos, preservado a Igreja de todas as heresias, e estes brados de revolta soariam os mais justos e louváveis. Mas sei que a Igreja, um dia edificada sobre a Rocha, jamais renegou os ensinamentos que recebeu, porque nela atua Aquele que é a própria Verdade, mesmo que assim não queiram as vossas incontáveis denominações, que, não tendo Deus Cristo por fundador, jazem impotentes ante um turbilhão de contradições doutrinárias.
Autor: Fábio de MoraisFonte: Revista "Pergunte e Responderemos" nº 459

JULGAMENTO DOS NARDONI

Ontem apareceu um cidadão que falava que era pastor das mais de 90 mil existentes hoje,cada um falando o que acha,dizendo que só DEUS pode julgar o casal nardoni.Sabemos que DEUS somente ele tem o pleno poder sobre nossas vidas, mas o pastorzinho esquece que DEUS somente ele tem o diteito de tirar a vida e isto não cabe aos homens e ele esquece que na bíblia o homem será submetido as leis terrenas, quer dizer a leis dos homens,é muito fácil dizer que agora sou convertida mo diz a "irmã Aninha como é chamada ela por mas esta igrejola que surge como uma doença crônica em nossa sociedade,cada um funda sua igreja e saí falando o que quer,distorcendo a palavra de DEUS em troca de ter grandes pessoas envolvidadas e crimes barbáros e que depois se dizem convertidas ahhh fala sério, e a igreja usa isto como marketing para promover sua seita,vamos repensar o que diz palvra de DEUS e fiéis pararem de serem alienados com estes falsos profetas que anda pregando, andam defecando a palvra de DEUS.
"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, ao sabor das paixões, amontoa- arão para si mestres, conforme suas próprias concupiscências e des- viarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas". (2Tm 4,3-4).

