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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Igreja Betesda de São Paulo.PASTOR CONFESSA QUE CANSOU DAS FALSIDADES PROTESTANTES

Estou cansado!Ricardo GondimCansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto.Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um conhecimento “científico” da Bíblia e desvendarão os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas “caiam sob o poder de Deus” para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem.Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar “piercing”, fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São João. Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimas naquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza.Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos.Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras como uma carta de amor de meu Pai.Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.

O Evangelho segundo os evangélicos

Ao ver o título deste texto possivelmente alguns poderiam pensar que se trata de algo ofensivo, mas não é assim. O objetivo desta instrução não é atacar nem ofender aos nossos irmãos evangélicos. Meu desejo é simplesmente mostrar a Verdade do Evangelho tal como é, num ambiente ecumênico, de amor ao irmão e de amor à Verdade.

Jesus Cristo disse: "A Verdade os fará livres." Jo 8,32 e é essa verdade a que queremos proclamar sem comentários, nem interpretações, nem agregados. Queremos proclamar o Evangelho completo do Nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo.
Se você for evangélico compare todas as passagens que damos da tua mesma Bíblia , a Reina Valera* (en español) - buscar el nombre de esa edición em portugués - que é a que usamos neste texto, e reza pra que Deus te ilumine e te guie até a verdade plena. Se você for católico, agradece a Deus e reza para que você viva como um autêntico cristão seguindo o Evangelho de Jesus Cristo. Neste texto, você entenderá como o que muitos irmãos separados proclamam em folhetos, rádio e televisão é, senão, o Evangelho segundo os "evangélicos". Na coluna da esquerda estão as frases comuns de muitos evangélicos e na direita o que realmente diz a Sagrada Escritura.
* Nota de tradução: A versão evangélica mais comum no Brasil é a de João F. Almeida, que pode ser utilizada.
São as 12 verdades do Evangelho, que como autênticos cristãos, devemos conhecer.
Os "evangélicos" dizem:
1.- Já estou salvo e se morro vou pro céu, nao posso perder a salvação.
O Evangelho ensina:
1.- "Mas aquele que perseverar até o final, esse será salvo" Mt 24,13
Os "evangélicos" dizem:
2.- Sou salvo somente pela fé, nem as obras nem a obediencia nos salvam.
O Evangelho ensina:
2.- "Nem todos aqueles que me dizem: Senhor, Senhor, entrarão no Reino dos Céus: mas, sim aquele que fizer a vontade do meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, mas nós não profetizamos em teu nome, e em teu nome lançamos demônios, e em teu nome fizemos muitos milagres?
E então lhes protestarei: "Nunca os conheci; apartem-se de mim, servidores do mal." Mt 7,21-23
"E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então se sentará sobre o trono da sua glória. E serão reunidas frente a Ele todas as gentes: e os separará uns dos outros, como separa o pastor as ovelhas das cabras. E colocará as ovelhas a sua direita, e as cabras a sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estão a sua direita: Venham, abençoados do meu Pai, entrem no reino preparado para vocês desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de beber; fui hóspede, e me aconchegastes; estive sem abrigo e me cobristes; doente, e me visitastes; preso, e viestes a mim." Mt 25,31-36
Os "evangélicos" dizem:
3.- Cristo não está presente na Eucaristía, isso é somente algo simbólico.
O Evangelho ensina:
3.- "Eu sou o pão vivo que desceu do céu: se alguém come deste pão, viverá para sempre; e o pão que lhes darei é minha carne, a qual darei pela vida do mundo." Então os judeus discutiam entre eles, dizendo: " Como pode este dar a sua carne para comer?" Jo 6,51-52
"E Jesus lhes disse: Na verdade, na verdade lhes digo: Se não comes a carne do Filho do homem, e não bebes seu sangue, não terás vida en vós. Aquele que come minha carne e bebe meu sangue, tem vida eterna: e eu o ressuscitarei no último dia. Porque minha carne é verdadeira comida, e meu sangue é verdadeira bebida. Aquele que come minha carne e bebe meu sangue, permanece em mim, e eu nele." Jo 6,53-56
"E muitos dos seus discípulos escutando-o, disseram: Dura é está palavra: quem pode ouví-la?" Jo 6,60
"Desde isto, muitos dos seus discípulos retiraram-se, e já não andavam com Ele". Jo 6,66
"Disse então Jesus aos doze: Querem retirar-se? E respondendo-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iremos? Vocé têm palavras de vida eterna." Jo 6,67-68
Os "evangélicos" dizem:
4.- Tenho que me confessar direto com Deus, não com homens pecadores.
O Evangelho ensina:
4.- "Então lhes disse Jesus outra vez: Paz a vós: como me enviou o Pai, assim também eu os envio. E como disse isso, soprou, e disse-lhes: Recebam o Espírito Santo: Aos que perdoais os pecados, ficam perdoados: e a quem lhes reterais, serão retidos." Jo 20,21-23
"Na verdade lhes digo que tudo o que vocês ligarem aqui na terra, será ligado no céu, e tudo o que desligarem na terra, será desligado no céu." Mt 18,18
Os "evangélicos" dizem:
5.- Não tenho que chamar de "Pai a ninguém", a Bíblia me proíbe.
O Evangelho ensina:
5.- "Então Ele, dando sua voz , disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia a Lázaro que molhe a ponta do seu dedo em água, e refresque minha língua; porque sou atormentado nesta chama." Lc 16,24
"Conheces os mandamentos: Não mates, não cometas adultério, não cometas roubo, não dês falso testemunho. Honra ao teu pai e a tua mãe." Lc 18,20
"Me levantarei, e irei ao meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti." Lc 15,18
Os "evangélicos" dizem:
6.- Tudo está escrito na Bíblia,se não está, não vale.
O Evangelho ensina:
6.- "E há também outras muitas coisas que fez Jesus, que se fossem escritas cada uma delas, não caberiam no mundo tantos livros que se haveriam de escrever. Amén." Jo 21,25
"E lhes disse: Vão por todo o mundo; ensinem o Evangelho a toda criatura." Mc 16,15
"E eles, saindo, ensinaram em todas partes". Mc 16,20
Os "evangélicos" dizem:
7.- Não temos que batizar as crianças, elas não necessitam. Aliás, se deve fazer a imersão em um rio porque Jesus Cristo recebeu o Espírito Santo quando desceu na água.
O Evangelho ensina:
7.- " Respondeu Jesus: Na verdade, na verdade, te digo, que o que não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne, carne é; e o que é nascido do Espírito, espírito é." Jo 3,5-6
"E logo, saindo da água, viu abrir-se os céus, e ao Espírito como pomba, que descia sobre Ele" Mc 1,10.
Os "evangélicos" dizem:
8.- Maria é uma mulher como as outras, não deve ser venerada pois a Bíblia não a menciona.
O Evangelho ensina:
8.- "E entrando o anjo onde estava, disse, Ave, cheia de graça! O Senhor esteja contigo: bendita tu és entre as mulheres ". Lc 1,28
"E aconteceu, que como escutou Isabel o cumprimento de Maria, a criança pulou em seu ventre; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo, E exclamou em alta voz, e disse: Bendita tu és entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre". Lc 1,41-42
"Porque aqui, desde agora me dirão bem-aventurada todas as gerações". Lc 1,48
Os "evangélicos" dizem:
9.- Maria não pode fazer nada porque está morta igual aos santos, e aliás a Bíblia não diz que ela possa interceder por nós.
O Evangelho ensina:
9.- "Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaac, e o Deus de Jaco? Deus não é Deus dos mortos, senão dos vivos." Mt 22,32
"E lhes apareceu Elias com Moisés, que conversavam com Jesus." Mc 9,4
"E faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Vinho não tem. E disse-lhe Jesus: Que tenho eu contigo, mulher? Ainda não ha chegado minha hora. Sua mãe disse aos que serviam: Façam tudo o que lhes diga... E como o mestre-sala gostou da água feita vinho". Jo 2,3-9
Os "evangélicos" dizem:
10.- Não se deve dizer as mesmas palavras ao rezar, como no terço. Repetir não é bíblico.
O Evangelho ensina:
10.- "E (Jesus) afastou-se outra vez e orou, repetindo as mesmas palavras." Mc 14,39
Os "evangélicos" dizem:
11.- Todos os apóstolos foram iguais. Isso sobre o Papa é um invento que não está na Bíblia. Pedro foi igual que os onze.
O Evangelho ensina:
11.- "E lhe trouxe a Jesus. E olhando-o, Jesus, disse: Tú es Simão, filho de Jonas: tu serás chamado Cephas (que quer dizer, Pedra)". Jo 1,42
"Mas eu também te digo, que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E a ti darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus." Mt 16,18-19
"Disse também o Senhor: Simão, Simão, olha que Satanás pediu para peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti para que tua fé não falte: e tu, uma vez de volta, confirma aos teus irmãos." Lc 22,31-32
"E veio e os encontrou dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? Não velastes uma hora?" Mc 14,37
"E quando comeram, Jesus disse a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, me amas mais que estes? Disse-lhe; Sim Senhor: tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta meus cordeiros. Volta a dizer-lhe a segunda vez: Simão, filho de Jonas, me amas? Respondeu-lhe: Sim, Senhor: tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta minhas ovelhas. Disse-lhe a terceira vez: Simão, filho de Jonas, me amas? Entristeceu-se Pedro de que le dissesse por terceira vez: Me amas? E disse-lhe: Senhor, tú sabes todas as coisas; tú sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta minhas ovelhas." Jo 21,15-17
Os "evangélicos" dizem:
12.- A Igreja nao importa, somente Cristo salva. É a mesma coisa estar em qualquer uma. O único necesario é aceitar a Cristo, não a Igreja.
O Evangelho ensina:
12.- " Aquele que os escuta, a mim escuta; e aquele que os despreza, a mim despreza; e aquele que a mim despreza, despreza aquele que me enviou." Lc 10,16
"Aquele que recebe a vocês, a mim me recebe; e aquele que a mim recebe, recebe ao que me enviou." Mt 10,40
"Por tanto, se teu irmão peca contra ti, vai, e parlamenta entre ti e ele só: se te escuta, ganhaste ao teu irmão. Mas se não te escuta, consegue-te dois mais, para que na boca de dois ou de três testemunhos conste toda palavra. E se não escuta a estes, diga a Igreja: e se não escutar a Igreja, considera-o como pagão e publicano." Mt 18,15-17
"Mas eu também te digo, que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16,18
Assim que, em frente irmão. É tempo de nos decidir a aceitar o Evangelho Completo de Jesus Cristo tal como está e não adaptá-lo segundo o gosto de cada um.
Jesus Cristo disse:
"Qualquer um, pois, que escutar estas palavras, e as pratica, o compararei a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a Rocha"
Mt 7,24
Se você é evangélico, esse é o convite por parte do Nosso Senhor. Se você é católico, esse é o convite por parte do Nosso Senhor. Vive-o para ser um autêntico cristão.
Da minha parte, como católico, em vez do credo dos grupos evangélicos, melhor prefiro o ensinamento do Evangelho. Mesmo que ao dizer isto aconteça como o Apóstolo Paulo disse:
"Me hei tornado inimigo de vocês por haver dito a verdade?" Gal 4,16
Que a Virgem Maria interceda por cada um de nós para que sejamos fiéis ao Evangelho do seu Filho Jesus Cristo e ser fiéis a Igreja que Ele fundou: a Católica.
Autor Martín Zavala, Misioneros de la Palabra
www.defiendetufe.org y librería Misión 2000 www.defiendetufe.com
Deus continue te abençoando em abundância.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Vejam o arraial dos copistas e contraditórios evangélicos

DEPOIS SOMOS PAGÃOS.




O Proselitismo Mascarado do Jogador Kaká

O proselitismo (do latim eclesiástico prosélytus, que por sua vez provém do grego προσήλυτος) é o intento, zelo, diligência, empenho ativista de converter uma ou várias pessoas a uma determinada causa, idéia ou religião (proselitismo religioso).
O Proselitismo Mascarado do Jogador KakáMuitos jogadores católicos, já foram eleitos como “melhores do mundo”. Até hoje, Birgit Prinz, Marta Vieira da Silva, Ronaldo e Zinédine Zidane são os únicos jogadores que foram premiados três vezes como “melhores do mundo”, e nunca fizeram uso disso para proselitismo da fé, como fez o evangélico jogador Kaká (1 vez eleito), perdendo o título no ano seguinte para o português Cristiano Ronaldo.O proselitismo em campo, de Kaká e outros jogadores evangélicos, tem levado a FIFA a proibir toda e qualquer manifestação usando o nome de Jesus, em prol das seitas que aqueles freqüentam. Facilmente percebe-se que seus intuitos não é divulgar Jesus, pois quando seus times perdem, eles malandramente, esquivam-se de mostrar a camisa de baixo com o nome de Cristo, ou as faixas que premeditadamente levam para campo.Aqui, numa derrota do Milan que defendia, de 2 x 0 para o Genova, Kaká não fez proselitismo, esquecendo Jesus: http://globoesporte.globo.com/Esportes/foto/0,,15496120-EX,00.jpgJá aqui, numa vitória da Seleção, ele e seus colegas evangélicos, aprecem de camisa branca exibindo o nome de Jesus: http://www.tensoeseintencoes.blogger.com.br/BRASIL%20CAMPEAO.jpg

21 jul (3 dias atrás)
Fernando
Ninguém viu proselitismo do Kaká e seus amigos evangélicos, quando a seleção brasileira foi derrotada na Copa da França, quando ele integravam o time. Mas, vimos bastante, quando a seleção venceu a Copa das Confederações 2009. O Lúcio evangélico, estava lá com o nome de Jesus na altura da virilha, para sair na foto:
http://www.alagoas24horas.com.br/legba/admin/temp/Thumbs/7/b/%7B7b111712-35f7-4484-9f49-a5324e804466%7D_ta%C3%A7a_348x464x0.jpgPor outro lado, a cumplicidade submissa do Kaká, com os criminosos proprietários da dita igreja Renascer, tem povoados as capas de revistas semanais, como podemos ver abaixo, junto aos registros de seu proselitismo pelo mundo:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4wZcJLO8P20OROrjYdijvx_y15bF24lBGCyk4RvuVkotj9NbwwgiDAjy7GJ0T_pFj4ELbft1qbIE3uqzPfAdYogGF-9V5-WMV1i6kaVzx88Q23zOWr-F_QNNuK10eKcYfwZrVWcRHeiQ/s400/kaka.jpghttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXNhLpxvNTNbWLYw2EAyOgpOvy8Oavq1sP74UTVhUjcGrplivfMcLyo9q5f_fCtd2KlxYDEqc4pIdSyLfEWV5ZoEWU0y3k4hYUWafMkEFJfbe57Q749DwViteiHez1HZMsLhPDfuJxZWYg/s400/image.jpghttp://rwnogueira.blog.uol.com.br/images/kaka1.jpghttp://evilfc.zip.net/images/kaka-real.jpghttp://yougol.files.wordpress.com/2009/06/kaka-1.jpghttp://img.blogs.abril.com.br/1/mercado-futebol/imagens/kaka-milan-gerrard-600.jpg