domingo, 21 de março de 2010

NÓS SOMOS CATÓLIOS

RESPOSTA CATOLICA BATISMO DE CRIANÇAS

Como lutar contra os pecados

O tempo da Quaresma é uma ocasião especial para a luta contra o pecado, a pior realidade para o homem, para a Igreja e para o mundo. Mas essa luta exige sabedoria.
É preciso ter paciência consigo, especialmente nas quedas e nos pecados. Calma e paciência e nada de ficar pisoteando a própria alma, demonstrando um orgulho escondido e refinado de quem não aceita a própria fraqueza. Somos fracos mesmo. Por isso Jesus nos deixou o maravilhoso sacramento da confissão.
É grande orgulho não aceitar a própria miséria. Deus é paciente conosco, como, então, não teríamos paciência com nós mesmos? Até quando, meu Deus, aguentarei os meus pecados?
São Francisco de Sales ensinava: “Considerai os vossos defeitos com mais dó do que indignação, com mais humildade do que severidade, e conservai o coração cheio de um amor brando, sossegado e terno”.
Nunca podemos nos desesperar ou desanimar, mesmo que nossos pecados sejam numerosos. Não podemos permitir que, depois do pecado, entre o desespero em nosso coração. À mulher adúltera, Cristo perguntou: “Ninguém te condenou? Eu também não te condeno. Vá e não peques mais”.
Depois do pecado, o demônio do desespero corre para nos dizer: “Tua alma está morta, está perdida, não incomodes mais o Mestre...” (Mc 5, 35-43).
Nesta hora temos de dizer como Jó: “Ainda que o Senhor me tirasse a vida, ainda assim esperaria n'Ele”.
Apesar dos nossos pecados, Jesus nos ama com um amor infinito. Santa Terezinha garante que “quanto mais pobre e miserável é nossa alma, tanto mais apta está para as operações do Amor que consome e transforma”.
Talvez você seja uma mãe que chore por seu filho estar na perdição deste mundo; não se desespere, confie e espere no Senhor. A viúva de Naim não podia imaginar que Jesus fosse aparecer quando o seu filho já estava morto e o devolvesse vivo...
Dizia São Martinho de Tours que “a intervenção da Providência Divina é tanto mais certa quanto menos prováveis os recursos humanos”. Quando tudo falha... Deus age.
Santa Mônica rezou longos 20 anos pela conversão do seu querido Agostinho, mas teve a alegria de vê-lo um dia convertido, e muito mais: sacerdote, bispo, santo, doutor da Igreja, um dos homens mais importantes que o mundo já viu. Tudo porque ela não desanimou de rezar.
São Francisco de Sales dizia que “a Providência Divina demora o seu socorro para provocar nossa confiança”. Deus firma a nossa confiança provando-a. Não tem outro jeito. Portanto, não se aflija durante a boa prova da confiança. Seja corajoso. Os méritos serão muito maiores.
Santa Terezinha gostava de lembrar que “a nossa desconfiança é o que mais fere o Coração de Jesus”. Na mesma linha de pensamento, São Bernardo, o grande santo doutor, afirmava: “Possuireis todas as coisas sobre as quais se estender a vossa confiança. Se esperais muito de Deus, Ele fará muito por vós. Se esperais pouco, Ele fará pouco”.
Portanto, alma querida, confia muito, espera bastante, e não tenha receio de pedir muito; isso não é falsa humildade.
O autor da obra “A Imitação de Cristo” ensina que o “que o homem não pode emendar em si ou nos outros, deve sofrê-lo com paciência, até que Deus disponha de outro modo.”
Caiu? Levante-se! Peça a Deus o perdão. Perdoe a si mesmo e continue a caminhada. Não é porque perdemos uma batalha que vamos perder a guerra contra o pecado.
As tentações não nos afastam de Deus quando não cedemos a elas, mas nos aproximam ainda mais do Senhor. Muitos santos foram tentados horrivelmente. Sentir não é pecado, pecado é consentir. Enquanto você não for conivente com o erro, não pecou, mesmo que tenha de conviver com ele.
As tentações contra a pureza nos tornam mais castos quando as superamos; as tentações contra a ira nos tornam mais mansos; as tentações da gula nos tornam mais fortes na temperança. O combate contra a tentações nos fazem mais fortes e mais vigilantes.
Em meio à tentação parece que o inferno está contra nós; muitas vezes, vem o desânimo, o desejo de blasfemar, de desesperar, de se revoltar contra Deus... Calma, paciência, fé e abandono em Deus são necessários.
Santa Catarina de Sena, uma das três doutoras da Igreja, depois de uma fortíssima tentação, perguntou a Jesus: “Onde estavas, meu Jesus, durante esta tempestade?” E Jesus lhe respondeu: “No meio do teu coração.”
Muitos santos sofreram tentações de fé terríveis: Santa Terezinha, São Vicente, Santa Margarida. A esta última Jesus disse: “Serás perseguida pelo demônio, pelo mundo, e por ti mesma; as tuas três cruzes.”
Santa Terezinha, na luta contra as tentações da fé, dizia: “Pronunciei mais atos de fé no espaço de um ano do que em toda a minha vida passada.”
“A cada nova ocasião de combater quando o inimigo me quer provocar, procedo com valor. Como sei que o duelo é covardia, não enfrento o adversário, dou-lhe sempre as costas e corro, pressurosa para Jesus... É tão doce servir o bom Deus na noite na prova! Só temos esta vida para viver de fé” (idem).
Conhecemos bem a história do paralítico cujos bons amigos o fizeram chegar até Jesus, descendo-o pelo teto da casa; por isso, quando os pecados nos impedirem de chegar a Jesus, deixemos que os bons amigos, o sofrimento, o confessor e a confissão nos levem até Ele.
Talvez nem Santo Agostinho, nem Santa Maria Madalena, nem muitos outros santos se tivessem santificado se não tivessem caído. Foram grandes no pecado e grandes na santidade. Tiveram de tocar o chão duro para experimentar a misericórdia de Deus.
Nossas faltas fazem-nos conhecer experimentalmente e tocar com os dedos a nossa miséria e impotência e nos dá a humildade. As quedas nos ajudam a desprezar-nos e a confiar em Deus. São remédios contra o nosso orgulho, contra o amor-próprio, a presunção, etc. Por isso, ao cair, não podemos ficar pisoteando a alma, sem querer aceitar, por refinado orgulho, a própria queda, mas, ao contrário, dizer como ensina São Francisco de Sales: “Ó minha alma, pobre alma, levante, é grande a misericórdia de Deus”.
O grande santo também afirmava que “entre a Misericórdia e a miséria há uma ligação grande que uma não pode se exercer sem a outra.”
A nossa miséria nos confere um direito sagrado de confiar na Misericórdia. Ou me salvo, confiando na Misericórdia, ou me condeno desesperado, sem ela.
Não é à toa que Jesus mandou Santa Faustina escrever no quadro da Misericórdia: “Jesus, eu confio em Vós!”
Diante de Deus tem mais direito quem mais necessita. Entre muitos doentes, qual deles é atendido primeiro? É o mais enfermo. Foi para socorrer a nossa miséria que a Misericórdia baixou à terra.
Santo Agostinho dizia que até os nossos pecados contribuem para a nossa santificação quando os aproveitamos bem. Portanto, coragem e confiança, alma humana, que vive a cair!
FELIPE AQUINO

São José, o pai da Igreja

FELIPE AQUINO

Hoje, dia 19 de março, é o único dia da Quaresma no qual os padres tiram o roxo, porque é Dia de São José, pai de Jesus Cristo.
A Igreja faz um culto especial a esse santo, uma veneração, olhando para ele que foi escolhido por Deus para ser pai de Jesus.
Deus quis que ele fosse o pai daquele que seria a salvação do mundo! É muito importante entender que São José é pai de Jesus, assim como Maria é mãe.
São Mateus, em seu Evangelho, mostra como o Altíssimo escolheu José, a dedo, para ser o pai de Cristo. Esse grande santo ouviu o anjo e recebeu a Santíssima Virgem Maria como sua esposa.
Em 1870, no Concílio Vaticano I, o Papa Pio IX proclamou São José o pai da Igreja Católica.
Qual a argumentação que os teólogos fizeram para isso? Cristo é a cabeça da Igreja, logo, aqueles que geraram essa cabeça são os pais do corpo.
Deus confiou a Igreja a São José lá no céu para que ela fosse protegida.
Por que tantos Papas escreveram encíclicas sobre esse grande santo? Porque ele é pai da Igreja e de cada um de nós.
No dia primeiro de maio temos mais uma comemoração de São José, que também é o patrono dos trabalhadores. São Pedro e São Paulo têm duas festas também, mas isso é raro. Só os santos "gigantes" têm mais de uma comemoração no ano.
Infelizmente, diminuiu bastante na Igreja a devoção a São José. Uma das devoções mais antigas e belas a esse santo é a Coroa das suas Sete Dores e Gozos; após a contemplação de cada dor e gozo, se reza um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai. Saiba quais são:
1 - Dor de pensar em deixar Maria ao vê-la grávida; gozo em receber a mensagem do anjo anunciando que ela estava grávida por obra do Espírito Santo.
2 - Dor de ver Jesus nascer na gruta de Belém; gozo ao vê-Lo adorado pelos anjos, pastores e reis magos.
3 - Dor de derramar o Sangue do Menino Jesus na circuncisão; gozo ao dar-lhe o nome de Jesus.
4 - Dor ao ver a espada de Simeão apresentada a Maria; gozo ao ver Ana e Simeão louvando o Menino.
5 - Dor do desterro para o Egito; gozo ao ver os ídolos caírem dos pedestais quando a Sagrada Família entrou nesse mesmo país.
6 - Dor de não poder voltar para Jerusalém por causa de Arquelau, filho de Herodes; gozo ao voltar para Nazaré.
7 - Dor da perda de Jesus, em Jerusalém, aos 12 anos; gozo ao encontrá-Lo entre os doutores, sendo louvado por eles.
Oração - Ó glorioso Patriarca São José, animado de uma fé viva, chego ao vosso trono de glória, em que firmíssimamente Deus vos colocou pelos méritos de Jesus e de Maria, por vossos especiais méritos e virtudes. Eu vos peço que me alcanceis a graça de livrar-me dos sete pecados capitais, e que fique firme e constante nas virtudes a eles contrárias, e adornado dos sete dons do Espírito Santo, e que ame com fervor a Jesus e a Maria. E para mais obrigar vosso compassivo coração, lembro-vos as sete maiores dores.
Consagração a SÃO JOSÉ
Glorioso São José, digno de ser entre os santos com especialidade venerado, amado e invocado, pelo primor de vossas virtudes, eminência de vossa glória e poder de vossa intercessão, perante a Santíssima Trindade, perante Jesus, vosso Filho adotivo, e perante Maria, vossa castíssima Esposa, minha Mãe terníssima, tomo-vos hoje por meu advogado junto de ambos, por meu protetor e pai, proponho firmemente nunca me esquecer de Vós, honrar-vos todos os dias que Deus me conceder, e fazer quanto em mim estiver, para inspirar vossa devoção aos que estão a meu encargo. Dignai-vos, vo-lo peço, ó pai do meu coração, conceder-me vossa especial proteção e admitir-me entre vossos mais fervorosos servos. Em todas as minhas ações assisti-me, junto de Jesus e Maria favorecei-me, e na hora da morte não me falteis, por piedade. Amém.