21 jul (3 dias atrás)
Fernando
O garoto propaganda da “bispa” Sônia Hernandes, proprietária da Igreja Renascer, nas horas vagas, tenta aliciar outros jogadores de altos salários, de olho no gordo e obrigatório dízimo para a seita da “bispa”. Aqui o flagramos assediando o católico jogador Ronaldo Nazário:[ O meia-atacante Kaká, do Milan e da seleção brasileira, disse na quinta-feira, 26, que tem evangelizado o colega Ronaldo, o Fenômeno e que já o convidou para participar de um culto na Igreja Renascer em Cristo.Em conversa na Granja Comary, onde o time de Dunga prepara-se para mais uma rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo, Kaká, que é evangélico militante, disse que convidou Ronaldo para participar de cultos na Igreja Renascer em Cristo, da qual é membro. “Chamei-o para ir a alguns cultos. Acredito que um dia ele irá”, disse o astro do Milan.]
http://silviasaron.wordpress.com/2009/05/06/kaka-diz-que-convidou-ronaldo-para-assistir-cultos-na-renascer/Recentemente, o pimpolho da “bispa” Sônia, resolveu desrespeitar a fé católica, chamando vergonhosamente a Eucaristia de “bolachinha”, desapontando os católicos que um dia admiraram seu futebol. Dizia o vilipendiador prosélito: “Para a galera que já tem Jesus: vocês fizeram a melhor escolha e estão no melhor time. Vão em frente. Não desistam. A luta é grande, mas a gente só tem a ganhar estando ao lado de Jesus. Para quem ainda não entregou sua vida para Jesus: Está fazendo o que fora desse time?! Venha aprender da Palavra de Deus, venha conhecer quem Deus é de verdade. Escute, porque é sobrenatural e Deus tem grandes coisas para nossa vida. Pare de ficar comendo bolachinha, enquanto Deus nos oferece um banquete... “http://www.adoreis.net/news.php?id=182

21 jul (3 dias atrás)
Fernando
É assim, que o seguidor da “bispa” Sônia Hernandes, referiu-se ao Corpo de Cristo, na Eucaristia. Se eu não conhecesse as Escrituras, e principalmente a bíblia protestante, eu estaria pensando que é Deus que faz o Kaká e a “bispa” Sônia ganharem tanto dinheiro, mas, não é isso que Jeremias revela: “Por que prospera o caminho dos ímpios, e vivem em paz todos os que cometem o mal aleivosamente? Plantaste-os, e eles arraigaram-se; avançam, dão fruto; chegado estás à sua boca, mas longe do seu coração. Mas tu. Ó Senhor, me conheces, tu me vês e provas o meu coração para contigo; impele-os como ovelhas para o matadouro e prepara-os para o dia da matança....Porque até os teus irmãos e a casa de teu pai, eles próprios se hão deslealmente contigo; eles mesmos clamam após ti em ALTAS VOZES. Não te fieis neles ainda que digam coisas boas”. (Jeremias 12,1-3,6)(conforme diz a bíblia protestante do Kaká).Cristo mandou o jovem rico vender tudo e dar aos pobres, já a “pastora” e esposa do Kaká, disse o seguinte no vídeo que vocês poderão assistir no link abaixo:"No meio da crise, quem tem dinheiro? Ninguém tem dinheiro...o dinheiro do mundo tem que ficar em algum lugar..." e Deus pôs o dinheiro do mundo na mão do Real Madrid pra contratar o Kaká..."
http://www.youtube.com/watch?v=-mek8m0wM-0Ou seja: todo dinheiro do mundo é para contratar o marido dela (65 milhões de euros), que nem é o jogador mais caro do mundo, ficando atrás do Cristiano Ronaldo (93,9 milhões de euros), e do Zidane (76 milhões de euros).http://4.bp.blogspot.com/_cBItZNYirU4/SjF7of2b5XI/AAAAAAAAADk/f-VNWRWwJkw/s1600-h/090611cronaldo12.jpg

21 jul (3 dias atrás)
Fernando
Os “atletas de Cristo” dos quais faz parte o Kaká, que zomba da Eucaristia praticada pelos apóstolos, é uma invenção do evangélico ex-piloto de F1 Alex Dias. Este tem se auto denominado “secretário executivo dos Atletas de Cristo”, desde 1986, onde só é “Atleta de Cristo”, quem é “evangélico” e conseqüentemente lhe pague alguma grana. E pensar que um dia Cristo proibiu a acepção, a distinção de pessoas (Tg 2,9-10).Para quem não conhece, aqui está a o proselitismo flagrado do Sr. Alex Dias, que pilotava um carro de corrida com o nome de Jesus pintados na carenagem:
http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?mode=thread&fokey=as.stories/59316&va=368334&p=stories&pid=0&op=viewAlex Dias era um piloto frustrado, que foi, imagine, ser motorista de ambulância da FIA. Este mostrando que era incapaz, até nisso, abriu a porta da ambulância na frente de um Formula 1 que vinha disparado. Aí o resto dá pra imaginar.Autor: Fernando Nascimento.

FALAM QUE NÓS CATÓLICOS TEMOS COSTUMES PAGÃOS E COMO SE EXPLICA ISTO?


VELAS PRIMEIRA IGREJA BATISTA Redlands Califórnia

MAIS UMA DELES COMO SE EXPLICA? DEPOIS DE NOVO FALAM QUE FAZEMOS IDOLATRIA

IGREJA QUADRANGULAR ASSIS A ARCA CHEGANDO CULTO DIRIGIDO PELO PASTOR YOSEF AKIVA EM SÃO PAULO -SP

MAIS UMA DELES,DEPOIS FALAM QUE FAZEMOS IDOLATRIA


Ana Paula reza diante da imagem de Cristo, no Jardim de Getsêmani) A protestante Ana Paula Valadão diante de uma ImagemVai dizer agora OS PROTESTANTES que também é adoração?!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

APENAS 05 (CINCO) ARGUMENTOS A FAVOR DA INTERCESSÃO DOS SANTOS

MAIS BASE BÍBLICA SOBRE A INTERCESSÃO DOS SANTOS
Autor: Paulo Gonçalves Pereira
Fonte de Consulta e de Inspiração: Livro "As diferenças entre IGREJA CATÓLICA e Igrejas Evangélicas", Autor: Jaime Francisco de Moura, Editora COMDEUS, Av. São José 921 - Centro - São José dos Campos - SP - CEP 12209-720
1. Primeiro Argumento para a INTERCESSÃO dos Santos:
A INTERMEDIAÇÃO única de Jesus na REDENÇÃO do gênero humano não exclui a INTERMEDIAÇÃO entre nós, os vivos, e aqueles mortos, os Santos, que já estão na glória de Deus.
1.1 - Argumento da Lógica humana
Há um princípio da Lógica que diz: "A afirmação de uma coisa não implica a negação de outra". A Bíblia diz que Jesus é o Único Intermediário de Redenção, mas não diz que é o único de INTERCESSÃO.
Ora, se uma afirmação não exclui outra, ou seja, se é dito que Jesus é o único Intermediário de Redenção,
Conclui-se que não se pode excluir outros tipos de INTERMEDIAÇÃO, tal como a INTERCESSÃO que há entre os vivos e os mortos perante o Senhor Deus.
1.2 - Argumento da Lógica divina
O Divino Espírito Santo inspirou São Paulo em 1 Tim 2, 5 a dizer: "... o Qual se entregou em Redenção por nós".
Ora, em nenhum lugar da Bíblia está dito, nem implicitamente, que a INTERMEDIAÇÃO para fins de Redenção exclui a INTERMEDIAÇÃO para outros fins tais como: um pedido aos santos ou a Maria para que INTERCEDAM junto ao Filho ou ao Senhor Deus em favor de um vivo.
Portanto, se Jesus é o Único APENAS para Redenção, conclui-se que outros (inclusive Ele), vivos ou mortos, podem INTERCEDER por nós junto ao Senhor Deus.
2. Segundo Argumento para a INTERCESSÃO dos Santos
2.1 - Argumento da Lógica humana
Tudo o que a mente humana é incapaz de abarcar mas que a Palavra de Deus nos REVELA através da Bíblia é verdade e é matéria de fé.
Ora, o próprio Deus afirma que os santos que já estão vivendo na sua glória INTERCEDEM por nós que ainda estamos aqui na terra, na esperança da ressurreição.
Portanto, os santos INTERCEDEM a Deus por nós ou nós podemos INTERCEDER aos santos em nosso favor.
2.2 - Argumento da Lógica divina"E o Seenhor Deus me disse: 'ainda que Moisés e Samuel se apresentem diante de mim, o meu coração não se voltaria para esse povo" (Jeremias 15, 1)
Ora, se Deus reconhece que os mortos ou santos (no caso, Moisés e Samuel) podem INTERCEDER diante dele, embora assim não o tenham feito,
Conclui-se, portanto, que, dentre os mortos, apenas os que estão na glória de Deus, não os que se condenaram ao inferno, podem INTERCEDER por nós e, de fato, INTERCEDEM.
3. Terceiro Argumento para a INTERCESSÃO dos Santos
3.1 - Argumento da Lógica humana
O Senhor Deus, através de especial INTERCESSÃO dos Santos que já estão na sua glória (não dos mortos que se condenaram) concede favores a nós que ainda estamos aqui na terra.
Ora, o Senhor Deus, numa deferência toda especial a Davi, que já era morto, mas que era, também, um Santo ainda aguardando a Redenção do gênero humano, promete favores a seu filho Salomão.
Portanto, o Senhor Deus nos REVELA que existe a INTERCESSÃO dos Santos.
3.2 - Argumento da Lógica divina
"O Senhor Deus disse-lhe então: ... vou tirar-te o reino e dá-lo a teu servo. Todavia, em atenção ao teu pai, Davi, não o farei durante a tua vida..." (1 Reis 11, 11-12).
Ora, o Senhor Deus vai prestar um favor a um vivo (Salomão. O favor da não retirada do reino), em atenção a um morto, Davi, que estava aguardando a entrada no "Seio de Abraão" (Lucas 16, 22)
Portanto, o Senhor Deus leva em consideração os pedidos e a INTERCESSÃO dos mortos (é claro, daqueles mortos que já estão junto a ele, ou seja, dos Santos)
4. Quarto Argumento para a INTERCESSÃO dos Santos
4.1 - Argumento da Lógica humana
Outro princípio da Lógica Formal, afirma que todo aquele que vai julgar algo ou uma pessoa deve conhecer a matéria ou a pessoa a serem julgadas.
Ora, os Santos, conforme dito na Bíblia, julgarão o mundo.
Portanto, os Santos (que são nossos mortos que já desfrutam da glória de Deus), para julgarem, devem conhecer o mundo dos vivos.
4.2 - Argumento da Lógica divina
O Senhor Deus inspirou São Paulo em 1 Cor 6, 2: "Não sabeis que os Santos julgarão o mundo?".
Ora, o mundo a que São Paulo se referia é o nosso mundo dos vivos.
Portanto, os Santos, para nos julgarem, devem conhecer nossas necessidades, isto é, devem ter contato com nossa realidade.
5. Quinto Argumento para a INTERCESSÃO dos Santos
5.1 - Argumento da Lógica humana
Os Santos são amigos de Jesus e Jesus tem muito gosto por seus amigos. Nós, os vivos, sabendo que o Senhor Deus gosta dos amigos de seu Filho (no caso, seus Santos), podemos usar o artifício de pedir a esses Santos que INTERCEDAM por nós junto ao seu amigão que é Jesus, mesmo porque, em nenhum lugar da Bíblia, está dito que os Santos não podem INTERCEDER.
Ora, se Jesus atende a seus amigos e se não há nenhuma proibição do próprio Deus para isto,
Conclui-se que o Senhor Deus gosta de que, não só peçamos a INTERCESSÃO de seus amigos, os Santos, como também Ele atende ao pedido de seus amigos.
5.2 - Argumento da Lógica divina
Nosso Senhor Jesus Cristo disse em Marcos 9, 40: "Pois quem não é contra nós, é a nosso favor".
Ora, não é contra Jesus nós, os vivos, dirigirmo-nos a seus amigos, os Santos, para lhes pedirmos uma INTERCESSÃO junto a Ele ou ao Pai.
Portanto, Jesus, o único INTERMEDIÁRIO (de Redenção) entre nós e o Pai, gosta que seus amigos vivos e os Santos INTERCEDAM uns pelos outros.
" A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade" (1 Tim 3,15)
" Todo aquele que divide Jesus é um anti-cristo" (1 Jo 4,3)