FELIPE AQUINO O QUE É O ANTI CRISTO

sexta-feira, 19 de março de 2010

ESCÂNDALO E DECADÊNCIA

06.04.2009 - No dia 09 de janeiro de 2007, o “apóstolo” (pastor) Estevam e sua esposa a “bispa” (pastora) Sonia Hernandes foram surpreendidos quando entrava nos Estados Unidos com 56 mil dólares não declarados em mochilas e dentro de uma Bíblia, como a entrada foi ilegal, eles acabaram condenados a dez meses de prisão – metade em unidade penitenciária, metade em regime domiciliar.
Assim descreve a revista Eclésia na edição nº 132 em sua Epístola da Redação: “De alguns anos para cá, membros e liderança vem se deparando com uma sucessão de fatos que abalam fé e a estrutura da tão sólida igreja Renascer em Cristo. Por fim, em janeiro último, o desabamento de sua sede, na Rua Lins de Vasconcelos, na Capital paulista, afunila ainda mais essa série de fatos negativos em torno da denominação” (1).
No terrível desabamento nove pessoas morreram e 124 pessoas ficaram feridas.
“O que será do futuro de uma das mais importantes denominações evangélica brasileira?” É a pergunta da Epístola da Redação da Revista Eclésia e de muitos outros, principalmente dos líderes denominacionais.
Como pesquisador de Religiões, Seitas e Heresias; posso afirmar com ciência que a igreja Renascer nunca mais vai retornar o seu crescimento como antes, ao contrário, como muitas outras denominações protestantes vão parar de crescer, diminuir e fechar as portas em menos de 10 anos.
Denominações no estilo da Teologia da Prosperidade e do movimento gospel vão continuar no sistema comercial da auto-ajuda e de shows religiosos.
Já vivemos a fusão do sistema capital religioso com igrejas empresas no contexto do “reality shows”.
Para tais denominações: “Adeus santas doutrinas cristãs”.
Na pós-modernidade vivemos o neo-denominacionalismo virtual. Muitos líderes apelam para o culto à celebridade. A falsa adoração no culto show. Daí o grande investimento na mídia.
Diz a antropóloga e autora do Livro ‘O Show do Eu’, Paula Sibila: “O mundo virtual estimula a criação de aparências sem conteúdo próprio. Cada vez mais é preciso aparecer para ser. A espetacularização tornou-se um modo de vida” (2).
Já dizia o grande homem de Deus, o Rev. A. W. Tozer: “Em muitos lugares o entretenimento religioso está eliminando rapidamente as coisas sérias de Deus. Muita igreja, nestes dias, tem-se transformado em pouco mais que pobres teatros onde “produtores” de quinta classe mascateiam as suas mercadorias falsificadas com total aprovação de líderes evangélicos”.
As novas denominações no esquema do modismo copiam um estatuto de doutrinas cristãs para fazer passar diante de outras denominações sérias que seguem a sã doutrina apostólica. No entanto, a prática de seus cultos, os métodos do seu trabalho e a moral do rebanho e de seus líderes revelam a verdade negada e o tamanho de suas heresias.
Os líderes que Jesus Cristo chamava-os de hipócritas e mercenários, hoje são chamados de líderes virtuais do show da fé, porém, seus dólares são reais.

DECADÊNCIA

O secretário geral da Aliança Batista Mundial (ABM), Denton Lotz conclamou os membros da denominação e os demais cristãos para que empreendam esforços na “reevangelização” do Ocidente. “No momento em que igrejas de outras partes do mundo crescem a Igreja no Ocidente, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos, parece estar em queda e desaparecendo”, alertou Lotz. Segundo ele, a Holanda corre o risco de deixar de ser cristã; na Alemanha, cem mil pessoas deixam de ir à igreja a cada ano, e nos EUA, as denominações mais importantes perderam 20% de seus membros (3).
“Infelizmente, varias teologias evangélicas erram por não terem um ‘fio terra’, ou seja, não têm embasamento sociológico e acabam sendo irrealista. Caem na ilusão de achar que tudo depende de nós (se fizermos A, B e C, e a igreja vai crescer...) Porém não definimos totalmente o nosso próprio futuro. Precisamos aprender com o caso da igreja evangélica na Coréia do Sul. Durante as décadas de 60,70 e 80, o crescimento evangélico foi extremamente rápido por lá, e os líderes coreanos diziam que as suas igrejas cresciam porque faziam várias coisas. No entanto a partir dos anos 90, as igrejas estagnaram e até começaram a declinar em termos de porcentagem da população apesar de as igrejas continuarem a fazer as mesmas coisas. Hoje a igreja que cresce na Coréia do Sul é a católica”, afirma o especialista em igrejas evangélicas Paul Freston. (Ultimato, janeiro-fevereiro de 2009, p.40).

TEMPLOS FECHADOS

O Reino Unido, nação multinacional composta por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, sempre foi palco de grandes revoluções sociais e religiosas ao longo dos séculos. Lá, deflagrou-se uma das primeiras tentativas da Reforma Protestante, com o inglês John Wycliffe (1324-1384), pioneiro na tradução da Bíblia, do latim para o inglês. Também teve papel importante na história do protestantismo o escocês John Knox (1505-1572), fundador do presbiterianismo, e Henrique VIII (1491-1547), um dos primeiros monarcas a romper com o papado.
A expansão do imperialismo britânico nos séculos que se seguiram à Reforma ajudou a espalhar mundo afora a doutrina protestante em todos os continentes pela intensa atividade missionária iniciada pelo sapateiro inglês, Willian Carey (1761-1834), pioneiro na evangelização da Índia. Esse movimento também foi impulsionado por grandes avivamentos espirituais, como o liderado por Charles Spurgeon (1834-1892), que, em seu ministério, chegaram a batizar, sozinho, quase 15 mil pessoas.
Da Escócia o grande desbravador e missionário na África David Livingstone (1813-1873). Da Inglaterra o renomado avivalista e organizador do Metodismo John Wesley (1703-1791).
No Reino Unido de hoje, entretanto, há poucos resquícios daqueles tempos de avivamento. Muitos templos evangélicos, alguns com mais de um século de existência foram transformados em estabelecimentos comerciais ou mesmo em locais de culto pagão.
Os dados sobre essa degradação religiosa são alarmantes. Estatísticas – divulgadas pelo movimento brasileiro Ide ás Nações, que visa a formar parcerias entre os cristãos brasileiros e britânicos dão conta que, entre 1969 e 2001, exatos 1598 templos evangélicos foram fechados em solo bretão. O estudo do movimento faz ainda uma estimativa de que outros mil templos tenham o mesmo destino na próxima década. Segundo a Aliança Evangélica do Reino Unido, a população evangélica estaria em torno de um milhão de crentes, mas estima-se que dois mil membros deixem as igrejas a cada semana (4).
É assustador, em 1960, só existiam dez mesquitas na Grã-Bretanha, hoje, esse número é chocante: são quase 700. (Fonte: Religion Today).
Se os verdadeiros cristãos vivessem a moral cristã e a obediência na propagação do Evangelho de Jesus Cristo, não teríamos um quadro tão decadente e um futuro comprometedor.
O escândalo religioso é mais danoso e demolidor do que em outra esfera secular.
Não vou citar nomes de líderes conhecidos no Brasil e no exterior que arruinaram seus ministérios e mancharam a imagem de suas denominações por causa de escândalos.
Para quem zela pela imagem do Evangelho e da Santa Igreja de Deus, não deseja vê ninguém envolvido no horror desta vergonha. Por isso, devemos ter em mente a caridade e o perdão.
Seguir como fundamento o conselho de Jesus de Nazaré: “Vigiais e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41). O Mestre disse também: “Sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10,16).
A vida do ministro de Deus deve ser pautada na modéstia, no desapego das coisas materiais, na humildade de servo de Cristo, na jornada da oração e na labuta do estudo abissal da Sagrada Escritura e na amizade de um sábio diretor espiritual.
Longe, e muito longe esteja do coração do ministro de Deus a tentação de cair na armadilha do diabo e ser ídolo real e virtual da espetacularização do “reality show”.
Hoje, mais do que nunca, a colossal tentação pela mídia com pretexto de anunciar a Boa Nova de salvação, faz com que o pregador seja conhecido e famoso. Mais famoso e badalado fica se esse tal cair em qualquer tipo de escândalo. Sujo fica como também o seu ministério e a sua denominação. Para opinião pública a sujeira fica para sempre.