50 Perguntas a um Protestante Desonesto

Para bom aproveitamento da leitura deste informativo é preciso que se consulte cada citação bíblica do texto.
1. A Folha Universal, na sua edição de 22/março/2002, seção "Opinião", publicou o seguinte artigo.
Segundo o Manual Bíblico, esta é a denominação que se dá aos 14 livros, contidos em algumas bíblias entre os dois Testamentos, que se originam do 3º ao 1º século a.C., a maioria deles de autores incertos e que foram adicionados à Septuaginta, tradução grega do AT feita naquele período.
Esses livros foram produzidos depois de haver cessado as profecias, os oráculos e a revelação direta do A.T. Josefo, um respeitado estudioso nascido em 37 d.C., rejeitou-os totalmente. Eles não estão no A.T. hebraico, e, assim sendo, nunca foram reconhecidos pelos judeus como parte das Escrituras. Nunca foram citados por Jesus ou por qualquer pessoa do N.T. A Igreja Primitiva também não os reconheceu como sendo de autoridade canônica nem de inspiração divina. Quando se traduziu a Bíblia para o latim, no 2º século d.C, seu A.T. foi traduzido não do A.T. hebraico, mas da versão grega Septuaginta. Isso fez com que esses livros apócrifos fossem levados para a tradução latina e daí para a Vulgata latina, que veio a ser a versão usada na Europa Ocidental até o tempo da Reforma. Os protestantes, baseando seu movimento na autoridade divina da Palavra de Deus, rejeitaram logo esses livros, assim como a Igreja Primitiva e os hebreus antigos fizeram. A Igreja Romana, entretanto, no Concílio de Trento, 1.546 d.C., realizado para deter o movimento protestante, declarou canônicos tais livros que ainda figuram na versão de Matos Soares (Bíblia Católica Romana). Os livros apócrifos são: 1 Esdras, 2 Esdras, Tobias, Judite, Acréscimos do livro de Ester, A Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, o Cântico dos Três Moços, A História de Susana, Bel e o Dragão, A Oração de Manassés, 1 e 2 Macabeus,.
2. O que dizer sobre isso?
1. A que Manual Bíblico o autor do artigo está se referindo? Quais são os 14 livros? Por que não os enumera?
2. Em quais bíblias estão contidos estes supostos livros?
3. Por que a maldosa e desonesta insinuação de que esses tais livros só estão na bíblia adotada pelos católicos?
4. Por que o autor omite que a tradução dos Setenta, entre os anos 250 e 100 AC, foi feita quando ainda não haviam sido estabelecidos os critérios nacionalistas dos Judeus reunidos no sínodo de Jâmnia, nos anos 100 DC, o qual sínodo definiu o cânon judeu?
5. Por que quer o autor ignorar a legitimidade da tradução dos Setenta se aqueles sábios e exegetas apenas traduziram livros que eram lidos comumente, não só nas sinagogas judias da Palestina, como também naquelas de fora daquele país?
6. Por que, em vez de dizer que alguns livros foram adicionados a certas bíblias, não ser claro e mostrar logo que, na realidade, em vez de adicionados, o que eles foram mesmo é retirados da bíblia e, nada mais nada menos, do que pelo pecaminoso fundador do protestantismo: Martinho Lutero?
7. Onde é que está escrito na bíblia protestante que as profecias, oráculos e a revelação direta do AT cessaram à época de Esdras, ou seja, antes de cerca de 400 anos AC?
8. Por que o articulista, em vez de dizer "... depois de haver cessado as profecias..." não usa a forma correta "... depois de haverem cessado as profecias...", como manda a norma culta a respeito do emprego do infinitivo impessoal composto ou do pretérito impessoal?
9. Que autoridade tinham os judeus de Jâmnia, em 100 de nossa era, para determinar um cânon, o qual viria, mais tarde, a ter valor apenas para os protestantes, se eram eles judeus que não aceitavam a Cristo?
10. Por que os protestantes entraram nessa canoa furada do tal do cânon judeu se eles querem se passar por cristãos enquanto que os outros eram apenas uma turminha restrita de judeus (não representavam a totalidade dos judeus daquele tempo) que, naquele momento, se preocupava apenas em perseguir os primitivos católicos, assim como o faziam os pagãos e o fazem os protestantes de hoje?
11. Teria sido isso, o embarque nessa canoa furada, apenas uma pura contestação de Lutero?
12. Por que não dizer claramente aos leitores da Folha Universal que os livros deuterocanônicos (que os protestantes insistem em chamar de apócrifos) adotados pelos católicos são: Tobias, Judite, Sabedoria, os dois de Macabeus, Baruque e Eclesiástico e os fragmentos de Ester 10, 4-16, 24; Daniel 3, 24-90; Daniel 13-14 e, não, os tais dos 14 citados pelo colunista?
13. Por que insinuar, maldosamente, ou por desconhecimento, que a bíblia dos católicos adota 14 livros apócrifos (isso só na cabeça doente do articulista da Folha, é claro), quando, na realidade só inclui os citados na pergunta anterior e que os mesmos não são apócrifos coisíssima nenhuma, apenas deuterocanônicos?.
14. Por que dar tanta ênfase a esse tal de "respeitado" (?) Josefo? Interessa a alguém saber se foi Josefo (ou Josefa?) que rejeitou tais livros? Fui eu quem o mandou rejeitar os livros ou foi ele quem fez isso por conta própria? E quero lá eu saber quem foi esse inexpressivo tal de Josefo?
15. Por que buscar no fundo do baú um tal de Josefo só para querer autenticar a rejeição a certos livros bíblicos e ignorar desonestamente os milhares de estudiosos, autores e escritores patrísticos que os aceitaram, todos eles muito mais respeitados, santos e competentes do que o mísero e incógnito Josefo?
16. Por que omitir desonestamente que os livros da bíblia católica constavam do AT judeu e que os mesmos foram traduzidos para o grego e, posteriormente, para a Vulgata, bem antes da definição do cânon nacionalista judeu em Jâmnia?
17. Por que o articulista da Folha não diz claramente a seus leitores que quem retirou tais livros do AT foram os judeus nacionalistas de Jâmnia, os quais, junto aos pagãos, também gostavam de perseguir e importunar os primitivos católicos, assim como hoje em dia muitos protestantes costumam contrariar os atuais católicos?
18. Quem disse que esses livros nunca foram reconhecidos pelos judeus? Quais judeus? E os judeus de Alexandria, que os reconheciam, não eram eles também judeus?
19. Por que o articulista não disse em seu artigo que, já naquele tempo, logo depois da paixão, morte e ressurreição de Cristo, os judeus, não só os da Palestina como também os de fora dela, começaram a perseguir os primeiros católicos, assim como hoje muitos protestantes os perseguem e aborrecem?
20. Por que não dizer que os judeus de Jâmnia retiraram os tais livros do AT judeu, simplesmente porque queriam contestar os primitivos católicos, assim como Lutero quis contestar os modernos católicos?
21. Por que não dizer honesta e claramente aos leitores da Folha que das cerca de 300 citações que o NT faz do AT, 250 se referem, literalmente à tradução da Septuaginta?
22. Por que não ser honesto e dizer a seus leitores que os apóstolos e evangelistas, ao escreverem o NT em grego, citavam o AT, usando a tradução grega de Alexandria (ou dos Setenta), mesmo quando esta diferia do texto hebraico, como se pode inferir de Mt 1, 23, em confronto a Is 7, 14 e Hb 10, 5 em confronto com Sl 40, 7?
23. Por que não dizer que o NT se refere, implicitamente, aos livros "apócrifos", tais como: Rm 1, 19-32 a Sabedoria 12-15; Rm 13, 1 a Sabedoria 6, 4.8; Mt 27, 43 a Sabedoria 2, 13; Tg 1, 19 a Eclesiástico 4, 34; Mt 11, 29s a Eclesiástico 5, 23-30 e Hb 11, 34s a 2 Macabeus 6, 18, 7, 42?
24. Por que não dizer que alguns livros adotados pelos protestantes (e pelos católicos também) não são nem sequer implicitamente citados no NT tais como Eclesiastes, Ester, Cântico, Esdras, Neemias, Abdias e Naum?
25. Por que defender a dúbia e equivocada tese de que os "apócrifos" não são canônicos só porque não foram citados no NT, enquanto que outros livros (os mencionados na pergunta anterior), se nem sequer implicitamente citados pelo NT, são aceitos como canônicos?
26. Por que os crentes usam uma mesma medida, a não-citação no NT, para concluir duas coisas distintas: a não-canonicidade de certos livros e a canonicidade de outros? É isto honesto, intelectualmente?
27. Por que esconder dos leitores da Folha que a Igreja Católica Primitiva, através dos escritos patrísticos, citava os deuterocanônicos como Escritura Sagrada?
28. Por que o articulista da Folha não lê o patrístico Clemente Romano (cerca de 95 da nossa Era) que recorre a Sabedoria, fragmentos de Daniel, Tobias e Eclesiástico ao comentar a epístola aos Coríntios?
29. É honesto, intelectualmente, dizer-se que a Igreja Primitiva não reconheceu aqueles livros?
30. Por que o articulista da Folha não lê o Pastor de Hermas (140 DC), membro da Igreja Primitiva, que fez amplo uso de Eclesiástico e de 2 Macabeus?
31. Por que o autor do artigo da Folha não lê Hipólito (235 DC) que, ao comentar o livro de Daniel, cita os deuterocanônicos (livros catalogados após controvérsias) como sendo Escritura Sagrada (Sabedoria, Baruque e 2 Macabeus)?
32. Por que ignorar a extrema importância dos escritores patrísticos acima mencionados (tão reconhecidos, admirados e consultados pelos bons, honestos e sérios teólogos protestantes) e superestimar esse tal de Josefo?
33. Como que a Igreja Primitiva não reconheceu aqueles livros se os autores acima citados eram legítimos representantes do pensamento da Igreja da época?
34. Por que esconder que a Igreja Católica Primitiva, através dos Concílios Regionais de Hipona (393), Cartago III (397), Cartago IV (419) e Trulos (692) definiram sucessivamente o cânon amplo (isto é, o adotado pelos Setenta sábios de Alexandria) como sendo o da Igreja Primitiva?
35. Ou será que essa Igreja Primitiva era a "igreja" protestante, que Lutero nem podia ainda pensar em fundar?
36. Por que não dizer aos leitores que o cânon definido pelos Concílios acima mencionados foi repetido pelos Concílios ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870)?
37. Por que o articulista não diz para seus leitores que Jesus e os apóstolos citam cerca de 250 vezes o AT traduzido para o grego pela Septuaginta (não o texto judaico do AT) e que isto, por si só, já é uma grande justificativa, afora outras, para a autenticidade dos livros deuterocanônicos ?
38. Por que não diz o articulista que a colônia judia (que falava o grego) estabelecida em Alexandria era muito maior, economicamente e em população, do que os judeus que viviam na Palestina?.
39. Por que não é informado ao leitor que os judeus reunidos em sínodo em Jâmnia, no sul da Palestina, em 100 da nossa era, não representavam os judeus espalhados pelo mundo inteiro e que aquela sua reunião foi feita mais para contestar o primitivo catolicismo que estava avançando, graças a Deus?
40. Se o cânon católico está errado, por que tanta maldade do Divino Espírito Santo em permitir que ele prevalecesse por cerca de 1500 anos (e prevalece até hoje), aguardando que o pecaminoso Martinho Lutero viesse alterá-lo?
41. Seria Lutero mais brilhante e mais santo do que todos os milhares e milhares de santos, teólogos e estudiosos católicos que sempre aceitaram o cânon completo, baseado na Septuaginta?
42. Quem disse que os protestantes, ao rejeitarem os deuterocanônicos, estão amparados pela autoridade da Palavra de Deus?
43. Onde lhes é concedida esta autoridade, se a própria bíblia, nem a católica nem a deles, diz isto?
44. Não seria essa posição de contestação dos protestantes baseada, simplesmente, na Tradição Oral dos judeus de Jâmnia e, não, na própria bíblia (Tradição oral significa o que disseram as pessoas, de boca em boca, ou de escrito em escrito, de sínodo em sínodo, de concílio em concílio, mas que não está escrito na bíblia.)?
45. Quem disse que a Igreja Primitiva e os hebreus antigos rejeitaram esses livros? Não é mais correto e honesto dizer que quem os rejeitou foram os judeus de depois de Jesus?
46. Por que não dizer em seu artigo que, em vez de ter sido realizado para combater o nefasto avanço do protestantismo, o Concílio de Trento (1546) foi convocado exatamente para iniciar a verdadeira Reforma da Igreja Católica?
47. Como é que uma pessoa (Martinho Lutero) que estava fora de uma Instituição (a Igreja Católica) poderia reformá-la?
48. Pode alguém que não é proprietário de uma casa (a Igreja), reformá-la, sem a autorização de seu dono (seus legítimos dirigentes e fiéis)
49. Por que tanta maldade em se dizer que a Bíblia Católica Romana é a da versão de Matos Soares, escondendo-se que as versões das bíblias católicas são aquelas autorizadas pela Igreja e nas quais devem constar os famosos "nihil obstat", "iprimi potest" e o "imprimatur" das competentes autoridades eclesiásticas
50. Finalmente, ao enumerar como sendo apócrifos os livros: 1 Esdras, 2 Esdras, Tobias, Judite, Acréscimos do livro de Ester, A Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, o Cântico dos Três Moços, A História de Susana, Bel e o Dragão, A Oração de Manassés, 1 Macabeus, 2 Macabeus, não seria melhor, mais justo e mais honesto separar as coisas e defini-las corretamente, dizendo que desses tais de 14 "apócrifos" a Igreja adota apenas os deuterocanônicos Tobias, Judite, Sabedoria, os dois de Macabeus, Baruque e Eclesiástico e os fragmentos de Ester 10, 4-16, 24; Daniel 3,24-90; Daniel 13-14 e que os mesmos não são apócrifos, são apenas Deuterocanônicos, isto é, livros que foram considerados canônicos somente após controvérsias entre os primitivos católicos?
Pergunta final:
Onde é, pelo amor do Santo Deus, que está escrito na Bíblia que o cânon dos judeus (que nem cristãos são) adotado pelos protestantes é o correto?
Fonte de Consulta: "15 Questões de fé", do monge e exegeta beneditino Estêvão Tavares Bettencourt, Edições "Lumen Christi", Caixa Postal 2666, Rio)

20 Razões porque sou Católico

1) - A Igreja Católica tem como seu fundador o próprio Jesus Cristo e ela comprova a sua autoridade com a sucessão Apostólica (Mt 16,18-19).
A Igreja Católica é governada segundo a forma Bíblica:
Bispos: (Atos 20,28) (Fl 1,1) (Tt 1,8)
Presbíteros = anciãos: (Atos 15, 2-6) (Atos 15, 21) ( Atos 15, 18) (1Pedro 5, 1)
Diáconos: ( Atos 6, 1- 6)
2) - A Igreja Católica segue a advertência bíblica contra as divisões, cismas e sectarismo (Mt 12,25;16,18; Jo 10,16;17,20-23) ( Atos 4,32; Rom 13,13) 1 Cor 1,10-13; 3,3-4;10,17,11,18-19;12,12-27;14,33....)
3) - A Igreja Católica está fundamentada na autoridade da Bíblia (Hb 4, 12-13; 2Tm 3, 16-17); da Tradição, isto é, o conteúdo da doutrina cristã vindo desde o começo do cristianismo que garante a continuidade da única e mesma mensagem de Cristo (2Ts 2, 15) (1Cor 11, 2) e do Magistério, isto é, a palavra do Papa e dos Bispos unidos a ele (Mt 16, 19) (Lc 10,16).
4) - A Igreja católica recebeu a missão de ensinar a verdade e cuidar da Sã doutrina (Mt 28,19-20 e Atos 2,42), e assim evitar o erro das interpretações particulares que provocam discussões e divisões. Ela é "coluna e sustentáculo da verdade" (1 Tim 3,15)
5) - A Igreja Católica conservou a Bíblia com todos os livros do Antigo Testamento (46 livros), conforme o uso dos primeiros cristãos e confirmado pelos Concílios regionais de Hipona (393) Cartago III (397), Cartago IV (419) e Trulos (692). E, quanto ao Novo Testamento, inspirada por Deus, estabeleceu os 27 livros. Foi ela também quem dividiu a Bíblia em Capítulos e versículos para facilitar a sua leitura.
6) - A Igreja Católica tem os sete sinais da graça de Deus, Os Sacramentos: Batismo (Mt 28, 19) Crisma (Atos 8,18) Eucaristia (Mt 26, 26-29) Reconciliação ou confissão (Jo 20,23) Matrimônio (Mt 19, 3-9) Unção dos enfermos: (Tg 5, 13-15) Ordem (instituído por Jesus durante a última ceia, quando disse aos seus apóstolos na última ceia: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19)
7) - A Igreja católica acredita que o batismo é necessário para receber a salvação (Mc 16,16), o perdão dos pecados, o Espírito Santo (Atos 2,38) e tornar-se membro da Igreja (Atos 2,41).
8) - A Igreja católica continua a conceder o sacramento da Crisma do mesmo modo como no passado (Atos 8, 18), isto é, pelos bispos, sucessores dos apóstolos.
9) - A Igreja católica crê na presença real de Jesus na eucaristia (Jo 6,51.53-56). Ela vive fielmente as palavras da última ceia: "Isto é o meu corpo, que é dado por vós... Este Cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22, 19.20). E ela cumpre na Santa Missa, o que manda São Paulo “Todas as vezes que comeis deste pão e bebeis deste cálice anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (1 Cor 11,26).
10) - A Igreja católica mantém a prática de dar uma nova oportunidade de perdão dos pecados através do sacramento da penitência ou confissão, conforme a vontade do seu fundador (Jo 20, 21-23).
Na Igreja Católica, os Sacerdotes receberam o poder de perdoar os pecados em nome de Deus. (Tiago 5,13-16) (Mateus 3, 4-6) (Neemias 9, 1-2)
11) - A Igreja Católica professa ser o matrimônio indissolúvel, conforme o ensino de seu fundador (Mt 19,3-9). E ao mesmo tempo tem misericórdia e acolhe com amor aqueles (as) que passaram pela dura experiência da separação.
12) - A Igreja católica continua o sacerdóccio instituído por Jesus Cristo na última ceia (Lc 22,14-20), e continuado desde a Igreja primitiva (Atos 6,6; 14,22; 1 Tm 4,14; 2Tm 1,6) até os nossos dias.
13) - A Igreja continua a prática da unção dos enfermos para pedir a cura para espírito, alma e corpo, conforme ensino bíblico (Mc 6,13; 1Cor 12,9; Tg 5, 14-15) e a prática dos primeiros Cristãos passada de geração em geração até aos nossos dias.
14) - A Igreja Católica venera a Virgem Maria conforme uma profecia bíblica (Lc 1,48) e a vontade do próprio Jesus (Jo 19,25-27).
15) - A Igreja Católica professa quatro verdades fundamentais sobre Maria: 1º - Ela é a mãe de Deus (Lc 1,43) 2º - Permaneceu virgem antes, durante e depois de dar a luz ao Filho de Deus (Mt 1,16.18) 3º - Em vista do seu divino Filho foi concebida sem pecado (Imaculada Conceição) (Lc 1,28) 4º - Terminado o seu tempo na terra foi elevada ao céu em corpo e alma (Assunção) (Ap 12,1-14)
16) - A Igreja Católica aceita a autoridade dos Concílios Ecumênicos realizados desde o início do Cristianismo (Atos 15), e no decorrer dos séculos foram definindo a doutrina Cristã.
17) - A Igreja Católica crê na doutrina bíblica: Do céu (1Cor 2,9; Ap 21, 3-4), Inferno (Mc 9,43-44) Purgatório e no valor da oração pelos mortos (2Mac 12,39-45); 1Cor 3,11-15; Tb 12,12; 1Cor (15,29; 2Tm 1,16-18).
18) - A Igreja Católica acredita na eficácia da intercessão da Virgem Maria e dos Santos, conforme o testemunho apresentado pela própria Escritura (Gn 18, 23-31; Ex 32, 11-14; Rom 1,9;Tg 5,16), e o testemunho de Cristãos que atribuem as graças alcançadas à intercessão dos Santos.
19) - A Igreja Católica crê na existência dos anjos, e também na eficácia do seu auxílio. (Ex 23,20-23; Tb 3,25, Sl 90,11).
20) – Na Igreja Católica acontecem centenas e centenas de milagres, onde a ciência, os comprovam como autênticos.

20 Razões Porque Não Sou Protestante

1- Não sou protestante, porque: o protestantismo não existe desde o princípio do Cristianismo. Surgiu 1500 anos depois da era Apostólica. Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja Universal.
2- Não sou protestante porque, apesar da afirmação “somente a Bíblia” como norma de fé e prática, eles não concordam entre si no tocante a pontos importantes, entrando assim, em contradições. São mais de 20.000 mil denominações diferentes. Cada uma pregando uma “suposta verdade”.
3- Não sou protestante, porque: atribuem a si próprios o direito de “interpretar a Bíblia”. Acreditam ter uma iluminação pessoal vinda do “Espírito Santo” sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. O mais interessante, é a diferença que o “Espírito Santo” manifesta em cada uma das centenas (talvez milhares) de ramificações do protestantismo.
4- Não sou protestante, porque: a doutrina não tem unidade, as igrejas não são infalíveis em questões de moral e fé. Suas hierarquias não são rígidas, os preceitos são secundários. A salvação está em somente “crer em Cristo”, mas sabemos que não basta somente crer, pois, é preciso viver a fé, e vivê-la em santidade. Daí os Mandamentos. Daí a moral que a Igreja ensina. Dizer que a salvação vem somente do “crer” em Cristo, é continuar vivendo vida injusta ou dissoluta, é mentir à própria consciência.
5-Não sou protestante, porque: apesar deles lerem a Bíblia (embora sem alguns livros e com interpretações diversas) não possuem nenhuma autoridade superior Infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.
6- Não sou protestante, porque: eles negam a Tradição oral. Sendo que na própria Bíblia, Paulo recomenda os ensinamentos de viva voz (Tradição) que nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração em geração no seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia. Confira em (2 Tim 1,12-14).
7- Não sou protestante, porque algumas denominações batizam crianças, outras não as batizam; algumas observam o domingo; outras, o sábado; algumas tem bispos; outras não os têm ; algumas têm hierarquia; outras entregam o governo da comunidade à própria congregação; algumas fazem cálculos precisos para definir a data do fim do mundo. Outras não se preocupam com isto, etc.
8- Não sou protestante porque, há passagens da Bíblia que eles não aceitaram como tais; a Eucaristia, por exemplo... Jesus disse claramente: “Isto é o meu corpo” (Mateus 26,26) e “Isto é o meu sangue” (Mateus 26,28).
9- Não sou protestante, porque: os “supostos intérpretes da Bíblia” não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrado, sendo que em (João 6,51) Jesus afirma: “O pão que eu darei, é a minha carne para a vida do mundo”. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Pois a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue é uma verdadeira bebida”.
10- Não sou protestante porque, os mesmos, não reconhecem o primado de Pedro, sendo que o próprio Jesus disse: “Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja” (Mateus 16,18).
11- Não sou protestante, porque eles não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação. Sendo que Jesus entregou aos Apóstolos e seus sucessores, a faculdade de perdoar ou não os pecados, e agir em nome dele. “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados" (Jo 20,23)
12- Não sou protestante porque Jesus disse que edificaria sua Igreja sobre Pedro (Mateus 16,18), e as igrejas protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley, etc...Entre Cristo e estas denominações há um hiato...Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.
13- Não sou protestante porque, Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (Mateus 28,20), e os mesmos se afastam da única Igreja de Cristo, para fundar novas “igrejas”, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais, empobrecendo e pulverizando a mensagem do Evangelho.
14- Porque o subjetivismo protestante entra pelos caminhos do racionalismo e vêm a ser os mais ousados roedores das Escrituras (tal é o caso de Bultmann, Marxsen, Harnack, Reimarus, Baur...) Outros preferem adotar cegamente o sentido literal, sem o discernimento dos expressionismos próprios dos antigos semitas – o que distorce, de outro modo, a genuína mensagem Bíblica.
15- Não sou protestante porque, quem lê um folheto protestante dirigido a Igreja Católica, lamenta o baixo nível das argumentações, sendo imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; baseiam-se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos etc.
16- Não sou protestante, porque: eles protestam, criticam, censuram a fé Católica para substituí-la pela negação, pela revolta contra a autoridade do Papa etc. Esse é o laço que os une, pois a essência do protestantismo é a negação da Igreja Católica.
17-Não sou protestante porque, cada qual dá à Escritura o sentido que julga dar, e assim se vai diluindo e pervertendo cada vez mais a mensagem revelada. Lêem apenas, mas tem grandes dificuldades de estudarem a Bíblia e as antigas tradições do Cristianismo.
18- A grande razão pela qual o protestantismo se torna inaceitável ao Cristão que reflete é o subjetivismo que o impregna visceralmente. A falta de referenciais seguros, garantidos pelo próprio Espírito Santo (conforme João 14,26 e João 16,13I), é o principal ponto fraco ou calcanhar de Aquiles do protestantismo.
19- Não sou protestante, porque: esta diluição do protestantismo e a perda dos valores típicos do Cristianismo, estão na lógica do principal fundador – Martinho Lutero – que apregoava o livre exame da Bíblia ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas da inspiração subjetiva de cada protestante; cada qual tira das Escrituras "o que bem lhe convém" .
20- Concluindo! Não sou protestante, porque, Maria Santíssima disse: “Desde agora, todas as gerações me chamarão de Bem-Aventurada” (Lucas 1,48), e nos cultos protestantes, seu nome, sequer é mencionado. Caiu no esquecimento. Quem cumpre (Lucas 1,48) é somente a Igreja Católica Apostólica Romana.
Jaime Francisco de Moura – Livre para cópia e difusão
"A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade" (1 Tim 3,15)
" Todo aquele que divide Jesus é um anticristo" (1 Jo 4,3)

Nomes Estranhos de Igrejas Protestantes

Muitos fundadores de igrejas e Protestantes se esmeram na criatividade para dar às suas congregações nomes que as destaquem de todas as outras. Confira o resultado de uma pesquisa em alguns estados do Brasil:
• Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal (São Luis - MA)
• Igreja Evangélica Florzinha de Jesus (Londrina - PR)
• Igreja Pentecostal Trombeta de Deus (Samambaia - DF)
• Igreja Evangélica Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando (Brasília - DF)
• Igreja Evangélica Deus Pentecostal da Profecia (São Mateus - ES)
• Igreja Evangélica Pentecostal Rebanho do Senhor (Castelo - ES)
• Igreja Pentecostal Alarido de Deus (Anápolis - GO)
• Igreja pentecostal Esconderijo do Altíssimo (Anápolis - GO)
• Igreja Batista Coluna de Fogo (Belo Horizonte - MG)
• Igreja comunidade Porta das Ovelhas (Belo Horizonte - MG)
• Igreja de Deus que se Reúne nas Casas (Itaúna - MG)
• Igreja Evangélica Pentecostal a Volta do Grande Rei (Poços de Caldas - MG)
• Igreja Evangélica Cristã Pentecostal Jesus Pastor (Pouso alegre - MG)
• Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia (Uberlândia - MG)
• Igreja Evangélica Pentecostal Missões Portas Eternas (Contagem - MG)
• Igreja Evangélica a Última Trombeta Soará (Contagem - MG)
• Igreja Evangélica Pentecostal Sinal da Volta de Cristo (Três Lagoas - MS)
• Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém (Belém - PA)
• Igreja Evangélica Assembléia dos Primogênitos (João Pessoa -PB)
• Igreja Assembléia de Deus dos Remanescentes (Petrolina - PE)
• Igreja Evangélica Almas para Cristo (Curitiba - PR)
• Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Eis-me Aqui (Nova Iguaçú - RJ)
• Igreja Evangélica Explosão da Fé (Belford Roxo - RJ)
• Igreja Evangélica Vida Profunda (Itaperuna - RJ)
• Igreja Pentecostal do Fogo Azul (Duque de Caxias - RJ)
• Igreja Pentecostal o Poder de Deus é Fogo (Rio de Janeiro - RJ)
• Igreja Evangélica em Obra de Libertação (Rio de Janeiro - RJ)
• Ministério Favos de Mel (Rio de Janeiro - RJ)
• Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo (Rio de Janeiro - RJ)
• Igreja Evangélica Internacional soldados da Cruz de Cristo (Rio de Janeiro - RJ)
• Igreja a Serpente de Moisés, a que Engoliu as Outras (Rio de Janeiro - RJ)
• Assembléia de Deus com Doutrinas e sem Costumes (Rio de Janeiro - RJ)
• Igreja Pentecostal Assembléia dos Santos (Rio de Janeiro - RJ)
• Igreja Pentecostal da Unificação em Jesus Cristo (Rio de Janeiro - RJ)
• Templo Evangélico da Sétima Trombeta (Rio de Janeiro - RJ)
• Igreja Primitiva do Senhor (Campos - RJ)
• Igreja Evangélica Universal Jesus Breve Vem (Vilhena - ES)
• Igreja Pentecostal Monte da Obra Missionária (Jaru - RO)
• Igreja Pentecostal Remidos do Senhor no Brasil (Pimenta Bueno - RO)
• Igreja de Jesus Cristo no Universo (Porto Velho - RO)
• Assembléia de Deus da Reforma Universal (Porto Alegre - RS)
• Tabernáculo o Senhor é Meu Pastor (Santana do Livramento - RS)
• Catedral Evangélica Pentecostal do Grande Deus (Bragança Paulista - SP)
• Congregação de Profetas Jesus Nosso Rei dos Judeus (Taubaté - SP)
• Igreja Atual dos Últimos Dias (Araras - SP)
• Igreja Cristã Pentecostal Universal Sarça Ardente (Cabreuva - SP)
• Igreja Despertai Para Jesus (São Vicente - SP)
• Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos (Itapecirica da Serra - SP)
• Igreja do Evangelho Triangular no Brasil (Sertãozinho - SP)
• Igreja Evangélica Ministério Cristão Fé e Palavra Pentecostal (Osasco - SP)
• Igreja Evangélica Facho de Luz (São Bernardo do Campo - SP)
• Igreja Evangélica Pentecostal a Tenda da Salvação (São José do Rio Preto - SP)
• Igreja Evangélica Pentecostal os Mensageiros do Rei Jesus (Guaianazes - SP)
• Igreja de Novo Amanhã (Canoas - RS)
• Igreja Evangélica Pentecostal Primitiva Unida (Piracicaba - SP)
• Igreja Pentecostal Barco da Salvação (Mauá - SP)
• Igreja Pentecostal Jesus Vem e Vencerá pela Fé (São Paulo - SP)
• Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo (São Paulo - SP)
• Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo (São Paulo - SP)
• Igreja Pentecostal Jesus Vem Você Fica (São Paulo - SP)
• Igreja Lugar Forte (São Paulo - SP)
• Igreja Pentecostal o Senhor Pelejará por Vós (Santo André - SP)
• Igreja Pentecostal Povo de Deus Marcha (Orlândia - SP)
• Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação (Presidente Prudente - SP)
Fonte: "As Diferenças entre Igreja Católica e Igrejas Evangélicas"

JÁ TEM PASTORES PROTESTANTES QUE DEFEDEM O BATISMO DE CRIANÇA.