CONCLUSÃO

Louco pela fama, e não podendo alcançá-la por meios lícitos. Eróstrato, jovem de Éfeso, incendiou o famoso templo da deusa Diana dos efésios, considerando o colossal santuário do universo, com a única finalidade de deixar o seu nome célebre na história.
Quantos líderes religiosos e cantores gospel, não conseguindo a fama do mundo secular, adentram no cenário religioso vestido de peles de ovelhas com belos testemunhos e lindas músicas, porém, a intenção está projetada para o dinheiro, poder e fama, e para isso incendeiam seus templos e o mundo com falso testemunho, críticas para tudo e para todos e aberrações heréticas, adoração e louvores carnais.
Na mitologia grega Pluto era o deus da riqueza. O sistema religioso no discurso ensina a verdade de Deus, todavia, na prática vive o ensinamento de Pluto.
As novas denominações neo-pentecostais vivem sem pudor as duas coisas. Tais denominações, Nova Era, auto-ajuda, estão dentro do contexto religioso da pós-modernidade.
A visão clara desse sistema religioso Neo-Pluto é o mundo virtual da internet, e a internet que é uma nova seita. Mídia-imagem-internet-ídolos e pregadores carismáticos. Quem fica livre dessa idolatria?
O diabo mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a sua riqueza, e lhe disse: “Eu te darei tudo isso, se caíres de joelhos para me adorar”. Jesus lhe disse: “Vai embora, Satanás, pois está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele prestará culto”. Por fim, o diabo o deixou, e os anjos se aproximaram para servi-lo (Mt 4,8-11).
Viver verdadeiramente a Palavra de Deus é ficar livre de todo sistema diabólico da falsa religião e do poder pecaminoso do mundo.

Pe. Inácio José do Vale
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de História da Igreja
Faculdade de Teologia de Volta Redonda
e-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com


NOTAS E BIBLIOGRAFIA

(1) Eclésia, março de 2009, pp.4 e 45.

(2) Valor, sexta-feira e fim de semana, 9,10 e 11 de janeiro de 2009, p.19.

(3) Graça, Março de 2002, p.67.

(4) Graça, Outubro de 2003, p.72.

(5) CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos: Uma História da Igreja Cristã, São Paulo: Vida Nova, 1995.

(6) MICHELLON, Ednaldo. O Dinheiro e a Natureza Humana: Como Chegamos ao Moneycentrismo? Rio de Janeiro: MK Editora, 2006.

CONHEÇA A HISTÓRIA DA VIDA DE SÃO JERÔNIMO, O TRADUTOR DA BÍBLIA PARA O LATIM!