A prática de batizar os filhos dos cristãos vem desde os primórdios do cristianismo. Pais da Igreja, como Irineu (século II), se referem ao batismo infantil. Orígenes (século IV) foi batizado quando criança. Hoje, milhares de cristãos evangélicos no mundo continuam a prática, embora alguns pais permitam que seus filhos sejam batizados apenas porque faz parte da tradição religiosa na qual nasceram. Para outros, o batismo é um ato pelo qual consagram seus filhos ao Senhor, com votos solenes de educá-los nos caminhos de Deus até, a idade da razão.
Evidentemente nem todos os evangélicos concordam que o batismo infantil seja a única maneira de se fazer isso. Muitos preferem apresentar seus filhos ao Senhor, sem batizá-los, pois acreditam que o batismo é somente para adultos que crêem. Porém, tanto os que batizam seus filhos, quanto os que os apresentam, têm um desejo só, de vê-los crescer nos caminhos do Evangelho, e, quando chegarem à idade própria, publicamente professar sua fé pessoal em Cristo Jesus.
Alguns me perguntam por que apresentei meus quatro filhos para serem batizados, quando cada um ainda não tinha mais que dois meses. Minha resposta é que acredito estar seguindo a tradição bíblica, que remonta ao tempo do Antigo Testamento, e que não foi abolida no Novo, de incluir os filhos dos fiéis na aliança de Deus com o seu povo. Batizei meus filhos crendo que, através desse rito iniciatório, eles passaram a fazer parte da Igreja visível de Cristo aqui na terra. Minha crença sé baseia no fato de que, quando Deus fez um pacto com Abraão, incluiu seus filhos na aliança, e determinou que fossem todos circuncidados (Gn 17,1-14). A circuncisão, na verdade, era o selo da fé que Abraão tinha (ver Rm 4-3,11 com Gn 15, 6), mas, mesmo assim, Deus determinou-lhe que circuncidasse Ismael e, mais tarde, Isaque, antes de completar duas semanas (Gn 21, 4). Abraão creu e o sinal da sua fé foi aplicado à Isaque, mesmo quando este ainda não podia crer como seu pai. Mais tarde, quando Moisés aspergiu com o sangue da aliança as tábuas da Lei dada por Deus, aspergiu também todo o povo presente no monte Sinai, incluindo obviamente as mães e seus filhos de colo (Hb 9, 19-20).
Estou persuadido de que a Igreja cristã é a continuação da Igreja do Antigo Testamento. Símbolos e rituais mudaram, mas é a mesma Igreja, o mesmo povo. O Sábado tomou-se em Domingo, a Páscoa, em Ceia, e a circuncisão, em batismo. Os crentes são chamados de "filhos de Abraão" (Gl 3, 7, 29) e a Igreja de "o Israel de Deus" (Gl 6, 16). Não é de se admirar que Paulo chame o batismo de "a circuncisão de Cristo" (C12.11).
Foi uma grande alegria ter meus filhos batizados e vê-los, assim, receber o selo da fé que minha esposa e eu temos no Senhor Jesus. Deus sempre tratou com famílias (Dt 29, 9-12), embora nunca em detrimento da responsabilidade individual. Assim, Deus mandou que Noé e sua família entrassem na arca (Gn 7,1), chamou Abraão e sua família (Gn 12, 1-3) e castigou Acã, Coré e suas famílias juntamente. Paulo, ao refletir sobre a história de Israel e ao mencionar a passagem dos israelitas pelo Mar Morto, diz que todo o povo foi batizado com Moisés, na nuvem e no mar inclusive as crianças, é claro, pois havia milhares delas (1 Co 10, 1-4). Não é de se admirar, portanto, que Pedro, no dia de Pentecostes, ao chamar os ouvintes ao arrependimento, à fé em Cristo e ao batismo, disse-lhes que a promessa do Espírito Santo era para eles e para seus filhos (At 2, 38-39). E não é de admirar que os apóstolos batizavam casas inteiras em suas viagens missionárias: Paulo batizou Lídia e toda sua casa (At 16,15), o carcereiro e todos os seus (At 16, 32-33), a casa de Estéfanas (1 Co 1, 16). É verdade que não se mencionam crianças nessas passagens, mas o entendimento mais natural de "casa" e "todos os seus" é que se refira à família do que creu e fica difícil imaginar que, se houvesse crianças, elas teriam sido excluídas. Pois, para Paulo, os filhos dos crentes eram "santos" (1 Co 7,14), ao contrário dos filhos dos incrédulos. Talvez ele estivesse seguindo o que o Senhor Jesus havia dito, que não impedissem as crianças de virem a Ele (Mc 10, 13-16).
Compreendo a dificuldade que alguns terão quanto ao batismo infantil, pois não há exemplos claros de crianças sendo batizadas no Novo Testamento. É verdade. Mas é igualmente verdade que não há nenhum exemplo de um filho de crente sendo batizado em idade adulta. Neste caso, talvez seja mais seguro ficar com o ensino do Antigo Testamento., Se os judeus que se converteram a Cristo não podiam batizar seus filhos, era de se esperar que houvesse alguma proibição neste sentido por parte dos apóstolos, já que estavam acostumados a incluir seus filhos em todos os aspectos da religião judaica. Mas não há nenhuma proibição apostólica quanto a isso.
Compreendo também que alguns têm dificuldades com o batismo infantil por causa da prática da Igreja Católica e de algumas denominações evangélicas, que adotam a idéia da regeneração batismal, isto é, que, pelo batismo, a criança tenha seus pecados lavados e seja salva. Pessoalmente não creio que seja este o ensino bíblico. O batismo infantil não salva a criança. Meus filhos terão de exercer fé pessoal em Cristo Jesus. Não serão salvos pela minha fé ou da minha esposa. Eles terão de se converter de seus pecados e crer no Senhor Jesus, para que sejam salvos. O batismo foi apenas o ritual de iniciação pelo qual foram admitidos na comunhão, da Igreja visível. Simboliza a fé dos seus país nas promessas de Deus quanto aos seus filhos (cf. Pv 22, 6; At 2, 38; At 16, 31) e expressa os termos da aliança que nós e nossos filhos temos com o Senhor (Dt 6, 6-7; Ef 6, 4). Se, ao crescer, uma criança que foi batizada resolver desviar-se dos caminhos em que foi criada, é da sua inteira responsabilidade, assim como os que foram batizados em idade adulta, e que se desviam depois.
Certamente que o Novo Testamento fala do batismo como sendo uma expressão de fé e de arrependimento por parte daqueles que se convertem a Cristo - coisas que uma criança em tenra idade não pode fazer. Por outro lado, lembremos que passagens assim não tinham em vista os filhos dos fiéis, mas toda uma primeira geração de adultos que se converteram pela pregação do Evangelho.
Mas, ao fim, tanto os que batizaram seus filhos quanto os que os apresentaram, devem orar com eles e por eles, serem exemplos de vida cristã, levá-los à Igreja, instruí-los nas Escrituras e viver de tal modo que, ao crescer, os filhos desejem servir ao mesmo Deus de seus pais. Augustus Nicodemus Lopes, doutor em Novo Testamento, é professor de Exegese do Seminário. Presbiteriano. José Manoel da Conceição, em São Paulo e Diretor do Centro Presbiteriano. de Pós-Graduação Andrew Jumper, São Paulo.E-Mail:
anlopes@mackenzie.br
Fonte: Revista Fides Reformata

MAIS UM MATERIA EM QUE OS PROTESTANTES RECONHECEM ATÉ A AUTORIDADE DO PAPA

Vemos que hoje até mesmo os pastores protestantes já começam a enxergar que o protestantismo não é uma doutrina que realmente está indo nos ensinamentos de Jesus e já existem alguns que defendam o Papa e a Igreja Católica, com frases de impacto, que realmente impressiona como realmente os olhos estão se abrindo, deixando divergências de lado e enxergando mais claramente a Igreja Católica e sua importância para o cristianismo.
Pastor Juan Carlos Ortiz em seu livro diz:
"Não obstante o que a Biblia ensina, também nós os protestantes temos as nossas tradições: as denominações. Jesus tem somente uma esposa,a Igreja. Ele não é polígamo. No entanto chegamos até a dizer que as denominações fazem parte da vontade de Deus. Assim nós culpamos a Deus pelas nossas divisões e falta de amor. E depois criticamos os Católicos pelas suas tradições. Pelo menos suas tradições são mais antigas que as nossas. Não devemos tentar remover o argueiro dos olhos dos católicos, enquanto não tiramos a trave que encontra-se diante dos nossos" (O discípulo, p.132,Editora Betânia)
Sobre a "Bible League," o dr. Booth diz:
"Se as agressões às Escrituras continuarem, virá o tempo quando quem for fiel a Deus terá um refúgio, e será a Igreja Católica Romana".
O Bispo Anglicano de Londres, Eng. , dr. Ingraham, diz:
"No momento presente, só há uma Igreja na Inglaterra que oficialmente aceita as Escrituras como a Palavra infalível de Deus, e esta Igreja é a Igreja de Roma".
Dr. Decosta (Protestante) disse:
"A Igreja de Roma foi, antes do inglês ser descoberto e dos protestantes, a única defensora da Bíblia em sua integridade e totalidade".
A Rev. O. J. Nelson, de Bellingham, Wash. , diz:
"No sentido exato, ninguém além dos Católicos tem uma Bíblia infalível e ninguém além dos Católicos podem ser chamados de cristãos ortodoxos. . . só há uma Igreja Cristã de realidade e autoridade consistente e é a Igreja Católica".
Charles Buder (Protestante), em sua "Horae Biblicae", " diz:
"Pelas escritas sagradas que contêm a Palavra de Deus, e pelas tradições, nós estamos endividados, sob a Providência, pelo zelo e esforço dos padres e monges da Igreja de Roma".
Um editorial no New York "Sun", diz:
"O tempo está vindo, se, realmente, já não veio, quando estas igrejas definitivamente e decididamente têm que se perguntar se a Bíblia é de Deus ou do homem. E neste campo, o Papa é o único e exclusivo Campeão da Bíblia como a Palavra de Deus".
O Reverendo dr. A. S. Crapsey, escrevendo a "Free Religious Association":
"A maioria das denominações protestantes estão retornando, voltando para os Católicos. Eles estão perdendo sua liderança intelectual por não manter passo com os estudiosos. O protestantismo seguirá e obedecerá a lei da gravitação, desintegrará,e assim perderá todo o poder ".
O Bispo metodista, Dr. Seliew :
"O espírito do protestantismo está declinando na América com o Progresso do Catolicismo. Está morrendo, e logo será uma coisa do passado".
Diz o Rev. C. Tinsley, um ministro metodista :
"A Bíblia é um livro muito embaraçoso por causa de suas muitas contradições".
Na "History of Literature", de Hallam, lemos:
"A tradução do VT e NT por Lutero é mais renomada pela pureza da linguagem alemã que por sua aderência para o texto original. Simon foi acusado de ignorância do hebraico e quando vemos o quanto ele chegou no conhecimento do hebraico e grego, e em seu uso, vemos que ele foi muito avançado".
O Rev. Dr. Aked, ministro batista, escrevendo em"Appleton's Magazine," setembro. , 1908, disse:
"Nas páginas da versão protestante da Bíblia será achado erros históricos, enganos aritméticos, inconsistências e contradições múltiplas, e, o que é longe pior, a pessoa acha que os crimes mais horríveis são cometidos por homens que falam: 'Deus disse,' em justificação de seus terríveis atos. Além disso, a Bíblia inglesa é uma versão de uma versão que é uma tradução de uma tradução. Veio do hebraico, grego e latim em inglês. Em todas suas fases antigas foi copiada à mão de um manuscrito a outro por escritores diferentes, um processo que resultou em muitos enganos".
O crítico bíblico protestante, George Campbell, diz:
"A vulgata é, no geral, uma versão boa e fiel".
Obs. a Vulgata contêm os sete livros excluídos por Lutero nas bíblias protestantes.
Fonte: Lista Apologética Aplicada
Texto enviado gentilmente por Rogério (Sacro Sancttus)

Por que nos dicionários as palavras Adorar e Venerar significam as mesmas coisas?

Infelizmente os dicionários comuns de portugues confundem veneração com adoração; mas os dicionários de teologia, que buscam a origem da palavra no grego, a distinguem muito bem. Adorar vem do grego "latria", dai temos idolatria (adorar idolos). Venerar vem de dulia (respeitar); o culto dos santos é de dulia e não de latria. Acontece que os protestantes são fracos em semântica.Prof.Felipe AquinoData Publicação: 08/01/2008

50 Provas do Primado de Pedro

A doutrina católica do Papado está baseada na Bíblia e é derivada da evidente primazia de São Pedro entre os Apóstolos de Cristo. Como todas as doutrinas cristãs, esta também experimentou um desenvolvimento através dos séculos, mas não perdeu seus componentes essenciais que já existiam na liderança e prerrogativas de São Pedro. Tudo isto foi dado a ele pelo próprio Senhor Jesus Cristo, como reconheceram seus contemporâneos e foi aceito pela Igreja primitiva. Os dados bíblicos petrinos são evidentes e convincentes pela virtude de seu peso cumulativo. Tal peso é especialmente claro conforme vemos nos comentários bíblicos; seguem-se, assim, as evidências da Sagrada Escritura:
1. Mt 16,18: "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela". A pedra ("petra", em grego) aqui se refere ao próprio São Pedro e não à sua fé ou a Jesus Cristo. Cristo aparece aqui não como o fundamento, mas como o arquiteto que "edifica". A Igreja é edificada não sobre confissões, mas sobre confessores - homens vivos (v. p.ex., 1Pd 2,5). Hoje, o consenso comum da grande maioria dos pesquisadores e comentaristas bíblicos favorece esta dedução católica tradicional. Aqui diz-se que São Pedro é a pedra-fundamental da Igreja tornando-o o cabeça e chefe da família de Deus (isto é, a semente da doutrina do papado). Além disso, "pedra" expressa uma metáfora aplicada a ele por Cristo em um sentido análogo ao do Messias sofredor e desprezado (1Pd 2,4-8; cf. Mt 21,42). Sem um fundamento sólido qualquer casa desaba. São Pedro é o fundamento, mas não o fundador da Igreja; é o administrador, mas não o Senhor da Igreja. O Bom Pastor (Jo 10,11) nos dá outros bons pastores (Ef 4,11).
2. Mt 16,19: "Eu te darei as chaves do Reino dos Céus...". O "poder das chaves" expressa a autoridade administrativa e disciplina eclesiástica com relação às necessidades da fé, como em Is 22,22 (cf. Is 9,6; Jó 12,14; Ap 3,7). É deste poder que surge o uso de censuras, excomunhão, absolvição, disciplina batismal, imposição de penas e poderes legislativos. No Antigo Testamento, o comissário ou primeiro-ministro era aquele homem que estava acima da assembléia (Gn 41,40; 43,19; 44,4; 1Rs 4,6; 16,9; 18,3; 2Rs 10,5; 15,5; 18,18; Is 22,15.20-21).
3. Mt 16,19: "...e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado no céu". "Ligar" e "desligar" são termos técnicos usados pelos rabinos e que têm o significado de "permitir" e "proibir" com relação à interpretação da lei e, secundariamente, "condenar", "desproibir" ou "liberar". Assim, a São Pedro e aos papas é dada a autoridade para determinar as regras de doutrina e vida, por virtude da revelação e orientado pelo Espírito Santo (Jo 16,13), e para exigir obediência por parte da Igreja. "Ligar" e "desligar" representam os poderes legislativo e judicial do papa e dos bispos (Mt 18,17-18; Jo 20,23). Porém, São Pedro foi o único apóstolo que recebeu nominal e singularmente estes poderes, tornando-o preeminente.
4. O nome de Pedro aparece em primeiro lugar em todas as listas que enumeram os apóstolos (Mt 10,2; Mc 3,16; Lc 6,14; At 1,13). Mateus até o chama de "o primeiro" (Mt 10,2). Já Judas Iscariotes é invariavelmente mencionado por último.
5. Pedro é quase sempre mencionado em primeiro, mesmo quando aparece ao lado de outros. A (única) exceção está em Gl 2,9, onde ele ("Cefas") é listado após Tiago e João, mas, mesmo assim, o contexto coloca-o em preeminência (ex.: Gl 1,18-19; 2,7-8).
6. Pedro é o único entre os Apóstolos que recebe um novo nome, Pedra, solenemente conferido (Jo 1,42, Mt 16,18).
7. Da mesma forma, Pedro é estimado por Jesus como o Pastor chefe, logo após Ele (Jo 21,15-17), de forma especial pelo nome, e sobre a Igreja universal, apesar dos demais apóstolos terem um função similar, mas subordinada (At 20,28; 1Pd 5,2).
8. Pedro é o único apóstolo mencionado pelo nome quando Jesus Cristo orou para que "a sua fé (=Pedro) não desfalecesse" (Lc 22,32).
9. Pedro é o único apóstolo a ser exortado por Jesus para que "confirmasse os seus irmãos" (Lc 22,32)
10. Pedro foi o primeiro a confessar a divindade de Cristo (Mt 16,16)
11. Apenas de Pedro diz-se que recebeu conhecimento divino através de uma revelação especial (Mt 16,17).
12. Pedro é respeitado pelos judeus (At 4,1-13) como líder e porta-voz dos cristãos.
13. Pedro é respeitado pelas pessoas comuns da mesma maneira (At 2,37-41; 5,15).
14. Jesus Cristo associa-se a Pedro no milagre da obtenção de dinheiro para o pagamento do tributo (Mt 17,24-27).
15. Cristo ensina as multidões de cima do barco de Pedro e o milagre que se segue, apanhando peixes no lago de Genesaré (Lc 5,1-11), podem ser interpretados como uma metáfora do papa como "pescador de homens" (cf. Mt 4,19)
16. Pedro foi o primeiro apóstolo a correr e entrar no túmulo vazio de Jesus (Lc 24,12; Jo 20,16).
17. Pedro é reconhecido pelo anjo como o líder e representante dos apóstolos (Mc 16,7).
18. Pedro lidera a pescaria dos apóstolos (Jo 21,2-3.11). O "barco" de Pedro tem sido respeitado pelos católicos como uma figura da Igreja, com Pedro no leme.
19. Apenas Pedro se lança e anda sobre o mar para encontrar Jesus (Jo 21,7).
20. As palavras de Pedro são as primeiras a serem registradas, bem como são as mais importantes, no discurso anterior ao Pentecostes (At 1,15-22).
21. Pedro toma a liderança na escolha do substituto para o lugar de Judas Iscariotes (At 1,22).
22. Pedro é a primeira pessoa a falar ( e a única a ser registrada) após a Pentecostes, tendo sido ele, portanto o primeiro cristão a "pregar o Evangelho" na Era da Igreja (At 2,14-36).
23. Pedro realiza o primeiro milagre da Era da Igreja, curando um aleijado (At 3,6-12).
24. Pedro lança a primeira excomunhão (anátema sobre Ananias e Safira) enfaticamente confirmada por Deus (At 5,2-11)!
25. Até a sombra de Pedro realiza milagres (At 5,15)
26. Pedro é a primeira pessoa após Cristo a ressuscitar uma pessoa (At 9,40).
27. Cornélio é orientado por um anjo a procurar Pedro para ser instruído no cristianismo (At 10,1-6).
28. Pedro é o primeiro a receber os gentios após receber uma revelação de Deus (At 10,9-48).
29. Pedro instrui os outros apóstolos sobre a catolicidade (universalidade) da Igreja (At 11,5-17).
30. Pedro é objeto da primeira mediação divina na Era da Igreja (um anjo o liberta da prisão)(At 12,1-17).
31. Toda a Igreja (fortemente indicado) oferece "fervorosa oração" para Pedro enquanto se encontra preso (At 12,5).
32. Pedro preside e abre o primeiro Concílio da Cristandade, e estabelece princípios que serão posteriormente aceitos (At 15,7-11).
33. Paulo distingue as aparições do Senhor (após sua ressurreição) a Pedro daquelas que se manifestaram aos demais apóstolos (1Cor 15,4-8). Os dois discípulos no caminho de Emaús fazem a mesma distinção (Lc 24,34), nesse momento mencionando apelas Pedro ("Simão"), ainda tendo eles mesmo visto a Jesus ressuscitado momentos antes (Lc 24,31-32).
34. Muitas vezes Pedro é distinto dos demais apóstolos (Mc 1,36; Lc 9,28.32; At 2,37; 5,29; 1Cor 9,5).
35. Pedro é sempre o porta-voz dos demais apóstolos, especialmente durante os momentos decisivos (Mc 8,29; Mt 18,21; Lc 9,5; 12,41; Jo 6,67ss).
36. O nome de Pedro é sempre listado em primeiro no "circuito íntimo" dos discípulos (Pedro, Tiago e João - Mt 17,1; 26,37.40; Mc 5,37; 14,37).
37. Pedro é mais vezes a figura central em relação a Jesus, nas cenas dramáticas tal como o fato de andar sobre a água (Mt 14,28-32; Lc 5,1ss; Mc 10,28; Mt 17,24ss).
38. Pedro é o primeiro a reconhecer e refutar a heresia de Simão Mago (At 8,14-24).
39. O nome de Pedro é mencionado muitas vezes do que os nomes dos demais discípulos em conjunto: 191 vezes (162 como Pedro ou Simão Pedro; 23 como Simão e 6 como Cefas). Em freqüência, João aparece em segundo lugar com apenas 48 menções, sendo que Pedro está presente em 50% das vezes em que encontramos o nome de João na Bíblia![...]Todos os demais discípulos em conjunto são mencionados 130 vezes. [...]
40. A proclamação de Pedro no dia de Pentecostes (At 2,14-41) contém uma interpretação autoritária da Escritura, além de uma decisão doutrinária e um decreto disciplinar a respeito dos membros da "Casa de Israel" (At 2,36) - um exemplo de "ligar" e "desligar".
41. Pedro foi o primeiro carismático, tendo julgado com autoridade e reconhecendo o dom de línguas como genuíno (At 2,14-21).
42. Pedro foi o primeiro a pregar o arrependimento cristão e o batismo (At 2,38).
43. Pedro (presumivelmente) tomou a liderança no primeiro batismo em massa (At 2,41).
44. Pedro comandou o batismo dos primeiros cristãos gentios (At 10,44-48).
45. Pedro foi o primeiro missionário itinerante e foi o primeiro a exercitar o que chamamos hoje de "visitas às igrejas" (At 9,32-38.43). Paulo pregou em Damasco imediatamente após sua conversão (At 9,20), mas não foi para esse lugar com tal objetivo (Deus alterou seus planos). Sua jornada missionária inicia-se em At 13,2.
46. Paulo foi para Jerusalém especialmente para ver Pedro durante 15 dias, no início de seu ministério (Gl 1,18); e foi encarregado por Pedro, Tiago e João (Gl 2,9) a pregar para os gentios.
47. Pedro age (fortemente indicado) como o bispo/pastor chefe da Igreja (1Pd 5,1), exortando todos os outros bispos ou "anciãos".
48. Pedro interpreta profecia (v. 2Pd 1,16-21).
49. Pedro corrige aqueles que distorcem os escritos de Paulo (2Pd 3,15-16).
50. Pedro escreve sua primeira epístola a partir de Roma, conforme atesta a maioria dos estudiosos, como bispo dessa cidade e como bispo universal (ou papa) da Igreja primitiva. "Babilônia" (1Pd 5,13) é codinome para Roma.
Conclusão: Seria impossível acreditar que Deus daria a São Pedro tamanha preeminência na Bíblia se isso não fosse significativo e importante para a história posterior da Igreja, em especial, para o governo da Igreja. O papado é a realização mais completa e plausível a esse respeito. E disso nós temos a certeza...
Autor: Dave Armstrong
Fonte: Site "Mirror of Truth"
Tradução: Carlos Martins Nabeto

A Bíblia diz para não usar nas orações vãs repetições: Mateus 6, 7- 8, como os gentios....

OUTRA MENTIRA DELES VEJAM
É lamentável que os protestantes só aprenderam repetir: "Só a Bíblia", mas de Bíblia não saibam nada.
Vejam esta passagem do Apocalipse: "Não cessavam de clamar dia e noite: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Dominador, o que é, o que era e o que deve voltar."(Ap 4,8). Seria isto 'vãs repetições' ?
Além do mais, se o próprio Jesus orou no Horto repetindo sempre as mesmas palavras, por que nós não vamos repetir ?
Leiam: "Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras."(Mt 26,44)
"Afastou-se outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras."(Mc 14,39)
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LEIAM A BÍBLIA!!!

SOBRE OS SANTOS

Quando buscamos a intercessão dos santos, é porque eles já estão na glória de Deus. Já estão plenamente purificados: ESTÃO MAIS PRÓXIMOS DE DEUS...
Lembra que até Pedro recorreu a João(o discípulo amado), ao invés de dirigir-se diretamente a Jesus na última Ceia: Jo 13,24 ? Por que?
Porque João estava mais próximo. Estava com a cabeça recostada no Coração de Jesus!
E mais: Por que o "pastor" da sua igreja ora pelos outros ? Não está ele fazendo intercessão ? Por que não manda as pessoas pedirem diretamente a Deus ?
( Como se vê: Protestantismo é só contradição).

SOBRE O USO DE VELAS É BÍBLICO

Esta afirmação mostra total ignorância da Bíblia. Desde o AT as velas são utilizadas na liturgia.- Elas são utilizadas no templo: "Farás um candelabro de ouro puro... Far-lhe-ás também sete lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas de tal modo que alumiem defronte dele" (Ex 25,31.37). Outros: 1Rs 7,49; 2Cr 4,7.20; Jr 52,19.
Na Igreja:- Será que nas catacumbas, os cristãos usavam luz elétrica?- A vela é luz, símbolo de Cristo. Ela se consome iluminando, como Cristo deu a sua vida, e todos os cristãos são chamados a consumir sua vida para iluminar o mundo (Mt 5,14).Mt 5,15: O Senhor se refere à luz que brilha sobre um candeeiro.Ap 1,13; 2,1: Cristo aparece entre candelabros.As alegações protestantes de que as velas são também utilizadas em cultos pagãos não invalidam a Palavra de Deus. Certo é que nas Escrituras o uso delas está inegavelmente comprovado.

ÁGUA BENTA

OUTRA MENTIRAS DOS PROTESTANTES QUE DIZ QUE FOI CRIADO PELA IGREJA




Onde os caluniadores arranjaram esta data? Qual documento ?
A aspersão de purificação também existe deste o AT - Nm 19,17ss).
Na Igreja é usada desde os primórdios, em correlação com o Batismo. o Batismo é um sacramento; a água benta é um sacramental.
Protestantes não conseguem entender isto, pois não possuem sacerdotes, que abençoem. Nem sequer conhecem as Escrituras que falam de bênção centenas de vezes: Ex 23,25; 39,43; Dt 33,11; 33,13; Sl 64,11; Hb 6,7... Quem recebeu o poder sacerdotal pode abençoar as pessoas e também os objetos, água, sal, etc...

CONFISSÃO, PENITÊNCIA E RECONCILIAÇÃO

A penitência é "um Sacramento da Nova Lei, instituída por Cristo, em que é outorgado o perdão dos pecados cometidos após o Batismo, através da absolvição concedida pelo sacerdote àqueles que com verdadeiro arrependimento confessam seus pecados e prometem oferecer a satisfação pelos mesmos. É chamado 'Sacramento' e não uma simples função ou cerimônia, pois é um sinal interno instituído por Cristo para transmitir graça à alma. Como sinal externo, compreende as ações do penitente ao se apresentar ao sacerdote e acusar os seus pecados, além das ações do sacerdote ao pronunciar a absolvição e impor a satisfação"[1]. É importante notar que "a confissão não é realizada no segredo do coração do penitente, nem tampouco [confessado] a uma pessoa comum, tal como um amigo ou confidente, nem mesmo a um representante da autoridade humana, mas sim a um sacerdote devidamente ordenado com a jurisdição requerida e com o poder das chaves, isto é, o poder de perdoar os pecados, que Cristo outorgou à Sua Igreja"[2]. As finalidades do presente estudo consistem em aprofundarmos na fundamentação bíblica e histórica deste Sacramento e analisarmos à luz desta evidência os erros introduzidos na raiz da Reforma Protestante, como também as distorções históricas efetuadas pelas denominações surgidas a partir de então, a ponto de se converter em uma "história alternativa" totalmente diferente da real.O FUNDAMENTO BÍBLICO A faculdade que a Igreja tem para conceder em nome de Deus o perdão dos pecados provém do próprio Cristo, que conferiu esta faculdade aos seus Apóstolos quando disse-lhes: "A paz esteja convosco. Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio". Após dizer isto, soprou sobre eles e lhes disse: "Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, estes serão perdoados. Aqueles a quem os retiverdes, estes serão retidos"[3]. Disse ainda a Pedro: "Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; e o que desligares na terra será desligado nos céus"[4]; e também aos Apóstolos: "Eu vos asseguro: tudo o que ligares na terra será ligado no céu; e tudo o que desligares na terra será desligado no céu"[5]. O significado de ligar e desligar não se limita à autoridade de definir o que é lícito e o que não é no tocante a doutrina, mas também a faculdade de conceder o perdão dos pecados, já que o poder outorgado aqui não é limitado: "TUDO o que ligares", "TUDO o que desligares". Esse poder, por sua vez, é confirmado explicitamente por Cristo ao permitir ou reter os pecados.OBJEÇÕES PROTESTANTES Existem diversas objeções da parte das diferentes denominações protestantes acerca do Sacramento da Penitência. O Protestantismo em geral declara que não é necessária a intervenção humana para que Deus perdoe o pecado e que este deve ser confessado em particular apenas [e diretamente] para Deus.Um exemplo que retirei do "Manual Prático para a Obra do Evangelismo Pessoal" afirma: "Não encontramos nas Santas Escrituras nenhuma linha que ordene ao Cristianismo confessar seus pecados diante de um homem"[6].Outro exemplo encontramos nos comentários de um dos numerosos apologistas protestantes da Internet, que escreve mais com paixão do que com sabedoria:
"Jesus Cristo admitiu implicitamente que o único que perdoa os pecados é Deus (Marcos 2:7 e Lucas 5:21). E o próprio apóstolo João afirma que Deus é fiel e justo para perdoar os pecados: 'Se confessamos nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e limpar-nos de toda maldade' (1João 1:8-9). Nem neste texto, nem em nenhum outro da Escritura, está registrado que algum apóstolo atuou como confessor ou absolveu os pecados de algum cristão"[7].
CONFISSÃO Esta espécie de objeção comete o erro de confundir QUEM concede o perdão (Deus) com o MEIO que Deus utiliza para administrá-lo (o sacerdote). O texto bíblico acima citado não contradiz a confissão dos pecados perante o sacerdote ou a Igreja, mas o deixa implícito (parte de algo que já se sabia - que à Igreja foi outorgada a faculdade de perdoar os pecados - para nos dar a entender que Deus é fiel e justo para perdoar aquele que reconhece suas faltas). Isto se torna mais claro quando analisamos o contexto inteiro. O versículo anterior diz: "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos", que complementa o seguinte: "[porém] se reconhecemos os nossos pecados, fiel e justo é Ele para nos perdoar". O texto é em si uma exortação ao reconhecimento das próprias faltas (ao invés de negá-las) e nunca uma desculpa ou aval para confessarmos os nossos pecados diretamente a Deus. Também é incorreto afirmar que Cristo admitiu que apenas Deus perdoa o pecado. A Escritura assinala que Ele tem a faculdade para fazê-lo, sem entrar em polêmica sobre a sua divindade: "Pois para que saibais que o Filho do Homem tem poder na terra para perdoar os pecados"[8]. A seguir prova, através de um milagre físico (o sinal externo da cura do paralítico), o que é um verdadeiro milagre espiritual (a realidade interna do perdão do pecado). Por fim, na conclusão deste ensinamento, nos é declarado: "E ao ver isto, as pessoas temiam e glorificavam a Deus por ter dado tal poder aos homens"[9]. É óbvio que isto não se referia à saúde física, que era a prova tangível de um milagre muito mais portentoso, mas ao milagre em si da cura espiritual do enfermo mediante o perdão dos pecados. E mesmo que Cristo, nesse momento, quisesse reconhecer tal fato implicitamente (coisa que não admitimos), isto tampouco impediria que Cristo pudesse posteriormente transmitir esse poder aos seus Apóstolos, como está firmemente atestado na Escritura. Tampouco é certo que nenhum Apóstolo ou outro discípulo tenha atuado de confessor, ou de que inexiste na Escritura a menção de confessar os pecados a algum homem. Existem referências bíblicas explícitas que jogam por terra essas afirmações, demonstrando que os pecadores arrependidos não se limitavam a uma confissão interior. O Evangelho de Marcos narra como aqueles que procuravam João Batista para ser batizados lhe confessavam os seus pecados: "Acudia a ele gente de toda a região da Judéia e de toda Jerusalém, e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando seus pecados"[10]. O mesmo se afirma daqueles que, ao converterem-se, acudiam aoshttp://blog.cancaonova.com/padresilvioandrei Apóstolos: "Muitos dos que haviam crido vinham confessar e declarar suas práticas"[11]. Há evidência também de que o pecador não apenas devia confessar o seu pecado a Deus, mas também à Igreja: "Confessai, pois, mutuamente os vossos pecados e orai uns pelos outros, para que sejais curados"[12]. Mesmo que não vejamos nestes textos uma confissão auricular tal como a conhecemos hoje, podemos constatar dois fatos chaves: Cristo concedeu aos Apóstolos a faculdade de perdoar pecados e o pecador não se limitava à confissão interior. Como poderiam os Apóstolos perdoar pecados secretos a menos que os fiéis os confessassem? É incorreta também a objeção de que quando na Escritura se ordena confessar os pecados estaria se referindo a pedir perdão aos irmãos que ofendemos. Ainda que uma ofensa seja pecado, nem todos os pecados são ofensas ao próximo. Tal reducionismo seria distorcer o significado real e completo do texto. Quando a Escritura fala de confissão dos pecados, não se refere a pedir perdão a algum irmão por tê-lo ofendido. Compare-se este entendimento com Marcos 1,5: "Acudia a ele gente de toda a região da Judéia e de toda Jerusalém, e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando seus pecados". Deveríamos interpretar que toda a gente da Judéia e Jerusalém teriam ofendido João Batista? Se o aplicarmos a Atos 19,18, "Muitos dos que haviam crido vinham confessar e declarar suas práticas", deveríamos interpretar que todos os novos convertidos teriam ofendido os Apóstolos? Note que o texto aqui é particularmente claro, porque fala de confessar e declarar "suas práticas", não suas ofensas. Recordemos também que o primeiro ofendido por nossos pecados é Deus, pois todo pecado é primeiramente uma violação da justiça divina.EVIDÊNCIA DA RECONCILIAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO A realidade sacramental da Igreja é precedida na história por seu modelo profético: a Lei Mosaica. Nela vemos (Levítico, capítulos 4 e 5) que Deus exigia um sacrifício cerimonial pelos pecados ofendidos. O sacrifício se realizava no Tabernáculo (posteriormente no Templo) e diante dos sacerdotes, o que em si era uma admissão pública do pecado. O exercício destas cerimônias não apenas era público, como também ensinava ao povo a inevitável conseqüência do pecado: a morte. O animal que era sacrificado morria em lugar do pecador. O modo de execução desses sacrifícios era inevitavelmente um equivalente ao Sacramento da Reconciliação, em que tanto o sacerdote quanto o fiel tinham [e têm] uma participação claramente definida.
"Se for alguém do povo quem pecou involuntariamente, cometendo uma ação proibida por um mandamento do Senhor, tornando-se assim culpado, trará para sua oferta uma cabra sem defeito, pela falta cometida, logo que tiver tomado consciência de seu pecado. Porá a mão sobre a cabeça da vítima oferecida pelo pecado e a imolará no lugar onde se imolam os holocaustos. Em seguida, o sacerdote, com o dedo, tomará o sangue da vítima, e pô-lo-á sobre os cornos do altar dos holocaustos, derramando o resto ao pé do altar. Tirará toda a gordura, como se fez no sacrifício pacífico, e a queimará no altar, como agradável odor ao Senhor. É assim que o sacerdote fará a expiação por esse homem, e ele será perdoado. Se for um cordeiro que oferecer em sacrifício pelo pecado, oferecerá uma fêmea sem defeito. Porá a mão sobre a cabeça da vítima oferecida pelo pecado e a imolará em sacrifício de expiação no lugar onde se imolam os holocaustos. Em seguida, com o dedo, tomará o sacerdote o sangue da vítima oferecida pelo pecado, e o porá sobre os cornos do altar dos holocaustos, derramando o resto do sangue ao pé do altar. Tirará toda a gordura como se tirou a do cordeiro do sacrifício pacífico, e a queimará no altar, entre os sacrifícios feitos pelo fogo ao Senhor. É assim que o sacerdote fará a expiação pelo pecado cometido por esse homem, e ele será perdoado" (Levítico 4,27-35).
EVIDÊNCIA HISTÓRICA Existe uma grande variedade de distorções históricas acerca do Sacramento da Penitência entre as denominações protestantes. Algumas vêem a confissão auricular (componente importante do Sacramento) como uma invenção do segundo milênio. Um exemplo deste tipo de distorção encontramos no "Manual Prático para a Obra do Evangelismo Pessoal", acima citado, que a este respeito afirma:
"A confissão auricular aos sacerdotes foi oficialmente estabelecida na Igreja Romana no ano de 1215. Mais tarde, no Concílio de Trento, em 1557, foram pronunciadas maldições para aqueles que leram a Bíblia o suficiente para deixar de lado a confissão auricular"[13].
É importante esclarecer que as definições dogmáticas dos Concílios não podem ser interpretadas como se estivessem de alguma maneira introduzindo uma nova doutrina [na Igreja]. Estas são expedidas quando alguma verdade fundamental é questionada ou necessita ser definida claramente para o bem dos fiéis. É importante esclarecer ainda que a confissão auricular, com o passar do tempo, se desenvolveu em sua forma exterior até atingir a forma como a conhecemos hoje. Mas veremos que sua essência encontra-se no fato reconhecido da reconciliação do pecador se dar por intermédio da autoridade da Igreja. E esse fato faz parte do legado da Igreja, existindo desde o momento em que Cristo outorgou referido poder aos Apóstolos. Comprovaremos que a disciplina penitencial, inclusive a confissão dos pecados diante do sacerdote e da Igreja, existe deste a Era Apostólica. Examinemos a Didaqué (redigida entre 60 e 160 d.C.), considerada um dos mais antigos escritos cristãos não-canônicos e que pode anteceder boa parte dos escritos do Novo Testamento, já que estudos recentes apontaram que a data possível de sua composição é anterior ao ano 160 d.C. Trata-se de um excelente testemunho do pensamento da Igreja primitiva. Referido documento é insistente em exigir a confissão dos pecados antes do recebimento da Eucaristia:
"Na reunião dos fiéis, confessarás os teus pecados e não te aproximarás da oração com má consciência"[14].
Na Didaqué temos, então, um antiquíssimo testemunho histórico que se opõe à posição protestante de confessar os pecados diretamente a Deus.O TESTEMUNHO DE ORÍGENES (185-254 D.C.) Orígenes foi Padre da Igreja, teólogo e comentarista bíblico. Viveu em Alexandria até o ano de 231 d.C., passando os últimos vinte anos de sua vida em Cesaréia Marítima, na Palestina, e viajando pelo Império Romano. Foi o maior mestre da doutrina cristã de sua época e exerceu uma extraordinária influência como intérprete da Bíblia.Orígenes afirma que após o batismo há meios para se obter o perdão dos pecados cometidos, entre eles, enumera a penitência:
"Além destas três, há ainda uma sétima [razão], embora dura e trabalhosa: a remissão dos pecados através da penitência, quando o pecador lava seu travesseiro com lágrimas, quando suas lágrimas são seu sustento dia e noite, quando não pára de declarar seu pecado ao sacerdote do Senhor, nem deixa de buscar o remédio, à maneira de quem diz: 'Diante do Senhor acusarei a mim mesmo quanto as minhas iniqüidade e Tu perdoarás a deslealdade do meu coração'"[15].
Com efeito, Orígenes admite uma remissão dos pecados através da penitência e confissão diante de um sacerdote. Afirma também que é o sacerdote quem decide se os pecados devem [ou não] ser confessados em público:
"Observa com cuidado a quem confessas os teus pecados; põe à prova o médico para saber se é enfermo com os enfermos e se chora com os que choram. Se ele crer necessário que teu mal seja conhecido e curado em presença da assembléia reunida, segue o conselho do médico especialista"[16].
Também reconhece que todos os pecados podem ser perdoados:
"Os cristão choram como [chorariam pelos] mortos aos que se entregaram à intemperança ou cometeram qualquer outro pecado, pois se perderam e morreram para Deus. Porém, se dão provas suficientes de uma sincera mudança de coração, são admitidos novamente no rebanho após transcorrer algum tempo - depois de transcorrer um intervalo maior que quando são admitidos pela primeira vez -, como se tivessem ressuscitado de entre os mortos"[17].
DECLARAÇÕES DE TERTULIANO [220 D.C] Estritamente falando, Tertuliano não é considerado um Padre da Igreja, mas um apologeta e escritor eclesiástico, já que no final de sua vida caiu em heresia, abraçando o Montanismo. Contudo, foi muito lido antes de ter abandonado a Igreja Católica. Tanto em seu período ortodoxo quanto em seu período herético, encontramos em Tertuliano um testemunho ímpar sobre a prática primitiva da penitência na Igreja. Tertuliano, quando escreve "De Paenitentia" (cerca do ano 203 d.C., ainda católico), fala de uma segunda penitência que Deus "colocou no vestíbulo para abrir a porta aos que batem, porém apenas uma única vez, já que esta é, na verdade, a segunda vez"[18]. Nos textos de Tertuliano se vê um entendimento cristalino de como o fiel que caiu no pecado após o batismo tem necessidade do Sacramento da Penitência e expressa o temor de que este seja mal compreendido pelos débeis, como um meio para continuar pecando e obter novamente o perdão:
"Ó, Jesus Cristo, Senhor meu! Concede aos teus servidores a graça de conhecer e aprender da minha boca a disciplina da penitência, porém no tanto quanto lhes convém e nunca para pecar. Em outra palavras, que após [o batismo] não precisem conhecer a penitência, nem pedí-la. Me repugna mencionar aqui a segunda, ou melhor dizendo neste caso, a última penitência. Temo que, ao falar do remédio da penitência, que se guarda como reserva, pareça sugerir que existe todavia um tempo em que se possa pecar"[19].
Tertuliano fala de "pedir" a penitência, descartando a possibilidade de ser limitada a uma confissão direta com Deus. Isto é explicado detalhadamente por Tertuliano quando afirma que para alcançar o perdão o penitente deve se submeter à ?ξομολ?γησις, isto é, à confissão pública, e adicionalmente cumprir os atos de mortificação (capítulos 9 a 12).O testemunho de Tertuliano prova ainda que a penitência terminava tal como hoje em dia, com uma absolvição oficial, após o pecado ter sido confessado:
"Evitam este dever como uma revelação pública de suas pessoas ou que o diferem de um dia para outro (...) Por acaso é melhor ser condenado em segredo do que perdoado em público?"
No capítulo 12, fala da eterna condenação que sofrem aqueles que não quiseram fazer uso desta segunda "planca salutis". Em seu período montanista, Tertuliano nega à Igreja o poder de perdoar os pecados graves (adultério e fornicação), afirmando que tal [espécie de] perdão só foi recebido por Pedro, mas que ele não o transmitiu à Igreja. As razões desta negativa não são, porém, as razões dos protestantes de hoje em dia, mas sim o caráter rigoroso da doutrina montanista, que afirmava que esses pecados [graves] eram imperdoáveis. Assim retrata o escrito que ele mesmo escreveu, "De Pudicita" (="Sobre a Modéstia"), quando foi impelido a enfrentar um bispo que faz referência ao "Pontifex Maximus" e "Episcopus Episcoporum" (muito provavelmente o Papa Calixto), em virtude de um edito em que escreveu: "Perdôo os pecados de adultério e fornicação àqueles que cumpriram penitência", confirmando assim o poder da Igreja de perdoar os pecados, ainda quando se trate de adultério e fornicação. Este edito é outra evidência da posição oficial da Igreja, que tem consciência do poder recebido de Cristo para outorgar o perdão dos pecados. Tertuliano deixa assim o seu testemunho hostil sobre a prática da Igreja pré-nicena:
"E desejo conhecer teu pensamento, saber qual fonte te autoriza a usurpar este direito para a Igreja. Sim, porque o Senhor disse a Pedro: 'Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; eu te dei as chaves do reino dos céus', ou melhor, 'tudo o que desligares sobre a terra, será desligado; tudo o que ligares, será ligado'. Tu logo presumes que o poder de ligar e desligar veio até ti, ou seja, a toda Igreja que está em comunhão com Pedro. Que audácia a tua, que pervertes e mudas inteiramente a intenção manifesta do Senhor, que conferiu este poder pessoalmente a Pedro!"[20].
REGISTRO DE SÃO CIPRIANO (258 D.C.) São Cipriano nasceu por volta do ano 200, provavelmente em Cartago, de família rica e culta. Dedicou-se, durante a juventude, à retórica. O desgosto que sentia diante da imoralidade dos ambientes pagãos, contrastado com a pureza de costumes dos cristãos, o induziu a abraçar o Cristianismo por volta do ano 246 d.C. Pouco depois, em 248 d.C., foi eleito bispo de Cartago. São Cipriano é um claro expositor da consciência da Igreja de ter recebido de Cristo o poder de perdoar os pecados. Combate assim a heresia de Novaciano, que negava que houvesse perdão para aqueles que durante a perseguição tinham renegado a fé (os "lapsi"). Assim, em "De Opere et Eleemosynis", afirma que aqueles que pecaram após ter recebido o batismo podem novamente obter o perdão, qualquer que seja o pecado. Também deixa um claro testemunho do dever de confessar o pecado enquanto houver tempo e enquanto esta confissão puder ser recebida pela Igreja:
"Vos exorto, irmãos caríssimos, que cada um de vós confesse o seu pecado, enquanto o pecador viver ainda neste mundo, ou seja, enquanto sua confissão puder ser aceita, enquanto a satisfação e o perdão outorgado pelos sacerdores puderem ser agradáveis a Deus"[21].
ENSINO DE SANTO HIPÓLITO MÁRTIR (~235 D.C.) O lugar e a data de seu nascimento nos são desconhecidos, ainda que se saiba que foi discípulo de Santo Ireneu de Lião. Seu grande conhecimento da filosofia e mistérios gregos, sua própria psicologia, indica que procedia do Oriente. Até o ano 212 d.C. era presbítero em Roma, onde Orígenes, durante sua viagem à capital do Império, o ouviu pronunciando um sermão. Em relação ao problema da readmissão na Igreja daqueles que haviam apostatado durante a perseguição, instalou um grave conflito ao se opor ao Papa Calixto, já que Hipólito era rigorista neste assunto, embora não negasse o poder da Igreja para perdoar os pecados. Tão forte foi a discussão que Hipólito se separou da Igreja e foi eleito bispo de Roma por um pequeno número de partidários, convertendo-se assim no primeiro antipapa da História. O cisma se prolongou após a morte de Calixto, atravessou os pontificados de seus sucessores Urbano e Ponciano e só foi terminar no ano 235 d.C., durante a perseguição de Maximiano, quando este desterrou para as minas da Sardenha tanto o Papa legítimo (Ponciano) quanto o ilegítimo (Hipólito). Ali os dois renunciaram ao pontificado, para facilitar a pacificação da comunidade romana, que deste modo pôde eleger um novo Papa, pondo fim ao cisma. Tanto Ponciano quanto Hipólito morreram no ano 235 d.C. Hipólito oferece um excelente testemunho de como a Igreja estava consciente da sua própria autoridade para perdoar os pecados, pois mesmo sendo intransigente, não negou a faculdade da Igreja em absolver [os pecados]. Evidência disto encontramos em sua "Tradição Apostólica" (Αποστολικ? παρ?δοσις), onde nos apresenta um testemunho indiscutível no momento em que reproduz a oração para a consagração de um bispo:
"Pai, que conheces os corações: concede a este teu servo que elegeste para o episcopado (...) que, em razão do Espírito do sacerdócio soberano, tenha o poder de perdoar os pecados (facultatem remittendi peccata), segundo o teu mandamento; que distribua as partes conforme o teu preceito e que desamarre todo nó da iniqüidade (solvendi omne vinculum iniquitatis), segundo a autoridade que deste aos Apóstolos".
Este testemunho é particularmente importante porque a "Tradição Apostólica" é fonte de um grande número de constituições eclesiásticas orientais, confirmando que tal consciência estava estendida pela Igreja.AS CONSTITUIÇÕES APOSTÓLICAS (SÉC. IV D.C.) Da mesma forma que na "Tradição Apostólica" de Santo Hipólito, as "Constituições Apostólicas" redigidas na Síria durante o século IV incluem uma oração similar para a ordenação dos bispos:
"Outorga-lhe, Senhor Todo-Poderoso, através de Cristo, a participação em Teu Santo Espírito, para que possua o poder de perdoar os pecados, conforme o Teu preceito e Tua ordem, para desamarrar todo nó, qualquer que seja, de acordo com o poder que outorgaste aos Apóstolos"[22].
SÃO BASÍLIO MAGNO (330-379 D.C.) Bispo da Cesaréia e preeminente clérigo do século IV, é também Santo da Igreja Ortodoxa e enumerado entre os Padres da Igreja. Qüasten comenta que, embora K.Holl opine que foi São Basílio o responsável pela introdução da confissão auricular no sentido católico, como confissão regular e obrigatória para todos os pecados, inclusive os mais secretos[23], "seu erro, todavia, está em identificar a confissão sacramental com a 'confissão monástica', que era apenas um meio de disciplina e de direção espiritual, não implicando em reconciliação nem absolvição sacramental. Em sua Regra[24], São Basílio ordena que o monge tem que descobrir seu coração e confessar todas as suas ofensas, inclusive seus pensamentos mais íntimos, ao seu Superior ou a outros homens probos 'que gozem da confiança dos irmãos'. Neste caso, o posto do Superior pode ser ocupado por alguém que tenha sido eleito como seu representante. Não existe a menor indicação de que o Superior ou seu substituto tenham que ser sacerdotes; pode-se dizer, portanto, que Basílio inaugurou o que se conhece sob o nome de 'confissão monástica', mas não a confissão auricular, que constitui uma parte essencial do Sacramento da Penitência". Comenta ainda Qüasten: "Entretanto, de suas cartas canônicas se deduz que continuava em vigor a disciplina que havia existido nas igrejas da Capadócia desde os tempos de Gregório Taumaturgo. A expiação consistia na separação do penitente da assembléia cristã (cap. VII). Na epístola canônica, menciona quatro graus: o estado "dos que choram", cujo lugar ficava fora da igreja (προ?σκλαυσις); o estado "dos que escutam", que estavam presentes para a leitura da Sagrada Escritura e para o sermão (?κρ?ασης); o estado "dos que se prostram", que assistiam a oração ajoelhados (υπ?σταση); e, por último, o estado "dos que estão de pé" durante todo o ofício, porém não podem participar da comunhão (σ?στασις)".SANTO AMBRÓSIO DE MILÃO (340-396 D.C.). É um dos quatro grandes doutores da Igreja latina. Nasceu por volta do ano 340 d.C., em Tréveris, porém foi criado em Roma. Foi eleito bispo de Milão no ano 374 d.C. No ano 387 d.C., batizou Santo Agostinho de Hipona. Tornou-se popular pela firmeza manifestada diante do imperador Teodósio, em 390 d.C., proibindo-o de entrar em suas igrejas, após promover o morticínio de Tessalônica, enquanto não fizesse penitência pública. Faleceu em Milão em 396 d.C. Entre os anos 384 e 394 d.C., compôs o "De Paenitentia", um tratado não-homilético em dois volumes, no qual Ambrósio refuta as afirmações dos novacianos acerca do poder da Igreja em perdoar os pecados, proporcionando informações de particular interesse para se conhecer a prática penitencial da Igreja de Milão no século IV:
"[Os novacianos] professam demonstrar reverência ao Senhor reservando somente a Ele o poder de perdoar os pecados. Maior erro não podem cometer ao buscar rescindir Suas ordens, desfazendo o ofício que Ele conferiu. A Igreja [católica] O obedece em ambos os aspectos, ao ligar e ao desligar o pecado, porque o Senhor quis que ambos os poderes fossem iguais"[25].
Ensina que este poder é uma função do sacerdócio e que este pode sim perdoar todos os pecados:
"Pareceria impossível que os pecados devessem ser perdoados através da penitência; Cristo outorgou este [poder] aos Apóstolos e dos Apóstolos foi transmitido para o ofício dos sacerdotes"[26].
"O poder de perdoar se estende a todos os pecados: Deus não faz distinção, pois Ele prometeu misericórdia para todos e aos Seus sacerdotes outorgou a autoridade para perdoar sem qualquer exceção"[27].
O RETORNO DO PRÓDIGO: SANTO AGOSTINHO DE HIPONA (354-430 D.C) Considerado um dos maiores Padres da Igreja em virtude de sua notável e perdurável influência no pensamento da Igreja. Nascido no ano 354 d.C., chegou a ser não apenas bispo de Hipona, mas um dos maiores teólogos que o mundo já conheceu e um dos primeiros doutores da Igreja. Interveio nas controvérsias que os cristãos mantiveram contra os maniqueus, donatistas, pelagianos, arianos e pagãos. Morreu em 430 d.C., deixando uma grande quantidade de obras, parte de um legado que perdura até hoje. Contra aqueles que negam que a Igreja recebeu o poder de perdoar os pecados, escreve:
"Não escutemos aqueles que negam que a Igreja de Deus possui o poder para perdoar todos os pecados"[28].
CONCLUSÃOPara finalizar, citaremos brevemente outros testemunhos claros. São Paciano, bispo de Barcelona (+390 d.C.) escreveu acerca do perdão dos pecados:
"Isto que tu dizes, somente Deus pode fazê-lo. Bastante correto; porém, quando o faz através de Seus sacerdotes, o faz por Seu próprio poder"[29].
E Santo Atanásio (295-373 d.C.) escreveu:
"Assim como o homem batizado pelo sacerdote é iluminado pela graça do Espírito Santo, assim também aquele que em penitência confessa os seus pecados recebe o perdão, através do sacerdote, em virtude da graça de Cristo"[30].
Estas evidências demonstram que a Igreja sempre teve plena consciência de ter recebido de Cristo a faculdade de perdoar os pecados e considerou este dom como parte do Depósito da Fé. Surpreendentemente, tanto os padres do Oriente quanto os do Ocidente interpretaram as palavras de Cristo tal como fazem os católicos mais de vinte séculos depois. É evidente, portanto, que o Concílio de Trento apenas fez eco daquilo que já era ensinado pela Igreja contra os hereges dos primeiros séculos, os quais, em sua grande maioria, nem sequer defendiam a posição protestante atual, já que não rejeitavam que a Igreja tivesse recebido tal faculdade.--------------------------------------------------------------
Notas:[1] Enciclopedia Católica.[2] Enciclopedia Católica.[3] João 20,21-23.[4] Mateus 16,19.[5] Mateus 18,18.[6] Manual Prático para a Obra do Evangelismo Pessoal. Igreja de Deus (Israelita).[7] A Confissão Auricular, Daniel Sapia, www.conocereislaverdad.org.[8] Mateus 9,6.[9] Mateus 9,8.[10] Mateus 3,6.[11] Atos 19,18.[12] Tiago 5,16.[13] Manual Prático para a Obra do Evangelismo Pessoal. Igreja de Deus (Israelita).[14] Didaqué 4,14. Padres Apostólicos, Daniel Ruiz Bueno, BAC 65, pág. 82..[15] "... dura et laboriosa per poenitentiam remissio peccatorum, cum lavat peccator in lacrymis stratum suum et fiunt ei lacrymae suae panes die ac nocte, et cum non erubescit sacerdoti domini indicare peccatum suum et quaerere medicinam". Citado em inglés por "The Faith of the Early Fathers", Vol. 1, pág. 207. William A. Jurgens. Publ. Liturgical Press, 1970. Collegeville, Minnesota. Homilias sobre os Salmos 2,4.[16] Homilias Sobre los Salmos 37,2.5.[17] Contra Celsum 3,50, EH 253.[18] De Paenitentia 7.[19] De Paenitentia 7.[20] De Pudicitia 21.[21] De Lapsi 28; Epistolae 16,2.[22] Constitutione Apostolica 8,5, p.i,1.1073.[23] Enthusiasmus p.257; 2ª ed., 267.[24] Regulae fusius tractae 25, 26 e 46.[25] De poenitentia 1,2,6.[26] Op.cit., 2,2,12.[27] Op.cit., 1,3,10.[28] De agonia Christi 3.[29] Epistola I ad Simpron 6, en P.L. XIII,1057.[30] Fragmentum contra Novatum pág. XXVI,1315.

Por José Miguel Arráiz
Tradução: Carlos Martins Nabeto
Fonte:
http://www.prodigos.org/articulos/200712a05.asp